EBD – 144 MIL QUEM SÃO? – LIÇÃO 6 JUVENIS

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EBD – 144 MIL QUEM SÃO? – LIÇÃO 6 JUVENIS

CONECTADO COM DEUS

O livro de Apocalipse é repleto de simbolismos que nos inspiram a viver em íntima e plena comunhão com o nosso Salvador. E, como sabemos, para se relacionar com um Deus Santo, necessitamos de santidade, a fim de apresentar a Ele um coração puro, redimido pelo seu sangue e quebrantado, arrependido por suas faltas. Essa nova vida em Cristo nos leva a não amar o mundo, nem o que no mundo há. Segundo Apocalipse, será exatamente assim que os 144 mil judeus convertidos a Jesus Cristo farão; renunciarão ao mundo, ao pecado e ao Anticristo. Nesta lição estudaremos quem eles são; de onde vieram; sua missão e como servem ao Senhor. O exemplo de fé, conduta e coragem é uma inspiração para todos que desejam ser usados por Deus em sua geração.

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  1. Quem são os 144 mil?

1.1. A visão do apóstolo João

Você já ouviu falar dos 144 mil descritos no livro do Apocalipse? Sabe quem eles são e o que representam? Nesta lição, entenderemos mais uma das complexas revelações e simbologias contidas no livro de Apocalipse. O apóstolo João narra quatro anjos em sua visão, que foram impedidos de executar o juízo de Deus sobre a terra, até que os 144 mil judeus sejam marcados ou selados em suas testas (Ap 71-3; 14-1).

Você precisa saber que, embora na Grande Tribulação, milhares de pessoas serão salvas e protegidas por Deus. Durante o período mais sombrio da história humana, eles serão fiéis a Deus e não se curvarão perante o poder do Anticristo. Foi exatamente isso que João descreveu sobre os 144 mil judeus convertidos a Cristo, prontos para realizar um poderoso evangelismo que alcançará milhões de pessoas para Cristo (Mt 2414). Que esta lição te ajude a refletir sobre a importância de servir ao Senhor com fidelidade até o fim (Sl 101,6; Ml 3.18).

Primeiramente precisamos diferenciar os momentos do arrebatamento da igreja e conversão daqueles que estiverem na grande tribulação. Nós, juntamente com os a maioria dos escritores da CPAD (Casa Publicadora das Assembleias de Deus) entendemos e adotamos a doutrina “pré-tribulacionista”, que defende o arrebatamento da igreja de Cristo antes do período da grande tribulação. Portanto, em regra, os 144 mil (objeto de estudo dessa lição) se refeririam aos que se converteram após o arrebatamento da igreja (e antes da segunda vinda). Estes são os que permaneceram fieis até o fim do período da grande tribulação, mesmo com todas as perseguições, apertos e angústias que estão reservados para aquele tempo.

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1.2. Por que este número é importante?

Os números que constam na Bíblia não são mero acaso ou coincidência, há um propósito para cada um deles. Os 144 mil escolhidos são judeus, descendentes das 12 tribos de Israel que, após o Arrebatamento da Igreja e no período da Grande Tribulação, se converterão a Jesus Cristo, reconhecendo-o como Messias e Senhor. Mesmo neste momento de grande aflição, Deus não rejeitará o seu povo Israel, mas sim, o restaurará para louvor e glória do seu nome (Jr 307-9; Rm 11.2-5).

A doutrina majoritária entende que esse número deve ser interpretado com muito “cuidado”, pois pode ou não ser literal (não tem como interpretar como precisão se é apenas um número representativo). Nesse sentido, e não apenas olhando para a literalidade do número (mas para o seu significado), entendemos que trata-se de uma “reafirmação” da promessa de Deus feita aos patriarcas, no sentido de que mesmo tendo Israel inicialmente rejeitado o messias (o Senhor Jesus), quando eles reconhecerem o seu erro, se arrependerem e se converterem, o Senhor não os rejeitará. Ou seja, esse número traduz que existe uma “consciência” no mundo espiritual de que existe um certo número de salvos “na última hora”. Todavia, entendamos que é uma situação específica e peculiar, pois o objetivo da igreja é ser arrebatada com o Senhor Jesus.

1.3. Por que serão escolhidos e protegidos?

A escolha destes judeus revela que o Senhor conhece os que são seus (2 Tm 2.19) e permanece fiel, guardando a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e cumprem os seus mandamentos (Dt 79). Eles serão escolhidos e protegidos, pois viverão em santidade, fidelidade e dedicação genuína a Cristo. Por amor ao Cordeiro, manterão a pureza sexual e não se prostituirão. Eles serão considerados como prímícias para Deus, comprados pelo precioso sangue do Cordeiro (Ap 14.4)! A escolha dos 144 mil não será por mera coincidência, mas sim porque eles se manterão fiéis, mesmo sob grande pressão; suas vidas serão exemplos de fé e compromisso com Cristo.

Esses 144 mil representam a última geração dos verdadeiros adoradores, que “guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus”; em contraste àqueles que adoram a besta e a sua imagem e que recebem a sua marca. Eles foram escolhidos também por não terem se contaminado com mulheres (Ap 14:4), e o que isso significa? No livro do apocalipse muitos elementos religiosos são representados por mulheres, inclusive a iniquidade. No capítulo 17, versículos 1 a 5, a Babilônia é descrita como “a mãe das prostituições e abominações da terra”, e nessa passagem ela é representada por uma mulher prostituta. Entende-se, portanto, que esses 144 mil não provaram do vinho das abominações dessa mulher chamada iniquidade; ou seja, não cederam às tentações da grande tribulação, mas se purificaram e lavaram as suas vestes no sangue do cordeiro, conforme  Ap 7:14.

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  1. Sua origem

Os 144 mil são judeus descendentes das 12 tribos de Israel (Ap 74-8). De cada tribo, serão escolhidos 12 mil homens convertidos a Cristo. O número 12 é muito importante na história do povo escolhido por Deus (Dt 7.6-11). Os 12 filhos de Jacó deram origem às 12 tribos de Israel que formam a nação de Israel. Por isso, no interior do Tabernáculo levantado por Moisés, seguindo as. orientações dadas pelo Senhor, havia uma mesa com 12 pães (Lv 24 5), e, um dos acessórios utilizados pelo sumo sacerdote era um peitoral com 12 pedras (Êx 39.14). Enfim, como podemos ver, o livro do Apocalipse reafirma a importância do número 12, reforçando a fidelidade do Senhor prometida a Abraão sobre a sua descendência: 12 mil homens de cada tribo, totalizando os 144 mil eleitos. Estes proclamarão o Evangelho e serão mortos por sua fé em Jesus Cristo (Ap 7.13,14).

Sabemos que 144.000 é um número múltiplo de 4 e de 12, e como vimos acima, existe um “padrão divino” em relação a esse algarismo (existe uma certa “identidade numérica”, assim como ocorre com o número sete). De toda sorte, temos que lembrar que esses 144 mil não são os únicos salvos! A Bíblia fala que a multidão dos salvos é uma tão grande multidão tal que não se pode enumerar. Portanto, esses 144 mil representam uma fração, e principalmente uma “primícia”, assim como se fazia na tradição judaica diante das colheitas das plantações.

2.1. Sua missão

Deus sempre usa situações para nos ensinar lições, a fim de que nos aproximemos dEle, ainda que seja através das perseguições, aflições ou dificuldades (Rm 8.28; 2C0 417). Com o povo de Israel, mesmo na Grande Tribulação, não será diferente e os israelitas buscarão ao Senhor (Zc 13.9)! Nesse tempo tão terrível, os 144 mil judeus escolhidos por Deus realizarão um grande trabalho para Ele! Serão verdadeiros evangelistas que, corajosamente, pregarão o Evangelho àqueles que foram deixados para trás, ou seja, que não foram arrebatados com a Igreja. Muitas pessoas se converterão e inúmeros descendentes de judeus reconhecerão Jesus Cristo como seu Messias e Senhor. Segundo a Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica (2010, p.104, CPAD): “O maior reavivamento que o mundo jamais viu não ocorrerá durante a era da Igreja, mas imediatamente após seu arrebatamento, durante os 21 primeiros meses da Tribulação. Segundo Apocalipse 7, enquanto o Anticristo estiver ocupado em seus planos políticos, o Espírito Santo, por meio de um grupo conhecido como ‘os 144.000’, alcançará os corações de milhões de pessoas, que serão levadas a um conhecimento salvífico de Jesus Cristo, ocasionando a maior colheita de almas da história da humanidade”. Através deste poderoso movimento de evangelismo, muitos rejeitarão o Anticristo, a Besta e o Falso Profeta.

Conforme estudamos nas lições anteriores, existe um “tratamento especial” dado à nação de Israel por ela ser resultado da semente da promessa (sobre ela repousa uma promessa). Vimos que os judeus de certa forma “servem a Deus”, e mesmo equivocados, grande parcela aguarda “em fidelidade” a vinda do messias (eles não reconhecem Jesus como o Cristo, o filho de Deus enviado). Sabemos todos aqueles que não reconhecerem ao Senhor Jesus como o seu único e suficiente salvador não poderão subir juntamente com a igreja no arrebatamento. Todavia, após o arrebatamento, o temor cairá sobre muitos (eis os 144 mil) e mesmo diante de grande tribulação, prevalecerão no Senhor. Vale a pena citar novamente: existe um tratamento “especial” dado a Israel, e que não pode ser generalizado àqueles que já são conhecedores do evangelho e que provaram do novo nascimento em Cristo Jesus.

Portanto, nesse contexto de arrependimento por parte dos Judeus, é que se inserem os 144 mil, como portadores da palavra e “agentes do avivamento”. Existe divergência de pensamentos acerca desse tópico, mas procuramos passar da maneira mais contextualizada possível o que a lição propôs.

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  1. Eles serão selados

3.1. Significado do selo

Diferente dos dias de hoje, o selo nos tempos bíblicos era um anel que gravava uma marca em documentos e objetos. Selar era o mesmo que assinar um documento (1 Rs 21.8). O selo é uma marca que indica proteção, integridade e propriedade. Se você recebeu a Cristo como Senhor e Salvador, pertence a Ele (Rm 14.8; 1 Pe 2.9) e está selado com o Espírito Santo (Ef 1.13,14). Somos templo e morada dEle (1 Co 3.16)! Saiba que alguém selado pelo Espírito Santo realmente é um crente autêntico, que tem seu nome escrito no Livro da Vida.

A igreja de Cristo possui a marca do Senhor Jesus, que é o selo do Espírito Santo, recebido a partir da confissão como sendo o Senhor o seu único e suficiente salvador (Ef 1:13,14). Esse selo representa uma garantia; uma autenticação do “cartório celestial”. É como ter um “carimbo” no “passaporte da eternidade” (para que entendamos melhor).

Como sabemos, a igreja de Cristo subirá no arrebatamento (justamente por ter esse selo, que garante essa “viagem ao céu de glória”). Mas e os que ficarem? Veremos abaixo!

 

3.2. O selo dos 144 mil

Este selo é a marca de Deus sobre os 144 mil judeus fiéis a Ele. Eles receberão uma marca que os protegerá do juízo e da ira divina que será derramada sobre a terra (Ap 73). Isto significa que Deus os ajudará a cumprir a sua missão, que é a de pregar o Evangelho do Reino durante a Grande Tribulação. Este selo representa também o privilégio de permanecerem marcados eternamente como propriedade particular de Cristo e do Pai Celestial (Ap 14.1). Ao contrário disto, durante a manifestação do juízo e da ira de Deus, os adoradores e seguidores do Anticristo receberão a marca da besta para a condenação eterna (Ap 13.16-18).

Conforme comentamos, a igreja está selada pelo Espírito Santo, e essa é a garantia da nossa herança. Após o arrebatamento da igreja, os 144 mil remanescentes receberão também o selo para que sejam protegidos do juízo e da ira divina a ser derramada sobre a terra (semelhante o ocorrido no Egito, quando o sangue do cordeiro aspergido nas portas serviram de sinal para marcar as casas dos hebreus e os livrar da morte; Êxodo 12:23). Em contraste, os adoradores da besta e do anticristo receberão também as suas marcas, e sobre eles cairá a ira (da mesma forma também como aconteceu no Egito).

3.3. Os 144 mil servos de Deus

O apóstolo João os chamou de servos de Deus, porque apesar de todo o poderio maléfico do governo do Anticristo, eles não se dobrarão e nem se contaminarão. Os 144 mil servirão ao Senhor com toda a fidelidade, dedicando-se como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Rm 12.1)! Eles farão a diferença, como nós temos a responsabilidade de fazer hoje, em nosso tempo. Você tem sido luz em meio às trevas? Tem vivido em obediência a Deus e à sua Palavra, mesmo quando cercado por desobedientes e perversos? Os 144 mil realmente seguirão e servirão a Jesus acima de todas as coisas, até mesmo de suas próprias vidas. Por sua dedicação em servir a Cristo, eles pregarão o Evangelho do Reino e uma incontável multidão se converterá ao Senhor e então virá o fim (Mt 24.14).

Sabemos que o nosso contexto é diferente daqueles 144 mil, porém sobre nós repousa uma mesma missão: fidelidade e propósito; só que em tempo e contexto distintos. Fomos chamados para fazer a diferença na nossa geração e espalhar o evangelho da paz ao máximo de pessoas. Aqueles 144 mil também farão a diferença, porém em um tempo de tribulação e perseguição. Por permanecerem até o fim receberão o tratamento daqueles que foram transformados (visto que lavaram as suas vestes no sangue do cordeiro). João os chamou de servos de Deus justamente por não terem se contaminado!

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PARA CONCLUIR

No momento mais sombrio da História, 144 mil judeus proclamarão o Evangelho do Reino, desafiando o Império do Mal e o governo do Anticristo. Sobretudo, em tempos de tributação, o Senhor sempre desperta e usa os que são seus! O exemplo destes homens nos ensina a amar e a servir ao Cordeiro de Deus de todo o coração. Que o trino Deus seja a nossa prioridade e razão de viver! Maranata, ora vem Senhor Jesus (Ap 22.20)!

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