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EBD – A Realidade Bíblica da Salvação – Lição 4 Jovens – 2° Trimestre 2024

EBD – A Realidade Bíblica da Salvação – Lição 4 Jovens – 2° Trimestre 2024

EBD – A Realidade Bíblica da Salvação – Lição 4 Jovens – 2° Trimestre 2024

Qual é o significado da salvação e como alguém pode ser salvo? Há possibilidade de uma pessoa que está salva perder a sua salvação? Quais são os possíveis motivos pelos quais alguém poderia perder a sua salvação, mesmo após tê-la conquistado? Quem é considerado o verdadeiro Salvador da humanidade?

Há muitas pessoas por aí falando e cantando sobre salvação, mas é crucial compreender e ensinar que para conhecer a verdadeira salvação, é necessário mergulhar na Bíblia Sagrada. Não se alcança a salvação simplesmente por desejar salvá-la, mas sim por seguir fielmente o que está escrito nas Escrituras. Por isso, o tema da nossa lição é a realidade bíblica da salvação. Em outras palavras, o que a Bíblia nos revela sobre este assunto tão importante.

Muitos estão por aí, sem jamais terem lido a Bíblia Sagrada, sem possuir conhecimento teológico ou experiência com Deus, ainda assim, desejam ensinar às pessoas como serem salvas, baseados unicamente em suas próprias vontades. Isso está equivocado e não produzirá resultados verdadeiros.

TEXTO PRINCIPAL: “A saber: Se, com tua boca, confessares ao Senhor Jesus Cristo e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.” (Rm 10.9)

Ao confessar com a boca que Jesus Cristo é Senhor e crer no coração que Deus o ressuscitou dos mortos, somos salvos. Contudo, é importante observar que muitos podem proclamar tal fé, dizendo “Eu creio em Cristo, eu creio em Deus, eu creio na Sua morte e ressurreição, então tenho minha salvação”. Mas a verdadeira fé em Cristo não é apenas uma declaração verbal, é uma transformação interna que leva a uma mudança de vida.

Aquele que verdadeiramente crê em Cristo, que aceita Ele como único e suficiente Salvador, experimentará uma transformação profunda. Sua vida será diferente, pois a fé verdadeira em Deus e em Cristo conduz à conversão, ao novo nascimento e a uma mudança de comportamento. Não é possível verdadeiramente receber a Cristo e continuar na prática do pecado. A fé genuína resulta em uma vida transformada, uma vida que reflete os valores e princípios do Reino de Deus.

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RESUMO DA LIÇÃO: A salvação é oferecida por Deus por intermédio do sacrifício de Jesus Cristo, seu Filho Unigênito.

A salvação é um presente gracioso oferecido por Deus através do sacrifício de Jesus Cristo, Seu único filho. Essa salvação é uma dádiva, uma verdadeira glória! É oferecida gratuitamente a todos, sem distinção. No entanto, para receber esse presente, é necessário aceitá-lo de coração, é preciso querer. A salvação está disponível para todos, mas apenas aqueles que creem nela experimentarão sua transformação. Aquele que verdadeiramente crê terá sua vida mudada e transformada para a glória de Deus.

LEITURA DIARIA

  • SEGUNDA – Sl 68.20 Deus é o Deus da salvação
  • TERÇA – Rm 3.20 Pelas obras da Lei ninguém será justificado
  • QUARTA – Ef 2.8 A Graça de Deus na Salvação
  • QUINTA – Tt 2 . A graça é para todos os homens
  • SEXTA – At 17.30 Deus quer que todos se arrependam
  • SÁBADO – Mt 1.21 Jesus salva dos pecados

TEXTO BÍBLICO: Romanos 3,21-31

INTRODUÇÃO

Nesta lição, estudaremos a respeito da realidade da salvação oferecida por Deus e a sua operação contra o pecado, Se por um lado, a Bíblia nos mostra uma má notícia sobre a nossa condição, a de que som os pecadores e estamos afastados de Deus, por outro lado, ela nos mostra uma boa notícia nos Evangelhos, que Deus proveu, em Jesus Cristo, a salvação de que necessitamos para sermos reconciliados com Ele.

A compreensão da condição humana à luz da Bíblia revela a realidade do pecado e da separação de Deus desde os tempos de Adão e Eva.

O Pecado e a Barreira entre Deus e a Humanidade

O pecado cria uma barreira que separa a humanidade de Deus, evidenciada desde a queda de Adão e Eva no Jardim do Éden.

A Boa Notícia da Salvação em Jesus Cristo

Apesar da separação causada pelo pecado, os Evangelhos apresentam a boa notícia da salvação provida por Deus em Jesus Cristo.

O Plano de Salvação em Ação

Deus elaborou um plano de salvação ao enviar Jesus Cristo para morrer em substituição à humanidade, pagando assim a dívida diante Dele.

A Dívida da Humanidade e a Obediência Perfeita de Cristo

A humanidade estava em débito com Deus por comunhão, santidade, reverência e obediência, mas Cristo, sem pecado, veio e ofereceu-se em nosso lugar.

A Fonte Única da Salvação

A salvação não é alcançada por mérito próprio, riqueza, educação, status social ou origem religiosa, mas unicamente por meio de Cristo e Sua morte na cruz.

1 – A NECESSIDADE DA SALVAÇÃO

1.1. O que é a salvação.

Ao longo das Escrituras, Deus se manifestou trazendo livramentos para 0 seu povo quando esse se encontrava em situação de perigo. Deus os livrou da escravidão egípcia, d eu -lh es uma terra e diversas vezes operou livramentos de forma milagrosa para os hebreus. O salmista, agradecido e respeitoso diante das diversas batalhas 26 Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. 27 Onde está, logo, a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não! Mas pela lei da fé. 28 Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei. 29 É, porventura, Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente. 30 Se Deus é um só, que justifica, pela fé, a circuncisão e, por meio da fé, a incircuncisão. 31 Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes, estabelecemos a lei, pelas quais havia passado e recebido livramentos, comenta: “O nosso Deus é o Deus da Salvação […]” (Sl 68.20). No Antigo Testamento, duas palavras se destacam para mostrar a ideia de salvação: natsal que significa livrar ou Libertar, e yasha, que traz a ideia de conceder vitória ou ajudar. A palavra “salvação” designa o ato de trazer livramento, de colocar numa posição protegida, de livrar da morte. No Antigo Testamento, Deus é visto como trazendo salvação ao seu povo, entretanto, o seu objetivo sempre foi demonstrar o seu poder para salvação dos pecados e reconciliar consigo a humanidade. É Ele que começa o plano dessa salvação, anunciando aos profetas 0 nascimento do Messias, e quando chega 0 momento, Ele inicia o plano da Salvação com o nascimento de Jesus Cristo (Mt 1,21).

Ao longo das Escrituras, Deus se revela como o Libertador do Seu povo em momentos de perigo, trazendo livramento da escravidão, concedendo terra e operando milagres para salvá-los.

O Significado de “Salvação” no Antigo Testamento

No Antigo Testamento, duas palavras destacam-se para expressar a ideia de salvação: “Nat tsau”, que significa livrar ou libertar, e “achar”, que traz a ideia de conceder vitória ou ajuda. A “salvação” designa o ato de trazer livramento e colocar em uma posição protegida, livrando da morte.

O Propósito Maior de Deus na Salvação

Embora Deus tenha trazido livramento físico ao Seu povo, Seu objetivo principal sempre foi mostrar Seu poder para a salvação dos pecados e reconciliar a humanidade consigo mesma.

O Plano da Salvação Cumprido em Jesus Cristo

Deus anunciou aos profetas o nascimento do Messias como parte de Seu plano de salvação. Este plano foi iniciado com o nascimento de Jesus Cristo, conforme registrado em Mateus 1:21.

A Dimensão Espiritual da Salvação

Embora a salvação no Antigo Testamento envolvesse livramento físico, o projeto de Deus vai além, buscando salvar o pecador da morte espiritual e da influência do Diabo. Ele deseja libertar a humanidade do pecado e do inferno, permitindo que todas as nações recebam Seu cuidado e proteção.

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1.2 A Origem da salvação.

A salvação tem sua origem no próprio Deus. Foi Ele que planejou todo o cenário pelo qual ela aconteceria, e uma das coisas que precisamos entender é que o homem não pode salvar a si mesmo. A “moeda de troca” proposta pela humanidade para tentar se chegar a Deus são as obras, mas estas são insuficientes (Rm 3.20). O pecado é uma realidade da qual a humanidade não pode se desvencilhar, e pelo fato de o pecado ofender a Deus, Ele estabeleceu os critérios pelos quais a humanidade pode ser reconciliada com Ele, ainda que pertença a uma sociedade altamente desenvolvida. Em sua sabedoria e justiça, o Senhor nos deu a sua graça, que iguala a todos os homens (Rm 11.32). É desconcertante para o ser humano orgulhoso deparar-se com o fato de que não pode salvar a si mesmo, mas isso não muda a realidade da mecânica da salvação.

Deus é a fonte e o planejador da salvação, pois Ele estabeleceu o cenário pelo qual ela ocorreria. O homem não pode salvar a si mesmo, e suas tentativas de se aproximar de Deus por meio de obras são insuficientes diante do pecado.

A Realidade do Pecado e a Necessidade de Reconciliação

O pecado é uma realidade inescapável para a humanidade, e Deus estabeleceu critérios para a reconciliação com Ele. Mesmo em sociedades desenvolvidas, todos dependem da graça igualitária de Deus para a salvação.

O Plano de Salvação de Deus em Face do Pecado

Embora o homem tenha trazido consequências devastadoras ao desobedecer a Deus, Deus sempre amou a humanidade e planejou um plano de salvação para quitar a dívida gerada pelo pecado.

A Insuficiência das Obras Humanas para a Salvação

Nossas obras não podem salvar nem transformar ninguém, pois muitas vezes estão motivadas por interesses ocultos. Deus conhece as verdadeiras intenções do coração humano.

O Plano de Salvação Cumprido em Jesus Cristo

Deus organizou e planejou o plano de salvação e transformação, cumprido por Jesus Cristo, o único sem pecado e capaz de consumar nossa salvação. Toda a glória é para Ele.

1.3. O meio pelo qual provém a salvação

Como vimos, a salvação de que o homem necessita por causa de seus pecados não pode ser conseguida pelas obras. Essas estão contaminadas. E que meio Deus escolheu para trazer essa salvação? A graça divina (Ef 2.8,9). A graça é o caminho apresentado para todos, e isso contradiz a insuficiência das obras. Essas são tão falhas que o apóstolo nos aponta um perigo acerca do orgulho e as obras: ambos andam juntos. É natural que estejamos satisfeitos com nossas boas ações, e nisso não há nenhuma condenação. Quando somos aprovados em uma avaliação, quando tomamos decisões acertadas ou quando realizamos algo que traz orgulho e alegria para a família ou o ambiente que nos cerca, o sentimento natural é que sintamos orgulho pelo que fizemos. Ocorre que podemos nos tornar orgulhosos de nossas vitórias, a ponto de imaginar que nos bastamos para todas as coisas. As obras, portanto, não têm a capacidade de nos salvar. Somente a fé em Cristo pode fazer isso.

Deus é a fonte e o planejador da salvação, pois Ele estabeleceu o cenário pelo qual ela ocorreria. O homem não pode salvar a si mesmo, e suas tentativas de se aproximar de Deus por meio de obras são insuficientes diante do pecado.

A Realidade do Pecado e a Necessidade de Reconciliação

O pecado é uma realidade inescapável para a humanidade, e Deus estabeleceu critérios para a reconciliação com Ele. Mesmo em sociedades desenvolvidas, todos dependem da graça igualitária de Deus para a salvação.

O Plano de Salvação de Deus em Face do Pecado

Embora o homem tenha trazido consequências devastadoras ao desobedecer a Deus, Deus sempre amou a humanidade e planejou um plano de salvação para quitar a dívida gerada pelo pecado.

A Insuficiência das Obras Humanas para a Salvação

Nossas obras não podem salvar nem transformar ninguém, pois muitas vezes estão motivadas por interesses ocultos. Deus conhece as verdadeiras intenções do coração humano.

O Plano de Salvação Cumprido em Jesus Cristo

Deus organizou e planejou o plano de salvação e transformação, cumprido por Jesus Cristo, o único sem pecado e capaz de consumar nossa salvação. Toda a glória é para Ele.

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2 – OS EFEITOS DA SALVAÇÃO

2.1. Regeneração.

Ser regenerado é nascer novamente (Jo 3.3), Essa ação é realizada pelo Espírito Santo quando a pessoa se arrepende e confessa a Jesus como seu Salvador e Senhor, crendo em seu sacrifício. É algo que está além da imaginação humana, pois o homem não pode mudara si mesmo. Seu estado pecaminoso não o impede de ouvir 0 Evangelho e de entendê-lo, mas o intelecto sem o arrependimento é insuficiente para fazer do homem uma nova criatura. Ele precisa crer em Jesus (Jo 1.12,13).

Ser regenerado é experimentar um novo nascimento, uma transformação realizada pelo Espírito Santo quando alguém se arrepende, confessa Jesus como Salvador e Senhor, e crê em Seu sacrifício. Essa mudança vai além das capacidades humanas, pois o homem não pode mudar a si mesmo.

O Papel de Jesus na Regeneração

A regeneração ocorre por meio de Jesus Cristo e Sua morte, permitindo que o homem, que contraiu uma dívida diante de Deus devido ao pecado, seja restaurado para a glória de Deus. Aceitar a Cristo é passar por um novo nascimento, sendo regenerado para ser uma nova criação, embora essa transformação seja inicialmente incompleta nesta vida terrena.

Libertação e Transformação na Regeneração

A regeneração traz consigo libertação e transformação. Aqueles que antes praticavam o pecado são libertos dele e experimentam uma mudança de coração e de comportamento. O desejo por coisas espirituais substitui os gostos pecaminosos.

O Tempo da Regeneração

A regeneração nem sempre ocorre instantaneamente quando alguém professa fé em Cristo. Pode haver uma diferença entre uma decisão superficial e a verdadeira regeneração, que acontece quando alguém se arrepende genuinamente, crê em Cristo e O reconhece como único e suficiente Salvador.

Liberdade em Cristo e Vida no Espírito

Para os que estão em Cristo Jesus, não há mais condenação. Eles não vivem mais segundo a carne, mas segundo o Espírito, pois nasceram de novo e foram transformados, sendo libertos do poder do pecado.

2.2. Justificação e adoção.

A justificação é o ato vindo de Deus, em que há o reconhecimento de que fomos absolvidos de nossos pecados, e, portanto, não há pendências nossas junto a Deus. Tal fato se dá porque o sacrifício que a nós estava atribuído por causa dos nossos pecados, o Senhor Jesus Cristo já o fez. E, sendo esse sacrifício perfeito, estamos livres das acusações que nos eram contrárias (Rm 5.1). Ser considerado justo implica também ter paz com Deus.

Justificação e adoção são termos fundamentais na fé cristã, que descrevem o relacionamento restaurado entre Deus e o homem por meio do sacrifício de Jesus Cristo.

Justificação: Ser Declarado Justo por Deus

A justificação é um ato divino pelo qual Deus reconhece que fomos absolvidos de nossos pecados mediante o sacrifício de Jesus Cristo. Por causa desse sacrifício, somos libertos das acusações e encontramos paz com Deus. Ser considerado justo implica ter uma posição de reconciliação e favor diante de Deus, não por mérito próprio, mas por causa de Cristo.

O Processo de Justificação

A justificação não é alcançada por nossos próprios esforços, mas por meio da fé na morte e ressurreição de Cristo, acompanhada de arrependimento e novo nascimento espiritual. Ao crermos e nos arrependermos, somos declarados justos por Deus, e Ele não nos imputa mais pecado.

Adoção como Filhos de Deus

Ao aceitarmos a Cristo, somos recebidos como filhos adotivos de Deus. Antes éramos apenas Suas criaturas, mas agora desfrutamos de um relacionamento íntimo com Ele, podendo chamá-Lo de “Aba, Pai”. Essa adoção é um ato de amor divino, concedido livremente, apesar de não merecermos.

O Amor de Deus na Justificação e Adoção

Tudo isso é possível por causa do amor incondicional de Deus. Ele nos oferece justificação e adoção não por mérito próprio, mas por Sua graça e misericórdia, demonstrando Seu amor por nós.

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2.3. Santificação.

A santificação não é a adoção de uma vida isolada da coletividade, como se o afastamento para com outras pessoas nos tornasse santos. Ser santo é afastar-se do pecado para uma dedicação exclusiva para Deus. É certo que a santificação exige de nós ações que estejam compatíveis com a nossa, nova posição. Ao novo homem, nascido de novo, foi dada uma chance se ser diferente, e essa diferença começa com a santificação.

Santificação não implica em isolamento da coletividade, mas sim em afastar-se do pecado e dedicar-se exclusivamente a Deus. Envolve separar-se do pecado e consagrar nossa vida a Ele, sem necessariamente afastar-nos de amigos, família ou comunidade religiosa.

A Essencialidade da Santificação

Santificação vai além de evitar o pecado; é dedicar-se à obra de Deus, refletindo uma postura e comportamento que revelem Jesus em nós e observem os mandamentos bíblicos na vida cotidiana.

Santidade e Testemunho

Uma vida santificada é um testemunho vivo, permitindo que outros vejam Cristo em nós e sejam atraídos para Ele. Isso não requer isolamento, mas sim um compromisso diário de viver de acordo com os padrões de Deus.

Afastamento do Pecado para Aproximar-se de Deus

Não podemos nos aproximar de Deus enquanto vivemos no pecado. Para estarmos próximos Dele, devemos abandonar o pecado em nossas vidas, buscando viver uma vida que O agrade em todas as áreas.

Escolha e Compromisso

A escolha é nossa: se queremos ser amigos de Deus, devemos ser inimigos do pecado e nos afastar do sistema que nos leva a ele. Devemos buscar uma vida santa, dedicada a agradar a Deus em todas as áreas de nossas vidas.

3 – A SALVAÇÃO PARA TODOS

3.1. Uma tão grande salvação.

A Palavra de Deus nos mostra que “a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11). Quando Deus planejou a salvação, Ele objetivou salvar a todos (At 1730). A Palavra de Deus, portanto, deixa claro que a salvação é oferecida para todos, mesmo que nem todos aceitem 0 Evangelho. A expressão “todos” não é reducionista nem restritiva. Portanto, a morte de Cristo tem 0 poder de salvar a todos os homens, desde que se arrependam de seus pecados nesta vida e recebam a salvação pela fé em Jesus.

A salvação é uma dádiva incomensurável, manifestada pela graça divina, que se estende a todos os homens. Deus concebeu o plano da salvação com o objetivo de salvar a todos, e Sua oferta de salvação não é limitada ou restritiva.

O Alcance da Salvação em Cristo

A morte de Cristo possui o poder de salvar a todos os homens, desde que eles se arrependam de seus pecados nesta vida e recebam a salvação pela fé em Jesus. Seu sacrifício transcende as fronteiras do tempo, alcançando tanto aqueles que viveram no Antigo Testamento quanto os do Novo.

O Perdão para Todos os Pecados

O sangue de Jesus tem o poder de perdoar todos os pecados, independentemente de sua magnitude. No entanto, a condição para receber esse perdão é o arrependimento e a aceitação de Cristo como Salvador.

A Necessidade de Aceitar a Cristo e se Arrepender

Para ser salvo, é crucial aceitar a Cristo como Salvador, arrepender-se dos pecados e iniciar uma nova vida em conformidade com os princípios do Evangelho. Esse compromisso transforma a pessoa, conduzindo-a a um novo comportamento e atitude em nome de Jesus.

3.2. A presciência de Deus e a salvação.

Um dos atributos de Deus é a presciência, ou seja, a capacidade divina de saber o que há de acontecer no futuro. Por meio de sua presciência, Deus sabe quem há de responder a mensagem do Evangelho, mas isso não significa que foi Deus que escolheu quem será salvo e quem não será. Deus não restringe a sua salvação a um grupo isolado de pessoas escolhidas por um critério misterioso, deixando de fora da salvação outras pessoas simplesmente porque Ele assim 0 quis. Aliás, Ele deixou bem claro que os critérios da salvação são o arrependimento e a fé no sacrifício do seu Filho, Jesus (Mc 1.15). Presciência é uma característica do intelecto divino e não traz consigo uma ação que inclui ou exclui pessoas.

A presciência de Deus é um atributo divino que indica Sua capacidade de conhecer o futuro. Por meio dela, Deus sabe quem responderá à mensagem do Evangelho, mas isso não implica que Ele escolhe quem será salvo e quem não será.

Critérios para a Salvação

Deus estabeleceu claramente os critérios para a salvação: arrependimento e fé no sacrifício de Jesus. Sua presciência é parte de Seu conhecimento, não uma ação que determina quem será incluído ou excluído da salvação.

Liberdade de Escolha e Onisciência

Deus é onisciente, Ele conhece todas as coisas, incluindo nossas escolhas futuras, mas isso não significa que Ele influencie nossas decisões. Ele nos deu liberdade para fazer nossas próprias escolhas.

Aceitação de Cristo e Salvação

Qualquer pessoa que queira ser salva precisa aceitar a Cristo como Salvador, reconhecer Sua morte vicária, arrepender-se de seus pecados e passar pelo processo de regeneração. Esta é a condição estabelecida por Deus para a salvação.

Decisão Individual

A decisão de aceitar a Cristo é pessoal. Deus não determina quem será salvo ou não; Ele convida a todos, mas respeita nossa liberdade de escolha. Cada indivíduo deve decidir se seguirá a Cristo ou não.

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APLICATIVO - DESCOMPLICANDO A TEOLOGIA

3.3. A resposta humana à salvação.

Se, por um lado, a salvação é para todos, por outro lado, é preciso que o ser humano corresponda ao chamado de Deus. Os atos de confessar e crer são impulsionados pelo Espírito, mas são ações meramente humanas. Somos chamados a tratar a nossa salvação com zelo, pois ela custou o sangue do Senhor Jesus Cristo. Não podemos viver uma vida de pecados, resistindo ao Espírito Santo e nos afastando, como consequência, da fé que uma vez nos foi dada.

A resposta humana à salvação envolve duas dimensões cruciais: a oferta universal da salvação e a necessidade de corresponder ao chamado de Deus. Embora o Espírito Santo impulsione os atos de confessar e crer, são ações que emanam da vontade humana.

Seriedade na Abordagem da Salvação

Devemos tratar nossa salvação com seriedade, pois ela foi obtida por meio do precioso sacrifício de Jesus Cristo. Não podemos levar uma vida de pecado, resistir ao Espírito Santo e afastar-nos da fé que nos foi entregue.

Capacidade de Escolha Humana

O ser humano tem a capacidade de rejeitar a salvação, fugir de Deus ou não desejar a redenção. Embora a oferta de salvação seja para todos, cada pessoa precisa aceitá-la e desejar recebê-la. Nossa escolha tem consequências eternas.

Reconhecimento de Jesus como Senhor e Salvador

Para ser salvo, é necessário crer, aceitar e confessar Jesus como Senhor e Salvador. Isso implica reconhecer Sua autoridade sobre nossas vidas e permitir que Ele governe nossos caminhos. Jesus deseja conduzir nossas vidas para o que é melhor para nós, mas a questão é se estamos dispostos a permitir que Ele o faça.

CONCLUSÃO

A salvação é ofertada por Deus a todos os homens, de forma indistinta, ainda que nem todos a queiram. Ela nos foi dada por Deus por um ato da sua graça, pois as obras não têm 0 poder de nos salvar de nossos pecados. E a salvação faz de nós pessoas nascidas novamente, justificadas e santas para a glória de Deus.

 

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