EBD – A Bíblia e o Dinheiro – Lição 14 de Pré-Adolescentes – 4° Trimestre 2023
Qual a importância do dinheiro? Precisamos do dinheiro? Podemos gastar com o que quisermos? é licito ganhar dinheiro de qualquer forma? devemos ir aonde quisermos com dinheiro?
Meus irmãos, é inegável que o dinheiro desempenha um papel crucial em nossas vidas aqui na Terra. Sem recursos financeiros, muitas vezes nos vemos limitados em nossas ações. No entanto, é essencial lembrar que, embora o dinheiro seja importante, nosso foco principal não deve ser o amor ao dinheiro. A ênfase excessiva nessa busca material pode levar ao pecado e até mesmo resultar na perda da salvação.
Portanto, é crucial que, desde a pré-adolescência, comecemos a aprender a organizar, ganhar e administrar nosso dinheiro de forma responsável. Embora busquemos prosperar financeiramente, é igualmente importante manter um equilíbrio saudável, lembrando-nos de que o amor ao dinheiro não deve dominar nossos corações e pensamentos.
Vigilância é fundamental, para que possamos crescer não apenas financeiramente, mas também espiritualmente. Ao cultivarmos uma relação saudável com o dinheiro, podemos alcançar um equilíbrio que nos permitirá prosperar em todas as áreas de nossas vidas.
A lição de hoje encontra-se em: Deuteronômio 8.17,18; Provérbios 3.9,10
A Bíblia diz: “Pois o amor ao dinheiro é uma fonte de todos os tipos de males. E algumas pessoas, por quererem tanto ter dinheiro, se desviaram da fé e encheram a sua vida de sofrimentos.” Romanos 12.4,5
Com efeito, o amor ao dinheiro é apontado como uma fonte de diversos males. Algumas pessoas, ao buscar incessantemente a riqueza, acabam desviando-se da fé e preenchendo suas vidas com sofrimento, como é destacado no Livro de Romanos, Capítulo 12, Versículos 4 e 5. É crucial compreender que não é o dinheiro em si a raiz de todos os males, pois necessitamos dele para diversas finalidades. O cerne da questão está no amor desmedido ao dinheiro.
Prestem atenção: Ter dinheiro não é pecado, mas o pecado reside no amor desenfreado por ele. Muitas pessoas acabam afastando-se da presença do Senhor devido ao apego ao dinheiro. Esse apego pode levá-las a abandonar Cristo, a família e até mesmo a igreja. É imperativo entender que ter recursos financeiros não é condenável, mas amar o dinheiro de forma excessiva, ao ponto de comprometer valores fundamentais, é, de fato, um pecado a ser evitado.
DEVOCIONAL
- SEGUNDA-FEIRA Provérbios 10.22
- TERÇA-FEIRA Provérbios 23.4,5
- QUARTA-FEIRA Mateus 6.34
- QUINTA-FEIRA Lucas 12.1-5
- SEXTA-FEIRA Filemon 4.12,13
- SÁBADO Hebreus 13.5,6
INTRODUÇÃO
Prezado(a) aluno(a), a paz do Senhor! Chegamos ao final do quarto trimestre. A lição deste domingo trata a respeito do que a Bíblia ensina sobre o dinheiro. Devemos ser bons administradores dos recursos que o Senhor nos dispõe e honrar o Senhor com os nossos dízimos e ofertas. Essa é uma das formas de reconhecermos a soberania de Deus.
É verdade que Deus é o dono de tudo, detentor de todo o poder e conhecedor de todas as coisas. Ele nos abençoa para que, por sua vez, possamos abençoar a obra do Senhor. É crucial compreender que Deus nos concede graça, prosperidade e crescimento não apenas para nosso próprio benefício, mas para garantir que a obra divina não sofra escassez.
Na casa de Deus, não há uma árvore do dinheiro; no entanto, Ele nos abençoa com recursos, empregos, entendimento e sabedoria para que possamos viver bem. A responsabilidade surge quando, sendo abençoados, somos chamados a contribuir com alegria e disposição para a manutenção da obra do Senhor. Aqui é onde entram as ofertas e os dízimos.
Infelizmente, algumas pessoas, apesar de serem abençoadas, relutam em contribuir. É vital compreender que a contribuição não se trata apenas de devolver, mas de participar ativamente na continuidade da obra divina. Devemos oferecer não apenas moedinhas, mas contribuir generosamente, lembrando-nos do exemplo da viúva que, mesmo tendo pouco, contribuiu com tudo o que tinha. Devemos seguir esse exemplo com alegria e generosidade, reconhecendo as bênçãos recebidas.
EBD – A Bíblia e o Dinheiro – Lição 14 de Pré-Adolescentes – 4° Trimestre 2023
1. HONRANDO A DEUS COM O QUE TENHO
Quando honramos a Deus significa que Ele ocupa o primeiro lugar em nossas vidas. Nada é mais importante do que a presença de Deus, inclusive, os nossos bens. Deus nos concede o dinheiro como recurso e devemos usá-lo com sabedoria.
Honrar a Deus com aquilo que temos implica em dar a Ele o primeiro lugar em nossas vidas, reconhecendo que Sua presença é mais importante do que qualquer outra coisa. Deus nos concede dinheiro como um recurso, e é nossa responsabilidade utilizá-lo com sabedoria.
Irmãos, a vontade de Deus é nos abençoar. Ao conversar com os pré-adolescentes, é importante transmitir a ideia de que Deus deseja que cresçamos, tenhamos recursos e consigamos nos sustentar. Contudo, é crucial entender que todo o crescimento e riqueza não devem impedir que sejamos bons cristãos, contribuindo e ajudando aos outros.
Prestem atenção: Deus nos proporcionará oportunidades e recursos para que possamos ser canais de bênçãos para a igreja e para o próximo.
a. O AMOR AO DINHEIRO É UM PROBLEMA.
apego exagerado ao dinheiro deixa as pessoas materialistas, egocêntricas e vaidosas. É preciso ter em mente que não trazemos nada para este mundo e é certo que nada levaremos dele. Deus nos fez para vivermos felizes e gratos com os recursos que Ele tem nos provido. Mas o amor ao dinheiro é a raiz de todo mal e, por conta desse amor, muitos caem em ruínas e tentações (Hb 13.5).
O amor ao dinheiro é um problema sério. É crucial observar que um apego exagerado ao dinheiro pode transformar as pessoas em seres materialistas, egocêntricos e vaidosos. Devemos ter em mente que nada trouxemos para este mundo e, certamente, nada levaremos dele. Deus nos criou para vivermos felizes e gratos com os recursos que Ele nos providencia. No entanto, o amor ao dinheiro é apontado como a raiz de todo mal, e muitos caem em ruína e tentações por causa desse amor desmedido.
Quantas pessoas não conseguem participar da igreja ou ter comunhão com Deus devido ao dinheiro ou ao amor excessivo por ele? Esse apego ao dinheiro gera desconfiança, prejudica relacionamentos e impede a construção de comunidades saudáveis. O amor ao dinheiro é prejudicial à vida espiritual e à comunhão.
É essencial compreender que a busca constante pelo poder, a egocentrismo e a vaidade são frutos do amor ao dinheiro. Devemos lembrar que todos os recursos vêm do Senhor, que nos abençoa para sermos canais de bênçãos para nossa família, igreja e familiares. Contudo, é fundamental não permitir que o amor ao dinheiro prejudique nossa comunhão com Deus. Devemos manter o equilíbrio, reconhecendo que somos instrumentos de Deus para o bem, sem deixar que o dinheiro se torne um obstáculo em nossa jornada espiritual.
b. DEUS É MAIOR QUE O SEU DINHEIRO.
O dinheiro é apenas o recurso que Deus dispõe para alcançarmos vários objetivos. Muitas pessoas pensam que podem fazer qualquer coisa porque o dinheiro compra o respeito e a autoridade. Esse comportamento é considerado idolatria, tendo em vista que o portador do dinheiro se enxerga com o poder de comprar qualquer coisa. Entretanto, as riquezas espirituais não podem ser adquiridas com dinheiro. Por isso, não podemos deixar a ambição dominar nossos corações.
Deus supera a importância do dinheiro; é crucial compreender que o dinheiro é simplesmente um recurso que Deus nos concede para alcançar diversos objetivos. Muitas pessoas erroneamente acreditam que podem fazer qualquer coisa porque o dinheiro compra respeito e autoridade. Esse comportamento é considerado uma forma de idolatria, uma vez que quem possui dinheiro se vê com poder para adquirir qualquer coisa.
No entanto, é vital lembrar que as riquezas espirituais não podem ser obtidas com dinheiro. Portanto, não devemos permitir que a ambição domine nossos corações. Muitas pessoas caem na armadilha da vaidade, pensando que o dinheiro lhes confere o poder de comprar e controlar tudo, esquecendo que são filhos de Deus. Deus não se agrada desse comportamento.
Devemos reconhecer que todo o dinheiro e talentos que possuímos foram dados pelo Senhor, e nossa responsabilidade é administrá-los com sabedoria. É fundamental entender que nossos recursos, incluindo o dinheiro, devem estar a serviço do Reino de Deus. Isso não significa distribuir dinheiro indiscriminadamente, mas sim reconhecer que tudo o que temos e somos está à disposição do serviço divino. Contribuir para o crescimento da obra do Senhor é uma forma de ser um canal de bênçãos e glorificar a Deus.
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2. POSSO GASTAR DO JEITO QUE EU QUERO?
O dinheiro precisa ser bem administrado para que não se torne em prejuízo. Antes de qualquer coisa, precisamos fazer a pergunta: “preciso comprar?” Essa é uma forma de pensar conscientemente antes de gastar.
É válido reconhecer que o dinheiro é seu, uma bênção de Deus para a qual devemos dar glória. No entanto, é crucial administrá-lo sabiamente para evitar possíveis prejuízos. Antes de qualquer compra, é prudente questionar se é realmente necessário. Essa abordagem consciente ajuda a garantir que o dinheiro seja utilizado de forma responsável.
É essencial compreender que, assim como o dinheiro é necessário para atender às nossas necessidades, a obra do Senhor também requer recursos. Portanto, é imperativo saber administrar todos os recursos, incluindo o dinheiro, para que possamos atender às nossas necessidades e contribuir para a obra divina.
É lamentável observar que muitas pessoas desperdiçam seus recursos, ficando em situações difíceis posteriormente. Ficar atento e ser cuidadoso na administração do dinheiro é fundamental para evitar esse desperdício e garantir que nossos recursos sejam utilizados de maneira eficiente e benéfica, tanto para nós quanto para a obra do Senhor.
a. “PRECISO COMPRAR?”
Um dos problemas apresentados por certas pessoas em relação ao dinheiro é compulsão por comprar. Ao gastar o dinheiro, precisamos analisar se o que estamos comprando é, de fato, necessário ou apenas um desejo descontrolado por comprar. Ter esse entendimento é fundamental para que você, pré-adolescente, entenda que nem sempre o que queremos é o que, de fato, precisamos.
Um dos desafios enfrentados por algumas pessoas em relação ao dinheiro é a compulsão por compras. Ao gastar dinheiro, é crucial analisar se o que estamos adquirindo é verdadeiramente necessário ou apenas resultado de um desejo descontrolado de comprar. Esse entendimento é fundamental, especialmente para pré-adolescentes, pois nem sempre o que desejamos é o que realmente precisamos.
A pergunta “Eu preciso comprar?” deve ser uma constante. Depende de você discernir se a compra atende a uma necessidade real e faz diferença em sua vida. Essa é uma reflexão necessária para todos, desde professores até alunos, pois todos precisamos praticar uma boa administração financeira.
É essencial entender que acumular dinheiro, mesmo que seja pouco, é um processo gradual e valioso. Pensar que é pouco e não vale a pena economizar pode impedir o início desse processo de economia. Deus pode abrir portas a partir do pouco, e isso é uma parte importante do aprendizado sobre como administrar seu dinheiro. Antes de comprar qualquer coisa, é sábio fazer essas perguntas a si mesmo: “Eu realmente preciso disso?” e “Isso fará diferença na minha vida?”. Essa prática constante contribui para um hábito saudável de administração financeira.
b. GASTAR CONSCIENTEMENTE.
Há muitos que gastam desnecessariamente como se não fosse preciso economizar. Mas quem teme a Deus não desperdiça o que tem por motivos superficiais. Se hoje você tem mais do que o suficiente, seja grato a Deus, não jogue fora o que o Senhor o tem concedido. O uso consciente do que Deus tem nos entregado nos fará conquistar muito mais, pois quem é fiel no pouco é fiel no muito (Mt 25.41).
Muitas pessoas gastam desnecessariamente, como se economizar não fosse importante. No entanto, aqueles que temem a Deus não desperdiçam seus recursos por motivos superficiais. Se você tem mais do que o suficiente hoje, seja grato a Deus e não jogue fora o que Ele lhe concedeu. O uso consciente do que Deus nos deu nos permitirá conquistar ainda mais.
A passagem de Mateus, capítulo 25, versículo 41, destaca a importância da fidelidade, indicando que quem é fiel no pouco também é fiel no muito. Em outras palavras, se desejamos as bênçãos de Deus, a prosperidade e o crescimento, é fundamental aprender a administrar bem o que temos. Não adianta pedir por bênçãos se não somos bons administradores.
Prestar atenção a como administramos nossos recursos é crucial. Jogar fora o que temos pode impedir que Deus nos abençoe ainda mais. Ser um bom administrador envolve guardar, ofertar e contribuir para o crescimento da obra do Senhor. Desde a infância, é importante cultivar hábitos de administração responsável. Então, eu pergunto a você: tem guardado, ofertado e contribuído para que a obra do Senhor cresça com os recursos que possui? Fique atento a esses aspectos em sua vida financeira.
EBD – A Bíblia e o Dinheiro – Lição 14 de Pré-Adolescentes – 4° Trimestre 2023
3. O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE DÍZIMOS E OFERTAS
Os dízimos e as ofertas são recursos que devem ser administrados em favor do Reino de Deus. Entregá-los é uma expressão da nossa gratidão a Deus.
A Bíblia enfatiza a importância dos dízimos e ofertas como recursos a serem dedicados ao Reino de Deus. Contribuir é uma expressão de gratidão a Deus, demonstrando confiança e amor. Ofertar na casa do Senhor e devolver o dízimo não são apenas atos de responsabilidade, mas também expressões sinceras de apreço.
Quando devolvemos o dízimo e ofertamos na casa do Senhor, estamos demonstrando nossa gratidão a Deus por tudo o que Ele tem feito em nossas vidas. Isso inclui o crescimento e desenvolvimento que experimentamos. Reconhecemos que, apesar de nossos esforços e trabalho, é Deus quem nos abençoa e abre portas para nós.
Portanto, seja grato constantemente. A prática consistente de devolver o dízimo e ofertar não apenas fortalece nossa relação com Deus, mas também reflete nossa compreensão de que todos os nossos recursos vêm Dele. É um ato de fé, amor e reconhecimento da providência divina em nossa jornada.
a. UMA EXPRESSÃO DE GRATIDÃO A DEUS
Uma parte de nosso dinheiro volta para Deus na forma de contribuições em dízimos e ofertas. O restante deve ser usado da maneira correta, bem administrado e de forma consciente. Deus espera fidelidade de todos nós na administração de tudo o que Ele, com bondade e amor, nos concedeu.
Contribuir com dízimos e ofertas é uma expressão de gratidão a Deus, devolvendo uma parte de nosso dinheiro para Ele. A outra parte deve ser utilizada de maneira correta, sendo bem administrada de forma consciente. Deus espera fidelidade na administração de tudo que, com bondade e amor, nos concedeu.
É notável que muitas pessoas, desde a infância, não foram orientadas ou ensinadas sobre a importância dessas contribuições, e acabam deixando de devolver ao Senhor. Cada vez que alguém deixa de contribuir ou devolver o dízimo, está privando a Deus do que é Dele por direito.
Dízimo, que significa a décima parte, é uma forma de gratidão a Deus. Deus abençoa primeiro, abre portas primeiro, e como forma de reconhecimento e gratidão, devemos separar a décima parte para devolvê-la na igreja. É importante esclarecer que, se alguém não recebeu recursos ou dinheiro, não há obrigação de devolver o dízimo.
Infelizmente, algumas pessoas, quando recebem dinheiro, se esquecem de Deus, pensam apenas em seus recursos e gastam o dinheiro sem lembrar de separar o dízimo. Não devemos esquecer de tirar o dízimo como um ato de gratidão, reconhecendo que nossas bênçãos e sucesso foram providos pelo Senhor.
Quanto à pergunta sobre ir para o céu sem devolver o dízimo, a resposta é complexa e depende do motivo. Pode ser falta de confiança, amor descontrolado ao dinheiro, ou outros motivos. Ficar atento a esses sinais é importante para manter uma relação saudável com Deus e com nossas finanças.
b. OS DÍZIMOS E OFERTAS NA BÍBLIA.
Os dízimos e ofertas são tratados de maneira mais consistente no Antigo Testamento quando havia a necessidade de manutenção do Templo e acolhimento dos órfãos e das viúvas (Lv 18.21; Ml 3.10).
Os dízimos e as ofertas são tratados de maneira mais abrangente no Antigo Testamento, onde havia a necessidade de manutenção do templo e suporte aos órfãos e viúvas. No entanto, no Novo Testamento, a contribuição financeira continua sendo valorizada, uma vez que a obra de Deus depende do compromisso dos irmãos com os dízimos e ofertas para continuar funcionando.
É importante não deixar de entregar o dízimo e a oferta na casa de Deus, pois o Senhor nos concedeu essa responsabilidade em Seu reino. Embora Deus não precise de dinheiro, Sua obra precisa para crescer, se desenvolver e sustentar missionários, pastores, pregações, entre outras necessidades.
Quanto ao valor da oferta, isso fica entre você e Deus. A oferta é um ato de consciência, não sendo determinada por um valor específico. O mais importante é contribuir voluntariamente, com amor e de coração aberto. Dessa forma, Deus receberá a oferta e abençoará aqueles que contribuem com sinceridade e generosidade.
CONCLUSÃO
As Escrituras não condenam ter dinheiro, mas é preciso administrar com sabedoria os recursos que o Senhor nos concedeu. Honre ao Senhor com o seu dinheiro e não se esqueça de que tudo que possuímos pertence a Ele (Pv 21.5).
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