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EBD – A Promessa de Cura Divina – LIÇÃO 6 ADULTO

EBD – A Promessa de Cura Divina – LIÇÃO 6 ADULTO

TEXTO ÁUREO

‘‘Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós O reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. (Is 53-4) Ao meditarmos neste texto, somos chamados a:

Reconhecer a profundidade do sacrifício de Cristo por nós.
Apreciar o valor do sofrimento redentor e a promessa de que, através da obra de Cristo, há cura, tanto física quanto espiritual.
Abandonar julgamentos superficiais , entendendo que nem todo sofrimento é fruto do pecado, mas que, em Cristo, todo sofrimento pode ser redimido para a glória de Deus.

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VERDADE PRÁTICA

Jesus é o Médico dos médicos e não há enfermidade que Ele não possa curar.

Não importa o diagnóstico, a palavra final será sempre a dEle em nossas vidas. As enfermidades podem ser muitas e difíceis, mas não são maiores que o nosso Deus, por isso, confie nEle.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Gn 3.1-7,22-24

O pecado é a causa das doenças 1 Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?

2 E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,
3 mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. 22 Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, pois, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente,
23 o SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra, de que fora tomado.
24 E, havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida

Terça – Rm 3.9-12

O pecado corrompeu toda a natureza humana 9 Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma! Pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado, Gl 3:22;

10 como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Sl 14:3; Sl 53:3;
11 Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus.
12 Todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.

Quarta – Gn 6.3,13; 2 Pe 2.5

Com o tempo, o homem passou a viver menos. Então, disse o SENHOR: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem, porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos.

Gn 6:13 Então, disse Deus a Noé: O fim de toda carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra.
2Pe 2:5 e não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios;

Quinta – SI 90.10

O salmista mostra a expectativa de vida mais curta Sl 90:10 A duração da nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos.

Sexta – Rm 8.23

Aguardamos a redenção plena do nosso corpo Rm 8:23 E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.

Sábado – Hb 13.8; Mc 5.35-43

Jesus não mudou, Ele cura sim. Hb 13:8 Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente.

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LEITURA BÍBLICA EM CALASSE:

Isaías 53.1-5; Mateus 8:14-17; Tiago 5:14,15

1 QUEM deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR?

2 Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.

3 Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.

4 Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.

5 Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

Mateus 8:14-17

15 E tocou-lhe na mão, e a febre a deixou; e levantou-se, e serviu-os.

16 E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele com a sua palavra expulsou deles os espíritos, e curou todos os que estavam enfermos;

17 Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças.

Tiago 5:14,15

14 Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor;

15 E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.

INTRODUÇÃO

Na Cruz do Calvário, o Senhor Jesus realizou uma obra completa de salvação. A expressão “obra completa” é particularmente importante, pois nos lembra que nada precisa ser adicionado ao que Jesus fez. Ele declarou “Está consumado” (João 19:30), o que significa que o preço pela redenção da humanidade foi pago de forma plena e suficiente. Essa obra, efetivada por Ele, nos autoriza a clamar pela Cura Divina. A cura divina é vista como uma extensão do amor de Deus pela humanidade, que, por meio de Jesus, deseja restaurar não apenas o espírito, mas também o corpo. Nesta lição, veremos que, no plano divino, o Senhor nosso Deus desejou curar o seu povo para o alívio do sofrimento. Esse plano ocorreu de maneira poderosa no ministério de Jesus, sendo consumado no poder da obra do Calvário. Jesus Cristo cura sim! Mas é essencial lembrar que a cura divina deve sempre ser buscada com fé, mas também com submissão à vontade de Deus, entendendo que Ele tem um propósito maior para nossas vidas, seja no sofrimento do sofrimento ou no fortalecimento da fé através dele.

 

I – A PROMESSA BÍBLICA DA CURA DIVINA

1. A profecia messiânica de Isaías 53.

A profecia bíblica de Isaías 53 apresenta o Senhor Jesus como o Messias, o Cristo de Deus que foi pregado na Cruz do Calvário para a nossa redenção (Is 53.1-3). Isaías começa a profecia destacando a incredulidade do povo em relação à mensagem sobre o Messias: “Quem deu crédito à nossa pregação?” (v. 1). O Servo do Senhor não seria recebido com honras, mas desprezado e rejeitado. Jesus, no Novo Testamento, foi rejeitado pelo seu próprio povo e não foi considerado digno de ser o Messias (João 1:11). O texto também fala de sua aparência comum e de como ele não tinha nenhum atrativo físico que chamasse a atenção: “não tinha aparência nem formosura” (v. 2). Jesus veio em humildade, não como um rei triunfante, mas como um servo sofredor. Dessa forma, a obra do Calvário foi operada de maneira completa, perfeita e plena, de modo que, além de ser redimido e liberto do império do pecado, o salvo também recebe cura das doenças por causa da obra do Calvário (Is 53.4,5). O sacrifício de Cristo proporciona uma cura espiritual completa, restaurando o relacionamento entre Deus e o homem. Entretanto, muitos entendem que, pela fé, também podemos experimentar a cura física, já que Jesus pagou o preço completo pela nossa redenção. Sim, o nosso Senhor Jesus sofreu em nosso lugar tanto o sofrimento físico quanto espiritual e, por isso, a obra de Salvação é completa. Jesus foi aquele que, sem pecado, tomou sobre si a culpa e o castigo que eram nossos. Ele sofreu injustamente para que pudéssemos ser justificados perante Deus. Sua morte não foi apenas um acidente da história, mas o cumprimento do plano soberano de Deus para a redenção da humanidade. Além disso, o evangelista confirma o cumprimento da profecia de Isaías no ministério de Jesus (Mt 8.17). Por isso, podemos afirmar que Jesus salva e cura. Isso destaca que a obra de Cristo não apenas remove o pecado, mas também traz restauração ao corpo e à alma, uma obra completa e abrangente.

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2. O cumprimento profético no ministério de Jesus.

O texto bíblico de Mateus 8.14-17 apresenta o Senhor Jesus curando a sogra de Pedro. A simples presença e toque de Jesus a curam, e ela imediatamente se levanta para servi-los. Em seguida, Ele recebe endemoninhados e enfermos, expulsando os demônios de quem estava escravizado pelos espíritos imundos isso demonstra o alcance e a abrangência de Seu ministério, mostrando que a cura não está restrita a um tipo específico de enfermidade. e referiu a esse episódio da seguinte forma: “para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças” (Mt 8.17). O que Isaías descreve como parte do sofrimento do Servo do Senhor se realiza no ministério de Jesus, que não apenas cura, mas assume sobre si as consequências do pecado e das suas manifestações, como a enfermidade e a opressão espiritual. Esse relato mostra que o Plano de Salvação de Deus levava em conta também a cura divina dos enfermos. O cumprimento profético de Isaías no ministério de Jesus deve nos incentivar a crer que, hoje, Jesus ainda opera cura. A Igreja é chamada a orar pelos enfermos (Tiago 5:14-15) e a exercer fé no poder de Deus para restaurar vidas.

 

3. Os ministros são chamados a orar e ungir os enfermos.

Ao longo do Novo Testamento, os apóstolos, os demais líderes e a Igreja Primitiva criam no poder curador do Senhor Jesus, de modo que o povo de Deus esperava receber a cura por meio da oração, acompanhada de unção com o azeite por parte dos ministros da igreja e, se fosse o caso, também acompanhada de confissão de pecados (Tg 5.14,15).  Orar pelos enfermos: É um ato de submissão à soberania de Deus e de dependência total da graça e do poder de Jesus.

 Ungir com azeite: Esse ato manifesta fé no poder de Deus e está intimamente ligado ao pedido de cura. O azeite por si só não cura, mas sua aplicação aponta para a expectativa da obra do Espírito Santo.

 A confissão de pecados: Tiago 5:16 acrescenta que a confissão de pecados é importante no processo de cura espiritual e física. Muitas vezes, a enfermidade está relacionada a questões espirituais que precisam ser resolvidas. Assim, cabe como responsabilidade dos ministros de Deus ungir os enfermos com azeite e orar com fé por eles. Quantos testemunhos mostram que o Senhor Jesus ainda cura, pois se trata de uma obra consumada no Calvário! Embora a cura não ocorra em todos os casos, a Igreja é encorajada a orar com fé, esperando a intervenção de Deus, sempre se submetendo à Sua soberana vontade.

 

SINOPSE I

A obra de Cristo no Calvário foi operada de maneira completa, perfeita e plena, de modo que, além de ser redimido e liberto do império do pecado, o salvo também recebe a promessa da cura divina.

 

II – ORIGEM E CONSEQUÊNCIAS DAS DOENÇAS NO MUNDO

1. A origem das doenças no Éden.

A origem das doenças e suas trágicas consequências remontam ao ato de desobediência dos nossos primeiros pais, conforme relatado em Gênesis 3. Esse ato de desobediência abriu as portas para uma série de males que anteriormente não existiam no Éden, como o sofrimento e a morte. O pecado do ser humano fez com que as enfermidades surgissem, acompanhada de dor, sofrimento e morte. Antes da queda, o ser humano não conhecia a enfermidade. Com o pecado, o corpo humano, que foi criado para ser imortal, começou a se deteriorar, ficando sujeito a doenças e à morte. Por isso, conforme apresentamos no primeiro tópico, a doutrina bíblica da Cura Divina tem como a base a obra do Calvário, pois, de acordo com a Bíblia, a verdadeira causa do advento das doenças é o pecado (Gn 3.1-7,22-24). Segundo a Bíblia, a morte de Cristo não apenas trouxe reconciliação espiritual entre Deus e o ser humano, mas também oferece a restauração total que inclui a cura das enfermidades. A obra de Cristo no Calvário se apresenta como a solução final, tanto para a questão espiritual quanto para a física, prometendo, em última instância, a restauração completa na vida eterna.

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2. A consequência do advento da doença.

Após a Queda, a natureza humana foi profundamente afetada, incluindo o tempo de vida dos seres humanos.

O pecado corrompeu todas as áreas da natureza humana (Rm 3.9-12). O pecado não corrompeu apenas o relacionamento do homem com Deus, mas todas as áreas da vida, incluindo o corpo físico, que se tornou vulnerável à doença, ao sofrimento e à morte. Assim, uma das principais consequências do pecado, bem como do advento das doenças, foi a diminuição do tempo de vida do ser humano. Com a multiplicação do pecado, Deus estabelece limites para a vida humana. A Bíblia revela que Adão viveu 930 anos; Sete, 912 anos; Enos, 905 anos; a idade de outros importantes personagens bíblico foi com o tempo, diminuindo (Gn 5.1-32). Ao anunciar o Dilúvio para Noé, Deus demarcou o limite da vida humana aos 120 anos (Gn 6.3,13; 2 Pe 2.5). Em Gênesis 6:3, antes do dilúvio, Deus decreta que o Espírito não contenderia para sempre com o homem, limitando sua vida a 120 anos. Isso mostra uma intervenção direta de Deus em resposta à crescente maldade humana. O Salmo 90 afirma uma expectativa de vida mais curta: “A duração da nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos” (SI 90.10). O pecado trouxe uma realidade de sofrimento que culmina na morte, e a doença faz parte desse processo. O fato é que com o pecado e o advento das doenças o ser humano teve o tempo de sua vida diminuído. As doenças são um lembrete da nossa condição caída, mas também uma oportunidade para refletir sobre a nossa dependência de Deus e a promessa de restauração total em Seu Reino.

 

3. A proliferação de doenças.

Ao longo da história humana, presenciamos a proliferação de diversas doenças. Basicamente, podemos classificá-las em duas ordens de existências: a física e a mental. De ordem física, temos as doenças cardíacas, a diabetes, o câncer, dentre outras, que ceifam muitas vidas. De ordem mental, temos o Alzheimer, a depressão (que gera suicídio), diversos outros transtornos e demências. Essas e outras doenças afetam muitos de nossos irmãos em Cristo, pois os crentes não estão imunes a elas. Esse ponto é de extrema relevância para os cristãos, pois muitos acreditam que, pelo fato de terem fé, estarão imunes a essas doenças. No entanto, tanto o corpo quanto a mente estão sujeitos às consequências do mundo caído, e os crentes, assim como os não crentes, enfrentam enfermidades. Infelizmente, muitos incautos são ludibriados com falsas promessas de curas e, por isso, não procuram ajuda médica e, o que poderia ser tratado, acaba se agravando. É importante esclarecer que a fé em Deus não deve ser confundida com irresponsabilidade ou imprudência. O uso de medicamentos, consultas médicas e tratamentos não diminui a fé, mas são meios pelos quais Deus pode operar a cura. É importante pontuar que a Palavra de Deus ensina que o nosso corpo ainda não foi plenamente redimido (Rm 8.23). Enquanto aguardamos a plena redenção, nossos corpos ainda estão sujeitos a doenças, envelhecimento e morte. Até lá, os crentes são chamados a cuidar do corpo, que é o templo do Espírito Santo (1 Coríntios 6:19). Por isso, não é incompatível orar por cura e, também, ao mesmo tempo, buscar auxílio dos médicos. Isso nada tem a ver com falta de fé, mas com o zelo de quem é templo do Espírito Santo (1 Co 6.19). Orar por cura e buscar assistência médica caminham juntos. Ambos são formas de demonstrar zelo pela saúde e gratidão pelo corpo que Deus nos confiou. Jesus afirmou que os doentes precisam de médicos (Marcos 2:17), e ao longo da Bíblia vemos Deus usando meios naturais e sobrenaturais para trazer cura.

 

SINOPSE II

As doenças tiveram sua origem na Queda. Elas são uma consequência direta do pecado.

 

AUXÍLIO TEOLÓGICO

Professor (a), dê início ao tópico fazendo a seguinte pergunta: “Qual a origem das doenças?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação ativa de todos. Em seguida explique que as enfermidades têm origem na Queda, todavia nem toda enfermidade é consequência de algum pecado como acreditavam os amigos de Jó. Explique que “os críticos da doutrina bíblica da cura divina não compreendem todo o alcance e significado da obra expiatória de Cristo. O sofrimento de Cristo foi por nós, em nosso lugar e em nosso favor. Em Isaías 53, o Servo de Javé experimenta rejeição e sofrimento, ‘não como consequência de sua própria desobediência, mas em favor de outros’. Qual o resultado? Ele leva a efeito a cura do povo de Deus mediante as ‘suas pisaduras’. A afirmação de que os sofrimentos de Jesus trazem cura àqueles que sofrem fica estabelecida sobre um sólido fundamento teológico” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.519).

III – JESUS CRISTO CURA SIM

1. A Cura Divina faz parte do Plano de Deus.

Desde Êxodo 15, podemos perceber Deus se revelando com poder curador. No deserto com Israel, Ele atuou como o Médico do seu povo. A passagem de Êxodo 15:26, onde Deus declara a Israel “Eu sou o Senhor que te sara”, é uma das primeiras manifestações de Deus como Jeová-Rafá, o Senhor que cura. Neste contexto, o povo de Israel havia acabado de ser libertado da escravidão no Egito e estava atravessando o deserto. Diante das dificuldades do caminho, como a falta de água potável, Deus intervém não apenas para suprir suas necessidades físicas, mas também para demonstrar Seu poder de cura e cuidado contínuo. A declaração divina “eu sou o Senhor, que te sara” (Êx 15.26) deixa patente o plano de Deus em curar pessoas, trazer alívio em suas doenças e sofrimentos. O entendimento da cura divina vai além da mera restauração física. Deus deseja que sejamos curados em todas as esferas da vida, seja no corpo, na alma ou no espírito. Assim como Ele cuidou de Israel no deserto, Ele também cuida de nós em nossas aflições e enfermidades. Nossa confiança deve estar em Sua soberania, sabendo que Ele tem um propósito em toda dor e sofrimento que enfrentamos. Esse plano divino fica muito claro no ministério de Jesus que, depois de curar pessoas, “teve grande compaixão” delas” (Mt 9.35,36). As curas realizadas por Jesus mostram que o cuidado de Deus é completo. Ele não ignora o sofrimento humano, mas é de maneira prática para trazer alívio e restauração. Assim como Jesus teve compaixão das multidões, Ele continua tendo compaixão de nós hoje. A cura pode ser tanto física quanto espiritual, e precisamos confiar que Ele, em Seu amor e sabedoria, sabe o que é melhor para cada um de nós.

2. Jesus cura.

O mesmo Senhor Jesus que curou nos Evangelhos é o mesmo que cura hoje. Ele tem o poder curador. Nosso Senhor “é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente” (Hb 13.8).

 O texto nos lembra que Jesus não muda com o tempo. Ele continua sendo o mesmo em poder, graça e misericórdia. Portanto, o que Ele fez nos tempos bíblicos, Ele continua fazendo hoje.

 Isso é fundamental para a fé dos cristãos, pois reafirma que o poder de cura demonstrado por Cristo não ficou no passado, mas se estende a todos os tempos, incluindo o presente. O Jesus que curou a mulher do fluxo de sangue (Mt 9.19-22), cura hoje; Ela, com fé, tocou nas vestes de Jesus e foi curada após 12 anos de sofrimento. Este evento nos ensina que o poder de Jesus responde à fé daqueles que buscam Sua intervenção. o Jesus que curou o cego de Jerico (Mc 14.46-52), cura sim; Ao clamar por misericórdia, o cego recebeu sua visão. Esse milagre revela que Jesus escuta os clamores de fé e age com compaixão, o Jesus que levantou a filha de Jairo (Mc 535-43), levanta qualquer ser humano de sua enfermidade. Mesmo diante da morte, Jesus trouxe vida. Isso demonstra o poder de Jesus sobre a própria morte, nos mostrando que não há situação impossível para Ele. O poder de Jesus, por intermédio do Espírito Santo, está presente na vida da Igreja de Cristo para curar toda e qualquer enfermidade. Como Jesus agia diretamente durante Seu ministério terreno, hoje Ele age através de Seu Espírito na Igreja. Através da oração, da imposição de mãos e da fé, o poder de Deus ainda se manifesta em curas e milagres.

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3. O que podemos fazer para receber a Cura Divina?

Há alguns princípios bíblicos que devem acompanhar a vida de quem deseja experimentar a cura divina. Na Palavra de Deus, vemos que é preciso crer que Jesus pode curar, é preciso confiar no poder de Jesus (Mt 7-12). Em Mt 9,2. Vemos a cura do paralitico trazido por seus 4 amigos, hoje, precisamos ter essa mesma confiança em Jesus, crendo que Ele é o mesmo ontem, hoje e para sempre (Hebreus 13:8). Mesmo que não vejamos resultados imediatos, devemos permanecer firmes em nossa fé, pois a cura pode se manifestar no tempo e na maneira que Deus deseja. Também aprendemos na Bíblia que devemos pedir aos líderes da igreja local que orem por nós, ungindo-nos com o azeite (Tg 5.14-16). Deus nos dá líderes espirituais para interceder por nós, e o ato de ser ungido com óleo é um sinal de submissão à vontade de Deus e um gesto de fé. Além disso, a oração fervorosa pode trazer não apenas cura física, mas também espiritual, como indicado no versículo 16, que fala da confissão de pecados e do perdão, restaurando-nos a uma relação saudável com Deus. Não deixemos de perseverar na fé e em oração, pois nem sempre o nosso tempo é o tempo de Deus (Lc 18.1-8). Mesmo que a resposta não seja imediata, não podemos perder a esperança ou desistir de clamar ao Senhor, pois Ele sabe o tempo e a forma perfeita de agir. Finalmente, não deixe de procurar auxílio médico, quer para tratamento, quer para confirmar a cura divina recebida; pois quer usando e abençoando os médicos, quer curando de maneira sobrenatural, Cristo cura sim. Os profissionais de saúde são instrumentos nas mãos de Deus, e devemos ser gratos por isso, ao mesmo tempo que mantemos nossa confiança no Senhor como o Curador final. Seja através de remédios, tratamentos, ou intervenções sobrenaturais, é Cristo quem cura.

SINOPSE III

A Cura Divina faz parte do Plano Redentor de Deus. O Senhor Jesus ainda cura.

AUXÍLIO BÍBLICO

Professor (a), explique que Cristo continua curando na atualidade, mas “um dos grandes perigos da ênfase excessiva na cura é que ela pode eclipsar esconder o Evangelho no evangelismo. Esse perigo também pode ter influenciado a ordem de Jesus para que as pessoas curadas mantivessem segredo. Como Stephen Short coloca: Jesus não queria que as pessoas viessem a Ele apenas para receber benefícios físicos’. Muitos não cristãos vão às reuniões cristãs principalmente a fim de satisfazer alguma necessidade física ou material. Uma vez que eles vêm, partilhamos o Evangelho com eles. Mas descobri que é muito difícil eles fazerem, em seu pensamento, a transição das necessidades sentidas para o Evangelho.

Ouvem nossa explicação do Evangelho e talvez até mesmo a aceitem, mas, em seu íntimo, quando pensam no Cristianismo e nos cristãos, imaginam o seguinte: Esse é um lugar no qual minhas necessidades físicas e materiais são satisfeitas. Por isso, eles têm dificuldade em realmente ouvir o Evangelho, embora ele seja transmitido claramente a eles” (FERNANDO, Ajith. Ministério Dirigido por Jesus. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp. 212,213).

 

CONCLUSÃO

Nesta lição, estudamos que a Obra de Cristo no Calvário nos garante a Salvação e a Cura Divina. Pelo nome de Jesus, podemos orar uns pelos outros para que haja a experiência de cura divina. O nosso Senhor não mudou. Ele continua o mesmo. Por isso, devemos nos dirigir a Ele com humildade e fé perseverante, confiando que Ele é poderoso para sarar as enfermidades do seu povo. Jesus Cristo cura sim!

REVISANDO O CONTEÚDO

1. O que a profecia de Isaías 53 apresenta?]

A profecia bíblica de Isaías 53 apresenta o Senhor Jesus como o Messias, o Cristo de Deus que foi pregado na Cruz do Calvário para a nossa redenção (Is 53.1-3).

2.Como o evangelista Mateus se referiu ao episódio em que Jesus curou enfermos em Mateus 8?

O evangelista Mateus se referiu a esse episódio da seguinte forma: “para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças” (Mt 8.17).

3. O que aconteceu como consequência do pecado do ser humano?

O pecado do ser humano fez com que as enfermidades surgissem, acompanhadas de dor, sofrimento e morte.

4. Cite uma das principais consequências do pecado e do advento das doenças.

Uma das principais consequências do pecado, bem como do advento das doenças, foi a diminuição do tempo de vida do ser humano.

5. Cite alguns princípios que devem acompanhar a nossa vida para experimentarmos a cura divina.

Confiar no poder Jesus (Mt 7-12); pedir aos líderes da igreja local que orem por nós, ungindo-nos com o azeite (Tg 5.14-16); perseverar na fé e em oração (Lc 18.1-8); não deixar de procurar auxílio médico, quer para tratamento quer para confirmar a cura divina recebida.

Pr. Jeovane Santos: Pr. Jeovane Santos da Igreja Assembleia de Deus na Bahia, Bacharel em Teologia, Pedagogo, Licenciado em Matemática, Pós Graduado em Gestão, Autor do Livro Descomplicando a Escatologia, Criador do Canal Descomplicando a Teologia no YouTube e do Curso Completo Para Professores da EBD

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