LIÇÃO 06 ADULTOS – 3 TRIMESTRE DE 2023 – A DESCONSTRUÇÃO DA MASCULINIDADE BÍBLICA
TEXTO ÁUREO: O Senhor Deus colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo. E o Senhor Deus ordenou ao homem: “Coma livremente de qualquer árvore do jardim, mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá”. (Gn 2.15)
EXPLICAÇÃO TEXTO ÁUREO: Essas são palavras registradas no livro de Gênesis, capítulo 2, versículos 15 e 16, que descrevem a ordem dada por Deus ao homem (Adão) no jardim do Éden. Deus colocou o homem no jardim com a responsabilidade de cuidar e cultivar a terra.
Além disso, Deus deu uma ordem específica para que o homem não comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal.
Essa proibição era um teste de obediência e submissão por parte do homem. Deus advertiu que, se o homem desobedecesse e comesse do fruto daquela árvore, certamente morreria.
Essa árvore representava a capacidade de discernir entre o certo e o errado, e Deus reservou para Si mesmo o direito de determinar o conhecimento e o destino do homem.
Essa passagem do livro de Gênesis estabelece a responsabilidade do homem como cuidador da criação de Deus e destaca a importância da obediência aos mandamentos divinos. Ao desobedecer, o homem acabou enfrentando as consequências do pecado, que incluíram a morte física e espiritual.
Essa história do Éden serve como um lembrete do propósito original de Deus para a humanidade e também da necessidade de obediência aos Seus mandamentos. A obediência a Deus e o cuidado da criação são princípios que têm relevância contínua nas vidas dos cristãos.
VERDADE PRÁTICA: O homem foi criado com qualidades que expressam virilidade, responsabilidade e liderança.
EXPLICAÇÃO DA VERDADE PRATICA:
De fato, de acordo com a narrativa bíblica, o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26-27). Isso significa que o homem possui qualidades e características que refletem a natureza divina.
Essas qualidades incluem a capacidade de amar, pensar, tomar decisões, exercer autoridade e ser responsável.
Como seres criados à imagem de Deus, os seres humanos foram dotados de dignidade e valor intrínsecos. Isso implica que cada indivíduo tem uma identidade única e um propósito na vida. Além disso, a criação do homem incluiu a responsabilidade de cuidar da criação de Deus, como mencionado anteriormente no contexto do jardim do Éden (Gênesis 2:15).
Além da responsabilidade de cuidar da criação, a humanidade também foi chamada a exercer liderança. Deus deu ao homem o domínio sobre a terra e todos os seres vivos (Gênesis 1:28), o que implica em uma posição de autoridade e liderança responsável. Essa liderança envolve o cuidado, a proteção e o desenvolvimento da criação de acordo com a vontade de Deus.
No entanto, é importante ressaltar que a queda do homem no pecado afetou negativamente essas qualidades e responsabilidades. A liderança se tornou dominadora, a responsabilidade foi negligenciada e a imagem de Deus no homem foi distorcida.
No entanto, por meio de Cristo e da redenção, os cristãos são chamados a serem transformados e restaurados à imagem de Deus, a fim de expressar plenamente as qualidades de dignidade, responsabilidade e liderança de acordo com a vontade de Deus.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Gn 1.27 Deus criou o ser humano e os definiu pelo sexo: macho e fêmea
Terça – Gn 2.15 Ao criar o homem, Deus lhe confiou duas tarefas: cultivar e guardar o jardim
Quarta – Rm 1.26,27 O uso antinatural da sexualidade é condenado nas Escrituras
Quinta – Ez 22.30 Deus procura homens capazes para reverter situações adversas
Sexta – Rt 3.8 O autocontrole e moderação nos instintos sexuais
Sábado – Rt 4.13-16 Espera-se do homem cristão um caráter protetor e provedor para toda a sua família
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Rute 4.7-12
1 -A MASCULINIDADE BÍBLICA
- A criação divina do ser humano.
De acordo com a narrativa bíblica, Deus é o Criador de todas as coisas no céu, na terra e no mar. Ele é o autor e a fonte de toda a existência (Gênesis 1:1; Atos 4:24). Entre todas as Suas criações, o ser humano ocupa um lugar especial e único.
A Bíblia registra que Deus criou o ser humano à Sua imagem e semelhança, diferenciando-o de todas as outras criaturas (Gênesis 1:27). Essa imagem de Deus no ser humano envolve características espirituais, morais e intelectuais que refletem a natureza divina.
Ela é o que confere ao ser humano uma dignidade e um valor intrínsecos, tornando-o único entre as criações de Deus.
Além disso, a distinção de gênero é uma parte essencial da criação humana. Deus criou o ser humano como macho e fêmea, homem e mulher. Essa diferenciação de gênero não é acidental, mas faz parte do propósito divino para a complementaridade mútua e o desempenho de papéis designados por Deus (1 Coríntios 11:11-12).
Cada sexo possui características e funções distintas que são destinadas a se complementarem em um relacionamento conjugal e na sociedade como um todo.
A criação do ser humano à imagem de Deus e a distinção de gênero evidenciam a singularidade e a importância do ser humano na ordem da criação.
O ser humano é visto como a coroa da criação, o ápice da obra de Deus, sendo chamado a exercer responsabilidade, cuidado e domínio sobre a criação de acordo com a vontade do Criador.
No entanto, é importante notar que a coroa da criação também carrega a responsabilidade de agir em conformidade com a vontade de Deus e buscar viver de acordo com Seus princípios.
O pecado introduzido na humanidade afetou essa imagem de Deus e distorceu o relacionamento entre homens e mulheres, levando a desequilíbrios e conflitos.
No entanto, por meio de Cristo e da obra de redenção, os cristãos são chamados a serem renovados à imagem de Deus e a buscar a restauração dos propósitos divinos na vida individual e coletiva.
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Características da masculinidade
As Escrituras de fato apresentam um conjunto de características e responsabilidades atribuídas ao papel do homem na história e em relação à sua constituição biológica. Quando Deus criou o homem, Ele o incumbiu de duas tarefas primárias e essenciais: cultivar e guardar (Gênesis 2:15).
Essas duas palavras resumem o mandamento divino para o comportamento masculino.
Cultivar refere-se à responsabilidade de trabalhar, desenvolver e cuidar da criação de Deus. Isso envolve o trabalho, a dedicação e o esforço para sustentar a si mesmo e àqueles que dependem do homem, como sua família.
A provisão material e o cuidado são aspectos importantes do papel masculino, refletindo a natureza de provedor.
Guardar está relacionado à responsabilidade de proteger, preservar e cuidar daquilo que foi confiado ao homem. Isso inclui a proteção e o cuidado da esposa, dos filhos e da família como um todo. O homem é chamado a exercer autoridade amorosa e responsável, zelando pelo bem-estar físico, emocional e espiritual daqueles que estão sob sua responsabilidade.
É importante ressaltar que a “masculinidade bíblica” está enraizada no amor, no cuidado e no respeito pela mulher. A Bíblia enfatiza que o homem deve amar sua esposa como Cristo amou a igreja, dando a vida por ela (Efésios 5:28-30). A verdadeira masculinidade não está em subjugar, inferiorizar ou desonrar a mulher, mas em honrá-la, valorizá-la e tratá-la com dignidade.
Por outro lado, a Bíblia condena qualquer forma de machismo que diminui, desrespeita ou oprime a mulher. Ela exorta os homens a honrar suas esposas como parte essencial do plano de Deus, reconhecendo a igualdade de valor e importância diante de Deus (1 Pedro 3:7).
Em suma, o papel do homem, de acordo com as Escrituras, envolve o cultivo, o cuidado, a provisão e a proteção daqueles que estão sob sua responsabilidade, com base no amor, no respeito e na dignidade. A masculinidade bíblica se manifesta através de relacionamentos saudáveis, equilibrados e de mútuo cuidado, refletindo a imagem de Deus no ser humano.
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A liderança masculina.
A Bíblia de fato menciona que Deus confiou ao homem a responsabilidade da liderança em diferentes contextos, incluindo o âmbito familiar.
É importante compreender o ensinamento bíblico sobre liderança à luz do contexto cultural da época em que foi escrito, bem como considerar o princípio fundamental de igualdade e valor intrínseco de homens e mulheres perante Deus.
O princípio de liderança mencionado pelo apóstolo Paulo em 1 Coríntios 11:3 deve ser interpretado à luz do ensinamento bíblico como um todo.
Essa passagem não deve ser entendida como uma justificativa para um sistema machista opressor, mas como uma orientação para a harmonia e o funcionamento adequado dos relacionamentos dentro do casamento e da família.
Ao mencionar a liderança do homem, Paulo também destaca a responsabilidade do homem de amar sua esposa como Cristo amou a igreja e se entregou por ela (Efésios 5:25).
Isso implica em liderar através do amor sacrificial, cuidado, proteção e respeito pela esposa, e não em uma liderança autoritária ou opressiva.
A liderança masculina, conforme apresentada nas Escrituras, não deve ser exercida de forma egoísta, controladora ou abusiva. Pelo contrário, ela deve refletir as virtudes de Cristo, como fortaleza, sabedoria, coragem, amor e respeito.
A liderança bíblica busca o bem-estar e a edificação mútua dentro do contexto do relacionamento conjugal e familiar.
É importante ressaltar que a interpretação e aplicação desses princípios devem ser feitas com sensibilidade e consideração pelo contexto cultural atual, evitando qualquer forma de discriminação, abuso ou desvalorização da mulher.
A liderança no casamento deve ser exercida em parceria e colaboração mútua, reconhecendo a igualdade e a importância dos papéis desempenhados por ambos os cônjuges.
Portanto, a liderança masculina, à luz da Bíblia, não é um sistema machista opressor, mas um chamado para o homem exercer sua responsabilidade com amor, respeito, cuidado e sacrifício, em harmonia e parceria com sua esposa, visando ao bem-estar e ao florescimento mútuo.
II – A EROSÃO DA MASCULINIDADE
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Apologia à homossexualidade.
A questão da “ideologia de gênero” é um assunto controverso e amplamente debatido na sociedade contemporânea. É importante abordar esse tema com respeito e sensibilidade, reconhecendo que existem diferentes perspectivas e opiniões sobre o assunto.
A compreensão da sexualidade humana é complexa e envolve aspectos biológicos, psicológicos, sociais e culturais.
Enquanto algumas pessoas argumentam que a identidade de gênero e a orientação sexual são inatas e independentes da anatomia do corpo, outras sustentam que a sexualidade está intrinsecamente relacionada à distinção binária entre masculino e feminino estabelecida na criação divina.
A visão bíblica tradicional é baseada na interpretação de que a criação divina estabeleceu a distinção binária entre homem e mulher (Gn 1:27) e que a prática homossexual é considerada antinatural (Rm 1:26-27).
No entanto, é importante lembrar que a interpretação e aplicação desses textos bíblicos podem variar entre diferentes grupos religiosos e indivíduos, e que existem perspectivas teológicas diversas sobre essas questões.
No contexto atual, é necessário promover um diálogo respeitoso e acolhedor, buscando compreender as experiências e perspectivas das pessoas que têm diferentes orientações sexuais e identidades de gênero.
É importante considerar a dignidade e os direitos de todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero, evitando a discriminação, o preconceito e a marginalização.
Como cristãos, é fundamental lembrar-se dos princípios centrais do amor, do respeito, da compaixão e da justiça, tratando todas as pessoas com dignidade e valor, independentemente de suas escolhas sexuais ou identidades de gênero.
A igreja é chamada a acolher, amar e oferecer apoio às pessoas em todas as suas complexidades e lutas, sem comprometer seus princípios bíblicos, mas também sem deixar de ser compassiva e inclusiva.
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Responsabilidade negligenciada.
É válido reconhecer que existem desafios e mudanças na forma como a masculinidade é entendida e vivenciada na sociedade atual. Alguns argumentam que os papéis tradicionais de gênero estão sendo questionados e reavaliados, o que pode levar a uma diversidade de expressões de masculinidade.
No entanto, é importante não generalizar e estereotipar todos os homens como vacilantes, inconsequentes ou avessos ao trabalho. Há muitos homens comprometidos, responsáveis e envolvidos em suas famílias. A masculinidade não deve ser reduzida apenas à virilidade, capacidade de prover ou proteger, mas também deve abranger outras características, como empatia, respeito, cuidado e envolvimento emocional.
É verdade que desajustes familiares e divórcio podem ocorrer em diferentes contextos e não estão necessariamente ligados apenas à masculinidade. Essas questões são multifacetadas e envolvem diversos fatores, como dinâmicas familiares, comunicação, expectativas e experiências individuais.
Como cristãos, é importante buscar um equilíbrio entre a compreensão dos princípios bíblicos sobre masculinidade e a sensibilidade às mudanças e desafios da sociedade atual.
Isso envolve uma abordagem compassiva, buscando entender e apoiar as pessoas em suas lutas e necessidades, ao mesmo tempo em que se mantém uma base sólida na Palavra de Deus.
O objetivo deve ser cultivar relacionamentos saudáveis, construir famílias fortes e promover o amor e o respeito mútuo, independentemente das circunstâncias individuais.
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Crise de liderança.
É verdade que a falta de liderança eficaz pode levar a problemas sociais e até mesmo ao caos. A Bíblia registra diversos momentos em que a ausência de liderança comprometeu a sociedade e resultou em consequências negativas.
No exemplo que você mencionou do profeta Ezequiel, Deus revelou que a crise de liderança era uma das causas do juízo iminente sobre Jerusalém. Deus procurava por alguém que se levantasse para reverter a situação e liderar o povo de forma justa e fiel.
Da mesma forma, nos dias atuais, a sociedade precisa de líderes comprometidos, íntegros e capacitados em diversas esferas: na família, na igreja, na comunidade e nas instituições sociais.
Homens que estejam dispostos a assumir a responsabilidade de liderar com sabedoria, amor e justiça, buscando o bem-estar e o progresso daqueles que estão sob sua influência.
Na busca por líderes eficazes, é importante considerar não apenas as habilidades e competências, mas também os princípios e valores morais. Um líder verdadeiramente eficaz não apenas exerce autoridade, mas também serve, cuida e trabalha pelo bem comum.
Como cristãos, é crucial buscar exemplos de liderança na vida de Jesus Cristo, que é o modelo supremo de liderança servidora. Ele ensinou que o maior entre todos é aquele que se coloca a serviço dos outros (Mateus 20:26-28).
Ao seguir o exemplo de Jesus, homens podem se tornar líderes capazes de impactar positivamente suas famílias, igrejas e comunidades, contribuindo para a transformação e o bem-estar da sociedade em que vivem.
III – BOAZ: SÍMBOLO BÍBLICO DE MASCULINIDADE
- Modelo de generosidade.
Boaz, de fato, é um exemplo de masculinidade bíblica e um modelo de líder e provedor. Sua história, registrada no livro de Rute, demonstra suas qualidades como homem de caráter e compaixão.
Quando Boaz tomou conhecimento da situação de Rute e de sua dedicação em apoiar Noemi, sua sogra, ele a tratou com generosidade e respeito. Ele reconheceu o esforço e a fidelidade de Rute e a protegeu no campo, garantindo que ela não sofresse nenhum tipo de molestamento ou injustiça.
Além disso, Boaz demonstrou sua generosidade ao permitir que Rute colhesse dos melhores frutos em seu campo e ao assegurar que ela fosse bem alimentada. Ele não apenas cumpriu a lei, que estabelecia que uma viúva sem filhos poderia ser resgatada pelo casamento com um parente próximo, mas também agiu com compaixão ao tomar a iniciativa de se tornar o resgatador de Rute e Noemi.
Essa história de Boaz e Rute nos ensina sobre a importância da liderança responsável e do cuidado com os mais vulneráveis. Boaz demonstrou virtudes como generosidade, proteção, compaixão e justiça, características essenciais para um líder que busca agir de acordo com os princípios bíblicos.
Assim, Boaz é lembrado como um exemplo de masculinidade bíblica por sua postura de liderança, seu compromisso com a justiça e sua disposição de cuidar daqueles que estavam em dificuldade. Sua história nos inspira a ser homens que honram e respeitam as mulheres, agindo com bondade, compaixão e responsabilidade em nossos relacionamentos e papéis de liderança.
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Modelo de responsabilidade
De fato, a história de Boaz continua a demonstrar sua masculinidade bíblica e seu papel como marido, pai e líder exemplar. Ao reconhecer sua responsabilidade em resgatar a herança de Elimeleque e casar-se com Rute, Boaz agiu com integridade e liderança.
Ele não apenas procurou resolver a situação de Rute e Noemi de acordo com a lei, mas também buscou a orientação dos anciãos, respeitando a ordem estabelecida e agindo de forma transparente perante a comunidade. Sua abordagem demonstrou sua sabedoria e seu compromisso em fazer o que era correto.
Ao adquirir as terras e tomar Rute como sua esposa, Boaz assumiu o papel de provedor e protetor daquela família. Ele se tornou o responsável por cuidar de Rute e Noemi, garantindo sua segurança e sustento.
Sua ação exemplifica a importância de assumir responsabilidades e cumprir os deveres que vêm com o papel de marido e líder de família.
Além disso, a união de Boaz e Rute teve consequências significativas para a história de Israel. O casal gerou Obede, que se tornou avô do Rei Davi, um importante ancestral de Jesus Cristo. Isso ressalta ainda mais a importância da liderança e da masculinidade de Boaz, que desempenhou um papel fundamental na linhagem messiânica.
Portanto, a história de Boaz nos ensina sobre a importância de ser um líder responsável, honrar compromissos, cuidar da família e agir com integridade. Ele é lembrado como um símbolo de masculinidade bíblica, deixando um exemplo valioso para os homens de todas as gerações.
CONCLUSÃO
A compreensão da masculinidade como um conjunto de atributos e funções inerentes ao homem, estabelecidos por Deus na criação, é uma perspectiva presente em algumas interpretações religiosas. Segundo essa visão, a masculinidade bíblica é caracterizada por qualidades como autocontrole, sacrifício e firmeza de caráter.
Essa perspectiva enfatiza a importância do papel do homem na sexualidade, liderança e no cumprimento de seus deveres, tanto na sociedade, na família como na igreja. Acredita-se que a masculinidade bíblica exige que os homens assumam a responsabilidade de honrar sua identidade masculina e cumprir o papel que Deus lhes designou.
É importante ressaltar, no entanto, que as concepções sobre masculinidade podem variar de acordo com diferentes interpretações religiosas, culturas e contextos sociais. Há uma diversidade de perspectivas e entendimentos sobre o que significa ser masculino, e essas interpretações podem evoluir e se adaptar ao longo do tempo.
Cabe a cada indivíduo e comunidade religiosa interpretar e aplicar os ensinamentos religiosos de acordo com sua compreensão e contexto específico.
É fundamental promover o respeito, a igualdade de gênero e o reconhecimento da diversidade de experiências e identidades, buscando construir relações saudáveis e igualitárias entre homens e mulheres.