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EBD – A Obediência Verdadeira – Lição 6 Adolescentes – 2° Trimestre 2024

EBD – A Obediência Verdadeira – Lição 6 Adolescentes – 2° Trimestre 2024

O que significa obediência?  que ganhamos quando obedecemos? Mas o que ganhamos quando desobedecemos a Deus? Será que é possível obedecer de uma forma falsa? Como podemos distinguir entre uma obediência verdadeira e uma falsa? Quem pode citar um personagem bíblico que obedeceu a Deus? O que aconteceu com esse personagem após sua obediência? Quem pode citar um personagem bíblico que desobedeceu a Deus? O que aconteceu com esse personagem após sua desobediência?

A verdadeira obediência é crucial na vida cristã. Como pastor, enfatizo que obedecer é parte fundamental de nossa jornada espiritual. Ser cristão implica em aceitar e seguir a chamada de Deus. Ao nascermos de novo, nos comprometemos a obedecer a Deus, à Bíblia Sagrada, aos nossos pastores, pais e chefes. Somos servos do Senhor e reconhecemos que toda autoridade é estabelecida por Ele.

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EBD – A Obediência Verdadeira – Lição 6 Adolescentes – 2° Trimestre 2024

Entretanto, é importante ressaltar que nossa obediência deve estar alinhada com a vontade de Deus. Se uma ordem vai contra os princípios da Palavra de Deus, não podemos obedecer. Por exemplo, Sadraque, Mesaque e Abednego recusaram-se a adorar a estátua do rei, pois isso ia contra sua devoção exclusiva a Deus. Eles optaram por rejeitar a ordem do rei, pois estava em conflito com a lei divina.

Assim, qualquer lei ou ordem que contradiga a Palavra de Deus deve ser rejeitada, mesmo que isso implique em sacrifício pessoal. Esta é uma lição dura, mas necessária, na vida do cristão.

LEITURA BÍBLICA: Mateus 21.28-32

A MENSAGEM: “Jesus continuou: — Se vocês me amam, obedeçam aos meus mandamentos.” João 14.15

Jesus deixou claro em João 14:15: “Se vocês me amam, obedeçam aos meus mandamentos.” Muitos dizem que amam a Deus e a Cristo, mas Jesus nos lembra que o verdadeiro amor por Ele se manifesta na obediência à Sua palavra e na realização de Sua vontade. Portanto, amar a Deus e a Cristo significa praticar Seus mandamentos e seguir Sua lei.

Eu desafio você e seus alunos a refletirem sobre isso. Vocês realmente amam a Cristo? Se sim, estão cumprindo os mandamentos bíblicos? Essa é a verdadeira demonstração de amor por Ele.

Devocional

  • Segunda – Lc 6.46-49
  • Terça – Mt 5.19
  • Quarta – Dt 5.29
  • Quinta – 1 Sm 15.22
  • Sexta – At 5.29
  • Sábado – Tg 1.22

 

INTRODUÇÃO

O capítulo 21 de Mateus é marcado por três eventos: I o) a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém (vv.1-11); 2o) a purificação do templo de Jerusalém (vv.12-17); e 3o) a maldição lançada por Jesus sobre uma figueira florida que era infrutífera (vv.18-22). Depois disso, quando Jesus retornou ao templo para ensinar, “alguns chefes dos sacerdotes e alguns líderes judeus” (v.23) se aproximaram dele e questionaram acerca da origem da autoridade demonstrada por Ele, quando entrou no pátio do Templo e expulsou todos os que compravam e vendiam naquele lugar.

Primeiro, Jesus entra triunfantemente em Jerusalém, montado em um jumentinho, cumprindo uma profecia bíblica. Ele é reconhecido como o Messias. Em seguida, Jesus expulsa os vendedores do Templo, indignado com a profanação da casa de Deus. Isso ressalta a importância da reverência e do respeito para com o lugar sagrado. Jesus não tolera a mercantilização do templo, demonstrando a seriedade de sua missão.
As ações de Jesus chamam a atenção das lideranças judaicas, que questionam sua autoridade para realizar tais atos. Em resposta, Jesus faz um questionamento sábio sobre a origem da autoridade de João Batista, implicando que sua própria autoridade vem de Deus. Ele desafia as autoridades a refletirem sobre a natureza divina de sua missão.
Esses eventos revelam a autoridade e a seriedade do ministério de Jesus, enquanto ele ensina importantes lições sobre reverência, obediência e a natureza do Reino de Deus. É um convite para todos nós a considerarmos a verdadeira fonte de autoridade em nossas vidas e a nos submetermos à vontade de Deus.

1 – JOÃO, JESUS E OS LÍDERES RELIGIOSOS

Jesus se coloca à disposição para esclarecê-los desde que, primeiro, eles lhes respondam a seguinte questão: “Quem deu autoridade a João para batizar? Foi Deus ou foram pessoas?” (v.25). Eles se recusam a responder, pois diziam entre si “[…] se dissermos que foi Deus, ele vai perguntar: ‘Então por que vocês não creram em João?’ Mas, se dissermos que foram pessoas, temos medo do que o povo pode fazer, pois todos acham que João era profeta” (w.25,26). Como fica evidente, havia uma declarada hostilidade e rejeição por parte dos líderes oficiais da religião judaica a João Batista e a Jesus Cristo. Eles não suportavam a mensagem de arrependimento proclamada por eles.

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EBD – A Obediência Verdadeira – Lição 6 Adolescentes – 2° Trimestre 2024

Tanto João Batista quanto Jesus eram vistos com desconfiança pelos líderes judaicos, pois chamavam o povo ao arrependimento e à transformação. Enquanto João Batista foi enviado por Deus como profeta, a liderança judaica não reconhecia sua autoridade. Porém, Jesus sabia da maldade em seus corações e os confrontou com uma pergunta sábia sobre a autoridade de João Batista, deixando-os sem resposta.
Se os líderes judaicos admitissem que a autoridade de João Batista vinha de Deus, Jesus poderia questioná-los sobre porque não haviam crido em João e se arrependido. Por outro lado, se dissessem que a autoridade de João Batista era dos homens, seriam rejeitados pelo povo, que reconhecia João como profeta de Deus.
Jesus não revelou sua própria autoridade naquele momento, pois não era o tempo certo. Ele aguardou o tempo determinado por Deus para que sua autoridade fosse plenamente revelada. Isso nos ensina que Deus age no tempo certo e de acordo com Sua vontade, e não conforme nossos desejos ou expectativas imediatas.

2 – A VERDADEIRA E A FALSA OBEDIÊNCIA

Neste contexto, Jesus contou a seguinte história: um pai de família tem dois filhos e uma plantação de uvas para cuidar. Como é de se esperar, esse pai chama os filhos para trabalharem na lavoura, porém, e para sua surpresa, o mais velho diz que não vai, mas, no final acaba indo (Mt 21.29); e, o outro, diz que vai, mas resolve não ir (v.30). Jesus, então, a fim de provocar uma resposta dos seus ouvintes, lhes pergunta: “Qual deles fez o que o pai queria?” (v.31) e o público respondeu: o filho mais velho. A partir dessa parábola, podemos aprender sobre a verdadeira e a falsa obediência.

Nessa parábola, Jesus ilustra a diferença entre a verdadeira e a falsa obediência. Um pai tem dois filhos e uma plantação de uvas para cuidar. Ele pede a ambos que o ajudem na lavoura. O filho mais velho inicialmente se recusa, mas depois se arrepende e vai trabalhar. O filho mais novo concorda em ir, mas acaba não comparecendo.
Jesus, conhecendo a cultura e os costumes do povo, utiliza essa história para ensinar uma lição espiritual. O filho mais velho, mesmo resistindo inicialmente, demonstra verdadeira obediência ao finalmente ir trabalhar na plantação. Por outro lado, o filho mais novo, apesar de prometer ir, falha em cumprir sua palavra.

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Ao perguntar quem dos dois fez a vontade do pai, o público reconhece que foi o filho mais velho. Isso porque sua ação final refletiu um compromisso genuíno em obedecer, enquanto o filho mais novo falhou em cumprir sua palavra.
Essa parábola nos ensina que o que realmente importa não é apenas o que dizemos, mas nossas ações e nosso compromisso em obedecer. A verdadeira obediência vai além das palavras e se manifesta em atitudes concretas. Assim, Jesus nos convida a refletir sobre a sinceridade de nossa obediência a Deus em nossas vidas.

2.1. A verdadeira obediência ó fruto do arrependimento

O filho mais velho da parábola representa “os cobradores de impostos e as prostitutas” (v.31) que, começaram dizendo “não” ao Pai celestial, vivendo suas vidas como se Ele não existisse ou se importasse. Entretanto, ao ouvirem a pregação e a convocação ao arrependimento eles creram na mensagem, confessaram os seus pecados, foram batizados e inseridos no Reino de Deus (Mc 1.4-8). O arrependimento sincero e verdadeiro é capaz de mudar não apenas a forma de pensar de alguém, mas, sobretudo, a sua maneira de sentir e agir.

O arrependimento sincero não apenas muda a mentalidade de alguém, mas também transforma sua maneira de sentir e agir. Agora, vamos aplicar essa parábola às nossas vidas. O filho mais velho, que inicialmente disse não, representa aqueles que antes viviam distantes de Deus, como os gentios, os cobradores de impostos e as prostitutas. Assim como eles, nós também éramos como o filho mais velho, desobedecendo a Deus e ignorando Sua vontade.
No entanto, ao ouvirmos a palavra de Deus, nos arrependemos de nossos pecados e aceitamos a Cristo como nosso Salvador. Agora, estamos comprometidos em fazer a vontade do Senhor, assim como o filho mais velho que, após se arrepender, voltou e trabalhou na vinha de seu pai.
A questão é: em qual posição estamos hoje? Será que nos arrependemos verdadeiramente de nossos pecados? Será que aceitamos a Cristo como nosso Salvador e estamos obedecendo sinceramente a Deus? Ou estamos agindo como o filho mais novo, dizendo que vamos obedecer, mas não seguindo verdadeiramente os caminhos do Senhor? Essa reflexão nos ajuda a avaliar nossa relação com Deus e nossa disposição para obedecê-Lo verdadeiramente em nossas vidas.

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2.2. A falsa obediência ó fruto da hipocrisia

O filho mais novo representa os líderes religiosos de Israel que, em ­ bora iniciem dizendo “sim” a Deus, não fazem o que Ele ordena, não se arrependem (Mt 3.7-12), confessam a Deus da boca para fora e, por isso, não entram no Reino (Mt 21.32). Eles diziam que estavam dispostos a viver a vontade de Deus, mas deliberadamente a desobedeciam; honravam a Deus com os lábios, mas seus corações e atitudes estavam distantes do Senhor (Mc 7.1,2,6-9). Faziam as coisas para serem vistos pelos homens (Mt 23.1-7), escolhendo viver uma espiritualidade hipócrita. A grande lição que apendemos com essa história é que a verdadeira obediência nasce de um coração arrependido e grato a Deus. E que, ao mesmo tempo, a hipocrisia quando escolhida como companheira de rotina nos conduz para longe de Deus.

A grande lição que aprendemos com essa história é que a verdadeira obediência nasce de um coração arrependido e grato a Deus. Por outro lado, a hipocrisia, quando escolhida como companheira da rotina, nos afasta de Deus.
Aqui, o filho mais novo aparentemente obedeceu ao chamado do pai, mas depois não cumpriu sua palavra. Ele representa a liderança judaica, que afirmava servir a Deus, mas suas ações não condiziam com suas palavras. Cantar bonito, pregar bonito, orar bonito e aparentar uma espiritualidade exemplar não são suficientes se não houver obediência verdadeira ao Senhor.

 

Deus conhece quem realmente O obedece e quem não o faz. Ele sabe quem é verdadeiro e quem é falso. Deus aceita e se agrada quando obedecemos a Ele. O arrependimento é essencial para abrir a porta da obediência, do novo nascimento e das bênçãos divinas. Precisamos nos arrepender de nossos pecados, pedir misericórdia a Deus e nos humilhar diante d’Ele para que Ele nos exalte e cuide de nós.
Então, eu te pergunto: quem você é na fila? Você é como o filho mais novo ou como o filho mais velho? Você pode até aparentar ser um excelente crente, mas se sua vida não reflete obediência verdadeira a Deus, é hora de se arrepender e buscar a verdadeira transformação em nome de Jesus.

3 – DEUS TEM UM PROPÓSITO PARA SUA VIDA

Enquanto os líderes religiosos estavam sendo acusados de rejeitar a obra de Deus, os pecadores, estavam ouvindo o chamado de Deus, se arrependendo dos seus pecados e se colocando à disposição de Deus para que o Reino viesse, com todo o seu poder. De forma que podemos entender que a convocação para trabalhar na plantação de uvas do pai equivale a estar comprometido e engajado nos projetos de Deus para o mundo. É importante que você saiba que sua vida não é fruto do acaso (Sl 139.13,14). Você não está vivo por mérito ou por acidente.  está vivo porque Deus quer e tem um propósito contigo. Você foi salvo por Cristo. E, por isso, Ele espera que você pratique boas obras, que glorifiquem a Deus (Ef 2.8­ 10). Entenda que Deus quer usar sua inteligência, seu temperamento, sua dor, sua alegria, suas redes sociais, seus relacionamentos, sua família e tudo o que você tem para glória dele e para a salvação dos perdidos. Deus escolheu você para ser um cooperador do Reino!

É crucial compreender que sua vida não é fruto do acaso; você está vivo porque Deus assim o quer e tem um propósito específico para você. Você foi salvo por Cristo, e Ele espera que você pratique boas obras que glorifiquem a Deus. Deus quer usar todas as suas habilidades, sua personalidade, suas experiências e até mesmo suas redes sociais para Sua glória e para a salvação daqueles que estão perdidos. Ele escolheu você para ser um cooperador em Seu Reino, e isso é uma chamada extraordinária!

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Todos nós temos uma chamada de Deus para realizar Sua obra, mas primeiro precisamos aceitá-Lo como nosso único e suficiente Salvador. Quando aceitamos a Cristo genuinamente, o Espírito Santo passa a habitar em nós, e passamos por um processo de regeneração, nascendo de novo. Nesse novo nascimento, as coisas antigas passam e tudo se faz novo. É um novo comportamento, uma nova vida em Deus, livre do pecado e capacitada para a glória d’Ele.
A salvação foi conquistada na cruz do Calvário por meio do sacrifício de Jesus. Basta crer em Cristo para ser salvo, mas aquele que crê anda em novidade de vida, no Espírito, produzindo frutos e fugindo das paixões da juventude. Nosso propósito nesta terra não é buscar riquezas ou fama, mas fazer com que o nome de Deus seja glorificado e levar mais pessoas a aceitar a Jesus.
Faça a sua parte para que o Evangelho chegue a mais pessoas. Contribua para o crescimento da igreja, evangelize, convide pessoas para os cultos e ministre a Palavra com ousadia. Deus opera maravilhas por meio daqueles que O servem de todo o coração. Você é uma bênção, uma ferramenta nas mãos do Senhor para realizar grandes obras. Creia na sua chamada, confie no poder de Deus e se gaste na Sua obra com alegria e dedicação.

CONCLUSÃO

Sempre que o Evangelho do Reino for pregado haverá pecadores que se renderão à graça perdoadora de Deus e se voltarão para Cristo Jesus. De igual modo, haverá também pessoas relutantes que ignorarão o chamado ao arrependimento e a obediência verdadeira. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos conduza à obediência verdadeira! Que sejamos o (a) filho (a) que ouve o chamado do Pai e obedece, pois, sua vontade é perfeita.

 

 

 

 

 

Pr. Jeovane Santos: Pr. Jeovane Santos da Igreja Assembleia de Deus na Bahia, Bacharel em Teologia, Pedagogo, Licenciado em Matemática, Pós Graduado em Gestão, Autor do Livro Descomplicando a Escatologia, Criador do Canal Descomplicando a Teologia no YouTube e do Curso Completo Para Professores da EBD

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