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EBD – A Missão de Israel no Plano de Deus – Lição 5 Adolescentes

EBD – A Missão de Israel no Plano de Deus – Lição 5 Adolescentes – 1° Trimestre 2024

 

Quem é Israel e qual é a origem desse povo? Quando e como Israel começou a se organizar como nação? Quem é considerado o pai da Nação de Israel? Qual foi a missão do povo de Israel e será que eles a cumpriram? O que sempre fez com que Deus se agradasse do povo de Israel? O que fez com que Deus pudesse se desagradar do povo de Israel?

Israel é o povo escolhido por Deus no Antigo Testamento. Deus fez várias promessas e estabeleceu uma aliança com eles. Contudo, para usufruir dessas bênçãos, era crucial que o povo obedecesse ao Senhor. Obediência significava crescimento, prosperidade, proteção e cuidado divinos. Por outro lado, a desobediência acarretaria consequências adversas.

Nesta lição, examinaremos a missão de Israel como o povo escolhido por Deus no Antigo Testamento. Atualmente, reconhecemos a igreja como o povo de Deus na Terra, e eu faço parte dessa comunidade, assim como você.

 

LEITURA BÍBLICA Atos 7.2-7

 

A MENSAGEM “Cristo fez isso para que a bênção que Deus prometeu a Abraão seja dada, por meio de Cristo Jesus, aos não judeus e para que todos nós recebamos por meio da fé o Espírito que Deus prometeu.” Galatas 3.14

Cristo realizou isso para que a bênção que Deus prometeu a Abraão pudesse ser concedida aos não judeus por meio de Cristo Jesus. Isso significa que todos nós, através da fé, podemos receber o Espírito que Deus prometeu, conforme destacado no versículo 14 do capítulo 3 de Gálatas. É crucial prestar atenção ao fato de que Deus cumpre Suas promessas no meio do Seu povo, mas a condição fundamental é a obediência.

O povo de Deus deve andar de acordo com Sua vontade para ser abençoado, cuidado e protegido. Todos almejamos as bênçãos, o cuidado e a libertação de Deus. No entanto, isso só é possível através da obediência. Se obedecermos, Deus nos guardará, nos abençoará e haverá crescimento em nossas vidas. Por outro lado, se desobedecermos e errarmos o alvo, sofreremos as consequências de nossas ações. O ser humano colherá aquilo que plantar. Portanto, é essencial que plantemos bons frutos, como sementes de oração, consagração e jejum, em nome de Jesus.

 

Devocional

  • Segunda » Gl 3.16
  • Terça » Dt 7.7,8
  • Quarta » SI 105.7-10
  • Quinta » Ex 33.13
  • Sexta » Rm 9.4
  • Sábado » Rm 11.1,2

 

1 – O NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO

1.1. A RENÚNCIA

O nascimento de Israel aconteceu quando Deus chamou a Abraão, o que alterou profundam ente a vida do patriarca. O Senhor disse; “Saia da tua terra, do meio dos seus parentes” (Gn 12.1a). Ele vivia em uma cidade chamada Ur.

Ela era o “centro de uma rica cultura, que ostentava uma arquitetura monumental, enorme riqueza, moradias confortáveis, música e arte” (Guia do Leitor da Bíblia, 2010, p.33). Que ordem difícil! Deixar o lugar onde mora e abandonar seus entes queridos, certamente, para qualquer um, seria complicado. Entretanto, Abraão sabia que deveria renunciar a tudo, para fazer a vontade de Deus e formar um novo povo. E nós, como reagiríamos? Abraão renunciou a tudo. Será que nós estamos dispostos a renunciar aos nossos pequenos caprichos para agradar ao Senhor?

O nascimento de Israel ocorreu quando Deus chamou Abraão, o que teve um profundo impacto na vida do Patriarca. Deus instruiu Abraão a sair de sua terra e deixar seus parentes. Apesar de viver em Ur, uma cidade próspera com uma rica cultura, monumentos imponentes, enormes riquezas, moradias confortáveis, música e arte, Abraão ouviu e obedientemente deixou tudo para cumprir a vontade de Deus e formar um novo povo.

Renunciar a tudo não foi uma decisão fácil, mas Abraão sabia que era necessário para seguir a vontade divina. A pergunta agora é: estaríamos dispostos a renunciar aos nossos pequenos caprichos para agradar ao Senhor? Adão e Eva foram criados sem pecado, mas optaram por ceder à tentação, levando à entrada do pecado na humanidade. No entanto, Deus preservou uma família durante o dilúvio, a família de Noé, para continuar Sua vontade.

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Com o tempo, as pessoas se afastaram novamente de Deus, desenvolvendo sociedades e cidades prósperas, como Ur dos caldeus, onde Abraão morava. Deus apareceu a Abraão, fez-lhe uma promessa e o chamou para deixar sua casa e parentela, indo para uma terra desconhecida. Abraão, mesmo conhecendo os vários deuses adorados em Ur, reconheceu o verdadeiro Deus e aceitou o chamado sem hesitar.

Essa história destaca a confiança e fé de Abraão. Ele renunciou a tudo em busca da promessa de Deus, sem sequer conhecer a terra para onde estava indo. A pergunta final é: o que estamos dispostos a fazer para receber as promessas de Deus em nossas vidas? Estamos prontos e preparados para seguir a vontade divina, mesmo que isso envolva renúncias e passos de fé?

 

1.2. UM ATO DE FÉ

O mais interessante nessa história é que Deus não mostrou nenhum paraíso para Abraão, mas apenas disse-lhe que iria para um novo lugar (Gn 12.1b). O povo seria o instrumento de Deus para anunciar as grandezas do Altíssimo aos homens, e estava surgindo com uma base muito especial: a fé. Não é à toa que Abraão é chamado de “pai da fé”.

Abraão, o Pai da Fé, que nos inspira a confiar no Senhor mesmo quando não podemos ver claramente o caminho à nossa frente.

Imaginem a situação de Abraão: Deus o chama para sair de sua terra e deixar seus parentes, prometendo-lhe uma nova terra que ainda não foi revelada. Não há descrições detalhadas sobre esse novo lugar, nenhum vislumbre de um paraíso terreno. Abraão, no entanto, responde com fé, confiança e dependência em Deus.

Essa fé é tão profunda que Abraão é chamado de Pai da Fé. Quando Deus faz a chamada em sua vida, Abraão demonstra sua confiança ao aceitar o chamado. Ele reconhece sua incapacidade de realizar algo sem Deus, mas a promessa vem diretamente do Altíssimo.

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Queridos, percebam a lição crucial aqui. Deus nos faz promessas, mas Ele também deseja que confiemos n’Ele para que essas promessas se cumpram em nossas vidas. Abraão poderia ter questionado, poderia ter duvidado, afinal, Ur dos caldeus era uma cidade cheia de deuses, mas nenhum deles falava. No entanto, Abraão ouviu a voz do verdadeiro Deus, o Deus que fala conosco, e ele acreditou.

Assim como Abraão, somos desafiados a cumprir nossa parte no concerto divino. Deus gosta de fazer promessas, mas Ele também espera que cumpramos nossa parte na história que Ele está escrevendo para nós. Queremos ser abençoados, queremos experimentar as grandezas do Altíssimo? Então, devemos estar dispostos a fazer o que for necessário para cumprir a vontade do Senhor.

Quantos de nós estão verdadeiramente preparados para largar tudo, assim como Abraão fez, para cumprir a vontade de Deus? Queremos as bênçãos de Deus, mas estamos prontos para fazer a nossa parte? Este é um desafio que devemos encarar com coragem e fé. Que possamos, como Abraão, confiar no Deus que fala conosco, seguir Sua vontade e testemunhar as promessas divinas se cumprirem em nossas vidas.

Que o Espírito Santo nos guie e fortaleça enquanto buscamos viver de acordo com a fé que Abraão exemplificou. para ser instrumentos de Deus e anunciar Suas grandezas aos homens, confiando plenamente na Sua fidelidade.

 

1.3. UMA IMPORTANTE DECISÃO

Abraão partiu, renunciando sua origem e estabilidade e rejeitando todos os deuses estranhos da sua antiga cidade. Ele creu na promessa de que Deus lhe daria um território e um filho. Acreditou mesmo diante do quadro de sua esposa, que era estéril (Gn 12.4).

Ele obedeceu! — Glória a Deus. Que homem cheio de fé! Quantas vezes as pessoas compreendem qual é a vontade de Deus e, assim, recebem uma promessa do Senhor, mas não obedecem?!

A falta de obediência e de fidelidade podem levar pessoas que foram escolhidas por Deus a perderem as bênçãos do Senhor. Isso porque, mesmo diante das promessas e da bondade do Pai, alguns preferem seguir seus próprios instintos e emoções, ao invés de obedecerem a voz do Senhor.

Abraão tomou uma decisão corajosa ao partir de sua terra natal, renunciando à sua origem e estabilidade. Ele rejeitou todos os deuses estranhos de sua antiga cidade, confiando na promessa divina de Deus de um novo território e de um filho, mesmo diante da esterilidade de sua esposa. Abraão foi um homem cheio de fé, uma fé que o tornou conhecido como o Pai da Fé.

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Quantas vezes, em nossa jornada espiritual, compreendemos a vontade de Deus e recebemos Suas promessas, mas falhamos na obediência e fidelidade? A falta de obediência e fidelidade pode nos afastar das bênçãos que Deus tem para nós. Alguns, mesmo sendo escolhidos por Deus, preferem seguir seus próprios instintos e emoções em vez de obedecer à voz do Senhor.

É crucial entender que Deus ama a todos e tem promessas para cada pessoa. No entanto, essas promessas só podem se cumprir se estivermos na direção de Deus, servindo, adorando e cumprindo Sua vontade. Deus pode ter promessas em nossas vidas, mas se não nos convertermos, nos arrependermos e nos colocarmos na direção Dele, essas promessas podem não se concretizar.

Abraão, ao ouvir a promessa de Deus, acreditou e agiu. Ele renunciou a sua herança, riquezas e conforto em uma cidade próspera. Ele acreditou em uma promessa sem ter uma visão clara da terra prometida. Abraão é chamado o pai da fé porque acreditou no Deus que fala conosco. Ele cumpriu a vontade do Senhor e seguiu a promessa, mesmo sem ver resultados imediatos.

Quantos de nós já ouviram promessas de Deus, mas hesitamos em agir ou não cumprimos nossa parte na história divina? Devemos entender que Deus é fiel em cumprir Suas promessas, mas nossa obediência e fé são fundamentais para testemunhar essas promessas se cumprirem em nossas vidas.

Que possamos aprender com a vida de Abraão e estar dispostos a confiar em Deus, agir com fé, renunciar ao que for necessário e seguir a vontade do Senhor. Que este entendimento nos conduza a uma vida de obediência e a receber as promessas divinas em nossas vidas.

 

EBD – A Missão de Israel no Plano de Deus – Lição 5 Adolescentes – 1° Trimestre 2024

 

2 – O ESTABELECIMENTO DE ISRAEL

2.1. EGITO: UM LUGAR DE MULTIPLICAÇÃO

O Senhor fez nascer a Isaque, filho de Abraão e Sara. Quando Isaque completou 60 anos de idade, sua esposa Rebeca gerou dois filhos gêmeos: Esaú e Jacó (Gn 25.19-26). Ao longo dos anos, ambos construíram suas famílias.

Porém, foi Jacó que herdou as promessas de Deus. Em determinado momento, Deus alterou o nome de Jacó para Israel Ele teve 12 filhos e algumas filhas (Gn 29.32—30.24; 46.7). Quando Israel tinha por volta de 130 anos, foi morar no Egito com sua família, que era composta por mais ou menos 70 pessoas. Isso mostra que, depois de 190 anos do nascimento de Isaque, haviam nascido aproximadamente sete dezenas de hebreus. No Egito, o povo cresceu. 

a história de Israel, descendente de Abraão, é um testemunho impressionante das promessas e do cumprimento divino ao longo das gerações. Vamos refletir sobre essa jornada incrível que nos ensina sobre a fidelidade de Deus e a importância da obediência.

Quando Isaque, filho de Abraão e Sara, completou 60 anos, sua esposa Rebeca deu à luz dois filhos gêmeos, Esaú e Jacó. Embora ambos tenham constituído suas famílias ao longo dos anos, foi Jacó quem herdou as promessas de Deus. Em determinado momento, Deus alterou o nome de Jacó para Israel, e ele teve 12 filhos, que se tornaram as tribos de Israel.

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Ao atingir cerca de 130 anos, Israel foi morar no Egito com sua família, composta por aproximadamente 70 pessoas. Após 190 anos do nascimento de Isaque, cerca de sete dezenas de hebreus habitavam no Egito. Apesar da escravidão imposta sobre eles, o povo cresceu e prosperou. A Bíblia, em Atos 7:17, testemunha que, próximo ao cumprimento das promessas feitas a Abraão, o povo de Deus aumentou consideravelmente no Egito.

Deus cumpriu Sua promessa de multiplicação, mesmo durante os tempos de servidão e trabalho forçado. Quando o momento chegou, Deus libertou essa multidão da escravidão por meio de Seu poder e conduziu-os pelo deserto, sob a liderança de Moisés, em direção à Terra Prometida.

A lição fundamental aqui é que Deus faz promessas, e Ele as cumpre. Abraão acreditou nas promessas de Deus, e mesmo após 400 anos, milhares de pessoas eram descendentes de Israel no Egito. A nação cresceu, desenvolveu-se e, finalmente, experimentou a libertação divina para alcançar a terra que lhes foi prometida.

Assim como Deus foi fiel às promessas feitas a Abraão, Isaque e Jacó, Ele será fiel em nossas vidas. Se Deus tem uma promessa para você, ela se cumprirá, independentemente dos desafios e obstáculos. No entanto, é crucial permanecermos na direção de Deus, obedecendo Sua vontade e glorificando-O em todas as circunstâncias.

Que essa história inspire nossa fé e confiança em Deus, pois as promessas divinas se cumprem no tempo perfeito do Senhor. Que possamos aprender a confiar na fidelidade de Deus, assim como fez Abraão, e a obedecer a Sua voz, sabendo que Ele é digno de toda a glória.

 

2.2. DESERTO: UM LUGAR DE PURIFICAÇÃO

Está escrito que o número de hebreus no deserto era como as estrelas (Dt 1.10,11). — Que grande bênção, não é? Mas isso não era tudo. Depois do povo de Deus ser multiplicado, o Senhor começou a tratar com os hebreus no deserto. Durante 40 anos eles caminharam no deserto, vivenciaram milagres, receberam a Lei, aprenderam a adorar e desenvolveram a vida espiritual. Lá foi um lugar de purificação, provação e amadurecimento da fé (Dt 8.2). Ser um povo numeroso era muito bom, mas isso não bastaria. O povo de Israel precisava aprender a ser fiel ao Senhor.

a jornada do povo de Israel no deserto nos oferece lições preciosas sobre a fidelidade de Deus, a importância da obediência e o processo de purificação espiritual.

Após a libertação do Egito, o número de hebreus no deserto era como as estrelas do céu, uma bênção grandiosa. Entretanto, Deus não se contentava apenas com um povo numeroso; Ele desejava que os hebreus aprendessem a ser fiéis a Ele. Assim, durante 40 anos, o povo caminhou no deserto, testemunhando milagres, recebendo a lei, aprendendo a adorar e desenvolvendo sua vida espiritual.

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O deserto não era apenas um lugar de trânsito, mas um local de purificação, aprovação e amadurecimento na fé. Como mencionado em Deuteronômio 8:2, ser um povo numeroso era bom, mas não suficiente. Era necessário que o povo de Israel aprendesse a ser fiel ao Senhor.

Durante essa jornada no deserto, o povo de Israel enfrentou provas e desafios. Houve murmurações, reclamações, descrença em Deus e até idolatria. Deus permitiu que o povo passasse por esse período de 40 anos não como um castigo, mas como uma oportunidade de crescimento espiritual.

Infelizmente, muitos israelitas não foram aprovados nas provas do deserto. A dureza de seus corações, o pecado e a falta de obediência resultaram na morte de praticamente todos os homens com mais de 20 anos que saíram do Egito. Apenas dois homens dessa geração entraram na Terra Prometida.

Essa história nos ensina sobre a importância de permanecermos fiéis a Deus, mesmo em tempos de prosperidade. Não podemos ser crentes apenas na adversidade, na prova ou no deserto. Precisamos adorar, buscar a Deus e permanecer firmes em Sua presença, seja na bonança ou na dificuldade.

Que essa narrativa inspire em nós uma busca contínua por Deus, uma vida de obediência e fidelidade independentemente das circunstâncias. Que possamos aprender com os erros do povo de Israel no deserto e nos esforçar para sermos aprovados diante do Senhor.

 

2.3. CANAÃ: A TERRA PROMETIDA

Depois de 40 anos caminhando em um deserto, o povo de Israel chegou à terra prometida (Dt 8.1, 2). E daquele dia em diante, eles não dormiriam mais sob tendas, mas em casas. Agora, eles teriam imóveis, plantariam e colheriam, cuidariam dos seus rebanhos. Em Canaã, finalmente, o povo de Israel estava seguro. Séculos mais tarde, foi nessa mesma terra que nasceu o Redentor.

Ao longo da história, o povo de Israel experimentou períodos de obediência e desobediência em relação à vontade de Deus. Houve momentos em que eles buscaram fielmente ao Senhor, cumprindo Seus mandamentos, adorando e seguindo Suas orientações. Em outros momentos, no entanto, o povo se afastou de Deus, desobedeceu aos mandamentos divinos, envolveu-se em idolatria e enfrentou as consequências de suas ações.

As Escrituras destacam diversos episódios em que Israel demonstrou obediência e fé em Deus, como durante o reinado de Davi e Salomão, períodos em que o templo foi construído e a adoração era centralizada. No entanto, também há relatos de desobediência, rebeldia e idolatria, levando a eventos como o exílio babilônico.

No geral, a história de Israel é marcada por altos e baixos em sua relação com Deus. Mesmo diante das falhas e desobediência, Deus demonstrou Sua fidelidade em cumprir as promessas feitas a Abraão, permitindo que o povo habitasse na Terra Prometida. A trajetória de Israel serve como um testemunho da paciência de Deus, Sua capacidade de redimir e Seu desejo contínuo de restauração do relacionamento com Seu povo.

 

EBD – A Missão de Israel no Plano de Deus – Lição 5 Adolescentes – 1° Trimestre 2024

 

3-AS BÊNÇÃOS DE ISRAEL PARA O MUNDO

3.1. A ALIANÇA DE DEUS

Está escrito que Deus estabeleceu aliança com Israel — Alianças ou Testamentos são acordos, baseados nas promessas de Deus (Rm 9.4). Foi para o povo de Israel que Deus se revelou; Ele também lhes deu a Lei por Moisés (os 10 mandamentos e outras instruções que estão presente no Pentateuco). Em Israel, Deus levantou profetas, que anunciavam a sua vontade. Por eles, Deus mostrou-se soberano sobre todos os povos. Por meio de milagres e maravilhas, o Senhor mostrou-se como único e verdadeiro Deus.

O termo “pentateuco” refere-se aos cinco primeiros livros da Bíblia Sagrada, que são Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Esses livros são atribuídos a Moisés e contêm narrativas históricas, leis, mandamentos e orientações para o povo de Israel.

A entrega dos Dez Mandamentos a Moisés no Monte Sinai é um evento significativo, conforme descrito no livro de Êxodo. Esses mandamentos, também conhecidos como a Lei Moral, estabeleceram princípios éticos e morais fundamentais para o povo de Israel e para os seguidores de Deus.

Além dos Dez Mandamentos, a Lei de Moisés incluía outros preceitos e regulamentos, totalizando, segundo a tradição, cerca de 613 preceitos ou mitzvot. Esses preceitos abrangiam diversas áreas da vida, desde questões éticas e morais até prescrições cerimoniais e rituais. Eles eram destinados a guiar o comportamento e a adoração do povo de Israel.

A aliança estabelecida entre Deus e Israel, com base nessas leis e mandamentos, foi uma expressão do desejo de Deus de se relacionar com Seu povo e orientá-los em Seus caminhos. O relacionamento entre Deus e Israel, marcado por alianças, revelações e orientações, é uma parte fundamental da narrativa bíblica.

 

3.2. CRISTO

A Bíblia lista os antepassados de Jesus. Ela destaca que o Senhor era descendente de Davi e de Abraão (Mt 1.1). Por quê? Porque ser descendente deles era uma das características do Messias. A linhagem hebraica, portanto, foi o fio condutor que trouxe uma grande luz ao mundo — Jesus Cristo, o Salvador da humanidade (Is 9.1,2). Assim, Deus cumpriu o que prometeu a Abraão quando disse que, por intermédio da sua descendência, todos os povos da Terra seriam abençoados!

a importância da linhagem de Jesus em relação aos antepassados, especialmente Abraão e Davi. A ideia de que Jesus é o cumprimento das promessas feitas a Abraão, e que através dele todas as nações seriam abençoadas, é fundamental na compreensão cristã.

Além disso, a conexão entre Jesus e a linhagem de Davi é destacada nas Escrituras como uma confirmação de Sua identidade messiânica, uma vez que o Messias esperado deveria ser descendente do Rei Davi.

à importância de orar pela paz de Jerusalém e reconhecer a contribuição do povo de Israel na transmissão e preservação das Escrituras é um ponto relevante. Muitos cristãos compartilham dessa perspectiva e reconhecem a influência significativa da cultura judaica na história e na fé cristã.

 

CONCLUSÃO

O povo de Israel foi escolhido por Deus para ser seu. Ele sempre foi fiel à sua aliança com os hebreus, demonstrando misericórdia, amor e perdão ao longo dos séculos. E Deus sempre esteve com eles, cumprindo suas promessas e seus propósitos. A nação de Israel cresceu ao longo do tempo, enfrentando muitas batalhas físicas e espirituais. E não era para menos, pois o Salvador do mundo veio de Israel

Abraão, o pai da fé, é chamado por Deus para sair de sua terra e seguir para um lugar que Ele mostraria. Deus não revela todos os detalhes, mas Abraão, movido pela fé, obedece. Deus faz uma promessa a Abraão de que ele será pai de uma grande nação. Que fé extraordinária Abraão demonstrou ao confiar nas promessas de Deus sem ver o caminho à sua frente.

A promessa se desenrola através das gerações, até chegar a Isaque, Jacó e, finalmente, ao povo de Israel no Egito. Após 400 anos, Deus os liberta da escravidão e os conduz pelo deserto em direção à Terra Prometida. No entanto, o deserto tornou-se um teste, um período de provação para o povo de Israel.

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Meus amados, é crucial compreender que Deus não apenas cumpre Suas promessas, mas também testa a fé e a obediência de Seu povo. O deserto, apesar de difícil, foi um lugar de purificação, aprovação e amadurecimento na fé. Israel enfrentou desafios, mas Deus estava sempre com eles, guiando, provendo e protegendo.

No deserto, Deus entregou os Dez Mandamentos e estabeleceu uma aliança com Seu povo. Ele queria que eles O conhecessem, adorassem e vivessem de acordo com Seus mandamentos. O deserto era um tempo de aprendizado, de se tornar fiel ao Senhor.

À medida que o povo de Israel entra na Terra Prometida, Deus continua a cumprir Suas promessas. A nação de Israel cresce e enfrenta desafios, mas Deus permanece fiel. E, como sabemos, a maior promessa de todas é cumprida em Jesus Cristo, descendente de Abraão e Davi.

Queridos, assim como Deus cuidou de Israel, Ele também cuida de nós. Ele nos desafia, nos purifica e nos guia em nossas jornadas. Podemos confiar nas promessas de Deus, sabendo que Ele é fiel. Então, em meio aos desertos da vida, permaneçamos firmes na fé, obedecendo à Sua palavra, pois Ele é o Deus que cumpre Suas promessas. Que Deus os abençoe abundantemente.

Pr. Jeovane Santos: Pr. Jeovane Santos da Igreja Assembleia de Deus na Bahia, Bacharel em Teologia, Pedagogo, Licenciado em Matemática, Pós Graduado em Gestão, Autor do Livro Descomplicando a Escatologia, Criador do Canal Descomplicando a Teologia no YouTube e do Curso Completo Para Professores da EBD

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