EBD – A Bíblia: Fonte de Doutrina – Lição 1 dos Jovens – 1° Trimestre 2024

EBD – A Bíblia: Fonte de Doutrina – Lição 1 dos Jovens – 1° Trimestre 2024

 

Qual a importância da bíblia para o cristão? Quem escreveu a bíblia? O cristão para ser salvo precisa ler a bíblia? Você já leu bíblia toda? e o velho ou o novo testamento todo? E um livro inteiro? Quem inspirou a bíblia?

A Bíblia é um livro sagrado que, quando aberto, revela a palavra de Deus. No entanto, é fundamental compreender que a sacralidade não reside apenas na leitura literal, mas na compreensão mais profunda do significado divino contido em suas páginas. Cada palavra, desde Gênesis até Apocalipse, foi registrada visando nossa edificação e conhecimento espiritual.

É crucial destacar que a verdadeira inspiração não está nas palavras proferidas por indivíduos, pois a Bíblia contém até mesmo registros das palavras do adversário, o diabo. A verdadeira fonte de inspiração reside na escrita, na forma como os ensinamentos e relatos foram registrados. Dessa maneira, tudo que está escrito na Bíblia serve para nosso crescimento espiritual e edificação.

Ao compartilhar esse conhecimento com outros, é importante enfatizar que a Bíblia não apenas contém a palavra de Deus, mas é a própria palavra divina, destinada a guiar-nos em nossa jornada espiritual.

 

 TEXTO PRINCIPAL “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça.” (2 Tm 3.16)

A Bíblia Sagrada foi inspirada pelo Espírito Santo de Deus. É fundamental compreender que, embora Deus, Jesus e o Espírito Santo não tenham escrito fisicamente a Bíblia, foi o Espírito Santo que inspirou os autores a registrarem as palavras divinas.

Cada palavra na Bíblia é resultado dessa inspiração divina, destinada a guiar nossas vidas e promover nossa edificação espiritual. Portanto, é crucial que observemos, atendamos e executemos as doutrinas bíblicas, pois estas permanecem inalteradas. As doutrinas são imutáveis, mas é importante distinguir que os costumes variam de uma igreja para outra.

Respeitar as doutrinas e costumes da sua igreja é essencial. Se você faz parte da Assembleia de Deus, honre as doutrinas e costumes dessa igreja. Da mesma forma, se você pertence à Igreja Batista, respeite suas doutrinas e costumes. A confusão muitas vezes surge em relação aos costumes, mas ao respeitar e seguir as práticas da sua igreja, você experimentará bênçãos puras e sem mistura.

 

RESUMO DA LIÇÃO: A Bíblia é a única fonte genuína de doutrina para o cristão.

A Bíblia é reconhecida como a única fonte genuína de doutrina para os cristãos. Isso significa que todos os ensinamentos, pregações e a organização da igreja devem estar alinhados com os princípios estabelecidos na Bíblia Sagrada. As doutrinas bíblicas são diretrizes universais que todos os cristãos devem seguir.

Ao mesmo tempo, cada igreja pode ter seus próprios costumes, mas é crucial que esses costumes estejam em conformidade com as doutrinas bíblicas. Em outras palavras, os costumes locais não devem contradizer os ensinamentos fundamentais da Bíblia.

Para conhecer a vontade de Deus para a sua vida, é necessário buscar orientação na Bíblia Sagrada. As Escrituras fornecem uma base sólida para entender os princípios divinos e orientações para viver uma vida de acordo com a vontade do Senhor. Portanto, seguir, praticar as doutrinas bíblicas e viver segundo a vontade de Deus, conforme revelada na Bíblia, é crucial para a vida cristã.

 

LEITURA SEMANAL

  • SEGUNDA – 2 Pe 1.19-21 Inspirados pelo Espírito Santo
  • TERÇA – Jo 5.39 A Palavra testifica acerca de Jesus
  • QUARTA – SL 119.72 A Palavra de Deus é preciosa
  • QUINTA-SL 119.89 A Palavra permanece para sempre
  • SEXTA – SL 119.105 A Palavra é lâmpada para os nossos pés
  • SÁBADO – Hb 4.12 A Palavra e o seu poder eficaz

 

TEXTO BÍBLICO: 2 Timóteo 3.14-17

 

INTRODUÇÃO

Neste trimestre, estudarem os a respeito do “Valor da Doutrina”. Este é um tema de fundamental importância para o cristão, individualmente e para a igreja. 

Neste trimestre, vamos falar sobre a importância das doutrinas, que são ensinamentos fundamentais para os cristãos. Na primeira aula, vamos focar na Bíblia como uma fonte confiável desses ensinamentos. Concordamos que a Bíblia é crucial para uma vida cristã saudável, mas é importante entender de onde ela veio.

A Bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo e escrita por pessoas inspiradas por Deus. Ela é uma comunicação direta de Deus conosco e é fundamental meditar, estudar e seguir o que está nela. A Bíblia é única e especial, não é apenas um livro comum.

Algumas pessoas se perguntam por que não temos mais profetas como no Antigo Testamento, como Elias e Moisés. A resposta é simples: agora temos a Bíblia Sagrada, que é a maior revelação de Deus. Nossa vida, família e igreja não precisam de revelações ou profecias adicionais; tudo que precisamos saber está na Bíblia.

É crucial entender que não devemos deixar nossas vidas serem guiadas por profecias. Toda profecia que recebemos deve ser avaliada à luz da Bíblia. Se não estiver de acordo com as Escrituras, está errada. Por exemplo, profecias que falam sobre a destruição dos inimigos não estão de acordo com o desejo de Deus de que todos se convertam. Como cristãos, devemos pregar a palavra para que Deus possa salvar, libertar e transformar as pessoas, desejando a conversão delas, não a morte.

 

EBD – A Bíblia: Fonte de Doutrina – Lição 1 dos Jovens – 1° Trimestre 2024

 

1- A ORIGEM DA BÍBLIA

1.1. DEFINIÇÃO DO TERMO.

As Escrituras Sagradas são uma confirmação de que Deus deseja ser conhecido peLos seres humanos, por isso a revelação de si mesmo foi preservada de forma escrita em um livro chamado Bíblia Sagrada. Qual o significado da palavra Bíblia? 

A expressão “Escrituras Sagradas” refere-se à confirmação de que Deus deseja ser conhecido pelos seres humanos, e, por isso, revelou a si mesmo de forma escrita em um livro chamado Bíblia Sagrada. O termo “Bíblia” tem origem na palavra grega “bibos”, que significa um livro, ou na forma diminutiva “biblion”, que significa pequeno livro. A palavra também está relacionada a “bíblios”, nome da parte interna do papiro, material utilizado na antiguidade para escrever livros. Além de “Bíblia”, o livro também é chamado de “Escrituras Sagradas” e “sagradas letras”.

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A Bíblia Sagrada foi escrita com o propósito de permitir que conheçamos mais a Deus, compreendendo como Ele agiu no passado, seus gostos, desgostos, ensinamentos e verdades que devemos guardar. No entanto, ao contrário do que conhecemos hoje, a Bíblia não foi originalmente compilada em um único livro. Cada livro era escrito separadamente, muitas vezes em rolos de papiro, que eram feitos de pele de animais ou da planta aquática chamada papiro.

O nome “Bíblia” foi posteriormente atribuído a ela. No Novo Testamento, a Bíblia Sagrada foi escrita em folhas de papiro, e a cidade onde esse material era abundante, chamada de “biblion”, influenciou a escolha do nome. Além disso, a palavra “Bíblia” significa coleção de pequenos livros, refletindo a realidade de que a Bíblia é uma coleção de 66 livros individuais, escritos em rolos separados antigamente, mas agora contidos em um único volume para facilitar a leitura e compreensão.

 

1.2. A ORIGEM LITERÁRIA DA BÍBLIA.

A Bíblia é a Palavra de Deus aos homens e, como Literatura, é um Livro antigo. Seu formato original era a de um rolo Ur36.2) (2Tm 4.13). Inicialmente, a Bíblia não foi formada de um Livro só, mas cada Livro compunha um rolo individual. 

A Bíblia, como palavra de Deus aos homens, é uma obra literária antiga inicialmente composta por rolos individuais. A invenção do papel pelos chineses no século I e a impressão de Gutenberg permitiram a união dos livros em um único volume. Composta por 66 livros escritos por 40 homens de diferentes lugares e culturas, a Bíblia foi originalmente escrita em hebraico, grego e aramaico ao longo de mais de 1600 anos.

A mensagem central da Bíblia é teocêntrica, centrada em Deus como o criador de todas as coisas. A teologia destaca o conhecimento sobre Deus e Sua relação com o mundo. A antropologia explora o papel do homem no plano divino, culminando na soteriologia (doutrina da salvação) e escatologia (últimas coisas).

O processo de escrita da Bíblia abrange cerca de 1600 anos, sendo o Velho Testamento escrito em aproximadamente 1000 anos e o Novo Testamento em cerca de 600 anos. Escrito por autores diversos, cada um contribuiu com suas habilidades, conhecimentos e perspectivas, abordando diversos temas como poesia, narrativas históricas, biografias e contos. Apesar das diferenças, nenhum autor escreveu por vontade própria, mas todos foram inspirados pelo Espírito Santo, respeitando suas visões e formas individuais.

 

1.3. A ORIGEM DA BÍBLIA SAGRADA.

A Bíblia é um livro sagrado e a expressão dada a isso é “cânon sagrado”. A palavra “cânon” é de origem cristã e vem do grego kanon e Provavelmente do hebraico “kaneh”, que quer dizer “junco”, “cana” ou “vara de medir”, com referência a uma regra ou uma norma a seguir. 0 cânon bíblico é uma referência aos Livros considerados como Palavra de Deus, servindo como regra de fé e prática (Gl 6.16). A canonização dos livros da Bíblia foi feita por concílios eclesiásticos nos quais os Livros eram considerados úteis para a fé e a adoração cristã. O Antigo Testamento foi aceito como sagrado pelos judeus e, nos dias de Jesus, a sua composição já existia.

Quanto ao Novo Testamento, a autoridade de seus Livros se confirmou pelos seguintes critérios:

a) deveria ter sido escritos por um dos apóstolos ou por alguém bem próximo a eles;

b) o conteúdo deveria ser coerente com os ensinos da igreja e os demais Livros sagrados e

c) deveria ser conhecidos e reconhecidos na igreja. Os concílios não concederam autoridade divina às Escrituras, apenas a reconheceu.

A origem da Bíblia Sagrada remonta à expressão “Cânon Sagrado”. A palavra “Cânon” tem origem cristã, derivada do grego “canom”, possivelmente do hebraico “caner”, significando junco, cana ou vara de medir, com referência a uma regra ou norma a seguir. O Cânon bíblico refere-se aos livros considerados a palavra de Deus, servindo como regra de fé e prática.

A canonização dos livros da Bíblia foi realizada por concílios eclesiásticos, nos quais os livros eram considerados úteis para a fé e adoração cristã. O Antigo Testamento foi aceito como sagrado pelos judeus, e sua composição já existia nos dias de Jesus. Quanto ao Novo Testamento, a autoridade dos livros foi confirmada pelos critérios de terem sido escritos por apóstolos ou pessoas próximas a eles, serem coerentes com os ensinos da igreja e os demais livros sagrados, além de serem conhecidos e reconhecidos na igreja.

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A Bíblia Sagrada é dividida em dois períodos: o Antigo Testamento, composto por 39 livros escritos ao longo de aproximadamente 1000 anos, abordando eventos desde Gênesis até Malaquias; e o Novo Testamento, que vai de Mateus a Apocalipse, escrito em cerca de 600 anos, com foco principal em Jesus Cristo. A autoridade da Bíblia não foi concedida pelos concílios, mas reconhecida por eles.

Os livros da Bíblia já eram reconhecidos e valorizados pela igreja, mas concílios foram realizados para confirmar e ratificar sua autenticidade. No Antigo Testamento, a confirmação veio dos judeus, enquanto no Novo Testamento, os critérios incluíam terem sido inspirados pelo Espírito Santo, os autores terem conhecido a Jesus ou pessoas que o conheceram, e o ensino não ser contraditório com outros livros inspirados.

A Bíblia Sagrada é vista como perfeita e sem contradições, e a interpretação deve ser feita pela própria Bíblia, questionando e respondendo a si mesma. É enfatizado que a interpretação não deve seguir a vontade pessoal, mas sim a orientação da própria Bíblia, para garantir uma compreensão fiel e correta.

2- A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS

2.1. UMA BREVE DEFINIÇÃO.

Termos como inspiração, iluminação, aplicação, convicção e testemunho compõem a discussão acerca da fonte das Escrituras. 

A discussão sobre a Fonte das Escrituras envolve conceitos como inspiração, iluminação, aplicação, convicção e testemunho. O termo principal, “inspiração”, coordena esses elementos ao atestar a origem divina da Bíblia, reafirmando sua autoridade. A palavra “inspiração” tem origem no latim “inspirare”, significando “soprar em” ou “insuflar”. O apóstolo Paulo afirma que a Escritura é divinamente inspirada, idealizada e supervisionada pelo Espírito Santo, tornando-a digna de aceitação.

A inspiração pelo Espírito Santo não significa que Deus, Jesus ou o Espírito Santo tenham escrito a Bíblia diretamente. Homens comuns, conhecedores de Deus e de Cristo, foram os instrumentos, mas o Espírito Santo os inspirou, como um sopro divino. Além de inspirar, o Espírito Santo ilumina as mentes humanas para compreenderem a Bíblia e opera resultados exclusivos que atestam sua verdade eterna.

A interpretação da Bíblia é destacada como um processo que requer estudo, meditação e pesquisa. O Espírito Santo é apontado como o maior intérprete da Bíblia, e a própria Bíblia é mencionada como uma fonte valiosa para esclarecer dúvidas. É ressaltado que comentários em rodapé nas Bíblias não são inspirados pelo Espírito Santo, sendo interpretações humanas que podem variar. Recomenda-se escolher uma Bíblia alinhada com a própria visão teológica, e que as verdades absolutas presentes na Bíblia devem ser respeitadas e seguidas, enquanto os comentários são interpretações humanas que requerem discernimento.

 

2.2. A REVELAÇÃO ESPECIAL DA BÍBLIA.

Inicialmente veremos duas questões a serem consideradas: “Por que Deus usou homens com os autores de sua Palavra?” e “Como aceitara Bíblia como Palavra de Deus se ela foi escrita por homens?” Deus, inicialmente, se revelou ao homem por meio de sua criação (SL 19.1- 6; Rm 1.18-20). 

A Bíblia é considerada uma revelação especial de Deus, complementando a revelação geral que pode ser observada na natureza. Inicialmente, Deus revelou-se ao homem por meio da criação, pela Bíblia e, de maneira única, por meio de Jesus Cristo, a quem designou como herdeiro de tudo. Essa é conhecida como revelação especial.

A escolha de utilizar homens como autores da Bíblia é justificada pela estratégia divina de comunicar-se com a humanidade. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, Deus comunicou-se oralmente com o homem, e posteriormente, incumbiu pessoas de registrar essa comunicação em Sua palavra. Os homens que escreveram a Bíblia foram chamados por Deus para essa tarefa, servindo como instrumentos divinos. Embora o canal usado tenha sido humano, a autoridade é considerada divina, tornando a Bíblia a palavra de Deus para todos os tempos.

Existem duas formas principais de revelação de Deus: a revelação geral, observável na natureza, que revela o poder e a grandeza de Deus, e a revelação especial, encontrada na Bíblia Sagrada. A Bíblia é vista como a revelação especial onde podemos aprender a vontade de Deus, observar e praticar Seus ensinamentos. Jesus Cristo é destacado como a maior revelação de Deus, personificando a palavra de Deus. Os eventos e milagres realizados por Jesus, registrados na Bíblia, foram testemunhados por pessoas que tiveram contato direto com Ele, e esses testemunhos foram registrados pelos autores inspirados, guiados pela vontade divina.

 

2.3. A NATUREZA DIVINA DA BÍBLIA.

Como confirmar a natureza divina da Bíblia? Há meios pelos quais a fonte divina da Bíblia pode ser constatada e aceita, tais como:

a) sua unidade;

b) sua mensagem sem igual;

c) o cumprimento de suas profecias e

d) o seu testemunho próprio.

Mesmo tendo sido escrita por diferentes pessoas, nas mais variadas condições e em diferentes épocas, a unidade doutrinária e estrutural da Bíblia indica a inquestionável e necessária presença de um idealizador soberano, que conduziu a sua composição e estruturação. 

A natureza divina da Bíblia pode ser confirmada e aceita por meio de vários meios. Destacam-se alguns desses meios:

Unidade da Bíblia: Apesar de ser escrita por diferentes pessoas em diversas condições e épocas, a unidade doutrinária e estrutural da Bíblia sugere a presença de um idealizador soberano, indicando sua natureza divina.

Mensagem sem igual: A mensagem das Escrituras, abordando a perfeição de Deus, o estado de queda do homem, o amor de Deus revelado em Cristo e o chamado do homem para redenção e esperança de vida eterna, é única e divina.

Cumprimento de profecias: A Bíblia contém profecias que já se cumpriram, outras estão em franco cumprimento, e algumas ainda se cumprirão. A precisão dessas profecias, anunciadas antecipadamente, aponta para a natureza divina da Bíblia.

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Testemunho próprio: A própria Bíblia afirma ser divinamente inspirada. Seu testemunho interno reforça a convicção de que ela é a palavra de Deus.

Evidências arqueológicas: Descobertas arqueológicas corroboram muitos relatos bíblicos, adicionando uma dimensão histórica que confirma a autenticidade das Escrituras.

Vidas transformadas: Testemunhos de vidas transformadas pela Palavra de Deus indicam o impacto singular da Bíblia na experiência humana.

Profecias em cumprimento contínuo: Algumas profecias bíblicas continuam a se cumprir ao longo do tempo, demonstrando a relevância perene da Bíblia.

Bíblia é vista como a verdade, pois continua a resistir ao teste do tempo, transforma vidas e apresenta profecias cumpridas e em curso. Sua capacidade de transcender épocas e culturas é considerada um testemunho de sua natureza divina e inspirada por Deus.

3- A BÍBLIA COMO FONTE DA DOUTRINA

3.1. DEFINIÇÃO DO TERMO.

O significado do termo “doutrina” é amplo. A este respeito, o Dicionário Teológico editado pela CPAD afirma: “[Do lat. Doctrina, do verbo docio, ensinar, instruir, educar.] Conjunto de princípios que formam a base de um sistema religioso”. Já em uma análise mais específica, a referida obra dá a seguinte explicação: “A doutrina cristã acha-se baseada na Bíblia Sagrada – nossa única regra de fé e prática. Ela pode vir expressa em forma de credos, declarações de fé ou dogmáticas”. A doutrina também pode ser entendida como ensinamento. Portanto, doutrinar é ensinar com base em um conjunto de crenças pertencente a uma pessoa, individualmente, mas principalmente a um determinado grupo religioso, coletivamente. Quanto ao uso do termo “doutrina” nesta Lição, e em todas as demais deste trimestre, relaciona-se com as bases da fé cristã, conforme expostas e ensinadas nas Escrituras Sagradas.

evangélico, seguidor de Jesus ou qualquer termo que represente a sua identidade cristã. A ênfase está em seguir as doutrinas bíblicas, baseadas na Palavra de Deus, e não necessariamente adotar termos que possam gerar confusão ou mal-entendidos.

Portanto, a palavra “doutrina” no contexto teológico refere-se a ensinamentos, princípios e mandamentos presentes na Bíblia Sagrada. Essas doutrinas podem ser expressas em forma de credos, declarações de fé ou dogmas. O foco principal é obedecer e praticar aquilo que é ensinado nas Escrituras, seguindo as instruções de Cristo e dos apóstolos.

Ao longo deste trimestre, a ênfase será nas doutrinas cristãs fundamentais, que são os ensinamentos essenciais da fé cristã, conforme apresentados nas Escrituras Sagradas. Esses ensinamentos formam a base da fé e prática dos cristãos, proporcionando orientação para uma vida em conformidade com a vontade de Deus.

 

EBD – A Bíblia: Fonte de Doutrina – Lição 1 dos Jovens – 1° Trimestre 2024 dinâmicas 

 

3.2. A IMPORTÂNCIA DA DOUTRINA BÍBLICA.

A sua estima se confirma de muitas formas, principalmente se considerada a sua missão de apontar o caminho a ser seguido pelas Igreja, isto é, para onde ela deve ir, mas também de protegê-La dos ataques externos, e, nesse caso, advertindo-a sobre o que não fazer como método de manutenção de sua saúde espiritual. 

A importância da doutrina bíblica é destacada de várias formas, especialmente ao considerar sua missão de orientar o caminho a ser seguido pela igreja. Ela aponta para onde a igreja deve ir e, ao mesmo tempo, a protege contra ataques externos, advertindo contra práticas inadequadas como método de preservação de sua saúde espiritual.

Historicamente, as doutrinas bíblicas surgiram como respostas a ameaças e defesa contra ataques à unidade da fé da igreja. Nesse contexto, a doutrina se mostra indispensável para a vida da igreja, desempenhando a função delimitadora que mantém sua integridade. Uma igreja sem doutrinas bíblicas é comparada a uma casa sem portas, caracterizada pela ausência de limites e pela presença marcante e desastrosa da desordem.

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A doutrina bíblica lança luz sobre o caminho da igreja e fecha as portas para ameaças externas. O ensino doutrinário é fundamental para que as pessoas saibam o que é correto, o que é pecado e como viver em obediência aos mandamentos bíblicos. As doutrinas não existem para castigar a igreja, mas para ensinar, proporcionar ordem e orientar os crentes em suas vidas.

Sem as doutrinas bíblicas, a igreja dependeria exclusivamente do sacrifício de Jesus, mas as doutrinas oferecem direção, proteção e estabilidade. O conhecimento, a observância e a prática das doutrinas bíblicas são essenciais para o crescimento espiritual individual e para o funcionamento ordenado da igreja como um todo. A obediência às doutrinas bíblicas é vista como um meio de evitar o afastamento do Senhor e viver em conformidade com a vontade divina. Portanto, é enfatizado que seguir as doutrinas bíblicas resulta em bênçãos e em uma vida cristã abençoada.

 

3.3. BÍBLIA, VERDADEIRA FONTE DOUTRINÁRIA.

A esta altura deve estar claro que a Bíblia é o instrumento de comunicação de Deus com o homem, que se dá em duas dimensões: com o homem, em geral com a Igreja, em particular. Note que a ordem de Jesus é para que o Evangelho seja pregado a todo o mundo (Mc 16.15).

A Bíblia é reconhecida como a verdadeira fonte doutrinária, sendo um instrumento de comunicação de Deus com o homem em duas dimensões: com o homem em geral e com a igreja em particular. Tanto Jesus quanto Paulo enfatizaram a importância de pregar o Evangelho a todas as pessoas, destacando que o mesmo Evangelho é compartilhado tanto com os pecadores quanto com a igreja. A Bíblia é considerada a fonte única dessa doutrina, ensinamento e regra de fé.

Paulo, ao afirmar que “toda a Escritura é divinamente inspirada”, reforça que a Bíblia é proveitosa para ensinar, redarguir, corrigir e instruir em justiça. Assim, a Bíblia Sagrada é vista como o manual e a regra que deve orientar toda doutrina cristã. Tudo aquilo que constitui doutrina, ensinamento ou costume na vida cristã deve estar em conformidade com as Escrituras.

Em contraste, é mencionado o exemplo da igreja católica, onde a autoridade suprema é atribuída ao Papa, seguida pela tradição da igreja e, por último, a Bíblia. No entanto, para os cristãos que seguem a Bíblia como sua principal autoridade doutrinária, ela é a base que orienta suas vidas. Pastores são instados a ensinar de acordo com o que está na Bíblia e a não criar doutrinas ou costumes novos, pois a Bíblia é vista como a bússola que guia os passos dos crentes. A fidelidade à Palavra de Deus é enfatizada como a principal direção para a vida cristã.

CONCLUSÃO

Nesta lição reafirmamos o lugar da Bíblia como fonte genuína da doutrina cristã. Vimos que ela é a inspirada Palavra de Deus, cujo desenvolvimento histórico e estrutural comprova que, não obstante tenha sido escrita por homens falíveis, Deus é a sua fonte; o que faz dela o Livro dos livros, pois é o instrumento infalível e inerrante de comunicação da mensagem de Deus aos seres humanos.

A Bíblia é destacada como a fonte genuína da doutrina cristã, sendo reconhecida como a inspirada palavra de Deus. Apesar de ter sido escrita por homens falíveis, o seu desenvolvimento histórico e estrutural comprova que Deus é a fonte principal, tornando-a o livro dos livros. A Bíblia é apresentada como um instrumento infalível e inerrante na comunicação da mensagem divina aos seres humanos.

A ênfase é dada à prática da Palavra de Deus, indicando que a Bíblia Sagrada não deve apenas ser lida, considerada, respeitada, pregada e ensinada, mas também praticada. Destaca-se que obedecer aos mandamentos e doutrinas presentes na Bíblia é o que alegra o coração de Deus. O texto ressalta a importância de seguir as instruções de Jesus Cristo e dos apóstolos, enfatizando que essas são doutrinas bíblicas que devem ser praticadas.

Uma reflexão é apresentada sobre a tendência de alguns cristãos quererem fazer sua própria vontade, agindo como seus próprios pastores e resistindo à autoridade das Escrituras. A mensagem é clara ao enfatizar que, como crentes, é necessário seguir aquilo que está escrito na Bíblia Sagrada, indicando a importância da obediência aos princípios e ensinamentos divinos para aqueles que esperam morar no céu.

 

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