EBD – A igreja não Sobrevive sem Doutrina – Lição 13 Jovens – 1° Trimestre 2024
O que significa “Igreja”? Quem faz parte da igreja e o que é necessário ser feito para participar dela? O que significa “doutrina” e qual é a importância dela para a igreja? Quais devem ser as doutrinas que a igreja não pode deixar de ensinar, pregar e viver?
Meus amados irmãos e irmãs em Cristo, é fundamental compreendermos a chamada que Jesus nos fez. Ele nos convocou para sermos diferentes, não apenas em palavras, mas em nossas atitudes, pensamentos e comportamentos. Essa diferença é o que nos separa do mundo ao nosso redor.
Seguir a doutrina bíblica é essencial. Precisamos viver de acordo com o que está escrito nas Sagradas Escrituras. Não basta apenas conhecer a Palavra, mas devemos colocá-la em prática em nossa vida diária. A fé cristã não é apenas uma crença teórica, mas uma fé prática, demonstrada através de nossas ações e comportamento.
Não adianta apenas cantar belas canções ou pregar de forma eloquente se nossas vidas não refletem o evangelho de Cristo. Devemos obedecer aos ensinamentos de Jesus e viver de acordo com as doutrinas bíblicas. Um verdadeiro cristão não apenas fala sobre o evangelho, mas vive conforme ele.
Queridos, é importante nos questionarmos: estamos praticando a Palavra de Deus em nossa vida diária? As pessoas conseguem ver Cristo em nosso comportamento e em nossas palavras? É necessário que reflitamos sobre isso e busquemos constantemente viver de acordo com a vontade de Deus. Que possamos ser verdadeiros seguidores de Cristo em tudo o que fazemos. Amém.
TEXTO PRINCIPAL
“Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados. Em tudo, te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade.” (Tt 2.6,7)
As palavras do apóstolo Paulo em Tito 2:6-7, onde ele nos exorta a sermos moderados em todas as coisas, dando exemplo de boas obras, mostrando integridade, gravidade e sinceridade na doutrina.
Essa passagem nos lembra do nosso compromisso de viver de forma justa, seguindo a vontade do Senhor e observando as doutrinas bíblicas. Como jovens cristãos, somos chamados a ser diferentes do mundo ao nosso redor. Embora vivamos neste mundo, não somos do mundo. Nossa fé, nosso comportamento e nossa esperança estão enraizados em algo maior, porque nossa verdadeira morada não é aqui na Terra, mas sim no céu.
Para sermos verdadeiros cidadãos do céu, precisamos viver de acordo com os princípios e ensinamentos da Palavra de Deus. Eu sei, meus amados, que isso pode parecer desafiador, mas é possível. Graças à graça e ao poder de Jesus, somos libertos do domínio do pecado. Não há mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus, desde que vivam não segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Portanto, encorajo vocês, queridos jovens, a permanecerem firmes na fé, a viverem de maneira que honre a Deus em tudo o que fazem, e a se tornarem exemplos vivos do amor e da verdade de Cristo neste mundo. Que o Espírito Santo os fortaleça e os capacite a viverem de acordo com a vontade de Deus em todos os aspectos de suas vidas. Amém.
RESUMO DA LIÇÃO
A Igreja depende dos fundamentos inabaláveis do Senhor, pois por eles a mentira é vencida e o crente vive de modo a agradar a Deus.
É fundamental compreendermos que a igreja depende dos fundamentos inabaláveis do Senhor. Por meio desses fundamentos, a mentira é vencida, e os crentes são capacitados a viver de maneira que agrade a Deus.
Entendam que nossa existência nesta terra não é para satisfazer nossos próprios desejos ou para buscar nossa própria vontade. Pelo contrário, estamos aqui para cumprir os propósitos de Deus. Vivemos, cultuamos, adoramos, trabalhamos e estabelecemos famílias, escolas e lares, mas tudo isso deve ser feito para a glória de Deus.
Portanto, que possamos ser instrumentos nas mãos de Deus para espalhar Seu amor, Sua verdade e Sua luz a todos ao nosso redor. Que possamos viver de tal maneira que glorifiquemos o nome do Senhor em todas as áreas de nossas vidas. Que o Espírito Santo nos capacite a cumprir fielmente o propósito para o qual fomos chamados.
LEITURA SEMANAL
- SEGUNDA – Sl 3 3 4 – A Palavra do Senhor é reta
- TERÇA – Pv 19.21 – O conselho do Senhor permanecerá
- QUARTA – Sl 119 24 – Prazer nos testemunhos do Senhor
- QUINTA – Sl 1199 – Caminhos puros
- SEXTA – Pv 19 21 – O conselho do Senhor é permanente
- SÁBADO – Sl 106.12-14,26 – Consequências de não crer nas Palavras do Senhor
TEXTO BÍBLICO: 2 Timóteo 2.14-21
INTRODUÇÃO
Nesta lição, que encerra o trimestre, estudaremos a respeito do caráter essencial da doutrina para a manutenção da vida e da saúde da igreja. O objetivo é reafirmar a importância da doutrina para a igreja. Veremos que os fundamentos doutrinários de Deus são firmes e eternos.
Meus amados irmãos e irmãs, vamos estudar sobre o caráter essencial da doutrina para a manutenção da vida e da saúde da igreja.
O Padrão Estabelecido por Deus:
Em termos simples, podemos entender a doutrina como o padrão estabelecido por Deus para nossa vida. É o modelo que Ele nos dá para nosso comportamento, atitude e tudo mais.
Encontrando o Padrão na Palavra do Senhor:
Encontramos esse padrão na Palavra do Senhor, onde podemos discernir o que é certo e o que não é, o que devemos fazer e o que devemos evitar.
O Compromisso da Igreja com a Doutrina:
Quando a igreja está comprometida em seguir, executar e zelar pela doutrina, ela está fazendo a vontade de Deus.
A Responsabilidade dos Cristãos:
Como cristãos, temos a responsabilidade de nos submetermos a esse padrão em todas as áreas de nossas vidas.
A Importância da Obediência:
É lamentável que muitas pessoas que se dizem cristãs hesitem em rejeitar o pecado. Devemos compreender que ser cristão implica em submeter todo o nosso ser à vontade do Senhor.
A Bênção da Obediência:
Quando a igreja obedece à Palavra do Senhor e executa Seu querer, ela é abençoada. Deus a guarda e a protege de todo mal.
Portanto, que possamos sempre buscar viver de acordo com os ensinamentos da Palavra de Deus, confiantes de que Ele nos guiará e nos abençoará conforme obedecemos à Sua vontade. Que Seu Santo Espírito nos fortaleça para seguirmos fielmente os Seus caminhos.
1 – O FIRME FUNDAMENTO DE DEUS PERMANECE
1.1. A natureza do fundamento de Deus.
Os fundamentos divinos revelados nas Escrituras Sagradas contribuem para firmar a nossa fé em Deus. Paulo afirma que se “o fundamento” é “de Deus” ele “fica firme” haja o que houver (2 Tm 2.19), pois pertencem a Deus. O salmista reconheceu o caráter de Deus em suas obras (Sl 19.1), assim como Paulo ensina que Deus é conhecido também por meio da criação (Rm 1.18-20). As obras de Deus refletem o seu caráter, isto é, o que Ele faz não está separado de quem Ele é, afinal de contas, “Ele não pode negar-se a si mesmo” (2 Tm 2.13), Então, podem os afirmar que os preceitos do Senhor permanecem inabaláveis e imutáveis, pois, Deus é imutável e permanece para sempre (Tg 1.17)
Os fundamentos divinos revelados nas Sagradas Escrituras são essenciais para firmar nossa fé em Deus. Como Paulo afirmou, se o fundamento é de Deus, ele permanece firme, independentemente das circunstâncias, pois pertence a Deus.
O Caráter de Deus Revelado em Suas Obras:
O salmista reconheceu o caráter de Deus em Suas obras, e Paulo ensinou que Deus também é conhecido por meio da criação. As obras de Deus refletem Seu caráter; o que Ele faz não está separado de quem Ele é, pois Ele não pode negar a Si mesmo.
A Imutabilidade dos Preceitos Divinos:
Portanto, podemos afirmar que os preceitos do Senhor são inabaláveis e imutáveis, pois Deus é imutável e permanece para sempre. É importante observar que aquilo que era pecado continua sendo pecado até hoje.
A Necessidade de Agradar a Deus:
Embora haja certos ensinamentos que são conselhos para evitar confusão e doenças, aquilo que Deus não aprovava continua não sendo aprovado. Como cristãos, devemos nos preocupar em agradar a Deus com nossas vidas, nossos comportamentos, amizades e atitudes.
A Influência do Mundo e o Papel do Espírito Santo:
Em um mundo onde somos constantemente expostos ao pecado através das redes sociais, do cotidiano, da televisão e de outros meios, devemos lembrar que o Espírito Santo de Deus habita em nós. Portanto, devemos ter cuidado para não agir como o mundo age, mas sim seguir a doutrina bíblica e comprometermo-nos com Deus, que nos amou e salvou.
A Benção da Obediência às Doutrinas Bíblicas:
Se somos de Deus, devemos seguir as doutrinas bíblicas e fazer aquilo que agrada o coração de Deus. Ao fazer isso, seremos abençoados. Portanto, que possamos viver de acordo com a vontade de Deus, conscientes de que Ele nos ama e nos capacita a viver uma vida que O glorifica em tudo o que fazemos.
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1.2. Fundamento eterno.
O teólogo Norman Geisler define eternidade como “não temporalidade ou atemporalidade”. Ele ainda afirma que “do princípio ao fim, a Bíblia declara que Deus não é dominado pelo tempo”. Deus é eterno, pois Ele é antes do princípio de todas as coisas (Gn 1.1; St 90.2). Um dos nomes de Jesus é “pai da eternidade” (Is 9.6), A doutrina de Deus é um fundamento eterno, Sendo assim, podemos afirmar que a doutrina divina, contida e exposta nas Escrituras é eterna.
É importante compreender a questão da temporalidade e atemporalidade. Nosso Deus não está limitado por um tempo definido. Ele não teve um início e não terá um fim.
A Onipresença e Onisciência de Deus:
Deus está presente em todos os momentos: passado, presente e futuro. Ele é capaz de contemplar essas três dimensões simultaneamente, pois o tempo não pode limitar Sua grandeza nem Sua ação.
Limitações Humanas diante da Eternidade de Deus:
Enquanto nós, seres humanos, somos limitados a perceber apenas o presente de forma limitada, com tendência a esquecer o passado e sem conhecimento do futuro, Deus é diferente. Ele conhece todas as coisas, passado, presente e futuro.
A Transformação pela Graça de Cristo:
Portanto, devemos ter cuidado com nossas vidas e comportamentos. Se antes de aceitar a Cristo éramos pecadores, ao aceitá-Lo como Senhor e Salvador, somos santificados, lavados e redimidos pelo Seu sangue.
A Necessidade de uma Vida Diferente em Cristo:
Nossas atitudes e comportamentos não podem mais ser os mesmos, pois agora pertencemos a Cristo. Portanto, como crentes, devemos viver de maneira diferente, em conformidade com a vontade de Deus, reconhecendo Sua eternidade e Sua soberania sobre todas as coisas.
1.3. Fundamento firme.
Além de eterno, o fundamento de Deus é firme (2 Tm 2.19). A expressão “firme” indica algo consistente, sólido, fixo, resistente, seguro, ou ainda, para algo que não cede à pressão de nenhum a natureza. O fundamento de Deus é firme, inabalável não sofre alteração e nem cede a nenhum tipo de pressão, pois o contexto no qual Paulo fala da firmeza do fundamento de Deus era de infidelidade e desvio de alguns; no entanto, isso não abala e nem altera a qualidade segura e inviolável da verdade de Deus.
Paulo nos lembra, em suas palavras inspiradas, que mesmo diante da infidelidade e do desvio de alguns, o fundamento de Deus permanece inabalável. Isso significa que, independentemente das circunstâncias ou dos desafios que enfrentamos, a verdade de Deus permanece segura e inviolável.
Confiança na Firmeza de Deus:
E o que isso significa para nós, como crentes? Significa que podemos confiar na firmeza do nosso Deus. Ele é imutável em seu caráter e em seu poder. Mesmo que alguns escolham não crer, isso não diminui em nada a grandeza ou o poder de Deus. Ele continua sendo o mesmo Deus poderoso que sempre foi, capaz de realizar tudo o que deseja.
A Segurança em Cristo, Nossa Rocha:
Você pode até escolher não adorá-lo, não confiar nele ou até mesmo falar mal dele. Mas nada disso pode abalar a santidade e a grandeza do nosso Deus. Ele permanece inabalável em meio às mudanças e incertezas deste mundo.
Permanecendo Firmes em Nossa Fé:
Como seguidores de Cristo, devemos nos apegar a essa firmeza. Não importa as tentações, as provações ou as tribulações que enfrentemos, precisamos permanecer firmes em nossa fé. Cristo mesmo é nossa rocha inabalável, e nele encontramos segurança e firmeza.
Portanto, irmãos e irmãs, não importa o que aconteça, permaneçamos firmes em nossa fé. Nada pode nos separar do amor e da presença de Deus. Que possamos ser como árvores plantadas junto às correntes de água, firmes e inabaláveis em nossa confiança no Senhor. Amém.
EBD – A igreja não Sobrevive sem Doutrina – Lição 13 Jovens – 1° Trimestre 2024
2 – DESMASCARANDO OS MENTIROSOS
2.1. A realidade dos mentirosos.
A Bíblia aponta para a triste e trágica realidade da mentira (Jo 8.44). Desde o pecado cometido por Adão e Eva (Gn 3.1-13), a mentira é um a triste realidade no mundo dos homens, cujo veneno e consequências afetam a todas as familias indistintamente (At 5.1-11).
A Palavra de Deus nos alerta sobre a triste e trágica realidade da mentira, que permeia desde o pecado original de Adão e Eva. A mentira é como um veneno que se espalha pelo mundo, afetando todas as famílias indistintamente. À medida que nos aproximamos da vinda de Cristo, o mundo se rende cada vez mais à mentira.
A Mentira como Oposição à Verdade de Deus:
O mentiroso se opõe à verdade sobre Deus e usa o engano como sua principal arma, especialmente quando se trata de questões doutrinárias, com o objetivo de desviar as pessoas da Verdade. O Antigo Testamento nos fala dos falsos profetas, que distorciam a verdade de Deus para seus próprios propósitos.
A Abominação da Mentira aos Olhos de Deus:
A mentira é abominável aos olhos de Deus, e Ele julgará os mentirosos. A mentira sempre esteve presente após o pecado do homem. É negar a verdade, é falsificar aquilo que é verdadeiro, é tentar imitar a verdade com uma aparência diferente.
A Incompatibilidade da Mentira com a Vontade de Deus:
A mentira não tem origem em Deus; Ele não a aceita, não concorda com ela e não a permite. No entanto, muitas pessoas escolhem viver na mentira, desagradando a Deus. A mentira é uma forma de negar a existência, o poder, a soberania e o perdão de Deus.
A Importância da Busca pela Verdade:
Muitas pessoas não são salvas porque preferem acreditar na mentira do que na verdade. Isso é prejudicial para suas vidas espirituais. Portanto, nós, que buscamos a morada celestial, devemos ter cuidado para não proferir palavras mentirosas e evitar comportamentos que transmitam mentira.
Fugindo da Mentira e Buscando a Integridade:
Devemos evitar tudo o que desagrada a Deus, e a mentira está entre essas coisas abomináveis aos Seus olhos. Não podemos nos permitir brincar com a mentira, pois ela é um pecado que afeta diretamente nossa salvação. Portanto, fujamos da mentira e busquemos viver em integridade diante de Deus e dos homens. Que Ele nos dê força e sabedoria para permanecer firmes na verdade, em nome de Jesus.
2.2. Desmascarando os mentirosos.
Ao tratar sobre a mentira doutrinária, Paulo adverte Timóteo de que os enganadores diziam que “a ressurreição era já feita” (2 Tm 2.18). Diante dessa colocação do apóstolo é possível afirmar que os mentirosos não negaram a doutrina e a realidade da ressurreição, m as a modificaram. Eles desviaram, propositalmente, a verdade a fim de macular e desvirtuar a fé dos cristãos.
Quando Paulo escreve a Timóteo sobre os enganadores que afirmavam que a ressurreição já havia ocorrido, ele nos alerta para uma realidade perigosa: os mentirosos não negam completamente as doutrinas essenciais, mas as modificam para desviar a verdade e corromper a fé dos crentes.
Exemplos de Desviados da Verdade:
Paulo menciona dois indivíduos, Hermógenes e Fileto, como exemplos de desviados da verdade que propagam mentiras doutrinárias. Eles provavelmente eram líderes influentes na igreja, mas se tornaram vasos de desonra, distorcendo a verdade para seus próprios propósitos.
Vigilância Doutrinária:
É importante entender que os enganadores muitas vezes apresentam meias verdades para disseminar seu veneno doutrinário entre o povo de Cristo. Portanto, devemos estar vigilantes doutrinariamente, pois muitos buscam minar as bases da fé cristã.
Compromisso com a Verdade de Deus:
Precisamos compreender que nem tudo que é dito em nome de Deus está de acordo com Sua vontade. Devemos discernir se o que está sendo ensinado está em conformidade com a Palavra de Deus. Nosso compromisso aqui na Terra é com Deus e Sua Palavra, e devemos seguir homens de Deus apenas quando estiverem alinhados com a vontade do Senhor.
Ensinando a Palavra de Deus Fielmente:
Devemos aprender com os erros mencionados por Paulo. Muitas vezes, líderes cheios de conhecimento se desviam e começam a pregar doutrinas que não estão de acordo com a Bíblia. Nossa responsabilidade como pregadores e ensinadores da Palavra é transmitir aquilo que está escrito nas Sagradas Escrituras, não nossas opiniões ou interpretações pessoais.
Fidelidade à Palavra de Deus:
A Bíblia não precisa de nossa interpretação individual; devemos interpretá-la utilizando-a própria Bíblia, pois ela se interpreta. Cada pessoa não deve pegar versículos isolados para se favorecer, mas sim entender o contexto e a mensagem global da Palavra de Deus. Nosso objetivo deve ser pregar segundo o querer de Deus, não segundo nossa própria vontade.
Portanto, meus amados, busquemos conhecer e ensinar a Palavra de Deus de forma fiel e íntegra, para que não sejamos enganados nem enganemos outros com falsas doutrinas. Que o Espírito Santo nos guie na compreensão da verdade e na sua fiel proclamação.
2.3. Há escape para os mentirosos.
Inevitavelmente, surge a seguinte questão: “Há esperança para os que mentem doutrinariamente?” Sim, se houver arrependimento e o abandono da prática do erro. A Palavra de Deus afirma que “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9).
Diante dessa questão sobre a esperança para aqueles que se desviaram doutrinariamente, quero ressaltar que há, sim, esperança para aqueles que se arrependem e abandonam a prática do erro.
O Perdão e a Purificação através do Arrependimento:
A Palavra de Deus nos assegura que, se confessarmos nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça. Isso significa que, mediante o arrependimento sincero, há a possibilidade de mudança e transformação de vida, conforme ensinado por Paulo.
O Caminho do Arrependimento:
Paulo também nos ensina que o arrependimento é o caminho para essa mudança. E o arrependimento genuíno não é apenas uma confissão superficial motivada pelo medo das consequências, mas sim uma transformação interior verdadeira, reconhecendo o erro, buscando a Deus de todo coração e abandonando o caminho do engano.
A Profundidade do Arrependimento:
É importante entender que o arrependimento não é apenas uma demonstração para os outros, mas uma sincera mudança de mente e coração diante de Deus. Ele conhece nossos pensamentos, nossos desejos e nossas intenções mais profundas.
A Busca por Orientação Divina:
Devemos buscar o arrependimento sincero diante de Deus por nossas atitudes erradas, nossa postura equivocada e qualquer ensinamento doutrinário inadequado que tenhamos proferido. Não podemos nos apegar ao orgulho ou à teimosia, mas devemos humildemente reconhecer nossas falhas e buscar a orientação de Deus para corrigi-las.
A Relevância Eterna da Palavra de Deus:
Quanto à Bíblia, devemos compreender que ela é a Palavra viva e poderosa de Deus, capaz de transformar vidas. Não há necessidade de renová-la ou reinventá-la, pois ela é eternamente nova e relevante. Aqueles que creem na Palavra de Deus são libertos do pecado e experimentam a transformação pelo poder de Deus.
Portanto, irmãos e irmãs, que possamos nos humilhar diante de Deus, buscar o arrependimento sincero e confiar na verdade e na autoridade da Sua Palavra. Que Ele nos guie em toda verdade e nos capacite a viver de acordo com Sua vontade.
3 – VIVENDO UMA VIDA MODERADA
3.1. Uma vida moderada.
O crente é chamado a viver moderadamente, e as condições necessárias para isso estão à sua disposição nas Escrituras Sagradas. Mas, o que efetivamente vem a ser esta vida moderada? O Dicionário Vine diz que o termo moderação está associado ao termo mansidão, associação com o bom. O crente não deve se envolver em contendas de palavras (2 Tm 2.14). Aqueles que querem agradar a Deus e herdar a vida eterna devem procurar viver uma vida santa, justa, fiel em amor. A vida moderada diz respeito ao equilíbrio como fruto da comunhão com Deus.
A vida moderada à qual somos chamados como crentes é uma vida equilibrada, marcada pela mansidão e pela busca pela santidade. O dicionário Vine associa a moderação à mansidão, e isso está profundamente relacionado com o comportamento do crente.
A Busca pela Santidade e Equilíbrio:
Um crente que busca agradar a Deus e herdar a vida eterna deve viver de maneira santa, justa, fiel e amorosa. A moderação, nesse contexto, refere-se ao equilíbrio que resulta da comunhão com Deus. Quando nascemos de novo em Cristo, passamos por um processo de transformação, purificação e santificação.
O Autocontrole e a Reflexão nas Palavras e Ações:
É importante entender que, como cristãos regenerados, nosso comportamento deve refletir essa nova natureza em Cristo. Isso inclui ter autocontrole sobre nossas palavras, nossas ações e nossas atitudes. Não podemos falar impulsivamente tudo o que pensamos, pois isso pode causar feridas e prejudicar os outros.
Edificar em Vez de Ferir:
Devemos pensar antes de falar, agindo com moderação para evitar prejudicar a nós mesmos e aos outros. Quantas vezes vemos pessoas magoando outras com palavras impulsivas, apenas para depois pedirem perdão? Isso não resolve o problema. Precisamos ter autocontrole e moderação em nossas interações, buscando edificar e não ferir.
Cultivando a Moderação em Nossas Vidas:
Portanto, irmãos, que possamos cultivar a moderação em todas as áreas de nossas vidas, especialmente em nossas palavras e ações. Que o Espírito Santo nos capacite a viver de acordo com a vontade de Deus, refletindo o caráter de Cristo em tudo o que fazemos. Que possamos ser instrumentos de paz e amor neste mundo, glorificando a Deus em tudo.
EBD – A igreja não Sobrevive sem Doutrina – Lição 13 Jovens – 1° Trimestre 2024
3.2. A moderação como obra do Espírito Santo.
O crente moderado é comedido em suas ações, palavras e suas em opções, com o no exercício da paciência. As manifestações do “fruto do Espírito” refletem com elevada precisão as características de um crente moderado, em contraste com um a vida não moderada que é levada sob o domínio da carne (Gl 5.19-22).
a vida de um crente moderado é marcada pela comiseração em suas ações, palavras e emoções, assim como pelo exercício da paciência, que é uma das manifestações do fruto do Espírito Santo.
A Importância da Temperança e do Autocontrole:
A temperança, um dos frutos do Espírito, é fundamental para viver moderadamente. Ela nos capacita a agir com autocontrole em todas as situações da vida. Esta capacidade é uma obra exclusiva do Espírito Santo, que nos impulsiona na direção oposta à natureza pecaminosa.
A Orientação do Espírito Santo:
Por meio da comunhão com o Espírito Santo, somos capacitados a viver uma vida moderada. Andar e ser guiado pelo Espírito é essencial para isso. Isso significa que devemos nos submeter ao Espírito Santo, seguindo suas orientações conforme a Palavra de Deus.
O Caminho da Santificação Contínua:
Quando aceitamos a Cristo, nossos pecados são perdoados e somos justificados diante de Deus. No entanto, devemos continuar nesse caminho de santificação por meio da oração, consagração e jejum, evitando o pecado.
A Necessidade de Avaliação Constante:
É vital nos perguntarmos se nossas palavras, ações e até mesmo nossos olhos estão sendo guiados pelo Espírito Santo. Precisamos estar atentos para não nos desviarmos da vontade de Deus, mas nos deixarmos ser guiados por Ele para a santidade, renúncia do pecado, oração, jejum e consagração.
Portanto, irmãos, que possamos buscar constantemente a Deus, rejeitar o pecado e nos aproximar mais d’Ele. Que possamos viver uma vida verdadeiramente moderada, guiados pelo Espírito Santo em tudo o que fazemos.
3.3. Alcançando uma vida moderada.
Paulo ensinou e estimulou Tito a ensinar aos jovens a serem moderados (Tt 2.6), reafirmando assim que este é o caminho que o verdadeiro cristão deve seguir, Se o crente é chamado a ter uma vida moderada, qual é o caminho a ser tom ado para que este objetivo seja alcançado? É preciso confiar em Deus, orar e dedicar-se à leitura bíblica (Sl 1.1,2). A moderação não é uma virtude a ser sentida, mas a ser vivida em nosso dia a dia. O crente deve viver com a consciência da presença permanente de Deus, desenvolvendo práticas de piedade e quebrantamento, Portanto, tenha uma vida moderada e honre a Deus com isso.
Paulo ensinou e exortou os jovens a serem moderados, reafirmando que este é o caminho que o verdadeiro cristão deve seguir. Mas como podemos alcançar esse objetivo de viver uma vida moderada?
Confiança em Deus e Oração Constante:
Primeiramente, é essencial confiar em Deus e dedicar-se à oração. Devemos buscar a orientação divina e fortalecer nossa comunhão com o Senhor por meio da oração constante. Além disso, a leitura e estudo da Palavra de Deus são fundamentais para nos guiar no caminho da moderação.
Consciência da Presença de Deus e Práticas de Piedade:
A moderação não é apenas uma virtude a ser admirada, mas sim uma prática a ser vivida em nosso dia a dia. Devemos ter a consciência da presença permanente de Deus em nossas vidas, buscando desenvolver práticas de piedade e quebrantamento diante d’Ele.
Equilíbrio e Cuidado nas Interações:
Uma vida moderada é uma vida equilibrada, onde pensamos antes de falar, cuidamos de nossas amizades, evitamos alianças questionáveis e vigiamos nossas palavras e ações. A temperança vem como resultado desse cuidado e prudência em nossas interações diárias.
Prudência nas Relações e Companhias:
É importante lembrar que as más companhias podem corromper os bons costumes, como nos alerta a Palavra de Deus. Por isso, devemos ser prudentes e cuidadosos com nossas amizades, nossas interações nas redes sociais e todas as áreas de nossa vida.
Busca pela Santidade e Consagração:
O crente moderado é aquele que busca preservar sua salvação, renunciando a si mesmo, dedicando-se à oração e à consagração. Nosso alvo é morar nos céus, e para alcançá-lo, precisamos seguir o caminho da moderação, guiados pelo Espírito Santo e firmados na Palavra de Deus.
Portanto, meus amados, que possamos viver uma vida de moderação e santidade, buscando agradar a Deus em todas as áreas de nossa vida. Que nossa conduta reflita o caráter de Cristo e glorifique o nome do Senhor.
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CONCLUSÃO
Estudamos a respeito dos fundamentos de Deus que permanecem inabaláveis e intocáveis. Esses fundamentos nos ajudam a resistir ao engano doutrinário, disseminar a verdade de Deus e a viver uma vida moderada. Vimos que moderação é equilíbrio e controle diante de diferentes circunstâncias. Se quisermos uma vida moderada precisamos buscar a ser cheios do Espírito Santo.
Ao estudarmos os fundamentos inabaláveis de Deus, compreendemos que eles nos ajudam a resistir ao engano doutrinário e a disseminar a verdade divina. Esses fundamentos nos guiam para uma vida moderada, marcada pelo equilíbrio e controle diante das diferentes circunstâncias que enfrentamos.
A Busca e a Plenitude do Espírito Santo:
Para alcançar essa vida moderada, precisamos buscar e ser cheios do Espírito Santo. É através do Espírito Santo que encontramos a temperança e o autocontrole necessários para viver de acordo com os princípios de Deus. Isso só é possível mediante uma vida de oração e consagração.
Transformação pela Ação do Espírito Santo:
Deixar o Espírito Santo trabalhar em nossa vida significa permitir que Ele faça uma verdadeira faxina em nosso ser, libertando-nos do que precisa ser removido e purificando-nos do que precisa ser limpo. Queremos ser crentes abençoados? Então devemos permitir que o Espírito Santo opere em nós, transformando-nos de dentro para fora.
Dedicação em Oração e Consagração:
Somente através de uma vida de oração e consagração podemos alcançar o equilíbrio emocional, material e espiritual que tanto almejamos. Precisamos dedicar tempo em comunhão com Deus, buscando Sua vontade e entregando a Ele todas as áreas de nossas vidas.
Compromisso com a Oração e a Presença do Senhor:
Portanto, meus amados, que possamos nos comprometer a orar mais, a buscar mais a presença do Senhor em nossas vidas, para que Suas bênçãos possam fluir abundantemente sobre nós. Que possamos permitir que o Espírito Santo opere em nós, moldando-nos à imagem de Cristo e capacitando-nos a viver uma vida moderada, segundo os princípios divinos. Amém.
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