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EBD – A igreja e a época dos apóstolos – Lição 1 Adolescentes

EBD – A igreja e a época dos apóstolos – Lição 1 Adolescentes

Prefácio – Introdução

Nessa lição, abordaremos os aspectos da igreja primitiva, desde o seu início (marcado pelo cumprimento da promessa do Espírito Santo que havia de vir sobre os discípulos), até o seu “auge” com o ministério do apóstolo Paulo e suas muitas viagens missionárias. Este servo de Deus teve um chamado específico para pregar a palavra e transmitir a sã doutrina aos gentios – que são todos aqueles que não são Judeus originários, e na época eram diretamente associados aos gregos.
Pergunte ao seu aluno se eles conseguem diferenciar a “igreja dos judeus”, que buscava ao Senhor nas sinagogas, e a “igreja primitiva”, que por muitas vezes precisou fugir e adorar a Deus “onde conseguissem”, dadas as perseguições. Vamos com tudo para mais um trimestre!

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Hora de Aprender

Neste trimestre estudaremos a vida do apóstolo Paulo, conforme nos conta o livro de Atos dos Apóstolos. Por meio das suas viagens, obra missionária e interação com as pessoas, veremos como Deus agiu por meio do Espírito Santo, salvando e transformando vidas. Veremos nesta lição o evento que deu origem à Igreja de Jesus Cristo e alguns aspectos relevantes do mundo romano, no qual vivia o Apóstolo.

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I – O PENTECOSTES E A IGREJA DE CRISTO

Nos dias em que o Filho de Deus se tornou um ser humano e morou entre nós (Jo 1.14), a Bíblia nos conta que uma multidão o acompanhava por onde Ele passava. Essas pessoas, então, eram testemunhas dos milagres realizados por Jesus e dos ensinos dados por Ele (Jo 6.2).
Após sua morte e ressurreição, Jesus passou quarenta dias com os discípulos, dando-lhes instruções de como deveriam continuar a caminhada com Deus. Uma ordem foi a de que eles ficassem em Jerusalém para esperar o cumprimento da promessa do Pai: o Batismo no Espírito Santo (At 1.4, 5). Essa promessa se cumpriu no Dia de Pentecostes!
Você sabe o que é dia de Pentecostes? E a festa das colheitas, celebrada 50 dias depois da Páscoa. Aos que moram em áreas urbanas, pode parecer estranho festejar uma atividade rural Mas, naqueles dias, festejar a produção da terra era importante porque, afinal, a colheita era a garantia de que haveria alimento nos próximos meses.
Como em todos os anos, os discípulos estavam reunidos para celebrar a festa, quando, de repente, o som de um vento forte encheu a casa onde estavam. Era a manifestação do Espírito Santo, que encheu as pessoas e elas falaram em outras línguas (At 2.2-4).
Em um determinado momento, Pedro levantou-se e explicou para todos que o profeta Joel, no Antigo Testamento, tinha anunciado a promessa do derramamento do Espírito (Jl 2.28, 29) e que naquele momento eles estavam vivendo essa experiência (At 2.14-18).
A festa dos discípulos foi muito melhor do que eles imaginaram! O cumprimento da promessa do derramamento do Espírito Santo marcou o início da jornada da Igreja de Jesus Cristo.

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Quando o Senhor Jesus esteve na terra, o contexto da igreja ainda era muito “padronizado”, onde os Judeus religiosamente subiam aos sábados para as sinagogas a fim de prestar “culto” ao Senhor Deus Jeová; também para participar das festas tradicionais, das cerimônias e para levar as suas ofertas para os sacerdotes. Ainda não estava inaugurada aquela que conhecemos como “igreja primitiva”, pois, como veremos, o nascimento da igreja se dá após a ascensão de Cristo (quando Ele sobe aos Céus) e principalmente com o cumprimento da promessa feita aos apóstolos, de que após subir, o Senhor enviaria o Consolador, o Espírito Santo; e por meio do Espírito Santo eles seriam conduzidos (e a igreja seria conduzida).

A fim de ilustrar a evolução dos fatos citados acima, segue abaixo uma “linha do tempo”.

Agora conseguimos nos “situar” sobre qual período estamos nos referindo em relação à linha do tempo. A igreja primitiva, portanto, remonta ao momento pós ascensão de Cristo, sendo fruto da pregação do evangelho e do Reino de Deus pelos seus apóstolos, ante

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II – AS CARACTERÍSTICAS DA IGREJA

Nos momentos e dias seguidos, os apóstolos pregaram com ousadia (para judeus e não judeus) a mensagem sobre Jesus Cristo. Eles ensinaram como as profecias do Antigo Testamento sobre o Messias haviam se cumprido nEle. Milagres e maravilhas acompanharam a pregação desses homens (At 2.43; 3.6-9). E o número dos que criam no Evangelho aumentou a cada dia, ou seja. a Igreja cresceu.
O mover do Espírito Santo nas pessoas era visto pela transformação na vida delas e pela comunhão que compartilhavam. Lucas, o escritor do livro de Atos, nos conta que esses primeiros crentes seguiam os ensinos dos apóstolos e estavam unidos. A Igreja vivia em amor: as pessoas dividiam o que tinham para atender as necessidades básicas do próximo. Não havia falta de alimento, porque ele era compartilhado. E sempre se reuniam para cultuar a Deus e orar (At 2.42-47).
Estudando a história da Igreja e suas ações após a experiência do Pentecostes, vemos que, quando o Espírito Santo passa a viver em alguém, há uma transformação nas suas atitudes. Isso ocorre porque o amor se torna o guia para o comportamento daquele que serve a Cristo. Não há espaço para a avareza ou desperdício; o dinheiro é direcionado a quem precisa e o egoísmo dá espaço para a bondade (1 Jo 4.20,21).
O Espírito Santo continua se movendo nos dias de hoje. Você já parou para observar como o Espírito Santo está presente no seu dia a dia? Como cristãos, sabemos que Ele nos reveste de um poder especial, dando ousadia para falar de Jesus, e se manifesta por meio dos dons. Você tem buscado a presença do Espírito Santo? Já é batizado no Espírito Santo? Sempre ore pedindo para Jesus te batizar no Espírito Santo e para te encher da presença dEle (At 2.38,39)!

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O ocorrido no dia de Pentecostes trouxe para os discípulos um revestimento de poder, e agora eles – pelo Espírito Santo – poderiam pregar o evangelho com autoridade e sinais. Assim sendo, o evangelho foi pregado em Jerusalém, na Judéia e nas cidades ao redor, com toda autoridade que Deus lhes concedera, e dessa maneira, muitos se converteram ao evangelho de Cristo. A partir do ajuntamento dos fiéis convertidos, nascia a igreja.
Nesse contexto, a igreja primitiva possuía uma característica muito específica, peculiar ao seu contexto, e que até hoje serve para nós como modelo a ser seguido, pelo exemplo de comunhão e busca que todos tinham.

Listaremos abaixo as principais características da igreja primitiva:

  • A igreja vivia em amor e comunhão, onde todos se preocupavam com todos;
  • Muitos vendiam propriedades e financiavam a obra de Deus;
  • Todos tinham tudo em comum, e ninguém tinha necessidade de nada;
  • Os pobres e os estrangeiros eram acolhidos com amor;
  • A oração era uma das suas principais marcas;
  • Havia entre eles grande operação de sinais, curas e maravilhas;
  • A igreja era comprometida com a santidade, perdão e reconciliação.

III – O MUNDO ROMANO NA ÉPOCA DO PENTECOSTES

A encarnação de Jesus, a revelação do Espírito Santo e o início da jornada histórica da Igreja aconteceram no primeiro século da Era Cristã. Nesse período, o Império Romano era a potência mundial, e seu território abrangia Europa, Ásia Menor (atual Turquia) e Norte da África. Nesse tempo, existia certa estabilidade, pois os romanos não estavam guerreando com os outros povos por território e poder.
Hoje, O WhatsApp é uma ferramenta comum de comunicação. Na época dos apóstolos, era a carta, ou epístola. As cartas do Novo Testamento foram escritas em grego koiné, que era a língua internacional, como o inglês é atualmente.
No dia a dia em Israel, as pessoas conversavam em aramaico, mas o culto na sinagoga era em hebraico. Porém, muitos judeus conheciam também o grego, pois moravam ou negociavam em outras cidades do Império Romano. Por isso mesmo, todo o Novo Testamento foi escrito em grego.
No livro de Atos, lemos que os apóstolos viajavam bastante. As estradas romanas ajudaram tanto o exército nas conquistas, quanto os apóstolos na pregação do Evangelho e a circulação das cartas e dos escritos cristãos.
Naquela época, a rede de estradas romanas era de milhares de quilômetros, além das vias fluviais e rotas marítimas. Assim, os seguidores de Jesus iam de cidade em cidade, aproveitando essa estrutura para pregar o Evangelho.

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O Império romano, em um momento anterior, havia superado o império grego, e Roma havia se tornado a principal cidade daquele contexto. A cultura local, entretanto, ainda era muito compartilhada entre as culturas Romana e Grega (por isso o idioma grego era tão eminente).
A missão de pregar a palavra de Deus por todo o mundo (afinal eles haviam recebido essa ordenança) requeria deles grandes expedições missionárias, que muitas vezes eram feitas a pé, outras vezes por locomotivas, outras vezes por embarcações. Havia uma certa estrutura, e para a época, Roma oferecia o que era de mais moderno.
Em cada cidade que passavam, os apóstolos deixavam ali uma igreja constituída, principalmente o Apóstolo Paulo, que foi enviado aos gentios. Percebamos, porém, que não era possível estar em todos esses lugares ao mesmo tempo, e a velocidade de comunicação não era tão rápida como é hoje (quase que instantânea), pois o principal meio de comunicação (em longas distâncias) era por meio de cartas.
Graças a Deus, hoje temos acesso a essas cartas enviadas pelos apóstolos às igrejas! Tratam-se de cartas inspiradas por Deus, com vasto conteúdo doutrinário, aconselhamento e admoestação, que inclusive servem de base para nós no dia de hoje; afinal nós somos “filhos” dessa igreja que lá nasceu.

CONCLUSÃO

O dia de Pentecostes marca o início da Igreja. Os seguidores de Jesus receberam poder do Espírito Santo e souberam aproveitar os recursos disponíveis naquela época para viver em comunhão e anunciar o Evangelho.
Hoje, a Igreja somos nós e precisamos aprender com o exemplo deles a buscar em Deus o Batismo no Espírito Santo, a viver em comunhão e a pregar o Evangelho, com os recursos que temos disponíveis hoje e na região onde moramo

Pr. Jeovane Santos: Pr. Jeovane Santos da Igreja Assembleia de Deus na Bahia, Bacharel em Teologia, Pedagogo, Licenciado em Matemática, Pós Graduado em Gestão, Autor do Livro Descomplicando a Escatologia, Criador do Canal Descomplicando a Teologia no YouTube e do Curso Completo Para Professores da EBD

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