EBD – A IMPORTÂNCIA DO EVANGELISMO – LIÇÃO 12 PRÉ ADOLESCENTES

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EBD – A IMPORTÂNCIA DO EVANGELISMO – LIÇÃO 12 PRÉ ADOLESCENTES

CONHECENDO + DE DEUS

A paz do Senhor, amigo(a) pré-adolescente. Você já falou de Jesus para os seus amigos na escola? E na sua vizinhança? As pessoas sabem que você vai à igreja? O assunto da aula desta semana é a importância do evangelismo. Anunciar a mensagem de salvação para as pessoas é um dever de todos aqueles que já foram alcançados pela graça de Deus e aceitaram a Jesus como Salvador. Na aula desta semana você aprenderá que é preciso pregar a Palavra de Deus, não apenas com palavras, mas, principalmente, com atitudes.

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  1. É PRECISO PREGAR A PALAVRA DE DEUS

O que é evangelismo? Você sabia que evangelizar é nosso dever? Por isso, é preciso falar da Palavra de Deus a todo o momento. Nós recebemos o dom do Espírito com o objetivo de pregar, ir atrás dos perdidos e contar sobre Jesus e o seu plano de Salvação para todas as pessoas: isso é evangelismo! (cf. Mc 16.15).

  1. a) A missão preciosa. Os anjos querem essa missão, mas Deus nos chamou para cuidar das almas e resgatar o pecador. Essa missão deve ser nossa prioridade (At 10.5,6). Os Evangelhos narram o trabalho de Jesus na obra evangelística. O Mestre percorreu várias províncias de Israel, pregando que o Reino de Deus havia chegado. Ele veio a este mundo apresentar a glória do Pai e nos mostrou como alcançar as pessoas com a mensagem de amor (Jo 1.1-14).

O Senhor Jesus é o filho de Deus enviado para cumprir o plano do resgate e salvação dos perdidos. Ele veio a esse mundo com a forma de homem, pregou sobre o reino de Deus, fez discípulos, cumpriu a lei, completou a sua carreira, foi morto na cruz do calvário e ao terceiro dia ressuscitou. Antes de voltar para o céus – de onde veio – Ele deixou aos seus discípulos a missão de anunciar ao evangelho a toda criatura, por todo o mundo. Quem cresse e fosse batizado, herdaria a salvação! Quem não cresse no evangelho, abriria mão da vida eterna e permaneceria com a condenação do pecado sobre si. Desde então, essa é a missão da igreja: evangelizar (além de discipular e integrar).

  1. b) Paulo, o pregador. Depois de Jesus, o apóstolo Paulo é o maior exemplo de compromisso com o evangelismo e com as missões do Novo Testamento. Ele mesmo declarou que não sentia vergonha de pregar o Evangelho de Deus, porque sabia que a mensagem podia transformar todos os povos (Rm 1.16). O apóstolo Paulo, como um bom discípulo de Jesus, viajou por diversas cidades da Ásia com a proposta de alcançar o máximo de pessoas para Cristo (At 19.10-26). Ele tinha prazer em pregar e evangelizar por onde passasse, e chegou a declarar: “Sigam o meu exemplo como eu sigo o exemplo de Cristo” (1 Co 11.1). Ele foi preso, torturado e sofreu devido à pregação do Evangelho, contudo, nunca desistiu (At 28.21). A igreja não pode deixar de falar do amor de Deus ao mundo. Jesus nos garantiu que o reino do mal nunca prevalecerá contra nós (cf. Mt 16.18).

O apóstolo Paulo é uma figura importante no novo testamento e na história da igreja. Ele era judeu de nascimento (da tribo de benjamim) e também romano de nascimento (o pai dele, mesmo sendo judeu, provavelmente adquiriu o título de cidadão romano, e Paulo o herdou de nascimento). Ele foi criado no judaísmo e também foi um  fariseu. Em outras palavras, ele era um homem muito instruído e zeloso pela lei do Senhor.

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No entanto, apesar de servir a Deus (conforme o costume do Judeus), Paulo ainda não conhecia e não cria no Senhor Jesus enquanto o Cristo; o filho de Deus. Então, por divina revelação o Senhor Jesus lhe aparece em uma visão; e naquele momento ele recebe o seu chamado para pregar o evangelho entre os gentios (os que não são judeus naturais; na época principalmente os gregos).

Ao longo da sua história, o apóstolo Paulo realizou três viagens missionárias, “instituiu” aquilo que ficou conhecido como “igreja primitiva” (que foi a igreja de Cristo formada pelos primeiros discípulos), além de escrever diversas cartas às igrejas e aos cooperadores; cartas essas que fazem parte do rol dos livros da Bíblia e que são usadas por nós como uma das mais importantes fontes de doutrina.

Perceba, caro aluno(a), que graças a Deus e aos esforços desses irmãos (no qual Paulo foi o pioneiro) o evangelho de Cristo chegou até nós, e por esse motivo estamos aqui estudando a palavra de Deus e aprendendo mais sobre Ele nessa maravilhosa EBD!

  1. A IGREJA CUIDA DOS NECESSITADOS

O trabalho de discipulado não se resume apenas a pregar a Palavra de Deus para as pessoas aceitarem a Jesus como Salvador. É preciso continuar o trabalho de ensino a fim de que o recém-convertido se fortaleça na fé. Para isso, toda a Igreja deve estar envolvida para cumprir o seu papel e acolher os novos irmãos na fé, inclusive, cuidar dos mais necessitados. De que forma a Igreja pode ajudar os mais carentes? É preciso acompanhar o novo convertido, responder às suas dúvidas, ajudá-lo com mantimentos se for o caso. E, por fim, ensiná-los a importância de se tornarem também discipuladores do Reino de Deus (cf. Mt 28.18-20).

  1. a) Confirmação da Bíblia. Ajudar os mais necessitados é bíblico. A Igreja Primitiva compartilhava da doutrina, da comunhão, do partir do pão e da oração. Ninguém tinha falta de coisa alguma (cf. At 2.42). Assim sendo, é dever dos crentes, em obediência à Palavra de Deus, prestar assistência aos seus irmãos em Cristo. Como a igreja pode pregar a Palavra para alcançar as pessoas que ainda não aceitaram o Evangelho e permitir que entre os irmãos haja pessoas passando fome? A Palavra de Deus reprova essa atitude (Tg 2.14-17).

O evangelho possui o seu caráter espiritual (principal), que objetiva preparar o indivíduo para a eternidade com Deus, mas também possui efeitos práticos, que nos acompanham durante a nossa vida material. Isso significa que nós não devemos “fechar os olhos” para as necessidades dos nossos irmãos; seja essa necessidade de ordem financeira, alimentícia, psicológica, dentre outras. Perceba que a assistência a ser prestada é ampla, e não se resume apenas a “um quilograma” de alimento! Muitas vezes o indivíduo pode estar sem falta de coisas materiais, mas estar necessitado de conselhos e apoio psicológico! Devemos amar os nossos irmãos com amor fraternal, e ajudá-los em tudo!

  1. b) Repartindo. Você conhece o mandamento para cuidarmos dos aflitos? Tiago disse: “a religião pura e verdadeira é ajudar os órfãos e as viúvas quando estes estão com necessidades” (Tg 1.27). A Bíblia manda: “Quem tiver duas túnicas, deve dividir com quem não tem nenhuma, e se alguém nos pedir algo temos que dar” (Lc 3.11; Mt 5.42). Devemos compartilhar o pouco que temos com as pessoas, não apenas com os nossos irmãos, mas também com qualquer pessoa que esteja precisando de ajuda. Muitas pessoas se convertem quando são alcançadas pela ajuda da igreja. Muitas vezes, ajudar por amor ao próximo é a maior pregação. Saiba que as nossas ações falam mais do que as palavras.

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A salvação é alcançada por meio da fé no Filho de Deus, por sua graça salvadora, e não pelas obras. No entanto, as obras aperfeiçoam a fé do crente e provam o seu valor e o seu amor na prática. O apóstolo Tiago chegou a dizer que a fé sem as obras é morta (Tg 2:17). Portanto, devemos buscar a caridade enquanto um dom, sendo ela uma das faces do amor de Deus (1 Co 13:13). Ter um coração bondoso e abençoador nos aproxima do Senhor!

  1. USE PALAVRAS E PREGUE COM A VIDA

Devemos pregar diariamente aproveitando sempre as oportunidades (2 Tm 4.2). O apóstolo Paulo disse aos crentes de Éfeso: “Em nossa união com Cristo Jesus, ele nos criou para que fizéssemos as boas obras que ele já havia preparado para nós” (Ef 2.10).

Com isso, sabemos qual é o nosso papel: trabalhar para que muitas pessoas sejam salvas por meio do Evangelho

  1. a) Bom exemplo. Os servos de Deus precisam praticar boas obras. O crente deve pregar o Evangelho com as suas atitudes. As pessoas precisam ver Cristo através do testemunho da Igreja, seja na escola, entre amigos, em casa com os pais, ou seja, em todos os lugares. As pessoas precisam ver que os cristãos são diferentes, que seu comportamento serve para glorificar o nome de Deus.

O escritor aos Hebreus (12:1) relembra que nós estamos rodeados de uma “tão grande nuvem de testemunhas”; e que por isso devemos deixar todo embaraço e pecado, a fim de “corrermos a carreira que nos está proposta” (que é a nossa caminhada na fé). Isso significa que as nossas atitudes muitas vezes pregarão muito mais do que as nossas palavras.

Veja que pregar o evangelho é pregar sobre uma transformação de vida, resultante do “novo nascimento” em Cristo Jesus. Ora, como posso pregar sobre um novo nascimento se as minhas práticas são tais quais a de um não convertido? Como iremos “convencer” um não Cristão de que Cristo transformou a nossa vida?

A melhor maneira é deixar a luz do Senhor refletir em nós, concorda? O brilho do Espírito Santo estampado no rosto contrasta às trevas, e certamente os que estão na escuridão perceberão a luz de Deus pelo nosso modo de viver!

  1. b) Bom testemunho. A Palavra de Deus deve ser pregada, mas essa não é a única maneira que usamos para anunciar o Evangelho. Por meio de um bom testemunho, podemos manifestar atitudes que estejam de acordo com a Palavra de Deus. Na Carta do apóstolo Paulo aos Gálatas, está escrito que “o Espírito Santo produz o amor, a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bondade, a fidelidade, a humildade e o domínio próprio” (Gl 5.22). Quando Jesus voltou para sua glória, Ele enviou o seu Espírito Santo para capacitar e auxiliar os discípulos a fazer a obra de evangelização (Jo 14.16,17; At 1.8; Lc 24.49). Os discípulos de Jesus, antes da festa de Pentecostes, estavam com medo e tímidos, mas depois que receberam o Espírito Santo, tornaram-se missionários capacitados a evangelizar em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria e até nos lugares mais distantes da terra (cf At 1.8).

Evangelizar significa também ser uma testemunha de Cristo (carregar um testemunho). Essencialmente, os discípulos testemunhavam acerca do que tinham vivido (eles conviveram com Jesus). Eles também testemunhavam do Espírito Santo, que sobre eles havia vindo. Como poderia, portanto, aquele que deveria dar esse bom testemunho, andar no sentido oposto? Não seria correto, concorda? Por isso é tão importante andarmos na luz!

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Por exemplo, O apóstolo Paulo não só tinha um bom testemunho, como colocava a si próprio como exemplo a ser seguido. Em uma de suas cartas ele chegou a dizer: “Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo” (1 Co 1:11). Ele tinha tanta convicção do seu testemunho, como um verdadeiro imitador de Cristo, que se colocou como um verdadeiro “espelho” para refletir a luz do Senhor. Você está preparado para refletir a glória do Senhor para o mundo?

Como temos nos comportado com os nossos colegas? Qual o testemunho que estamos dando diante deles? O que o Senhor espera de nós? Devemos buscar conforme os seus preciosos ensinamentos influenciar os nossos colegas; não o oposto. Deixemos que a luz de Cristo e o bom testemunho também pregue o evangelho por nós!

CONCLUSÃO

Nestes últimos dias, a pregação da Palavra de Deus precisa ser acompanhada de atitudes que comprovam que a fé que os cristãos afirmam ter não se trata apenas de um discurso, mas de um verdadeiro compromisso com o Reino de Deus.

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