EBD – A Igreja e o Sustento Missionário – Lição 9 de Adultos

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EBD – A Igreja e o Sustento Missionário – Lição 9 de Adultos

Os compromissos da obra são inúmeros e para o Evangelho chegar aos lugares ainda não alcançados requer esforço financeiro e liberalidade e bondade.

 

TEXTO ÁUREO

“O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.” (Fp 4.19)

Aquele que é generoso para com a obra de Deus, perceberá que Deus é generoso para com ele, e há de suprir, em Cristo Jesus, cada umas das suas necessidades.

 

VERDADE PRÁTICA

O sustento missionário é um investimento espiritual que Deus credita na conta dos doadores.

Invista em missões sem medo e com amor, e veja com seus próprios olhos os resultados impressionantes.

 

LEITURA DIÁRIA

  • Segunda – Fp 4.15

O sustento missionário deve ser executado voluntariamente e com alegria. 15 E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente.

  • Terça – Lc 14.28

A importância de planejar financeiramente o projeto missionário. 28 Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?

  • Quarta – Mt 5.37

Tudo o que foi previamente acordado deve ser cumprido. 37 Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna.

  • Quinta – Gl 6.6; Rm 15.25-28; 1 Tm 5.18; 1 Co 9.9-14

Compreendendo de maneira plena a importância do sustento missionário. Gl 6.6 E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui. Rm 15.25-28. Mas, agora, vou a Jerusalém para ministrar aos santos. 26 Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém. 27 Isto lhes pareceu bem, como devedores que são para com eles. Porque, se os gentios foram participantes dos seus bens espirituais, devem também ministrar-lhes os temporais. 28 Assim que, concluído isto, e havendo-lhes consignado este fruto, de lá, passando por vós, irei à Espanha. 1 Tm 5.18.  Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário. 1 Co 9.9-14. Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que trilha o grão. Porventura, tem Deus cuidado dos bois? 14 Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.

  • Sexta – 2 Co 9.6-8

Contribuir para a obra missionária é um investimento espiritual. 6 E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. 7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. 8 E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra,

  • Sábado – Mt 6.20,21.

Investir na obra missionária é ajuntar tesouros no céu. 20 Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam. Lc 12:33; 1Tm 6:19; 21 Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Filipenses 4.10-20

10 – Ora, muito me regozijei no Senhor por, finalmente, reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.

11 – Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.

12 – Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade.

13 – Posso todas as coisas naquele que me fortalece.

14 – Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha aflição.

15 – E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente.

16 – Porque também, uma e outra vez, me mandastes o necessário a Tessalônica.

17 – Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta.

18 – Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus.

19 – O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.

20 – Ora, a nosso Deus e Pai seja dada glória para todo o sempre. Amém!

 

Hinos Sugeridos: 47, 225, 344 da Harpa Cristã

 

INTRODUÇÃO

O propósito desta lição é estudar, de maneira bem específica, a respeito do sustento financeiro da obra missionária no cenário atual.

É importante entendermos a  força significativa que nosso apoio financeiro pode ter no avanço do Evangelho e na ajuda aos missionários.

Iniciaremos o nosso estudo a partir da porção bíblica de Filipenses 4.10-20. Em seguida, destacaremos alguns princípios básicos à luz de filipenses.

Em Filipenses 4.10-20, Paulo nos mostra não apenas a importância do sustento missionário, mas também como ele próprio aprendeu a confiar em Deus em meio à fartura e à escassez.

Finalmente, faremos uma comparação entre o entendimento da igreja de Corinto e o da igreja de Filipos a respeito da consciência do sustento missionário, enfatizando a importância de reconhecer o sustento financeiro da obra missionária como um dever dos membros da igreja local.

Enquanto a igreja de Filipos foi exemplar em seu apoio, a igreja de Corinto precisou de ajuda externa para entender a importância do sustento missionário.

Que tenhamos o perfeito entendimento de que investir financeiramente na obra missionária é ajuntar tesouros na eternidade!

Cada moeda investida na obra missionária é uma semente plantada para a eternidade, uma contribuição direta para o crescimento do Reino de Deus.

PALAVRA-CHAVE: Sustento

 

EBD – A Igreja e o Sustento Missionário – Lição 9 de Adultos

I – A IGREJA DE FILIPOS E O SUSTENTO MISSIONÁRIO.

1. Paulo e a igreja de Filipos.

O texto de nossa Leitura Bíblica em Classe mostra que o apóstolo Paulo aceitou a oferta dos crentes da igreja de Filipos, que foi entregue voluntariamente ao apóstolo, de modo que serviu para o seu sustento.

Paulo, mesmo sendo um apóstolo dedicado e apaixonado, dependia do sustento financeiro para continuar sua missão.

De fato, o apóstolo era um missionário que vivia por fé.

Ele não tinha uma renda firme ou uma carreira secular que pudesse financiar suas viagens e sua pregação. Portanto, ele acreditava na bondade das igrejas locais, como a de Filipos.

No trecho de Filipenses 4.10-20 vemos um obreiro que havia experimentado a abundância e a escassez na vida. Quando estava a serviço do Sinédrio, ele tinha uma vida mais abastada; quando, porém, passou a ser um seguidor de Jesus, sua vida financeira não foi mais a mesma.

Observem que essa relação entre Paulo e a igreja de Filipos nos ensina que a obra missionária não é apenas sobre proclamar o Evangelho, mas também sobre a colaboração e o apoio mútuo. Mostra como os crentes e as igrejas locais desempenham um papel importante no sustento dos missionários e na disseminação propagação do Evangelho.

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2. O privilégio de participar do sustento missionário.

À luz do exemplo da igreja de Filipos, os membros e os obreiros da igreja local têm o privilégio de serem participantes do sustento financeiro e do apoio aos missionários e suas famílias por meio da secretaria ou do departamento de Missões da igreja.

Participar do sustento missionário é mais do que uma simples ação financeira. É um ato de generosidade e solidariedade se dispor a ajudar a solucionar um problema, e isso, fortalece os laços entre os membros da igreja local e os missionários que servem em locais distantes.

Ora, os filipenses faziam isso com alegria e de maneira voluntária (Fp 4.15).

Essa participação não era uma obrigação, mas algo feito com alegria e de maneira voluntária. Isso é fundamental, pois mostra que a contribuição para a obra missionária não deve ser vista como uma imposição, mas como um privilégio espiritual.

Assim, conforme já estudamos, orar, interceder, acompanhar e financiar o ministério dos missionários é um privilégio específico dos membros da igreja local.

Privilegio porque estamos participando de um plano divino, criado e planejado por Deus.

Aqui, ocorre uma relação espiritual de muita confiança em que o Corpo de Cristo sustenta e apoia os obreiros transculturais.

Estamos fazendo parte de um movimento global que visa levar a mensagem de salvação a todas as nações.

 

3. Esferas de sustento missionário.

O trabalho missionário envolve muitas esferas que precisam ser financiadas economicamente.

Quando um missionário é enviado para um país estrangeiro, uma série de despesas precisa ser considerada.

Quando uma igreja envia um missionário para determinado país, deve haver um planejamento financeiro que custeie alimentação,

viver em um país estrangeiro muitas vezes implica em custos elevados de alimentos, seja devido à escassez de certos produtos ou à necessidade de se adaptar a uma dieta diferente. moradia, os custos relacionados à moradia podem variar consideravelmente de acordo com o local e as condições do país de destino. transporte Muitas vezes, os missionários precisam viajar extensamente para alcançar as comunidades que desejam servir. Isso envolve custos de passagens aéreas, transporte terrestre e, às vezes, até mesmo veículos e manutenção

e demais necessidades de diferentes naturezas de acordo com o contexto cultural em que o missionário e sua família estão inseridos.

É uma tarefa de grande responsabilidade em que, caso não haja o cumprimento rigoroso do sustento financeiro, o trabalho missionário pode ser gravemente comprometido.

Os missionários já enfrentam desafios significativos ao servir em culturas e ambientes diferentes, e a falta de sustento pode tornar esses desafios ainda mais difíceis de superar.

Por isso, aqui, devemos relembrar de que Deus recebe a oferta que oferecemos aos missionários, e se compromete a abençoar-nos e suprir todas as nossas necessidades por causa desse investimento santo (Fp 4.18,19).

SINÓPSE I

Na relação dos crentes de Filipos com o ministério do apóstolo Paulo há um contexto de liberalidade e voluntariedade.

 

II – PRINCÍPIOS BÁSICOS ACERCA DO SUSTENTO MISSIONÁRIO PELA IGREJA

1. O custo do sustento financeiro.

Antes de se lançar em qualquer projeto missionário, a igreja local deve fazer os cálculos de custos, conforme mencionado por Jesus no Evangelho de Lucas (Lc 14.28).

É fundamental planejar e avaliar as despesas envolvidas na missão. Isso inclui não apenas os aspectos básicos, como alimentação, moradia e transporte, mas também levar em consideração o padrão de vida do país para onde o missionário será enviado.

Por exemplo, é necessário estudar o padrão de vida do país para onde o missionário será enviado. É prudente que, previamente, seja estabelecido um contrato entre a igreja e o missionário, estabelecendo todas as tratativas acordos acordadas combinadas com o missionário e sua família, antes do envio deles (Mt 5.37).

Tudo deve ser feito com muita clareza e correção. Nesse sentido, a igreja local envia e assume a responsabilidade financeira com o missionário.

Por exemplo, é necessário estudar o padrão de vida do país para onde o missionário será enviado. É prudente que, previamente, seja estabelecido um contrato entre a igreja e o missionário, estabelecendo todas as tratativas acordos acordadas combinadas com o missionário e sua família, antes do envio deles (Mt 5.37).

Tudo deve ser feito com muita clareza e correção. Nesse sentido, a igreja local envia e assume a responsabilidade financeira com o missionário.

Esse compromisso deve ser ajustado periodicamente, de acordo com o exame criterioso dos custos da obra a ser desenvolvida, tais como: transporte do missionário até o local da atuação da obra, moradia, educação, saúde da família e tudo que esteja relacionado à instalação do missionário com sua família naquele país. Isso respaldará apoiará a obra missionária até que esta adquira condições de se autossustentar e dar assistência ao obreiro em todas as áreas de sua vida.

Não esqueçamos que esse compromisso é parte fundamental do cumprimento da Grande Comissão, pois permite que os missionários se dediquem ao trabalho no campo, sabendo que são sustentados pelo amor e cuidado da igreja.

2. Princípios básicos do sustento missionário.

Com base no texto bíblico de Filipenses 4.10-20, apresentamos alguns princípios básicos a respeito do sustento missionário.

Vejamos:

a) o suporte financeiro deve ser feito de modo organizado sem ignorar a carência e as necessidades dos missionários no campo;

A igreja local e as organizações missionárias devem estar cientes das necessidades específicas dos missionários, levando em consideração as circunstâncias do local onde estão servindo. O cuidado com as necessidades materiais dos missionários é uma expressão do cuidado espiritual da igreja.

b) o sustento deve ser coletado nas igrejas e entregue regularmente aos missionários de um modo eficiente e responsável;

É necessário que os recursos financeiros cheguem aos missionários de maneira oportuna e que o processo seja transparente e responsável.

c) o sustento de missões é uma resposta voluntária dos fiéis que, em gratidão a Deus pela salvação, apoiam a proclamação do Evangelho e, por isso, doam voluntariamente ofertas para sustentar os missionários enviados;

Deve ser um ato voluntário e motivado pelo amor a Deus e pelo desejo de participar na Grande Comissão de levar o Evangelho a todos os povos.

d) o sustento deve ser mais do que o básico, deve ser amplo de acordo com a natureza daquele trabalho missionário;

deve ser generoso e abrangente, levando em consideração as necessidades adicionais que podem surgir no contexto do ministério missionário

e) o sustento de missões deve ser feito de um modo constante e permanente.

A obra missionária não é um esforço de curto prazo. Deve ser constante e sustentável ao longo do tempo para que os missionários possam cumprir seu chamado a longo prazo.

3. Um apoio fiel e permanente.

O apóstolo Paulo elogiou os Filipenses pelo apoio fiel e permanente ao seu ministério (Fp 4.16).

Isso nos ensina que o sustento financeiro na obra missionária não deve ser esporádico ou ocasional, mas sim constante e consistente.

Nesse sentido, as necessidades dos missionários não podem ser ignoradas por causa da falta de um planejamento bem feito (Fp 4.15). O fato é que os missionários dependem da fidelidade dos fiéis em quem eles confiam para perseverar no apoio, oração e doação.

Nesse aspecto, o desafio da igreja local não é somente enviar, mas também manter o sustento missionário, não abandonando o obreiro e sua família no campo de trabalho.

O sustento missionário é uma parceria de longo prazo entre a igreja e os missionários. É uma demonstração de compromisso mútuo, onde a igreja se compromete a apoiar os missionários, e os missionários se comprometem a cumprir a missão para a qual foram enviados.

 

SINÓPSE II

Os princípios básicos do sustento missionário passam pelo suporte financeiro, entrega eficiente dos recursos e voluntariedade.

 

AUXÍLIO MISSIOLÓGICO “A Coisa mais difícil: o Dinheiro”

Sei que os tempos são difíceis, e muitos estão lutando. Mesmo assim, em bons e maus tempos, o ensino de Jesus permanece o mesmo: ‘Onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração’ (Mt 6.21). O dinheiro é o melhor indicador de seus desejos e prioridades do coração e, talvez, o melhor lugar para começar.

[…] Quais são os recursos que Deus lhe deu que poderiam ser usados para causar tal impacto eterno, global e glorioso? Mesmo que você seja apenas um jovem professor com um salário modesto, você pode causar significativo impacto global e eterno.

Imagine o que Deus poderia fazer, se você investir apenas parte do que Ele lhe tem dado para os propósitos, o reino e a glória dEle […] Este mundo será transformado, se Deus der a você toda a graça e coragem para fazer isso” (MATHIS, David (Ed). Cumprindo a Missão: Levando o Evangelho aos não Alcançados e aos não Engajados. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.95,96).

EBD – A Igreja e o Sustento Missionário – Lição 9 de Adultos

III – APRENDENDO A INVESTIR NA OBRA MISSIONÁRIA

1. Igreja de Filipos x Igreja de Corinto.

Ao contrário da igreja de Corinto, a igreja de Filipos era um exemplo de generosidade missionária (Fp 4.15-19), pois como vimos, ela enviava oferta para o sustento do apóstolo Paulo.

Isso nos mostra o compromisso da igreja de Filipos com o sustento financeiro de um missionário e sua disposição de apoiar ativamente a obra missionária.

Não obstante a igreja de Corinto ter deixado um exemplo na abundância dos dons espirituais e no conhecimento das coisas de Deus (1 Co 1.4-7; 12.1-31; 2 Co 8.7; 12.7), seus membros demonstraram insensibilidade quanto ao sustento financeiro do seu missionário, o apóstolo Paulo.

Tinham muitos dons e muito conhecimento, mas demonstrou insensibilidade foram indiferentes em relação ao sustento financeiro de seu missionário, o apóstolo Paulo.

Infelizmente, por não ser generosa, a igreja de Corinto precisou da intervenção de outras igrejas para que o apóstolo pudesse exercer suas atividades (2 Co 11.8,9; cf. Fp 4.15).

Essa diferença de atitude entre as duas igrejas destaca a importância da contribuição financeira em favor da obra missionária. Embora a igreja de Corinto tenha recebido ricas bênçãos espirituais, ela não conseguiu fornecer o apoio adequado ao trabalho de Paulo no campo.

Portanto, precisamos compreender de forma plena a importância da contribuição financeira em favor da obra missionária (Gl 6.6; Rm 15.25-28; 1 Tm 5.18; 1 Co 9.9-14).

 

2. Tendo consciência de nosso dever.

Contudo, o apóstolo Paulo ensinou à igreja de Corinto que contribuir para a obra missionária é um investimento espiritual que Deus “credita” na “conta” dos doadores (2 Co 9.6-8).

Paulo ensinou que contribuir para a obra missionária é muito mais do que uma simples doação financeira. É um investimento espiritual que Deus reconhece e recompensa. Em 2 Coríntios 9.6-8, Paulo escreve sobre a semeadura e a colheita, fazendo uma comparação com o ato de contribuir. Paulo nos mostra que Deus ama quem dá com alegria e generosidade, e Ele é capaz de suprir todas as nossas necessidades.

Hoje não é diferente, pois a oferta que oferecemos para o sustento missionário, o Senhor a recebe com alegria. Esse ato nos dá a certeza de que Ele irá suprir todas as nossas necessidades (Fp 4.19). Assim, investir na obra missionária é a certeza de que estamos ajuntando tesouros no céu (Mt 6.20,21).

Não devemos ver a compreensão do dever de contribuir para a obra missionária como um fardo, mas como uma oportunidade de fazer parte da missão de Deus no mundo. É uma maneira de expressar nossa gratidão a Deus pela salvação que recebemos e de participar ativamente na proclamação do Evangelho a todas as nações.

3. Pessoas financiando a obra divina.

Em Lucas 8.1-3 um grupo de mulheres acompanhavam nosso Senhor e o serviam com seus bens, ou seja, sustentava financeiramente o ministério de Jesus e seus discípulos.

As mulheres que contribuíram não estavam apenas testemunhando o ministério de Jesus, mas também desempenhavam um papel essencial ao garantir que o trabalho pudesse continuar.

Assim, a responsabilidade do financiamento para a expansão da mensagem do Reino de Deus é algo que podemos rastrear antes mesmo da origem histórica da Igreja.

Isso nos revela que, apesar da impossibilidade de a maioria dos cristãos fazer missões transcultural diretamente no campo, ela pode sustentar o ministério de um missionário e, a partir dessa resolução, garantir a execução da obra Missões Transculturais.

Contribuir financeiramente para a obra missionária é uma maneira tangível sensível de fazer isso. Seja através de ofertas regulares, doações voluntárias ou parcerias com organizações missionárias, cada ato de generosidade faz a diferença na expansão do Reino de Deus.

Portanto, atentemos para as palavras de Hudson Taylor, missionário inglês na china: “A obra de Deus feita segundo a vontade de Deus, jamais terá falta dos recursos de Deus”.

Ao oferecer seu apoio financeiro, estamos desempenhando um papel fundamental na propagação do Evangelho e na transformação de vidas ao redor do mundo.

 

SINÓPSE III

A igreja de Filipos tinha a consciência do privilégio de investir no sustento financeiro do ministério do apóstolo Paulo.

 

AUXÍLIO MISSIOLÓGICO “Sem Medo de Sangrar

Para a Grande Comissão e para o cumprimento do propósito do Senhor na vida são necessários grandes sacrifícios. Precisamos do sacrifício daqueles que irão, que abrem mão do conforto, da família e do sonho americano. E precisamos do sacrifício daqueles que enviarão.

Um cristão paquistanês estava andando de táxi em Nova York, o qual era dirigido por um muçulmano paquistanês. Então, perguntou curiosamente: — Como vai o reino umma? — Ótimo — respondeu o taxista. — Os americanos têm muito medo de nós. Eles têm muito medo de sangrar.

Há, sem dúvida, muitos cristãos nos Estados Unidos que têm medo de sangrar, medo de sacrificar-se e medo de perder o bem-estar em suas mais diversas formas. Só que eu também acredito que há cristãos americanos e cristãos por todo o mundo que não têm medo de sangrar e sacrificar-se por Jesus” (MATHIS, David (Ed). Cumprindo a Missão: Levando o Evangelho aos não Alcançados e aos não Engajados. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.99).

CONCLUSÃO

Nossos dízimos e ofertas são uma maneira de reconhecermos a soberania de Deus em nossa vida e é a vontade divina a salvação dos perdidos da Terra (1 Tm 2.4).

Para que essa meta seja alcançada, Deus conta com cada um de seus filhos, com todos os seus dons e talentos.

Nossos dons e talentos precisam ser usados na obra de Deus.

Deus conta com você para entrar no seleto grupo de mantenedores da obra missionária

Paulo diz que a oferta dos irmãos de filipos é recebida por Deus como “cheiro de suavidade e sacrifício agradável” (v. 18). Isso significa que a oferta dedicada à obra missionária agrada grandemente o coração de Deus.

O Senhor nosso Deus conta conosco para fazermos chegar Bíblias, literaturas e missionários aos povos que ainda não foram alcançados com a mensagem de vida eterna.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

  1. O que o texto de nossa Leitura Bíblica em Classe mostra?

O texto de nossa Leitura Bíblica em Classe mostra que o apóstolo Paulo aceitou a oferta dos crentes da igreja em Filipos, que foi entregue voluntariamente ao apóstolo, de modo que serviu para o seu sustento.

  1. O que os membros e os obreiros da igreja local têm à luz da igreja de Filipos?

À luz do exemplo da igreja de Filipos, os membros e os obreiros da igreja local têm o privilégio de serem participantes do sustento financeiro e do apoio aos missionários e suas famílias por meio da secretaria ou do departamento de Missões da igreja.

  1. O que a igreja local deve fazer antes de lançar um projeto missionário?

Antes de se lançar em qualquer projeto missionário, a igreja local deve fazer os cálculos de custos, conforme mencionado por Jesus no Evangelho de Lucas (Lc 14.28). Por exemplo, é necessário estudar o padrão de vida do país para onde o missionário será enviado.

  1. Cite pelo menos dois princípios básicos a respeito do sustento missionário apresentado na lição.
  2. a) O suporte financeiro deve ser feito de modo organizado sem ignorar a carência e as necessidades dos missionários no campo;
  3. b) O sustento deve ser coletado nas igrejas e entregue regularmente aos missionários de um modo eficiente e responsável.
  4. Que ato nos dá a certeza de que Deus suprirá as nossas necessidades?

Contribuir para a obra missionária é um investimento espiritual que Deus credita na conta dos doadores (2 Co 9.6-8). Esse ato nos dá a certeza de que Ele irá suprir todas as nossas necessidades (Fp 4.19)

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