EBD – A Doutrina de Moisés – Lição 2 Jovens – 1° Trimestre 2024

EBD – A Doutrina de Moisés – Lição 2 Jovens – 1° Trimestre 2024

 

O QUE VOCÊ SABE SOBRE MOISÉS? QUEM FOI MOISÉS? QUAL A IMPORTÂNCIA DE MOISÉS PARA ISRAEL? POR QUE O TÍTULO É DOUTRINA DE MOISÉS? A DOUTRINA ERA DE MOISÉS OU DE DEUS?

 

TEXTO PRINCIPAL:

“Então, disse o SENHOR a Moisés: Sobe a mim, ao monte, e fica lá; e dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para os ensinares.” (Êx 24.12)

Deus disse a Moisés para subir ao monte e receber a Lei escrita em tábuas de pedra. Isso não era apenas para Moisés, mas para que ele pudesse ensinar o povo. Deus estava fazendo uma aliança com Israel, e para receber as bênçãos divinas, eles precisavam obedecer e praticar Sua vontade.

A mensagem é clara: a obediência e a prática da Palavra de Deus são essenciais para receber Suas bênçãos. O mesmo princípio se aplica a nós, cristãos. Muitas pessoas buscam bênçãos, mas é vital obedecer à voz do Senhor e viver de acordo com Sua vontade. A verdadeira bênção está na obediência e na prática dos princípios divinos. Portanto, como cristãos, devemos não apenas buscar conhecimento, mas também viver de acordo com os ensinamentos de Deus.

 

RESUMO DA LIÇÃO: Moisés recebeu a Lei. diretamente do Senhor.

Moisés recebeu diretamente as leis e mandamentos de Deus, mostrando como Deus guia Seu povo. Isso destaca a importância de estar atento à voz de Deus e seguir Suas orientações. Às vezes, as pessoas querem ouvir somente o que agrada, mas Deus fala o que é necessário para nosso bem. No tempo de Moisés, o povo precisava dessas leis para saber como se comportar e ser abençoado por Deus. Isso nos ensina que seguir a vontade de Deus traz bênçãos à nossa vida.

 

LEITURA SEMANAL

  • SEGUNDA-Êx 20.1 Deus entregou os Mandamentos a Moisés
  • TERÇA – Mt 5-17 Jesus cumpriu toda a lei
  • QUARTA – Jr 31-31 -34 O antigo concerto apontava para o novo
  • QUINTA – G l 324 A lei nos conduziu a Cristo
  • SEXTA -Lv 1.1-7 As normas quanto aos holocaustos
  • SÁBADO – Êx 2 0 .3 -17 As leis morais

 

TEXTO BÍBLICO: Gálatas 3.23-26

 

INTRODUÇÃO

Nesta lição vamos tratar a respeito do propósito e o valor da doutrina, Faremos uma reflexão a respeito da “Doutrina de Moisés”, uma referência à lei que Deus entregou ao seu servo, bem como as suas aplicações.

Nesta lição, discutimos a importância da doutrina, focando na lei de Moisés, que representa os mandamentos dados por Deus a Seu servo. Deus queria libertar Israel da escravidão no Egito e guiar o povo para seguir Sua vontade, expressa nos mandamentos. Moisés subiu ao monte e recebeu os Dez Mandamentos, que são essenciais para Israel obedecer a se desejar ser abençoado e reconhecer Deus como Senhor. Desde o início, Deus deu a Moisés as tábuas da lei, transmitindo os mandamentos para que Israel pudesse cumprir Sua vontade.

 

1 – A ANTIGA ALIANÇA

1.1. COMPREENDENDO O TERMO.

 A expressão “Antiga Aliança” se refere a uma parte importante do plano divino na história e não deve ser negligenciada e nem desvalorizada. Tanto na individualidade de pessoas quanto na coletividade de seu povo, Deus estabeleceu importantes e eternas alianças (Gn 9.8-19; i 7,3- !4; Êx 34.10).

Um exemplo é a aliança que Deus fez com Israel e que é denominada de “os Dez Mandamentos”.

Esse concerto foi entregue a Moisés no Monte Sinai (Êx 34,28), e como resumo da aliança de Deus com Israel, é possível afirmar que a expressão “Antiga Aliança” faz referência à forma pela qual o povo de Israel foi tratado por Deus no Antigo Testamento.

Em síntese, assim como a Nova Aliança, a Antiga cumpriu o propósito de Deus em se conectar e falar com os homens.

A antiga aliança representa uma parte essencial do plano divino na história, destacando-se tanto individualmente quanto coletivamente.

Deus estabeleceu pactos significativos, como o com Israel, expresso nos Dez Mandamentos entregues a Moisés no Monte Sinai. Essa aliança, referente ao Antigo Testamento, abrange as doutrinas e ensinamentos divinos para Israel, enfatizando a necessidade de viver segundo os mandamentos e afastar-se do pecado. Pecado é definido como desobediência à palavra do Senhor.

Embora Israel tenha falhado em ser um modelo de adoração, sua escolha entre obedecer e sofrer as consequências serve como alerta para todos, destacando a importância de praticar a palavra de Deus.

 

1.2. CARACTERÍSTICAS E PROPÓSITO DA ANTIGA ALIANÇA.

A compreensão da Antiga Aliança depende de analisá-la à luz da Nova Aliança. Esse exercício passa por identificar o que o Novo Testamento tem a dizer a respeito de suas características e de seu propósito.

A abordagem neotestamentária sobre a Antiga Aliança é feita por meio da comparação entre ambas, tornando assim os seus respectivos significados conhecidos e compreensíveis.

A Carta aos Hebreus nos apresenta uma comparação entre a Antiga e a Nova Aliança. Na introdução, 0 autor nos apresenta como Deus tem se comunicado com o seu povo na história, tanto na Antiga quanto na Nova Aliança (Hb 1.1).

Acerca da Antiga Aliança, esse mesmo texto apresenta as suas principais características: os homens foram os seus instrumentos; ela foi externa;

ela dependeu de tomar uma forma por meio de cerimoniais e foi representada por símbolos, Sendo assim, por meio da Antiga Aliança, Deus firmou um relacionamento com o seu povo, preservando-o de possíveis contaminações enquanto os israelitas aguardavam uma Nova Aliança a partir do que viam e experimentavam na Antiga.

Para compreender a antiga aliança, é essencial analisá-la à luz da Nova Aliança, comparando as características e propósitos revelados no Novo Testamento.

A Carta aos Hebreus destaca que Deus se comunicou com seu povo por meio de ambas as alianças, evidenciando na antiga aliança o uso de instrumentos humanos, sua natureza externa, dependência de cerimônias e representação por símbolos.

 

EBD – A Doutrina de Moisés – Lição 2 Jovens – 1° Trimestre 2024

 

Esta antiga aliança estabeleceu um relacionamento entre Deus e o povo de Israel, preservando-o enquanto antecipava a Nova Aliança.

O antigo pacto foi concedido por Deus para que Israel compreendesse Sua vontade e segue Seus mandamentos. O propósito principal era preparar o povo para servir a Deus, viver na expectativa do Messias e ansiar por um Libertador.

A antiga aliança cumpriu esse papel ao criar a base para a chegada de Jesus Cristo, o verdadeiro Messias e libertador do pecado. Assim, ao entender a antiga aliança à luz da Nova Aliança, percebemos a importância desse processo de preparação e a conexão entre ambos os testamentos.

 

1.3. A RELAÇÃO ENTRE A ANTIGA ALIANÇA E A NOVA.

A relação entre as duas alianças começa com a indicação de que, embora cada uma delas tenha suas peculiaridades e propósitos, é possível identificar a advertência para que haja dedicação em fazer o bem, em claro alinhamento com 0 ensinamento de Jesus (Êx 23.4,5; Mt 5.38- 48).

O escritor aos Hebreus informa que a Antiga Aliança serviu de sombra para a Nova e que esta é superior àquela, pois possui “melhores promessas” (Hb 8.5-7).

Em ambos os casos, existe a presença da promessa, visto que, qualquer aliança depende da existência de uma promessa que, nesse caso, é confirmada por sinais exteriores, como o arco nas nuvens e a circuncisão, além da Ceia do Senhor.

As promessas que Deus fez na Antiga Aliança foram cumpridas perfeitamente em Cristo (Hb g.11-28). As que pertencem à Nova Aliança também se cumprirão, pois quem prometeu não muda (Hb 13.8).

Fica evidente, tanto pela essência como pela presença da promessa, que as duas alianças estão intimamente ligadas.

A relação entre a antiga aliança e a nova começa com a indicação de suas peculiaridades e propósitos individuais, mas destaca-se a advertência comum para a dedicação em fazer o bem e alinhar-se com os ensinamentos de Jesus. O autor aos Hebreus enfatiza que a antiga aliança serviu como uma sombra da nova, sendo esta última superior devido às suas melhores promessas.

Ambas as alianças estão fundamentadas em promessas, confirmadas por sinais exteriores, como o arco nas nuvens, circuncisão e a ceia do Senhor. As promessas feitas na antiga aliança foram plenamente cumpridas em Cristo, e as relacionadas à nova também se cumprirão, pois aquele que prometeu não muda. A essência e a presença da promessa evidenciam a íntima ligação entre as duas alianças.

A antiga aliança desempenhou o papel de preparar o caminho para o Messias, como revelado nas promessas e profecias do Velho Testamento.

No entanto, a nova aliança é considerada superior, pois Cristo, o libertador e salvador, é o cumprimento final de todas as sombras e mandamentos do Antigo Testamento.

O propósito central da antiga aliança era apontar para Cristo, enquanto a nova aliança se destaca pela acessibilidade universal à salvação por meio de Cristo, não limitando-se mais aos judeus, mas estendendo-se a todas as pessoas que aceitam a Cristo como único e suficiente salvador.

 

2 – DOUTRINAS LITÚRGICAS

2.1. O QUE ERAM?

As “doutrinas litúrgicas” também são identificadas como “leis cerimoniais”. Essas leis regulamentaram o sistema de ritos, ordenanças e cerimônias, inclusive na oferta de animais em sacrifício a Deus, inicialmente no Tabernáculo e depois no Templo.

Além dos sacrifícios de animais, as leis cerimoniais consistiram em holocaustos e observâncias de festas religiosas. O ato de sacrificar animais está implícito na ação de Deus em vestir Adão e Eva logo que pecaram (Gn 3.21), e pode ser identificado explicitamente nos dias de Caim e Abel, além de outros casos (Gn 4.3-5; Hb 11.4).

Portanto, elas se constituem tanto de ordenanças como de sacrifícios de animais, e com elas a intenção de Deus foi a de normatizá-las, o que ocorreu enquanto Israel peregrinava no deserto e momentos antes da constituição do Tabernáculo, com vistas à organização das ações que ali ocorreriam (Êx 25.8,9).

Portanto, por meio dos ritos, das ordenanças e das cerimônias que juntos formaram as “doutrinas litúrgicas”, Deus revelou o seu caráter santo e exigiu o mesmo de seu povo.

As doutrinas litúrgicas, também conhecidas como leis cerimoniais, regulamentaram os ritos, ordenanças e cerimônias, incluindo a oferta de animais em sacrifício a Deus, inicialmente no Tabernáculo e posteriormente no templo. Estas leis envolviam holocaustos e a observância de festas religiosas.

A prática de sacrificar animais remonta aos dias de Adão e Eva, explicitamente evidenciada nos tempos de Caim e Abel, entre outros casos.

As leis cerimoniais abrangiam tanto ordenanças quanto sacrifícios de animais, e Deus as instituiu para normatizar eventos durante a peregrinação de Israel no deserto e momentos anteriores à construção do Tabernáculo. Através desses ritos, ordenanças e cerimônias, que compõem as doutrinas litúrgicas, Deus revelou Seu caráter santo e exigiu que Seu povo estivesse seguindo um padrão comportamental.

As leis cerimoniais visavam estabelecer um padrão para o comportamento de Israel, incluindo práticas litúrgicas como o sacrifício de animais. Importante notar que o sacrifício de animais, dentro dessas leis, não concedia perdão para o pecado, apenas cobria temporariamente. O verdadeiro poder de perdoar pecados estava no sangue inocente de Jesus Cristo, que se ofereceu como sacrifício vivo para proporcionar a vida eterna.

Essas leis cerimoniais tinham o propósito de preservar Israel, especialmente durante sua permanência no deserto, onde uma grande população convivia em condições desafiadoras.

As práticas de higiene e purificação eram fundamentais para evitar doenças e preservar a vida da multidão de quase 3 milhões de pessoas.

Deus estabeleceu essas leis cerimoniais como um meio de zelar e cuidar do povo, ensinando-lhes a importância dessas práticas para evitar destruição durante o período no deserto e em batalhas.

 

2.2. O SEU PROPÓSITO.

A liturgia cerimonial tinha 0 propósito fazer com que 0 povo concentrasse a sua atenção em Deus. Ela poderia ser dividida da seguinte maneira: em relação a Ele: diante da história; com respeito aos outros povos e quanto ao futuro.

Os sacrifícios e as cerimônias que envolviam o combate à impureza tiveram o propósito de indicar 0 meio do resgate da posição do homem diante do Criador.

Historicamente, as festas e os festivais cumpriam o desígnio de lembrar o povo sobre as grandes obras realizadas por Deus ao longo de sua trajetória.

Na relação com outros povos, o objetivo foi o de distinguir o povo de Deus dos demais povos por meio de restrições alimentares e o uso de roupas diferentes.

Finalmente, leis como a guarda do sábado, a circuncisão, a Páscoa e a redenção do primogênito projetavam o futuro, indicando a vinda do Messias (Hb 9.9-11).

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A liturgia cerimonial tinha o propósito de direcionar a atenção do povo para Deus, dividindo-se em relação ao passado, aos outros povos e ao futuro. Os sacrifícios e cerimônias combatiam a impureza, visando resgatar a posição do homem diante do Criador.

Historicamente, festas e festivais tinham o papel de lembrar as grandes obras de Deus ao longo da trajetória do povo. Quanto à relação com outros povos, as leis cerimoniais distinguiam o povo de Deus por meio de restrições alimentares e vestimentas específicas.

Leis como a guarda do sábado, a circuncisão, a Páscoa e a redenção do primogênito projetavam o futuro, indicando a vinda do Messias.

Deus tinha um propósito em tudo, buscando preservar e diferenciar Israel. As exigências, inicialmente percebidas como mandamentos, tinham a intenção de preservar a saúde e distinguir Israel das demais nações. Deus projetava que Seu povo vivesse de maneira diferente, sendo modelo para as outras nações, apesar das falhas de Israel.

O propósito de Deus era que Israel fosse diferente em comportamento, atitude, vestimenta e ações, servindo de exemplo para as demais nações adorarem e servirem a Deus.

Na antiga aliança e na nova, Deus desejava um povo distinto, mas atualmente, muitos perdem essa diferença ao desejar serem iguais.

A mensagem é clara: como cristãos, precisamos ser diferentes em nossos pensamentos, vontades, comportamentos e até na nossa vestimenta, sendo modelos que refletem a vontade de Deus. O desafio reside em não imitar o mundo, mas manter uma diferença significativa como povo de Deus.

 

2.3. TEMPO DE OPERAÇÃO.

A proposta deste subtópico é refletir sobre o prazo de validade das “doutrinas litúrgicas”. Ao chamá-las de “sombras das coisas futuras” (Cl 2.17), a Bíblia sugere um tempo limite de atuação determinado pela chegada daquilo que ansiosamente se aguardava.

Por isso, até quando essas doutrinas vigoraram, quando e por que deixaram de existir? Essas doutrinas litúrgicas trabalharam com símbolos e tipos que apontaram para aquilo que haveria de vir, com referência a um novo tempo inaugurado por Cristo, motivo pelo qual é possível afirmar que essas doutrinas foram válidas até a morte de Cristo (Gl 5.1-12; Hb 10.8-10).

Houve o que pode ser chamado de substituição, cuja estrutura é essa: Cristo é o verdadeiro sacrifício (Jo 1.29), e os crentes cumprem a função sacerdotal (1 Pe 2.5,9), à medida que oferecem sacrifícios aceitáveis diante de Deus (Rm 12.1).

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As doutrinas litúrgicas, chamadas de sombras das coisas futuras, tinham um prazo de validade limitado, indicado na Bíblia pela chegada do que era aguardado pelos antigos. Essas doutrinas, simbolizando e apontando para o Novo Tempo inaugurado por Cristo, foram validadas até a morte dele, sendo substituídas. Cristo é o verdadeiro sacrifício, e os crentes, ao oferecerem sacrifícios aceitáveis, cumprem função sacerdotal diante de Deus.

Leis cerimoniais, como sacrificar animais, tornaram-se obsoletas, pois esse ato apontava para Cristo, o Cordeiro de Deus. A morte de Cristo foi o único sacrifício que salva, liberta, purifica e perdoa pecados. Não há mais necessidade de seguir práticas cerimoniais, como lavar constantemente as mãos ou evitar contato com coisas mortas, uma vez que essas práticas foram cumpridas em Cristo.

Embora postura e ética devam ser mantidas, essas práticas não são mais consideradas pecado. Na questão da higienização e preservação da vida, ainda praticamos, mas não como obrigação cerimonial ligada ao pecado. Quanto ao sacrifício de animais, não é mais necessário, pois Cristo já foi sacrificado, proporcionando salvação a todos.

 

3 – DOUTRINAS MORAIS

3.1. Uma análise introdutória.

As “doutrinas morais” são parte da aliança de Deus com o seu povo (Êx 6.1-8; 19.5- 8). Embora sejam importantes, essas doutrinas não possuem propósitos de salvação, pois esta é obra da graça de Deus, e somente pela fé em Jesus pode ser alcançada (Ef 2.8,9).

Essas doutrinas evidenciam a natureza e a vontade de Deus, que as entregou a Moisés (Êx 20.1). Sendo assim, elas são perfeitas, eternas e imutáveis, e por meio da obediência a elas que Israel foi mantido como povo de Deus (Êx 19.5), e pôde refletira santidade divina, Essas doutrinas têm relação direta com os Dez Mandamentos e, juntos regulamentam o exercício da justiça, o respeito mútuo entre as pessoas.

Em síntese, as doutrinas morais exprimem parte da lei de Deus, que nas palavras do apóstolo Paulo é “santa” (Rm 7.12) e como expressão da vontade divina, ela é “boa, agradável e perfeita” (Rm 12.2).

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As doutrinas morais integram a aliança de Deus com Seu povo. Apesar de sua importância, é crucial compreender que tais doutrinas não têm o propósito de assegurar a salvação, pois esta é obra exclusiva da graça divina e só pode ser alcançada mediante a fé em Jesus Cristo.

Essas doutrinas, entregues a Moisés, destacam a natureza de Deus, sendo perfeitas, eternas e imutáveis. A obediência a essas diretrizes manteve Israel como povo de Deus, refletindo a santidade divina.

Relacionadas diretamente aos Dez Mandamentos, essas doutrinas regulam o exercício da justiça e promovem o respeito mútuo entre as pessoas.

Em síntese, expressam parte da lei divina, caracterizada, nas palavras do apóstolo Paulo, como santa, boa, agradável e perfeita.

Ao abordarmos as leis morais, focamos no comportamento, na conduta e no que verdadeiramente é considerado pecado. Enquanto as leis cerimoniais perderam relevância, as leis morais permanecem vigentes, orientando-nos a afastar do pecado e destacando a necessidade da verdadeira santificação.

A santificação implica separar-se da imoralidade, da prostituição, do adultério e de tudo que não condiz com a vontade divina. Dessa forma, ao seguirmos as leis morais, buscamos viver de acordo com os mandamentos de Deus, alinhando nosso comportamento com Sua vontade para alcançar a verdadeira santificação.

 

3.2. O seu propósito.

O principal propósito das doutrinas morais é advertir o povo de Deus a não pecar (Êx 20.20), princípio repetido pelo apóstolo João: “vos escrevo para que não pequeis” (1 Jo 2.1).

No texto de Êxodo está a expressão “provar-vos”, que aparece também no episódio em que Deus provou Abraão (Gn 22.1-24).

Enquanto as doutrinas cerimoniais apontavam para Cristo, as morais lembram o ser humano sobre a sua condição de pecador e convidam-no a buscara solução em Deus. As doutrinas morais visam também guiar o crente ao conhecimento da vontade de Deus e a viver em santidade.

 

EBD – A Doutrina de Moisés – Lição 2 Jovens – 1° Trimestre 2024 (dinâmicas)

 

O propósito primordial das doutrinas morais é advertir o povo de Deus contra o pecado, um princípio reiterado pelo Apóstolo João em sua exortação: “Vos escrevo para que não pequeis”. No texto de Êxodo, a expressão “provar-vos” também é evidente, como no episódio em que Deus testou Abraão. Enquanto as doutrinas cerimoniais apontavam para Cristo, as morais lembram o ser humano de sua condição de pecador, convidando-o a buscar solução em Deus.

Além de alertar contra o pecado, as doutrinas morais têm o propósito de guiar o crente ao conhecimento da vontade de Deus e incentivá-lo a viver em santidade. Enquanto as leis cerimoniais perderam sua relevância, as morais continuam válidas, exigindo uma conduta, postura e ética alinhadas com os princípios divinos.

É importante compreender que, hoje, não precisamos mais cumprir as leis cerimoniais, como guarda do sábado, festas e purificações, pois eram práticas rituais destinadas a preservar e identificar o povo de Israel. Porém, as leis morais, que tratam do comportamento e da moralidade, permanecem essenciais para os cristãos. A busca pela santidade, a separação do pecado e o cuidado com a conduta são fundamentais para quem deseja seguir a Cristo e morar no céu. Portanto, a verdadeira preocupação deve se concentrar nas leis morais, deixando de lado as leis cerimoniais que perderam sua aplicação.

 

CONCLUSÃO

A lição estudada mostrou que a doutrina de Moisés tinha como um de seus propósitos apontar para Cristo. Aprendem os também que como crentes, na atualidade, precisamos relembrar do nosso compromisso em ter a vida centrada em Deus, a viver em santidade e não andar em conformidade com esse mundo.

A lição enfatiza que a doutrina de Moisés tinha como propósito apontar para Cristo. Como crentes, somos chamados a centrar nossas vidas em Deus, viver em santidade e ser diferentes do mundo. É crucial que nosso comportamento e postura reflitam essa diferença, pois Cristo veio nos libertar e dar vida.

Aceitar a Cristo e cultivar uma atitude distinta são essenciais para alcançar a salvação. A sociedade pode rotular, mas nossa identidade está em Cristo, e devemos refletir essa transformação em nossa conduta diária para glorificar a Deus.

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