EBD – A Igreja e o Reino de Deus – Lição 4 Adultos – 1° Trimestre 2024

EBD - A Igreja e o Reino de Deus - Lição 4 Adultos - 1° Trimestre 2024

EBD – A Igreja e o Reino de Deus – Lição 4 Adultos – 1° Trimestre 2024

 

É através da Igreja que o Reino de Deus está sendo manifestado e revelado na Terra. O Reino de Deus é o domínio soberano de Deus sobre todas as coisas – “O Senhor estabeleceu o seu trono nos céus, e como rei domina sobre tudo o que existe.” Sl 103.19

 

TEXTO ÁUREO

“[…] O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho.” (Mc 1.15).

O Messias tão esperado chegou para aniquilar o poder do pecado e fundar o Reino de Deus na terra. Na pessoa de Jesus o Reino de Deus estava tão próximo que o anúncio de sua chegada exigia uma resposta imediata – arrependei-vos e crede.

VERDADE PRÁTICA

Pregar a mensagem do Reino de Deus é uma importante missão da Igreja. Fugir desta realidade é fugir dos planos e propósitos de Deus.

 

LEITURA DIÁRIA.

Segunda – Sl 47.7 – A universalidade do Reino de Deus.

Terça – Is 43.15 – O Reino de Deus é de natureza teocrática

Quarta – Rm 14.17 – O Reino de Deus como realidade presente

Quinta – 1 Co 6.9,10 – O Reino de Deus como realidade futura

sexta – Ef 1.10 – A Igreja como manifestação do Reino de Deus

Sábado – At 19.8 – A pregação do Reino como missão da Igreja

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Marcos 1.14-17

Hinos Sugeridos: 38, 410, 547 da Harpa Cristã

PALAVRA CHAVE: Reino

 

INTRODUÇÃO

Bíblia apresenta Deus como um rei (Sl 47.6; 52.7) que exerce o seu governo e domina sobre tudo o que há (Sl 22.28). (28 Porque o reino é do SENHOR, e ele domina entre as nações.) Sua soberania e domínio é sem igual.

Sobre o seu reino, governa soberanamente. Nesta lição, apresentaremos uma compreensão do Reino de Deus a partir de sua natureza e da sua relação com a Igreja. Vemos aqui que Deus constituiu a Igreja como parte complementar do Seu Reino, entregando-lhe a missão de conviver, anunciar e revelar a existência do seu Governo majestoso.

Nesse aspecto, mostraremos o reino divino na sua dimensão universal e soberana, bem como sua realidade presente e futura. Reino de Deus está presente na história da redenção, manifestando-se de diversas formas.

A Igreja é vista como parte desse reino e, por isso, Deus a estabeleceu para viver, pregar e manifestar a vida do reino divino. Viver, pregar e manifestar a vida desse reino é a missão da igreja.

 

1 – A NATUREZA DO REINO DE DEUS

1.1 O Reino de Deus é universal.

O salmista diz que “Deus é o Rei de toda a terra” (Sl 47.7) e, da mesma forma, Daniel afirma que Deus domina sobre o reino dos homens (Dn 4.25).

Vejam que ao ser o Rei de toda a terra, Deus não abandona ninguém de Sua soberania. Ele recebe a todos em Seu domínio, guiando Sua vontade pela justiça e amor.

Assim, as Escrituras revelam um importante aspecto da natureza do Reino de Deus: a sua universalidade. Deus é o Rei universal e, como tal, tem domínio absoluto sobre sua criação, sobre reinos e governos humanos, bem como ‘ sobre todas as hostes angelicais (Dn 4.35).

Ao entender a universalidade do Reino de Deus, devemos reconhecer Sua soberania em todas as áreas de nossas vidas. Isso significa que nada nem ninguém está fora do seu domínio (Dn 2.21). Esse entendimento nos leva a buscar primeiro o Reino de Deus e Sua justiça, confiantes de que todas as demais coisas nos serão acrescentadas (Mateus 6:33).

 

1.2 A soberania divina e os acontecimentos do mundo.

Observamos que, embora o mundo siga o seu curso, Deus não perdeu nem deixou de exercer domínio sobre ele, tampouco sobre o universo criado. A soberania de Deus permanece perfeita, intacta, desempenhando domínio sobre todos os eventos cósmicos e terrenos, mesmo que nos pareça fora de controle.

Um Deus que não tivesse o controle de tudo não seria Deus. Isso não significa dizer que Ele seja a causa de tudo o que acontece no mundo. Significa que, embora os homens e, até mesmo o Diabo e seus demônios, tenham liberdade e permissão para agirem neste mundo, contudo, essas ações não se sobrepõem à soberania de Deus.

A soberania de Deus não é anulada pela presença do mal, mas, ao contrário, ela se manifesta mesmo nas situações mais desafiadoras. Deus não é um observador inativo, inerte em Seu próprio universo. Ele é o Senhor, o Governante Supremo, cujo trono ultrapassa todos os limites celestiais e terrenos.

Assim Deus domina sobre todos (Sl 103.19). O nosso desafio é esse, manter uma fé fundamentada na soberania de Deus, mesmo em meio às adversidades.

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1.3 O Reino de Deus, a nação de Israel e a Igreja.

O Antigo Testamento revela que Deus escolheu um povo, Israel, para reinar sobre ele e através dele em um governo soberano e teocrático. Quando Israel estava organizado em um regime tribal, Deus reinava sobre ele (Nm 23.21), de forma soberana, exercendo o seu governo teocrático sobre seu antigo povo (Is 43-15)- Israel, por isso, era um reino sacerdotal (Êx 19-5,6). Dessa forma, quando escolheu Israel, Deus tinha 0 propósito de abençoar essa nação e, por meio dela, todos os povos (Gn 12.1-3; 3 e em ti serão benditas todas as famílias da terra. Is 45.21,22). 

Esse propósito se concretizou na pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Davi, que por intermédio de sua morte e ressurreição estabeleceu a Igreja (Ef 2.14; Gl 3-14; 4-28; 1 Pe 2.9). A nação de Israel foi uma peça essencial desse propósito, mas o ponto mais alto aconteceu em Jesus Cristo, que transcende barreiras e une todas as nações na Igreja. A Igreja, agora, é chamada a proclamar as virtudes do Deus que a chamou das trevas para Sua maravilhosa luz, cumprindo assim a missão estabelecida desde o Antigo Testamento.

 

EBD – A Igreja e o Reino de Deus – Lição 4 Adultos – 1° Trimestre 2024

 

SINOPSE I

As Escrituras Sagradas revelam a universalidade do Reino de Deus, bem como o seu propósito específico para com Israel e a Igreja.

 

AUXÍLIO TEOLÓGICO O REINO E A VINDA DO FILHO DO HOMEM (LC 17.20-37)

Jesus explica que o Reino de Deus é distinto dos reinos com os quais os fariseus estão familiarizados. Sua vinda não corresponderá com sinais visíveis para que ninguém possa predizer o tempo exato de sua chegada. As pessoas entendem mal o caráter do Reino de Deus, quando dizem: ‘Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali!’ Tais predições são arrogantes e mostram-se falsas e decepcionantes as pessoas persuadidas por elas (cf. At 1.6, 7).

A fase inicial do Reino não vem desse jeito; de fato, já veio (Lc 17-21). Jesus usa a palavra entos para descrever sua presença — palavra que significa ‘dentro’ de vocês ou ‘entre, no meio de’ vocês. Jesus está falando a fariseus, que sem dúvida o rejeitaram. Ele não diria que o reinado de Deus está dentro dos corações deles. Contudo, o Reino é um fato histórico.

Jesus quer dizer que o Reino está ‘entre vós’ — presente no que Ele faz e diz —, ainda que os fariseus permaneçam cegos diante dessa realidade (cf. Lc 11.20). Eles esperam ver sinais da vinda do Reino algum dia futuro. Mas não há necessidade de procurar sinais futuros da vinda do governo de Deus. Hoje pode-se entrar nele, embora sua consumação final venha depois” (ARRINGTON, French L; STRONSTAD, Roger (Eds). Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento. Vol. 1 – Mateus-Atos. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.432).

 

 

2 – A IGREJA E AS DIMENSÕES DO REINO DE DEUS

2.1 O Reino de Deus como realidade presente.

Nos Evangelhos, vemos Jesus chamando a atenção para a dimensão presente do Reino de Deus. Por exemplo, Mateus registra Jesus libertando e curando um endemoninhado cego e mudo (Mt 12.22). Esse fato extraordinário provocou o ciúme e a ira dos fariseus que o acusaram de fazer isso pelo poder de Belzebu (Mt 12.24).

Jesus, ao libertar e curar um endemoninhado cego e mudo, não apenas realiza um milagre, mas revela a entrada ativa, eficaz do Reino entre os homens. Esse acontecimento extraordinário, entretanto, provoca a oposição ferrenha dos fariseus, que, em sua cegueira espiritual, acusam Jesus de agir pelo poder de Belzebu.

A resposta de Jesus foi reveladora: “Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, é conseguintemente portanto chegado a vós o Reino de Deus” (Mt 12.28).

Aqui, Jesus não apenas nega, rejeita, as acusações, mas anuncia a presença imediata do Reino de Deus por meio de Suas ações.

Nessas palavras do Senhor, vemos um aspecto importantíssimo na compreensão da identidade do Reino de Deus: a sua realidade presente. Em outras palavras, com advento chegada de Jesus, o Reino de Deus já estava presente entre os homens. Nosso Senhor disse que o Reino de Deus havia chegado (Mt 3.2).

O Reino de Deus, com Jesus como Seu representante, estava presente, tocando e transformando vidas. Logo, esse reino não é algo subjetivo, abstrato, mas concreto, real.

O reino de Deus não é apenas uma ideia abstrata, mas uma força concreta que se manifesta na libertação dos cativos, na cura dos enfermos e na restauração dos oprimidos.

 

2.2 Onde está o Reino de Deus?

O Reino de Deus como realidade presente não está relacionado ao espaço geográfico, mas com a presença de Jesus, pois onde a presença dEle está, o Reino de Deus se manifesta (Lc 17.20,21). Jesus mostra que a manifestação do Reino está profundamente relacionado a Sua presença transformadora.

Em outras palavras, toda vez que pessoas são salvas (At 8.12), curadas e libertadas do poder do Diabo (At 8.6,7), o Reino de Deus está presente (Rm 14.17; 1 Co 4.20). A obra redentora de Jesus não apenas inaugura e implanta o Reino, mas também estabelece um padrão contínuo de manifestação do Reino em cada coração transformado.

Ora, o Reino de Deus estava presente no ministério de Jesus, pois Ele mesmo era a manifestação do reino, estava presente no ministério apostólico na Igreja Primitiva e, finalmente, está presente por intermédio da Igreja de Cristo da presente era.

 

2.3 O Reino de Deus como realidade futura.

Assim como o Reino de Deus possui uma dimensão presente, ele também possui uma dimensão futura. Esse é o aspecto escatológico  (visão do futuro) do Reino de Deus. Deus domina hoje e dominará amanhã e sempre.

Escrevendo aos coríntios, o apóstolo Paulo destaca os tipos de pessoas que ficariam de fora desse reino vindouro (1 Co 6.9,10). 9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus? 10 Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus.  Paulo descreve qualidades que afastam certas pessoas desse reino vindouro,

Embora o Reino de Deus seja uma realidade presente hoje e mesmo sendo possível já experimentá-la agora (Hb 6.5), contudo, ele se manifestará na sua plenitude na era vindoura (Mt 13.49). Quem desfruta hoje do Reino de Deus através da transformação do evangelho, desfrutará também no futuro. O Milênio, o reinado de mil anos sobre a Terra, faz parte dessa dimensão futura do Reino de Deus (Ap 20.1-5).

 

SINOPSE II

O Reino de Deus possui uma dimensão presente, mas ele também possui uma dimensão futura, ou seja, escatológica.

 

EBD – A Igreja e o Reino de Deus – Lição 4 Adultos – 1° Trimestre 2024

 

3 – A IGREJA NO CONTEXTO DO REINO DE DEUS.

3.1 A distinção entre Igreja e Reino de Deus.

Deve ser destacado que a Igreja faz parte do Reino de Deus. Contudo, ela não é o Reino de Deus em toda a sua expressão.

A igreja não é o Reino de Deus, ela participa e desfruta do Reino, da ação, da presença e do domínio de Deus na terra. O Reino de Deus é mais amplo e envolve todo o povo de Deus na Antiga bem como na Nova Aliança.  O observem que o Reino de Deus transcende ultrapassa as fronteiras temporais e alianças específicas.

A Igreja, mesmo inserida no contexto do reino, não existia no Antigo Testamento, todavia, o Reino de Deus já existia no Antigo Pacto. Assim como debaixo do Antigo Pacto, em que Israel era a comunidade do reino (Êx 19.5,6), a Igreja é a comunidade do reino no Novo Pacto (1 Pe 2.9). Vejam que a Igreja, representa a continuação e a expansão do propósito divino de estabelecer um povo santo, eleito e adquirido para proclamar as virtudes de Deus.

 

3.2 A Igreja expressa o Reino de Deus.

A Igreja foi idealizada e projetada por Deus para ser a expressão de seu reino na plenitude dos tempos (Gl 4.4 cf. Ef 1.10).  A Igreja não é um mero acaso simples acontecimento na história da salvação; ela é a manifestação cuidadosamente planejada da sabedoria divina.

Ela não é um improviso de Deus nem um remendo que Ele fez na história da salvação. Ela foi projetada e planejada, é a eleita, escolhida, preferida de Deus (Ef 1.4-6; 1 Pe 1.2).

Isso significa que debaixo do Novo Pacto, Deus deu à Igreja a missão de fazer conhecido o seu plano e projeto de salvação para a humanidade. Vejam que o privilegio da igreja é grande, mais a responsabilidade também.

É por intermédio dela que as insondáveis riquezas de Cristo se tornaram conhecidas dos principados e potestades (Ef 3.10). Por meio da Igreja que o Reino de Deus será conhecido na Terra. A Igreja é a chave para que o Reino de Deus seja manifesto na Terra. Sua presença, missão e testemunho revelam as riquezas do Reino aos olhos humanos.

 

3.3 A Igreja e a mensagem do Reino de Deus.

Pregar o Reino de Deus é a importante missão da Igreja (At 19.8). É a missão número um da Igreja. Essa missão não é uma opção, uma escolha, mas uma ordem divina que ecoa através das Escrituras. Falando aos presbíteros de Éfeso, Paulo recordou que pregou a eles o Reino de Deus (At 20.25). Quando já prisioneiro em Roma, vemos Paulo “pregando o Reino de Deus” (At 28.31). 

Observem que mesmo em situações difíceis, como quando estava prisioneiro em Roma, Paulo continuava a pregar incansavelmente o Reino de Deus (Atos 28:31).  Os novos na fé eram conscientizados informados da realidade do Reino de Deus (At 14.22). A informação do real significado do Reino de Deus, era transmitido aos novos convertidos.

O Reino de Deus é a mensagem de esperança feita àqueles que o amam (Tg 2.5). A compreensão do Reino não é apenas teórica, mas a firmeza, a força que sustenta a esperança daqueles que amam o Senhor (Tiago 2:5).

 

CONCLUSÃO

Nesta lição aprendemos um pouco mais sobre o Reino de Deus. Como disse alguém, a Igreja não é idêntica ao Reino de Deus, pois este é maior do que ela; Qual a diferença entre a Igreja e o Reino de Deus? O reino é o domínio de Deus no coração do homem. A igreja é a assembleia dos santos. Todos os membros da igreja de Cristo estão debaixo da autoridade do Rei.

todavia, a Igreja é o instrumento presente do reino e herdará o reino (2 Pe 1.11). Instrumento a serviço do reino. Assim, o Reino de Deus, em sua plenitude, ou na sua manifestação final, incluirá todos os crentes que professaram e professarão sua fé em Cristo, o Filho de Deus.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

  1. Qual é o importante aspecto da natureza do Reino de Deus que as Escrituras revelam?

A sua universalidade.

  1. O que o Antigo Testamento revela quanto ao Reino de Deus em relação a Israel?

O Antigo Testamento revela que Deus escolheu um povo, Israel, para reinar sobre ele e através dele.

  1. Qual é o aspecto importante destacado na lição, a respeito da identidade do Reino de Deus?

A sua realidade presente.

  1. Além da dimensão presente do Reino de Deus,qual é a outra dimensão abordada na lição?

O Reino de Deus também possui uma dimensão futura.

  1. Explique a distinção entre a Igreja e o Reino de Deus.

A Igreja faz parte do Reino de Deus. Contudo, ela não é o Reino de Deus em toda a sua expressão. O Reino de Deus é mais amplo e envolve todo o povo de Deus na Antiga bem como na Nova Aliança.

 

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