Quem é Deus? O que Deus fez e o que Deus faz? O que tem a ver a Bíblia Sagrada com Deus? Qual a importância da Bíblia Sagrada para a comprovação de Deus? Quem é Deus para você? Quem é Deus para a sociedade? Quem é Deus para os estudiosos?
A realidade do Deus da Bíblia, meus irmãos, é algo que devemos compreender profundamente. A Bíblia Sagrada não é um livro comum; é a palavra de Deus. Através dela, temos a revelação do nosso Criador, conhecemos Seus desejos, Seus mandamentos, o que Ele aprova e o que Ele reprova, além de compreendermos todo o plano de salvação que Ele preparou para nós.
Como cristãos, é essencial que conheçamos a Bíblia Sagrada, pois é por meio dela que recebemos a revelação da pessoa de Deus. Descobrimos que Ele é o Criador dos céus e da terra, do homem e da natureza. Tudo foi criado por Ele, e é por isso que devemos atribuir toda a honra e toda a glória a Ele. Ele merece, pois foi Ele quem nos fez, quem nos salvou e quem nos guiará para morar no céu.
Portanto, a Bíblia não é apenas um livro para ser lido, mas sim a Palavra viva de Deus que nos revela Sua natureza, Seu caráter e Seu amor por nós. É por meio dela que encontramos o caminho para a vida eterna e para uma relação íntima com nosso Criador. Que possamos valorizar e estudar a Bíblia Sagrada, pois nela encontramos a verdade que nos liberta e nos conduz à vida plena em Cristo.
TEXTO PRINCIPAL “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam.” (Hb 11.6)
RESUMO DA LIÇÃO: A Bíblia Sagrada mostra a existência de Deus para o homem moderno.
TEXTO BÍBLICO: Salmos 19.1-4/ Romanos 1.18-20
INTRODUÇÃO
A existência de um único Deus em três pessoas é um dos pilares do Cristianismo. A partir dessa premissa, tudo o que veremos na sequência depende do entendimento de que Deus existe, que criou todas as coisas e se revelou a nós peta sua vontade. É o Senhor que dá origem à vida, organiza o mundo e tudo o que nele há. Ele também é o responsável pela criação do homem e da mulher, se revela de forma específica e nos apresenta em sua Palavra 0 plano da Salvação. Estudaremos nesta lição acerca desse Deus e de sua revelação.
A existência de um único Deus em três pessoas é um dos pilares fundamentais do cristianismo. A partir dessa premissa, todo o entendimento e prática da fé cristã dependem do reconhecimento de que Deus existe e que Ele criou todas as coisas. Ele se revelou a nós segundo Sua vontade, sendo o Senhor que dá origem à vida, organiza o mundo e é responsável por toda a criação, incluindo o homem e a mulher. Deus se revela de forma específica e nos apresenta Sua palavra e Seu plano de salvação.
Questionamento e Experiência Pessoal
É interessante questionar nossos alunos sobre a crença na existência de Deus e como eles podem comprovar essa existência. Além disso, podemos perguntar se já tiveram dúvidas sobre a existência de Deus, pois muitas pessoas têm. Não é pecado ter dúvidas, e é importante trazer essas questões para Deus em oração. Podemos pedir para que Ele se revele a nós e nos dê experiências pessoais com Ele, pois é essa experiência que faz toda a diferença em nossa vida espiritual.
Conhecimento e Experiência de Deus
Podemos conhecer Deus através da natureza, de Sua palavra e de Jesus Cristo, mas o que realmente impacta nossa vida é a nossa experiência pessoal com Ele. Todo cristão precisa ter sua própria experiência com Deus. Assim como Jó, que antes conhecia a Deus apenas por ouvir falar, mas depois teve uma experiência pessoal com Ele, precisamos sentir Sua presença, Seu abraço, Seu conforto e ouvir Sua voz.
Buscar a Experiência Pessoal
Portanto, pergunto a você: já sentiu a presença de Deus? Já ouviu Sua voz? É importante buscarmos essas experiências pessoais com Ele, pois é isso que nos fortalece, nos conforta e nos conduz em nossa jornada espiritual.
Vídeo aula da lição 2 dos jovens.
1 – DEUS E SUA EXISTÊNCIA
1.1. Deus existe.
A fé cristã se baseia na certeza da existência de Deus. A Bíblia, em Gênesis 1.1, deixa claro não somente a existência dEle, mas igualmente 0 seu poder e a sua iniciativa por meio do ato da criação quando nem mesmo o tempo ainda era contado: “No princípio, criou Deus os céus e a terra.” Tudo o que vemos teve um começo, e isso se deu pela vontade divina. Nada no mundo surgiu do acaso, e para que não houvesse dúvidas acerca dessa realidade, Deus se “descortinou” a todos por meio de um processo inteligente, alcançável pelo entendimento humano, chamado revelação.
A fé cristã se fundamenta na certeza da existência de Deus. A Bíblia, em Gênesis 1:1, deixa isso claro: “No princípio, criou Deus os céus e a terra.” Esse versículo não apenas confirma a existência de Deus, mas também demonstra Seu poder e Sua iniciativa na criação de todas as coisas. Tudo o que vemos teve um início e isso se deu pela vontade divina. Nada aconteceu por acaso.
A Revelação de Deus
Deus se revelou à humanidade de maneira inteligível, através de um processo chamado Revelação. Ele quis se fazer conhecido pelo homem e Sua revelação alcançou a todos. Apesar disso, muitas pessoas duvidam da existência de Deus porque não podem vê-Lo ou tocá-Lo. No entanto, um dia O veremos como Ele é.
O Criador e Sua Criação
Deus é o criador dos céus e da terra, o universo e tudo o que nele há. Esse ato de criação demanda um grande poder e majestade, que são características de Deus. Ele é eterno, não teve um princípio nem terá um fim. O ser humano, por outro lado, não é eterno, pois foi criado por Deus. Somos criaturas de Deus, mas quando aceitamos a Cristo como nosso Salvador, nos tornamos filhos de Deus.
A Decisão Eterna
A decisão sobre onde passaremos a eternidade depende de cada um de nós. Aqueles que creem em Cristo e O aceitam como Senhor e Salvador passarão a eternidade no céu, na presença de Deus. Por outro lado, aqueles que rejeitam a Cristo e negam Sua existência passarão a eternidade longe do Senhor, em um lugar chamado Lago de Fogo. A escolha é nossa, mas a verdade é clara: Deus existe e nos oferece a salvação através de Jesus Cristo.
1.2. Uma revelação geral.
O Deus Criador mostrou sua existência à humanidade por meio de sua criação, e essa revelação se baseia justamente na certeza de que os atos criativos dEle, ou seja, a sua obra, manifesta na natureza, têm a capacidade de, mesmo de forma limitada, mostrar que o homem e o mundo tiveram uma origem, que não são frutos de um acidente cósmico ou resultado de uma ação de forças impessoais. Apesar de a natureza comunicar parcialmente os planos do Criador para o homem, tal comunicação se toma Limitada por força da ingerência do pecado na mente humana, impedindo que o homem consiga enxergar a ação de Deus na Criação. É possível que o ser humano decida negar intelectualmente a Deus e sua existência. Romanos 1.18 fala que do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça.” Paulo deixa claro que há pessoas que, deliberadamente, reconhecem a existência de Deus, mas preferem negá-la e transformá-la em algo injusto. Esses homens são “indesculpáveis” por decidirem usar seus intelectos para rejeitar o Criador e sua justiça (Rm 1.20). Não se trata da aceitação de uma ideia filosófica ou de uma discussão acadêmica, pois a rejeição ao reconhecimento da existência de Deus é o primeiro passo para a prática da injustiça.
A existência de Deus é evidenciada através de Sua criação. A natureza e o mundo ao nosso redor são testemunhos do poder e da grandeza de Deus. No entanto, a inteligência humana pode ser limitada pela influência do pecado, o que dificulta a percepção da ação de Deus na criação. Algumas pessoas escolhem deliberadamente negar a existência de Deus, preferindo transformá-Lo em algo injusto, mas são indesculpáveis por essa decisão.
Consequências da Rejeição de Deus
Aqueles que rejeitam o conhecimento da existência de Deus estão propensos à prática da injustiça. A Bíblia, em Romanos 1:18, adverte sobre a ira de Deus contra a impiedade e injustiça daqueles que suprimem a verdade em injustiça. Esse é o primeiro passo para a prática da injustiça.
Conhecendo a Deus
Para conhecer a Deus, podemos observar Sua criação, os animais e o próprio ser humano, que foram todos criados por Ele. Além disso, podemos conhecer Deus através de Sua Palavra, a Bíblia Sagrada, que revela Sua vontade e Seu caráter. A vida e os ensinamentos de Jesus Cristo também são uma revelação de Deus para a humanidade.
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Rejeição e Justificação Pecaminosa
No entanto, há pessoas que preferem negar a existência de Deus, muitas vezes para justificar seus próprios estilos de vida pecaminosos. No entanto, a existência de Deus não depende da crença humana; Ele é Deus independentemente de nossa opinião. Portanto, toda honra e glória devem ser dadas ao Seu nome, independentemente das escolhas individuais de crença.
1.3. Uma revelação específica.
O homem comum, ainda que esteja sob efeito do pecado, não está isento de reconhecer que há um Deus que opera todas as coisas pela sua santa vontade e justiça, É possível ilustrar tal fato observando o caso dos habitantes da Ilha de Malta, para onde Paulo e os demais prisioneiros náufragos foram levados por Deus. Para que se aquecessem do frio, os nativos da ilha, chamados por Lucas de “bárbaros”, acenderam uma grande fogueira para os náufragos por causa do frio e da chuva. Paulo recolhe alguns galhos e é picado por uma cobra venenosa, motivo pelo qual os habitantes da ilha concluem: “Certamente este homem é homicida, visto como, escapando do mar, a Justiça não o deixa viver” (At 284). Aqueles homens não conheciam o Deus revelado nas Escrituras, mas sabiam que há uma justiça divina que não deixa escapar dos seus atos aqueles que praticam o mal. Graças àquele evento, os habitantes da ilha de Malta puderam ouvir o Evangelho, pois Paulo foi livre por Deus da morte.
A lei moral de Deus está intrinsecamente interligada ao ser humano, independentemente de sua cultura, religião ou conhecimento das Escrituras. Isso fica evidente em situações como o caso dos habitantes da ilha de Malta, onde Paulo e outros naufragados foram levados por Deus após um naufrágio.
Reconhecimento da Justiça Divina
Mesmo sem conhecimento específico do Deus revelado nas Escrituras, os habitantes da ilha reconheceram a justiça divina em ação. Quando viram Paulo ser picado por uma cobra após sobreviver ao naufrágio, concluíram que ele deveria ser um criminoso, pois acreditavam na justiça divina que não permite que os maus escapem impunes.
Presença da Lei Moral no Coração Humano
Isso ilustra que a lei moral de Deus está presente no coração humano, pois Ele a colocou lá. Mesmo sem terem sido ensinados sobre Deus ou Suas leis, os habitantes da ilha de Malta reconheceram intuitivamente a justiça divina em ação. Isso mostra que todos os seres humanos têm um conhecimento inato do que é certo e errado, pois a lei moral de Deus está intrínseca em seu coração.
Responsabilidade Humana Diante da Lei Moral de Deus
Portanto, mesmo que alguém não conheça Jesus Cristo ou as Escrituras, eles ainda são responsáveis por suas ações de acordo com a lei moral de Deus. Essa consciência moral é evidente em pessoas de todas as culturas e sociedades, e é um reflexo da imagem de Deus presente em cada ser humano.
2 – IDÉIAS ACERCA DA PESSOA DE DEUS
2.1. Ateísmo. Na história da humanidade, é possível ver que há uma divisão entre aqueles que creem que Deus existe e que criou todas as coisas e os que não acreditam na sua existência e nem no seu poder. A estes que não creem, denominam os de “ateus” — pessoas que discordam, em seus pensamentos e ações, da existência de um Ser poderoso e supremo, que fez todas as coisas e que intervém na história. Essa ideia de que não há Deus não é recente. O Salmo 53.1 mostra a seguinte verdade: “Disse o néscio no seu coração: Não há Deus”. A negação acerca da existência do Eterno começa no íntimo do homem, de maneira velada. A ideia da ausência divina é como uma semente que está em fase de germinação. Depois, o fruto dessa negação intelectual alcança as ações da pessoa, o que é demonstrado pelo salmista no mesmo versículo: “Têm -se corrompido e têm cometido abominável iniquidade.”
A negação da existência de Deus, conhecida como ateísmo, tem sido uma divisão na história da humanidade entre aqueles que creem na existência de um Ser Supremo e aqueles que não creem. O Salmo 53:1 revela essa realidade ao afirmar: “Disse o néscio no seu coração: Não há Deus”.
Origens Antigas do Ateísmo
O ateísmo não é uma ideia recente, pois desde tempos antigos tem havido pessoas que negam a existência de Deus. Muitas vezes, essa negação começa de maneira velada, no íntimo do coração humano, e se manifesta nas ações das pessoas que acabam cometendo iniquidades. A semente da negação intelectual cresce até afetar as escolhas e comportamentos das pessoas.
Consequências da Negação de Deus
É perigoso negar a existência de Deus, pois leva à falta de responsabilidade moral. Muitos que negam a existência de Deus acabam agindo como se não houvesse consequências para suas ações, vivendo sem temor nem pudor. Isso leva a uma prática cada vez mais frequente do pecado e da destruição, tanto pessoal quanto social.
Desconsideração do Temor a Deus
O ateísmo, ao negar a existência de Deus, desconsidera o temor de prestar contas a um Ser Superior e, consequentemente, encoraja o pecado e a desobediência moral. No entanto, a verdade é que todos um dia terão que reconhecer que o Senhor é Salvador. Portanto, é essencial buscar a revelação de Deus e reconhecer Sua existência para evitar as consequências do afastamento Dele.
Superando as Dúvidas sobre a Existência de Deus
Por isso, é importante confrontar as dúvidas e incertezas sobre a existência de Deus por meio da oração e da busca por Sua revelação. Deus está disposto a se revelar àqueles que O buscam de coração sincero, e a dúvida pode ser dissipada com Sua manifestação em nossas vidas.
Vídeo com a dinâmica da lição 2 dos jovens do 2 trimestre 2024.
2.2. Panteísmo.
O panteísmo é a ideia que mostra Deus com o sendo participante de sua obra criada. Para o panteísta, o Senhor é tudo, e tudo é eLe. A Bíblia diz que Deus fez todas as coisas. Ela também diz que o Criador se utiliza de sua criação para mostrar um pouco do seu poder: “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos” (Sl 19.1). O salmista deixa claro que a criação e o seu Criador possuem uma conexão, mas não se misturam, da mesma forma que uma pintura não é o pintor, e sim uma obra deste. Diferente do ateu, o panteista acredita que Deus se misturou com a sua criação, e dessa forma, os elementos da natureza e do universo são Deus também.
O panteísmo é uma ideia que atribui a Deus a identidade de ser participante de Sua criação, em que Ele é tudo e tudo é Ele. No entanto, a Bíblia afirma que Deus criou todas as coisas e Se utiliza de Sua criação para revelar Seu poder. Os céus manifestam Sua glória e o firmamento anuncia as obras de Suas mãos, como afirmado pelo salmista.
Distinção entre Criador e Criação
É importante distinguir que, ao contrário do que pensam os panteístas, a criação e seu Criador não se misturam. Assim como uma pintura não é o pintor, mas sim uma obra dele, a criação não é Deus, mas sim Sua obra. Enquanto o panteísta acredita que Deus se misturou com Sua criação, os elementos da natureza e do universo são vistos como partes de Deus.
Perigos da Visão Panteísta
Essa visão é perigosa, pois diminui a grandeza de Deus e Sua soberania sobre Sua criação. Deus não é uma árvore, o sol, a lua ou qualquer outro elemento da natureza. Ele é o Criador de todas essas coisas, mas não se confunde com Sua criação. Ele pode utilizar a natureza para revelar Sua glória, mas Ele próprio está acima de tudo, pois Ele é o criador.
Adoração ao Criador Supremo
Portanto, é essencial adorar e reverenciar a Deus como o Criador supremo, que está acima de toda a natureza e do universo. Ele merece toda a glória, pois Ele é superior a todas as coisas que Ele criou.
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2.3. Deísmo.
O deísmo se baseia na perspectiva de que Deus criou todas as coisas, sendo Ele o Todo-Poderoso, Entretanto, esse Deus limitou-se a criar o mundo e os homens, mas não interfere na história, deixando, portanto, as criaturas viverem à sua própria sorte, de acordo com o seu próprio entendimento, A partir dessa visão, os homens têm liberdade para fazer o que desejarem, pois, para eles, Deus não intervirá na história nem nas ações dessas pessoas. A intervenção divina, não existe para o deísmo, pois Deus não se importa mais com a sua criação. Já bastaria ter criado o mundo e os homens. É como se Deus fosse um pai ausente, que gerou um filho, mas deixa-o viver como desejar, com autonomia para tomar suas decisões sem se importar com a eternidade.
O deísmo é uma perspectiva que reconhece que Deus criou todas as coisas, mas acredita que Ele não intervém na história ou nas ações das pessoas. Segundo essa visão, Deus teria apenas criado o mundo e os seres humanos, mas não demonstra interesse em interferir nas vidas individuais ou nos acontecimentos do mundo. Para os deístas, Deus seria como um pai ausente, que gerou um filho, mas o deixa viver sem intervenções ou preocupações com o futuro.
Contraste com a Imagem Bíblica de Deus
No entanto, essa visão do deísmo contrasta com a imagem do Deus bíblico, que se revela como um Deus pessoal, que se importa com Suas criaturas e intervém na história humana. Na Bíblia, vemos Deus se comunicando com Seu povo, guiando-os, respondendo às suas orações e demonstrando Seu amor e cuidado por eles. Deus não apenas criou o mundo, mas também se relaciona ativamente com Sua criação.
Presença e Cuidado Ativo de Deus
É importante destacar que Deus não apenas criou o mundo e o abandonou, mas Ele continua presente e ativo na vida de Seus filhos. Ele deseja se relacionar conosco, ouvir nossas orações, nos guiar e nos ajudar em nossas necessidades. Portanto, a ideia de que Deus não se importa com Sua criação ou com as ações das pessoas vai contra a natureza amorosa e atenciosa de Deus, conforme revelada na Bíblia.
Concluindo, o deísmo pode reconhecer que Deus é o criador do universo, mas falha em compreender Sua natureza amorosa e ativa, que se envolve pessoalmente com Suas criaturas. A visão bíblica de Deus revela um Deus que está presente e interessado em cada aspecto de nossas vidas, pronto para nos guiar e nos abençoar.
- 4. Teísmo.
O teísmo é a perspectiva de que Deus existe, criou todas as coisas, e que se envolve diretamente em sua criação. Enquanto no deísmo Deus não intervém em nada, no teísmo Ele está presente, atuando de forma direta na história, revelando sua vontade e zelando pela sua criação. O teísmo rejeita o panteísmo por este tentar unir a criatura com o Criador, fazendo dos dois, um. Rejeita também o deísmo, pois Deus é presente na história intervindo nela. Também rejeita o ateísmo, pois entende que o Senhor existe e que sua existência pode ser evidenciada de diversas formas.
No teísmo, a perspectiva é de que Deus existe, criou todas as coisas e está ativamente envolvido em Sua criação. Ao contrário do deísmo, onde Deus é visto como distante e não intervém na história, no teísmo Ele está presente e age diretamente, revelando Sua vontade e zelando por Sua criação.
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Rejeição de Perspectivas Contrárias
O teísmo rejeita o panteísmo, que tenta unir a criatura com o Criador, e também o deísmo, que postula um Deus distante e não intervencionista. Além disso, rejeita o ateísmo, pois afirma que o Senhor existe e Sua existência pode ser evidenciada de várias formas.
Variedade de Crenças Teístas
Dentro do teísmo, existem diferentes crenças sobre a natureza de Deus e Seu relacionamento com a criação. Existem os monoteístas, que acreditam em apenas um Deus; os politeístas, que creem em vários deuses; e os enoteístas, que acreditam em vários deuses, mas reconhecem um como superior aos outros.
Convicção na Atuação Divina
Portanto, no teísmo, a crença na existência de Deus é acompanhada pela convicção de que Ele está ativamente envolvido na história e na vida de Suas criaturas. Agora, em qual dessas categorias você se encaixa? Você é monoteísta, politeísta ou enoteísta?
CONCLUSÃO
Diante das diversas opções de classificar Deus e sua existência, a Bíblia Sagrada mostra claramente que não estamos sozinhos, que 0 Senhor existe e que é pela fé que podemos nos achegar a Ele: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6). Mesmo diante das nossas limitações para compreender, de forma completa, a revelação divina, podemos crer, pela fé, no Deus Vivo e Verdadeiro.