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EBD – A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA – LIÇÃO 4 PRÉ- ADOLESCENTES

EBD – A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA – LIÇÃO 4 PRÉ- ADOLESCENTES

CONHECENDO + DE DEUS

A paz do Senhor, amigo(a) pré-adolescente. O que você pensa quando ouve a palavra “disciplina”? Talvez você já tenha vivido alguma experiência boa em relação à disciplina; ou pode ser que ela te remeta a algo não agradável. Nesta lição, aprenderemos sobre a disciplina e sua importância para o viver conforme os princípios cristãos.

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1. NINGUÉM GOSTA DE SER CORRIGIDO

Algumas pessoas, ao ouvirem a palavra disciplina, pensam em castigo ou punição. Na verdade, disciplinar, de acordo com o Dicionário Houaiss, significa “submeter-se ao regulamento, à ordem”. A disciplina, embora não seja prazerosa num primeiro momento, é extremamente necessária.

a. A disciplina produz bons frutos.

A disciplina pode soar de modo negativo, devido à forma como algumas pessoas aplicam a correção. Você, pré-adolescente, talvez já tenha ficado entristecido(a) com a repreensão. Mas saiba que é possível extrair lições importantes da disciplina. São essas lições que podem promover mudanças significativas na sua vida sem deixar lembranças tristes. A disciplina dos homens é limitada, mas a do Senhor é perfeita e produz bons frutos (SI 94.12).

Muitas vezes, a palavra “disciplina” pode ser associada a algo negativo, como punição ou repreensão, mas, na verdade, ela tem um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento pessoal.

Quando falamos sobre a disciplina que vem de Deus, como mencionado em Salmos 94.12, estamos nos referindo a uma orientação que visa o nosso bem-estar e crescimento espiritual. A disciplina divina é perfeita porque é baseada no amor e na sabedoria infinita de Deus. Ao contrário da disciplina humana, que pode ser falha e muitas vezes mal interpretada, a disciplina de Deus é sempre justa e busca nos ensinar lições valiosas.

b. A disciplina vem do Senhor.

Na Bíblia, encontramos algumas pessoas que foram corrigidas e, mesmo não tendo sido fácil passar pela disciplina, obtiveram mudanças importantes em seu caráter e no relacionamento com Deus. Vejamos alguns exemplos:

Jacó: foi um homem que, depois de ter enganado seu pai (Gn 27.6-29), viveu muitos anos na casa de seu tio Labão, irmão de sua mãe (Gn 29.13). Deus usou Labão para corrigir Jacó, mas também para prosperá-lo (Gn 30.43).

Jonas: também foi corrigido pelo Senhor quando o desobedeceu, fugindo para Társis ao invés de ir para Nínive (Jn1.2.3). Quando foi lançado ao mar, Deus enviou o grande peixe para engolir Jonas não apenas com a intenção de livrá-lo de um possível afogamento (Jn 2.1-10;3.2.3), mas também para corrigi-lo e trazê-lo de volta para a missão (Jn 1.17).

Jacó: ele começou sua jornada cometendo enganos e fraudes, mas a disciplina que recebeu na casa de Labão foi crucial para moldar seu caráter. Labão não apenas o corrigiu, mas também o ajudou a aprender lições valiosas sobre trabalho duro e honestidade. Ao longo do tempo, Jacó se tornou um homem mais maduro e responsável, finalmente se reconciliando com seu passado e com seu irmão Esaú. Essa transformação não só fortaleceu seu relacionamento com Deus, mas também o preparou para liderar sua família e se tornar o patriarca das doze tribos de Israel.

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Jonas: por outro lado, representa a luta contra a disciplina divina. Sua tentativa de fugir da missão que Deus lhe havia dado é uma lembrança poderosa de que muitas vezes podemos resistir ao que nos é pedido. A experiência de ser engolido pelo grande peixe não foi apenas um resgate físico; foi uma oportunidade de reflexão e arrependimento. Dentro do peixe, Jonas teve um momento de clareza e renovação espiritual. Essa correção não apenas o trouxe de volta à sua missão original em Nínive, mas também o ajudou a entender melhor a misericórdia de Deus e a importância do arrependimento.

Ambos os casos mostram que a disciplina do Senhor tem um propósito: nos guiar para um caminho melhor e mais próximo d’Ele. É interessante notar como Deus utiliza as circunstâncias da vida — sejam elas desafiadoras ou confortáveis — para nos moldar e nos ensinar. Às vezes, precisamos passar por situações difíceis para realmente entender o que é necessário mudar em nós mesmos.

c. A disciplina revela o amor e soberania de Deus.

A partir dos exemplos citados e de tantos outros, aprendemos que Deus nos disciplina para nos mostrar seu amor, poder e soberania. A verdade é que ninguém gosta de ser corrigido. Mas, se olharmos para os frutos que a disciplina com amor gera, veremos o quanto ela é necessária.

Quando pensamos na disciplina como um ato de amor, começamos a entender que Deus não nos corrige por capricho ou raiva, mas porque Ele deseja o nosso bem. A disciplina é uma forma de nos guiar e nos ajudar a evitar caminhos que podem nos levar à dor ou à destruição. Isso nos remete à ideia de que um pai amoroso corrige seu filho não apenas para punir, mas para ensiná-lo a viver de maneira sábia e responsável.

Os frutos da disciplina — como crescimento espiritual, maturidade emocional e fortalecimento do caráter — são verdadeiramente valiosos. Muitas vezes, são nesses momentos desafiadores que aprendemos as lições mais profundas sobre amor, paciência e fé. Podemos olhar para nossas experiências passadas e reconhecer como elas nos moldaram e nos prepararam para os desafios futuros.

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2. A DISCIPLINA É NECESSÁRIA

Você deve estar se perguntando “por que a disciplina é necessária?”. A verdade é que Deus deseja desenvolver em nós o seu caráter. Ele sabe que por nossa própria vontade não conseguimos abandonar as práticas erradas e obedecer à sua Palavra fazendo o que é certo.

a. O Senhor nos disciplina para mudar o nosso comportamento.

O Senhor nos disciplina com o fim de nos tornar mais parecidos com Ele. Em Gálatas 5.22, o apóstolo Paulo destaca as qualidades do Fruto do Espírito como comportamentos agradáveis a Deus. À medida que nos submetemos à disciplina do Senhor, participamos de sua santidade, sem a qual, o veremos (Hb 12.10-14).

Quando Paulo menciona as qualidades do Fruto do Espírito em Gálatas 5.22, ele nos apresenta um padrão de vida que reflete o caráter de Deus. Essas qualidades — amor, alegria, paz, paciência, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio — são o que Deus deseja cultivar em nós.

A ideia de que a disciplina nos torna mais parecidos com Ele é poderosa. Muitas vezes, passamos por situações difíceis ou enfrentamos correções que podem parecer severas num primeiro momento. No entanto, se olharmos de perto, perceberemos que essas experiências são oportunidades que Deus usa para nos ensinar e nos purificar. O autor de Hebreus nos lembra que a disciplina é para nosso bem, para que possamos participar da Sua santidade. Isso implica que, ao aceitarmos essa disciplina com um coração aberto, estamos permitindo que Deus trabalhe em nós para nos tornar mais santos e semelhantes a Ele.

A santidade não é apenas um chamado para evitar o pecado; é uma convocação para refletir o amor e a bondade de Deus no mundo. Através da disciplina, somos levados a abandonar comportamentos que não agradam a Ele e a adotar aqueles que trazem vida e luz aos outros. Essa transformação é um processo contínuo; não acontece da noite para o dia, mas é uma jornada em que crescemos gradualmente.

b. O Senhor nos ensina como o pai ensina o filho.

Assim como um pai ensina seu filho, Deus usa meios para nos corrigir e mostrar o caminho certo que devemos seguir (Dt 8.5). Sua disciplina amorosa nos proporciona o discernimento de que precisamos para fazer as escolhas corretas, afastar-se do pecado e viver em santidade. Assim, podemos desenvolver um relacionamento verdadeiro com Ele e herdarmos o Céu.

Quando Deus nos corrige, Ele não está apenas apontando nossos erros; Ele está nos ajudando a entender as consequências das nossas escolhas e a importância de seguir Seus caminhos. A disciplina amorosa que Ele nos oferece é fundamental para o nosso crescimento espiritual. É através desse processo que adquirimos discernimento — a capacidade de distinguir entre o que é certo e o que é errado, entre o que agrada a Deus e o que O entristece.

Além disso, o fato de que essa disciplina nos prepara para herdarmos o Céu é um poderoso incentivo. Viver conforme os princípios divinos não só traz paz e alegria aqui na Terra, mas também nos assegura uma herança eterna. O relacionamento com Deus se torna uma fonte de esperança e propósito, sabendo que estamos caminhando em direção a algo muito maior do que nós mesmos.

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c. Como responder à disciplina?

Diante da disciplina do Senhor, podemos agir de várias maneiras: 1) reconhecendo nosso pecado com humildade, como Davi fez (1 Sm 12.13-20); 2) sendo gratos pelo cuidado do Senhor, íntegros e obedientes, assim como o profeta Jonas (Jn 2.9); ou 3) com revolta, raiva e questionando a Deus pela disciplina aplicada (Gn 4.5-9); 4) tentando nos justificar, não reconhecendo o mau comportamento como fez Saul (1 Sm 12.12,13). O Senhor sempre estará disposto a corrigi-lo(a) com amor.

1. Reconhecendo nosso pecado com humildade: O exemplo de Davi é poderoso. Quando confrontado pelo profeta Natã, Davi não tentou se justificar ou desviar a culpa, mas reconheceu seu erro com um coração quebrantado (1 Sm 12.13-20). Essa atitude de humildade é essencial para receber a correção divina. Ao admitirmos nossas falhas, abrimos espaço para o perdão e a restauração.

2. Sendo gratos pelo cuidado do Senhor: A gratidão é uma resposta linda e transformadora à disciplina. O profeta Jonas, mesmo em meio ao sofrimento, reconheceu a bondade de Deus e expressou gratidão (Jn 2.9). Quando entendemos que a disciplina é um ato de amor, começamos a vê-la como uma oportunidade de crescimento e aprendizado, em vez de um castigo.

3. Com revolta e questionamentos: É natural que, em momentos de dor ou dificuldade, possamos sentir revolta ou raiva, como fez Caim ao se sentir rejeitado por Deus (Gn 4.5-9). Esses sentimentos são humanos, mas é importante lembrar que questionar Deus pode nos afastar dEle se não tivermos cuidado. Em vez de permitir que a revolta nos domine, podemos buscar entender o propósito por trás da disciplina.

4. Tentando nos justificar: A justificativa própria é uma armadilha perigosa. Saul, ao invés de reconhecer seu erro, tentou se justificar diante do profeta Samuel (1 Sm 12.12-13). Essa atitude pode nos impedir de aprender com nossas falhas e crescer espiritualmente. Ao invés disso, quando aceitamos a responsabilidade por nossas ações, podemos experimentar um verdadeiro arrependimento e transformação.

A chave está em como escolhemos responder a essa disciplina. Optar pela humildade, gratidão e abertura para aprender pode transformar nossos desafios em passos rumo à maturidade espiritual. É um convite constante para nos aproximarmos mais do coração de Deus!

3. DEUS REPREENDE E CORRIGE AQUELES QUE ELE AMA

A disciplina é a expressão do amor paternal de Deus por nós. Num primeiro momento, a disciplina do Senhor pode causar um pouco de tristeza porque não gostamos de admitir que estamos errados. No entanto, quando atentamos para o que Deus quer nos ensinar, desfrutamos de ótimos resultados.

 

a. A disciplina é uma expressão do amor paternal de Deus.

Deus nos corrige como Pai e a sua correção é um sinal de que Ele nos ama (Hb 12.5-7). Assim como os pais corrigem seus filhos por que desejam que eles se tornem pessoas íntegras, honestas, bondosas e respeitosas, Deus também nos adverte quando agimos de modo errado. Logo, a disciplina é indispensável para o desenvolvimento pessoal e cristão.

1. Correção Paternal: A passagem de Hebreus 12.5-7 nos lembra que a correção de Deus é um sinal do Seu amor por nós. Assim como pais amorosos disciplinam seus filhos para guiá-los no caminho certo, Deus faz o mesmo por nós. Essa comparação é poderosa, pois nos ajuda a entender que a disciplina não é um ato punitivo, mas sim um ato de cuidado e proteção.

2. Objetivo da Disciplina: O propósito da disciplina divina é nos moldar em pessoas íntegras e justas. Deus deseja que desenvolvamos virtudes como honestidade, bondade e respeito. Essa transformação não acontece automaticamente; requer esforço e disposição para aprender com as dificuldades e correções que enfrentamos.

3. Desenvolvimento Pessoal e Cristão: A disciplina é indispensável para nosso crescimento pessoal e espiritual. Sem ela, poderíamos permanecer estagnados em nossas falhas e limitações. Através das lições que aprendemos na dor e na correção, nos tornamos mais fortes e mais alinhados com o propósito divino para nossas vidas.

b. A disciplina pode causar tristeza.

A disciplina do Senhor, algumas vezes, pode entristecer aqueles que a recebem. Assim como o artesão amassa a argila para modelá-la e transformá-la em um vaso cheio de utilidades, Deus molda, corrige e disciplina seus filhos para torná-los semelhantes a Ele e úteis para a sua obra (Jr 18.1-6).

1. Confronto com a Realidade: Quando recebemos disciplina, muitas vezes nos deparamos com a realidade das nossas falhas e fraquezas. Isso pode ser doloroso, pois nos força a confrontar aspectos de nós mesmos que preferiríamos ignorar. É normal sentir tristeza nesse momento, mas essa tristeza pode ser um sinal de que estamos nos preparando para algo maior.

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2. O Processo de Moldagem: A metáfora do artesão amassando a argila é extremamente poderosa. Assim como um artesão trabalha pacientemente para moldar a argila em algo belo e útil, Deus também está moldando nossas vidas. Esse processo pode ser desconfortável, mas é essencial para que possamos nos tornar aquilo que Ele deseja que sejamos. A argila precisa passar por pressão e calor para se transformar em um vaso durável; da mesma forma, nós também passamos por experiências desafiadoras que nos moldam.

3. Semelhança com Deus: O objetivo da disciplina divina é nos tornar semelhantes a Ele. Isso implica em desenvolver características como amor, compaixão, integridade e humildade. Às vezes, essa transformação exige que deixemos para trás velhos hábitos ou atitudes que não refletem o caráter de Deus. Essa mudança pode ser difícil e até dolorosa, mas o resultado final é sempre um bem maior.

4. Utilidade para a Obra de Deus: Quando somos moldados e corrigidos por Deus, nos tornamos mais úteis para Sua obra. Ele não apenas deseja nosso bem-estar pessoal, mas também quer que sejamos instrumentos em Suas mãos para impactar o mundo ao nosso redor. A tristeza momentânea da disciplina pode resultar em uma alegria duradoura à medida que encontramos nosso propósito maior.

 

c. A disciplina pode trazer ótimos resultados.

Um treinador físico, que acredita no potencial de seu atleta, é capaz de levá-lo a se esforçar ao máximo durante o treinamento. Ele corrige a alimentação e os hábitos cotidianos do atleta porque acredita em seu potencial. Do mesmo modo o Senhor levará seus servos ao limite e corrigirá seus hábitos cotidianos para que possam ser vitoriosos na corrida em direção ao prêmio, conquistado por aqueles que esperam pela Vinda do Senhor (cf. 2 Tm 4.7,8).

1. Potencial Reconhecido: Assim como um treinador vê o potencial em seu atleta e se compromete a ajudá-lo a alcançá-lo, Deus também vê o que podemos nos tornar. Ele nos conhece profundamente e acredita em nossas capacidades. A disciplina que Ele impõe não é uma punição, mas um investimento em nosso crescimento espiritual e pessoal.

2. Esforço Máximo: O papel do treinador é motivar e desafiar o atleta a se esforçar ao máximo. Da mesma forma, Deus nos impulsiona a sair da nossa zona de conforto. Às vezes, isso significa enfrentar dificuldades ou abrir mão de certos hábitos que podem estar nos segurando. Esses desafios podem ser difíceis, mas são essenciais para que possamos alcançar nosso pleno potencial.

3. Correção dos Hábitos: A disciplina de Deus muitas vezes envolve corrigir nossos hábitos diários, assim como um treinador ajusta a dieta e a rotina de treino de um atleta. Isso pode incluir mudanças em nossas prioridades, atitudes e comportamentos. Embora isso possa ser desconfortável no início, essas correções são necessárias para nos preparar para as vitórias que estão por vir.

4. Vitória na Corrida Espiritual: A metáfora da corrida mencionada em 2 Timóteo 4:7-8 é poderosa. A vida cristã é comparada a uma corrida onde perseverança e disciplina são essenciais para alcançar o prêmio eterno. Através da disciplina, somos capacitados a resistir às tentações e a manter o foco no que realmente importa: nossa relação com Deus e nosso propósito na vida.

5. Esperança na Vinda do Senhor: Essa expectativa pela vinda do Senhor nos motiva a continuar firmes na corrida da fé. A disciplina não é apenas sobre correção; é sobre preparação para algo glorioso que está por vir. Saber que estamos sendo moldados para algo maior nos dá ânimo para suportar as dificuldades do presente.

CONCLUSÃO

Amigo(a) pré-adolescente, a disciplina no início não parece muito agradável, porém, é necessária para que possamos desenvolver o caráter de Deus. Portanto, seja uma pessoa disciplinada e você colherá preciosos frutos na presença de Deus.

Pr. Jeovane Santos: Pr. Jeovane Santos da Igreja Assembleia de Deus na Bahia, Bacharel em Teologia, Pedagogo, Licenciado em Matemática, Pós Graduado em Gestão, Autor do Livro Descomplicando a Escatologia, Criador do Canal Descomplicando a Teologia no YouTube e do Curso Completo Para Professores da EBD

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