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EBD – A Ceia do Senhor – A Segunda Ordenança da Igreja

EBD - A Ceia do Senhor - A Segunda Ordenança da Igreja - Lição 10 Adulto - 1° Trimestre 2024

EBD – A Ceia do Senhor – A Segunda Ordenança da Igreja – Lição 10 Adulto – 1° Trimestre 2024

A Ceia do Senhor traz uma visão passada, pois nos remete ao perdão dos pecados e à obra salvífica de Jesus Cristo; ela traz uma visão presente, pois realça a nossa comunhão com Cristo com sua Igreja; e, finalmente, aponta para o futuro esperançosamente, pois somos lembrados da promessa da vinda de Cristo.

 

TEXTO ÁUREO

“Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.” (1 Co 11.26).

Devemos celebrar a ceia “até que ele venha”. O retorno de Jesus Cristo é a bendita esperança da igreja e de cada cristão. Jesus não só morreu por nós, mas ressuscitou e ascendeu ao céu. E, um dia, ele voltara a fim de nos levar para lá. Hoje, não somos tudo o que deveríamos ser; mas, quando o virmos, “seremos semelhantes a ele” (1Jo 3.2).

 

VERDADE PRÁTICA

A Ceia do Senhor, como uma ordenança, celebra a comunhão do crente com o Senhor ressuscitado.

A Ceia é um símbolo significativo na tradição cristã, representando a morte sacrificial de Jesus na cruz e sua ressurreição, bem como a participação dos crentes na nova aliança estabelecida por meio do sacrifício de Cristo.

 

LEITURA DIÁRIA

 

Segunda – Lc 22.19,20 – Uma ordenança de Jesus

Terça – 1 Co 11.24 A Ceia do Senhor como um memorial

Quarta – 1 Co 11.26 Proclamando a morte do Senhor

Quinta – At 2.42 Celebrando a comunhão cristã

Sexta – 1 Co 11.27 Mantendo a reverência na Ceia do Senhor

Sábado – 1 Co 5.7,8 Celebrando de maneira festiva

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1 Coríntios 11.17-34

Hinos Sugeridos: 199, 233, 482 da Harpa Cristã

Palavra-chave: Comunhão

 

INTRODUÇÃO

Assim como o Batismo em águas, como vimos na lição passada, a Ceia do Senhor também é uma ordenança dada por Jesus à sua Igreja. Ao longo da história, a Igreja tem a Ceia do Senhor como uma das celebrações mais significativas. Nesse sentido, o cristão pode contemplar a Ceia sob três perspectivas.

Primeira, um olhar para trás, quando contempla Cristo entregando-se em sacrifício vicário na cruz; Esse momento histórico é fundamental na narrativa cristã, representando a entrega de Cristo como um ato redentor para a humanidade.

segunda, um olhar para o presente, quando vê sua real condição diante de Deus e como foi alcançado pela graça de Deus; A Ceia do Senhor é percebida como um lembrete da graça divina que possibilitou a reconciliação entre o homem e Deus.

terceira, um olhar para o futuro, quando mantém sua expectativa e esperança na Segunda Vinda de Cristo. A Ceia, portanto, não é apenas uma retrospectiva histórica, mas também uma antecipação do que está por vir, reforçando a importância da fé e da esperança na vida cristã. Nesse sentido, a Ceia do Senhor é uma cerimônia que deve ser celebrada com reverência, júbilo e expectativa.

 

1 – A NATUREZA DA CEIA DO SENHOR NA TRADIÇÃO CRISTÃ

1.1. Na tradição romana.

O romanismo compreende de forma literal as expressões ditas por Jesus em referência aos elementos da Ceia do Senhor: “isto é o meu corpo” (Lc 22.19); “Este cálice é […] meu sangue” (Lc 22.20). Assim, segundo esse entendimento, durante o cerimonial os elementos da Ceia se convertem no corpo e no sangue de Cristo. Esse ensino é conhecido como transubstanciação.

De acordo com essa corrente, a transubstanciação é entendida como a transformação real dos elementos da Ceia no corpo e sangue de Cristo, citando passagens como “isto é o meu corpo” e “Este cálice é meu sangue”.

Há pelo menos dois problemas com essa interpretação. O primeiro de natureza lógica, pois quando Jesus celebrou a última Páscoa, Ele estava presente e, portanto, não poderia estar fisicamente no pão e muito menos no cálice, já que fisicamente ele se encontrava lá.

Como Jesus estava fisicamente presente durante a última Ceia, não seria possível que seu corpo e sangue estivessem simultaneamente no pão e no cálice, pois Ele já estaria lá fisicamente.  Por outro lado, entender essas palavras “isto é o meu corpo” e “Este cálice é meu sangue”. de forma literal e, não como metáforas, cria problemas de natureza exegética.

A exegese é a prática de interpretar e explicar textos, muitas vezes com o objetivo de compreender o significado original ou a intenção do autor.

Do ponto de vista da exegese bíblica, a interpretação literal dessas palavras de Jesus pode ser questionada, já que em outros contextos ele usou metáforas para transmitir ensinamentos espirituais, como quando se referiu a si mesmo como “a porta” em João 10:9, claramente não se referindo a uma porta física.  Jesus disse, por exemplo, que ele era a porta (Jo 10.9). Evidentemente, Ele não se referia a uma porta literal.

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1.2. Na tradição protestante.

A tradição luterana diverge da católica quando nega que os elementos da Ceia, o pão e o vinho, se tornem ou se convertam no corpo e no sangue de Cristo. Contudo, afirma que o corpo físico de Jesus está presente no pão da Ceia. Esse entendimento luterano é denominado de consubstanciação. Como se vê, Lutero não conseguiu se desvencilhar por completo da tradição católica quando dá uma versão modificada da sua antiga crença.

Martinho Lutero, ao introduzir a consubstanciação, não conseguiu se afastar completamente da tradição católica, pois ainda manteve uma forma de presença real de Cristo nos elementos da Ceia. Essa modificação indica uma tentativa de reformulação da crença, mas não uma rejeição total da base católica.

 

3. A posição pentecostal.

Na tradição pentecostal, a compreensão da Ceia do Senhor difere das tradições católica e luterana. Os pentecostais não acreditam na transubstanciação nem na consubstanciação. Em vez disso, vemos os elementos da Ceia – o pão e o vinho – como símbolos do corpo e do sangue de Cristo.

A tradição pentecostal entende que o pão e o vinho não se convertem fisicamente no corpo de Jesus nem tampouco Jesus está presente fisicamente neles. Assim, o pão e o vinho simbolizam o corpo e o sangue de Jesus.

Nós entendemos que não há uma conversão física dos elementos na carne de Jesus, nem a presença física de Jesus neles, mas sim que eles simbolizam o corpo e o sangue de Jesus.

Contudo, Jesus se faz presente espiritualmente nos símbolos da Ceia (Mt 18.20). Essa é a posição da maioria dos pentecostais. Nós entendemos que a presença de Jesus na celebração é espiritual e não física.

Também enfatizamos o aspecto memorial na celebração da Ceia do Senhor. Nesse sentido, a Ceia do Senhor é para quem está em comunhão, e não para dar comunhão. Esse entendimento se ajusta ao ensino do Novo Testamento sobre a Ceia do Senhor.

 

SINOPSE I

A Ceia do Senhor é celebrada em nossa igreja sob uma perspectiva memorial em que Jesus está espiritualmente presente.

 

EBD – A Ceia do Senhor – A Segunda Ordenança da Igreja – Lição 10 Adulto – 1° Trimestre 2024

AUXÍLIO TEOLÓGICO A ORDENANÇA DA CEIA DO SENHOR

A segunda ordenança da Igreja é a Santa Ceia ou Santa Comunhão. Assim como o batismo, esta ordenança tem feito parte do culto cristão desde o ministério terrestre de Cristo, quando Ele próprio instituiu o rito na refeição da Páscoa, na noite em que foi traído. A Ceia do Senhor tem alguns paralelos em outras tradições religiosas (tais como a Páscoa judaica; outras religiões antigas também se valiam de refeições sacramentais para se identificar com suas deidades), mas ela vai muito além quanto ao seu significado e importância.

Seguindo as instruções dadas por Jesus, os cristãos participam da Comunhão em ‘memória’ dEle (Lc 22.19,20; 1 Co 11.24,25). O termo traduzido por ‘lembrança’ (gr. anamnêsis) talvez não signifique exatamente o que o leitor está imaginando. Hoje, lembrar-se de alguma coisa é pensar numa ocasião passada.

O modo neotestamentário de entender anamnêsis é exatamente o inverso: significava ‘transportar uma ação enterrada no passado, de tal maneira que não se percam a sua potência e a vitalidade originais, mas sejam trazidas para o momento presente’. Semelhante conceito é refletido até mesmo no Antigo Testamento (Dt 16.3; 1 Rs 17.18)” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pente – costal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, pp.573-74).

2 – O PROPÓSITO DA CEIA DO SENHOR

2.1. Celebrar a expiação de Cristo.  

Ao escrever sobre a Ceia do Senhor, o apóstolo Paulo destacou como propósito dessa celebração “anunciar a morte do Senhor” (1 Co 11.26).

Essa declaração nos direciona diretamente ao cerne da mensagem do evangelho: a morte sacrificial de Jesus como o cordeiro imaculado que tira o pecado do mundo.

Nesse caso, a Ceia do Senhor aponta para o Calvário. Ela celebra a vitória de Cristo na cruz sobre o pecado, a morte e o Diabo (Hb 2.14,15). Por intermédio da morte de Cristo na cruz, fomos justificados e reconciliados com Deus (2 Co 5.21).

Portanto, na Ceia do Senhor celebramos a vitória de Jesus na cruz, que também é a nossa vitória (Ap 12.11).

Celebramos não apenas a vitória de Jesus na cruz, mas também a nossa vitória sobre o pecado e a morte, conforme proclamado em Apocalipse 12:11. E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram a sua vida até à morte. ou seja, relacionado às últimas coisas ou eventos finais, dessa celebração na vida da igreja

na celebração da Ceia do Senhor. Quando essa bendita esperança é perdida, a igreja se seculariza. Isto é, a igreja começa ter um modo de vida e de pensamento que é seguido sem referência a Deus ou à religião. É um estilo de vida que se inclina para o profano mais do que para o sagrado, o natural mais do que o sobrenatural. Assim, na Ceia do Senhor, a Igreja mantém um olhar no passado, quando contempla a vitória de Jesus na cruz, mas também mantém o seu olhar no futuro, esperando e ansiando por sua Segunda Vinda.

 

2.2 Proclamar a segunda vinda de Cristo.

A Ceia do Senhor proclama a sua segunda vinda (1 Co 11.26). Logo, há um sentido escatológico

ou seja, relacionado às últimas coisas ou eventos finais, dessa celebração na vida da igreja  na celebração da Ceia do Senhor. Quando essa bendita esperança é perdida, a igreja se seculariza.

Isto é, a igreja começa ter um modo de vida e de pensamento que é seguido sem referência a Deus ou à religião. É um estilo de vida que se inclina para o profano mais do que para o sagrado, o natural mais do que o sobrenatural.

Assim, na Ceia do Senhor, a Igreja mantém um olhar no passado, quando contempla a vitória de Jesus na cruz, mas também mantém o seu olhar no futuro, esperando e ansiando por sua Segunda Vinda.

É um momento em que olhamos para trás, contemplando a vitória de Cristo na cruz, mas também olhamos para frente, com fé e esperança, aguardando ansiosamente o dia da sua segunda vinda.

Ao contemplar o retorno de Cristo, a Igreja lembra que é peregrina nesta Terra e que a sua pátria não é aqui (Fp 3.20,21).

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3. Celebrar a comunhão cristã.

Uma das razões que levou o apóstolo Paulo a escrever a sua Primeira Carta aos Coríntios estava relacionada à questão de divisões entre os irmãos daquela igreja (1 Co 1.11). Esse era um problema recorrente entre os coríntios e estava presente também durante a celebração da Ceia do Senhor. Paulo os reprova por isso (1 Co 11.17). O clima fraterno e de comunhão deixara de existir (At 2.42; 1 Jo 1.7). Nesse sentido, alguns não esperavam pelos outros para celebrarem a Ceia juntos (1 Co 11.21).

Quando os crentes se recusam a esperar uns pelos outros e compartilhar em comunhão durante a Ceia, estão demonstrando uma falta de entendimento do propósito e significado dessa celebração. Quando há o espírito de divisão, litígios e intrigas entre os crentes, a celebração da Ceia do Senhor perde todo o seu sentido. É essencial que os crentes compreendam que a celebração da Ceia do Senhor não é apenas um ato individual de devoção, mas uma expressão coletiva de unidade, amor e comunhão no corpo de Cristo. É um momento para deixar de lado as diferenças e divisões, e se reunir em amor e respeito mútuos em torno da mesa do Senhor.

 

SINOPSE II

O propósito da Ceia do Senhor passa pela lembrança da expiação de Cristo, nossa comunhão com Ele e a promessa de sua segunda vinda.

 

III – O MODO DE CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR

3.1. O que é participar “indignamente”?

Concernente à celebração da Ceia do Senhor, Paulo advertiu sobre o perigo de participar da Ceia indignamente (1 Co 11.27). O termo português “indignamente” é a tradução do advérbio grego anaxiós. Um advérbio indica a maneira ou modo como se faz uma coisa enquanto um adjetivo indica o seu estado. Nesse sentido, esse advérbio modifica o verbo comer e está relacionado ao modo ou maneira como os coríntios estavam comendo a Ceia do Senhor – de maneira desordenada, quando não esperavam um pelos outros; de maneira indisciplinada, quando comiam mais do que os outros e de maneira irreverente quando se embriagavam (1 Co 11.18,21,22).

Essa falta de reverência e respeito pelo significado sagrado da Ceia do Senhor estava levando-os a participar de forma inapropriada e desrespeitosa. Devemos estar atentos não apenas ao nosso estado espiritual, mas também ao nosso comportamento e atitude durante a celebração. Devemos buscar honrar a Deus e demonstrar respeito pelo corpo e sangue de Cristo, simbolicamente representados nos elementos da Ceia.

 

3.2 Uma celebração reverente.

Se em lugar de um advérbio, que indica modo ou maneira, Paulo tivesse usado um adjetivo, que indica estado, qualidade ou natureza, então ninguém poderia participar da Ceia, pelo fato de que ninguém é digno (1 Co 11.27). Como mostramos, não é esse o caso. É verdade que não participamos da Ceia do Senhor porque somos dignos, mas pela graça de Deus. Contudo, ninguém seja tentado em pensar que, pelo fato de ser um pecador alcançado pela graça, pode participar da Ceia vivendo deliberadamente de proposito em pecado.

A frase “vivendo de propósito em pecado” sugere uma situação em que alguém está conscientemente escolhendo viver uma vida que vai contra princípios éticos, e morais contido na palavra. Se a simples maneira irreverente de celebrar a Ceia atrai o juízo divino, o que dizer então de quem participa com pecados não confessados? O pecado não confessado é ainda mais sério, pois demonstra uma falta de arrependimento e uma postura de desobediência diante de Deus. Participar da Ceia do Senhor com pecados não confessados é uma afronta à santidade de Deus e ao significado sacrificial da Ceia. Pecado não confessado atrai o juízo divino. É essencial que os crentes aproximem se da Ceia com corações arrependidos, prontos para confessar seus pecados diante de Deus e buscar seu perdão e restauração.

EBD – A Ceia do Senhor – A Segunda Ordenança da Igreja – Lição 10 Adulto – 1° Trimestre 2024

 

3.3. Celebração festiva.

A Ceia do Senhor celebra a morte e ressurreição de Jesus e não o seu funeral. A Ceia celebra o Cristo que morreu, mas que ressuscitou (1 Co 15.1-4).

Enquanto refletimos sobre o sacrifício redentor de Cristo na cruz, lembremos que sua morte foi seguida pela vitória sobre a morte e o túmulo. Essa verdade é proclamada no evangelho (1 Coríntios 15:1-4). Portanto, a Ceia do Senhor não é um funeral, mas uma celebração festiva da vida que venceu a morte.

Deve, portanto, ser uma celebração reverente, contudo, festiva (1 Co 5.7-8). Nosso Redentor vive e, por isso, devemos demonstrar isso na Celebração da Ceia do Senhor. Nela, portanto, deve haver um ambiente de reverência e, ao mesmo tempo, de abundante alegria.

A celebração da Ceia do Senhor deve ser marcada por um equilíbrio entre a reverência e a alegria. Devemos nos aproximar dela com corações gratos e adoradores, reconhecendo a grandeza do sacrifício de Cristo e a maravilha de sua ressurreição. Ao mesmo tempo, devemos nos alegrar e nos regozijar na esperança viva que temos em Cristo, lembrando-nos sempre de que ele está vivo e reinando para sempre.

 

SINOPSE III

A celebração da Ceia do Senhor deve acontecer de modo reverente e, ao mesmo tempo, festivo.

 

AUXÍLIO TEOLÓGICO O TRÍPLICE SENTIDO DA LEMBRANÇA DA CEIA DO SENHOR

Na Ceia do Senhor, talvez possamos sugerir um tríplice sentido de lembrança: passado, presente e futuro. A Igreja se reúne como um só corpo à mesa do Senhor, relembrando a sua morte. Os próprios elementos usados de modo simbólico na Comunhão representam o derradeiro sacrifício de Cristo, no qual Ele entregou seu corpo e sangue para redimir os pecados do mundo. Existe ainda um sentido bem presente, o convívio espiritual com Cristo à sua mesa. A Igreja vem proclamar não um herói morto, mas um Salvador ressuscitado e vencedor. A expressão: “mesa do Senhor” sugere estar Ele presente como o verdadeiro anfitrião, aquele que transmite o sentido de terem os crentes, nEle, segurança e paz (ver SI 23.5). Finalmente, há um sentido futuro neste relembrar, sendo que a comunhão da qual o crente agora participa com 0 Senhor não é o ponto final. Neste sentido, a Ceia do Senhor tem uma dimensão escatológica. Ao participarmos dela, antecipamos a alegria pela sua segunda vinda e pela reunião da Igreja com Ele para toda a eternidade (Mc 14.25; 1 Co 11.26)” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.573-77).

 

CONCLUSÃO

Nesta lição, sob diferentes perspectivas, vimos alguns aspectos que revelam o sentido e propósito da Ceia do Senhor. Não é um sacramento, que de forma mágica concede graça aos que dela participam nem tampouco uma vacina para dar comunhão a quem não tem. Na verdade, o direito de celebrar essa importante ordenança é o resultado da graça que foi concedida a cada crente. Sem a graça de Deus não teríamos esse privilégio.

É necessário ter esse discernimento quando se participa desse rito cristão. Trata, pois, de um ato que não pode ser celebrado de qualquer jeito ou maneira, nem tampouco por quem vive deliberadamente em pecado. É essencial que os crentes se aproximem da Ceia com corações contritos e arrependidos, prontos para confessar seus pecados diante de Deus e buscar sua misericórdia e perdão.

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REVISANDO O CONTEÚDO

  1. Qual é a posição da maioria dos pentecostais em relação aos elementos da Ceia do Senhor?

O pão e o vinho simbolizam o corpo e o sangue de Jesus. Contudo, Jesus se faz presente espiritualmente nos símbolos da Ceia (Mt 18.20). E também há o aspecto memorial da Ceia do Senhor.

  1. Para o que a Ceia do Senhor aponta?

A Ceia do Senhor aponta para o Calvário.

  1. Que tipo de sentido está presente na Ceia do Senhor?

A Ceia do Senhor proclama a sua segunda vinda (1 Co 11.26). Logo, há um sentido escatológico na celebração da Ceia do Senhor.

  1. Qual foi a advertência de Paulo em relação à Ceia do Senhor?

Concernente à celebração da Ceia do Senhor, Paulo advertiu sobe o perigo de participar da Ceia indignamente (1 Co 11.27).

  1. O que a Ceia do Senhor celebra?

A Ceia do Senhor celebra a morte e ressurreição de Jesus e não o seu funeral. A Ceia celebra o Cristo que morreu, mas que ressuscitou (1 Co 15.1-4).

 

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