A Superioridade de Cristo- Lição 1 Juvenis

A Superioridade de Cristo- Lição 1 Juvenis

LIÇÃO 1 DE JUVENIS – 3° TRIMESTRE 2023 – A SUPERIORIDADE DE CRISTO

VERSICULO EM DESTAQUE: “Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho.” (Hb 1.1)

LEITURA Hebreus 1.1-6

  1. CONHECENDO A EPÍSTOLA

A Carta aos Hebreus, como mencionado, é uma das Epístolas Gerais do Novo Testamento, embora seu autor específico e destinatários originais sejam incertos. No entanto, essa carta é altamente valorizada por sua rica explanação sobre a superioridade de Jesus Cristo e sua obra redentora.

Ao longo do estudo de Hebreus, podemos esperar aprender sobre a supremacia de Jesus como o Filho de Deus, seu papel como o sumo sacerdote perfeito e o cumprimento das promessas do Antigo Testamento.

A carta explora a relação entre a antiga aliança e a nova aliança em Cristo, destacando a importância da fé e encorajando os crentes a permanecerem firmes em sua confiança em Jesus.

Embora tenha sido escrita em um contexto específico, suas lições e ensinamentos têm relevância atemporal para a vida cristã. O estudo de Hebreus nos desafia a crescer em nossa compreensão e compromisso com Cristo, fortalecendo nossa fé e encorajando-nos a perseverar, mesmo diante de desafios e adversidades.

Portanto, ao mergulharmos na Carta aos Hebreus, podemos esperar ser edificados e enriquecidos espiritualmente, à medida que exploramos as profundezas da revelação de Deus por meio de Jesus Cristo e sua significância para nós hoje.

  1. CRISTO É SUPERIOR AOS PROFETAS

    • Os profetas e Cristo

Com certeza! A introdução da Carta aos Hebreus já estabelece um ponto fundamental: Jesus é superior aos profetas. Ao afirmar que Deus falou de várias formas através dos profetas no passado, a carta ressalta que agora Ele fala por meio de Seu Filho.

Essa declaração enfatiza a supremacia e a singularidade de Jesus como a revelação máxima de Deus aos seres humanos.

Enquanto os profetas do Antigo Testamento eram portadores da mensagem divina, Jesus vai além ao ser o próprio Verbo encarnado. Ele é o Filho de Deus, herdeiro de todas as coisas e o criador do mundo. Essa afirmação enfatiza a divindade e a autoridade de Jesus, mostrando que Sua mensagem tem um peso e uma importância únicos.

Ao longo da Carta aos Hebreus, essa superioridade de Jesus é explorada e aprofundada, destacando Seu papel como sumo sacerdote perfeito, mediador da nova e superior aliança, e o cumprimento de todas as promessas e profecias do Antigo Testamento.

Portanto, ao reconhecer a superioridade de Jesus em relação aos profetas, Hebreus estabelece uma base sólida para a compreensão da obra e da pessoa de Cristo, convidando-nos a depositar nossa fé Nele como a revelação definitiva de Deus e o único meio de salvação.

  • Cristo, a mensagem dos profetas

a poderosa verdade apresentada na Carta aos Hebreus. É realmente surpreendente e transformador compreender que aquilo que os crentes já haviam aprendido sobre Deus nos ensinamentos dos profetas do Antigo Testamento encontrou seu cumprimento em Jesus, o Filho encarnado, o Salvador.

A vinda de Jesus foi a realização das antigas profecias e promessas messiânicas do Antigo Testamento. Ele é o Messias tão esperado e anunciado pelos profetas, como Isaías, Jeremias e Miqueias.

Ao reconhecer que o Messias havia chegado e que Jesus é essa encarnação da Palavra de Deus, a Carta aos Hebreus oferece aos crentes um motivo sólido para fortalecerem sua fé diante dos questionamentos e desafios do mundo.

Ao afirmar que a Palavra de Deus se tornou carne, Hebreus nos convida a nos apegarmos a essa verdade com todas as nossas forças. Jesus é a personificação da revelação divina, o caminho para o Pai e a expressão máxima do amor e da salvação de Deus para a humanidade. Nele encontramos a resposta para todas as nossas esperanças e anseios espirituais.

Portanto, o convite da Carta aos Hebreus é que abracemos com fé e convicção a encarnação de Deus em Jesus, confiando Nele como nosso Salvador e Senhor. Ao fazê-lo, encontramos segurança, direção e plenitude em nossa jornada espiritual.

Vídeo aula da lição 1 dos juvenis a Superioridade de Jesus 

  1. CRISTO É SUPERIOR AOS ANJOS

  • Cristo é superior aos anjos

e toda a honra e glória, pois Ele é a perfeita expressão da glória e do ser de Deus. Ele sustenta todas as coisas por sua palavra e, após ter se entregado como purificação de nossos pecados, está assentado à direita de Deus nos céus. Sua posição exaltada demonstra sua superioridade em relação aos anjos.

O autor de Hebreus faz questão de enfatizar a supremacia de Jesus sobre os anjos, pois os anjos eram altamente reverenciados no contexto judaico. Citando passagens do Antigo Testamento, ele mostra como o próprio Deus declara a superioridade do Filho em relação a eles.

Jesus é exaltado acima dos anjos e seu nome é incomparavelmente maior do que o deles.

Embora os anjos sejam seres celestiais poderosos e estejam envolvidos na obra de Deus, sua função é servir aos herdeiros da salvação. Eles são mensageiros e servos de Deus, mas Jesus está acima deles em autoridade e glória. Ele é o Filho de Deus, o Messias, e sua obra redentora é incomparável.

Portanto, a mensagem central é que devemos reconhecer a supremacia de Jesus sobre todas as coisas, incluindo os anjos. Ele é digno de nossa adoração, devoção e obediência. Sua obra na cruz nos purifica de nossos pecados e nos conduz à salvação e reconciliação com Deus. Assim, somos chamados a colocar nossa fé Nele e a reconhecer sua soberania em nossas vidas.

  • Jesus é digno de adoração

É importante lembrar que a valorização exagerada dos anjos, como no caso dos “anjos da guarda”, e a queda no misticismo não estão de acordo com o ensinamento bíblico. Embora os anjos sejam agentes de Deus em favor dos salvos e exerçam ministérios gloriosos, eles não devem ser adorados. A adoração é reservada exclusivamente a Deus.

A Bíblia é clara ao afirmar que devemos adorar somente a Deus e prestar culto a Ele. A adoração aos anjos é uma prática equivocada e contrária ao ensinamento cristão. Os anjos são servos de Deus e não devem ser colocados em um nível de adoração que é reservado apenas a Ele.

Além disso, os anjos não têm o desejo de receber adoração nem pretendem ocupar o lugar de Deus. Eles reconhecem sua posição como criaturas e são conservos nossos, servindo ao propósito divino tanto no céu quanto na terra.

Portanto, devemos respeitar a figura dos anjos como mensageiros e servos de Deus, reconhecendo sua importância e papel na obra divina, mas nunca atribuindo a eles a adoração que é devida somente a Deus. A centralidade e supremacia de Jesus Cristo devem ser mantidas, pois somente Ele é digno de nossa adoração e devoção completa.

  • O perigo da negligência

A mensagem central de Hebreus é a supremacia e suficiência de Jesus Cristo como o Filho de Deus e o Salvador da humanidade. O escritor enfatiza que devemos prestar maior atenção à mensagem do Filho, pois Ele é superior aos anjos e a qualquer outra figura do Antigo Testamento.

Ao negligenciarmos a Palavra de salvação em Cristo Jesus, corremos o risco de enfrentar a condenação. A mensagem dos anjos, embora tenha sido cumprida, não tem o mesmo poder de redenção e salvação que a mensagem trazida por Cristo. Portanto, é crucial que nos apeguemos firmemente a Ele e à Sua obra redentora.

Hebreus também ressalta o fato de que Jesus, sendo Deus, tornou-se homem para nos libertar do medo da morte e derrotar o Diabo. Através do sacrifício de Jesus na cruz, somos reconciliados com Deus e recebemos a vida eterna. É por meio de Jesus que encontramos a salvação e a verdadeira libertação.

Portanto, a mensagem de Hebreus nos encoraja a colocar nossa fé e confiança em Jesus, reconhecendo Sua supremacia, entregando nossas vidas a Ele e vivendo de acordo com Sua Palavra. Somente em Cristo encontramos a esperança, a salvação e a vitória sobre o pecado e a morte.

  1. CRISTO É SUPERIOR A MOISÉS

    • Cristo é superior a Moisés

O escritor aos Hebreus faz uma comparação entre Moisés e Jesus, destacando a superioridade deste último. Embora Moisés seja considerado um dos profetas mais honrados pelos judeus e tenha desempenhado um papel significativo na história do povo de Israel, o escritor enfatiza que, em comparação com Jesus, Moisés é apenas um “mero figurante” no plano divino.

O texto de Hebreus afirma claramente que Cristo é digno de uma honra ainda maior do que Moisés, assim como aquele que construiu uma casa é digno de maior honra do que a própria casa. Moisés era um servo fiel na casa de Deus, mas Jesus é fiel como Filho sobre a casa de Deus. Essa comparação destaca a superioridade de Jesus em relação a Moisés.

Essa ênfase na superioridade de Jesus sobre Moisés não diminui a importância deste último, mas ressalta que Jesus ocupa um papel único e supremo no plano de Deus. Ele não apenas é um profeta, mas o Filho de Deus e o Salvador da humanidade. É por meio de Jesus que a salvação é alcançada, e Ele merece toda a honra e adoração.

Portanto, o escritor aos Hebreus nos ensina que devemos reconhecer a supremacia de Jesus sobre todas as figuras do Antigo Testamento, incluindo Moisés. Ele é o cumprimento das promessas de Deus e o único caminho para a salvação. Nossa fé e devoção devem estar firmemente ancoradas em Jesus, reconhecendo Sua autoridade e seguindo Seus ensinamentos.

  • Jesus: maior que os apóstolos e o sumo sacerdote

um aspecto importante mencionado em Hebreus. Moisés desempenhou um papel crucial na história do povo hebreu, sendo enviado por Deus como libertador e líder do povo durante o Êxodo do Egito. Ele foi usado por Deus para realizar grandes obras e estabelecer a relação entre Deus e o povo por meio da Lei.

No entanto, o escritor de Hebreus destaca que Jesus é “mais digno” e superior a Moisés em vários aspectos. Enquanto Moisés foi um servo fiel na casa de Deus, Jesus é o próprio Filho sobre a casa de Deus. Ele é apresentado como o “enviado” de Deus, um apóstolo e sumo sacerdote da nossa fé.

Ao contrário de Moisés, Jesus exerce simultaneamente os papéis de profeta, sacerdote e rei. Ele é o cumprimento das profecias do Antigo Testamento e a perfeita revelação de Deus aos homens. Sua posição como sumo sacerdote é única e superior, pois Ele é o mediador perfeito entre Deus e a humanidade, oferecendo um sacrifício definitivo por nossos pecados.

Jesus transcende Moisés em dignidade, autoridade e perfeição. Ele é o Filho de Deus, preexistente e superior a todos os enviados antes dEle. Sua obra redentora é completa e eficaz, trazendo a salvação a todos que creem.

Portanto, o escritor de Hebreus nos convida a reconhecer a excelência de Jesus e colocar nossa fé e confiança nele como o único e perfeito Salvador. Ele é digno de toda adoração e devoção, pois é o único que pode nos reconciliar com Deus e nos conduzir à vida eterna.

  1. A GRANDE PREMISSA: CRISTO É DEUS

Com base em Hebreus 1, 2 e 3, é fundamental reconhecer e afirmar a deidade absoluta de Jesus. Essa é uma verdade essencial para os crentes em Jesus e não deve ser esquecida ou relativizada, especialmente quando confrontados por incrédulos ou falsos mestres.

A Declaração de Fé das Assembleias de Deus destaca diversos exemplos que afirmam claramente a divindade de Jesus. Versículos como João 1:1, Colossenses 2:9, Isaías 9:6, Apocalipse 1:8, Mateus 8:20, João 16:30, Efésios 1:21 e Colossenses 1:16 enfatizam que Jesus é inequivocamente Deus.

Hebreus nos exorta a guardar as palavras do Senhor Jesus, assim como Ele mesmo ensinou àqueles que O amam (João 14:23). Essa é uma maneira de demonstrar nosso amor por Ele e reconhecer Sua autoridade e divindade.

A deidade de Jesus é uma verdade central do Cristianismo. Ele é o Filho Unigênito do Pai, o Verbo encarnado, plenamente Deus e plenamente humano. Reconhecer e afirmar Sua divindade é fundamental para nossa fé e nos ajuda a compreender a grandiosidade e a importância de Sua obra redentora em nossas vidas.

CONCLUSÃO

Certamente, reconhecer a superioridade de Cristo sobre todas as criaturas tem uma relevância teológica fundamental. Essa compreensão é essencial para a fé cristã, pois reconhece a posição única e suprema de Jesus como o Filho de Deus e o Salvador do mundo.

No entanto, essa compreensão teológica não deve ser apenas uma questão intelectual, mas também deve se manifestar em nossa devoção prática e piedosa. Adorar a Cristo diariamente significa reconhecê-Lo como nosso Salvador e Senhor, entregando nossas vidas a Ele e buscando viver de acordo com Sua vontade.

A adoração a Cristo não se limita a meras palavras ou rituais, mas se expressa por meio de nossas condutas diárias, em todos os aspectos de nossas vidas. Isso envolve amar a Deus sobre todas as coisas, buscar a santificação, obedecer aos Seus mandamentos e servir ao próximo com amor e generosidade.

Ao adorarmos a Cristo dessa maneira, estamos cumprindo a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para nós. Estamos vivendo em comunhão íntima com Ele e permitindo que Ele governe nossa existência. Essa adoração prática e devocional nos leva a uma vida de intimidade com Deus e nos capacita a refletir a imagem de Cristo ao mundo ao nosso redor.

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