EBD – AMIGOS E COOPERADORES DE PAULO – LIÇÃO 12 ADOLESCENTES
Vamos descobrir
Nesta lição, veremos mais informações sobre alguns dos amigos e conhecidos do Apóstolo Paulo. Eles eram homens e mulheres que contribuíram para o estabelecimento das primeiras igrejas cristãs. A Bíblia não informa detalhes de todos, mas poderemos ter uma ideia de quem eles eram, o que faziam e onde encontraram Paulo.
Hora de aprender
O livro de Atos dos Apóstolos e as cartas paulinas mencionam muitas pessoas que Paulo foi conhecendo e encontrando ao longo do seu ministério. Algumas delas se tornaram companheiras até o final de sua vida, enquanto alguns nomes aparecem só uma vez.
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I – OS HOMENS
A Bíblia cita diversos irmãos que colaboraram com o ministério de Paulo e o apoiaram em momentos difíceis. Destacamos para este estudo apenas sete cooperadores:
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Lucas
É o escritor do livro de Atos. Ele era um gentio e médico (Cl 4.14). O nome dele não aparece em Atos, mas ele está presente indiretamente nos relatos desse livro. Primeiro, porque ele dedica o livro a Teófilo e menciona o Evangelho de Lucas (At 1.1; Lc 1.1-4). Isso mostra que Atos é a continuidade do Evangelho de Lucas. Segundo, durante a narração do livro, algumas vezes lemos “nós”, como por exemplo em Atos 16.10: “logo depois dessa visão, nós resolvemos partir logo para a Macedônia…”. Ou seja, o escritor Lucas estava ao lado de Paulo e seus companheiros de viagem. Com base nisso, podemos entender que Lucas viajou com Paulo e registrou seus passos.
Lucas foi um dos maiores escritores do Novo Testamento, você sabia? No que se refere a volume de escrita, ele foi quem mais escreveu! Além do evangelho do Senhor Jesus, ele também escreveu o livro de Atos dos apóstolos. Ele era Médico de profissão, e tinha uma escrita muito característica. No próprio prefácio do evangelho escrito ele diz que havia se informado “minuciosamente” acerca de tudo desde o princípio.
Alguns estudiosos dizem que Lucas acompanhou Paulo em muitos acontecimentos narrados no livro de Atos, sendo uma testemunho ocular. Isso pode ser percebido pela riqueza de detalhes apresentados em sua escrita. Além disso, provavelmente Lucas também acompanhou o apóstolo Paulo durante o período de prisão domiciliar. Ele permaneceu com Paulo até o momento da sua morte.
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Barnabé
Ele foi a pessoa que apoiou Paulo no início do seu ministério. Foi na companhia de Barnabé que Paulo fez sua 1ª viagem missionária. Ele era judeu, natural de Chipre. Era um grande incentivador, bom, cheio do Espírito Santo e de fé (At 11.24). Era um homem que reconhecia o potencial das pessoas e dava-lhes oportunidade.
Ele e Paulo acabaram se desentendendo por esse seu jeito. Barnabé queria que João Marcos os acompanhasse na segunda viagem, porque acreditava na vocação do rapaz. Paulo não quis (At 11.37-40). Ele não percebeu que Barnabé estava incentivando o ministério de João Marcos, da mesma maneira quando buscou Paulo em Tarso para levá-lo para Antioquia (At 11.25). Paulo, mais tarde, reconheceu o valor do trabalho de Marcos (2 Tm 4.11), que se tornou o autor do segundo livro do Novo Testamento.
No início da caminhada de Paulo, após o período na Arábia, Barnabé foi quem o abraçou. Eles participaram do primeiro ato missionário na Antioquia, e levaram as ofertas dos irmãos para Jerusalém. Barnabé também foi companheiro de Paulo na primeira rota missionária (ilha do Chipre, Salamina, Pafos, Perge, Antioquia da Pisídia, Icônio e Listra).
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Paulo e Barnabé tiveram um pequeno desentendimento na segunda viagem, pois disputavam entre si se deveriam ou não levar João Marcos (Barnabé queria levar e Paulo não). Acabou que Paulo seguiu viagem sem Barnabé e sem João Marcos. Naquela segunda viagem quem o acompanharia era Silas!
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Silas
Era judeu. Ele acompanhou o Apóstolo em sua segunda viagem missionária, substituindo Barnabé. Silas foi até preso e chicoteado com Paulo em Filipos (At 16.23,24).
Talvez Silas não fosse a primeira opção para a segunda viagem missionária de Paulo, porque a tendência seria de que ele seguisse com Barnabé. Porém, Deus tem os seus planos; e mesmo naquele momento de desentendimento coisas boas aconteceram (sabe Deus o que poderia acontecer se Paulo e Barnabé seguissem juntos nessa segunda rota).
A rota da segunda viagem foi “especial” porque foi a “rota da obediência”. Lembra que o projeto de Paulo era seguir para a Ásia e que o Espírito Santo os impediu de seguir? Pois bem! Eles precisaram a sensibilidade e da obediência para fazer valer a vontade de Deus!
Paulo e Silas foram obedientes e ao invés de seguirem para a Ásia, foram para a Macedônia! Isso lhes custou uma prisão logo na primeira cidade; que era Filipos! Porém grande era a obra que Deus realizaria ali (uma das passagens mais marcantes da Bíblia). Enquanto estavam presos, eles louvaram ao Senhor; e todas as cadeias e correntes não puderam resistir o poder da adoração! Aquele contexto permitiu a salvação do carcereiro e de toda a sua casa!
Quão insondáveis são os caminhos do Senhor! Será que tudo isso aconteceria se Barnabé estivesse com Paulo? Não sabemos; mas certamente Deus faz tudo no seu devido lugar. Nessa segunda viagem, além de Silas, um outro servo de Deus seguiu o caminho com eles! Esse era o jovem Timóteo!
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Timóteo
Era um jovem de Listra, filho de mãe judia e pai gentio (At 16.1). Paulo o encontrou durante a segunda viagem missionária e rapidamente Timóteo tornou-se seu discípulo (At 16.2,3). Timóteo era dedicado e disposto a aprender. Ele ajudou Paulo até o final do seu ministério (Rm 16.21). O Apóstolo escreveu duas cartas para ele, onde podemos perceber uma forte mentoria e uma profunda confiança (1 Tm 1.1; 2 Tm 1.1). Timóteo, ainda hoje, serve de motivação para os jovens persistirem na vocação ministerial (1 Tm 4.12).
Quando Paulo e Silas partiram para a segunda rota missionária, logo na região da Galácia eles se encontraram com o jovem Timóteo! Ele era filho de mãe judia e de pai gentio. Um ponto específico relevante é que o próprio Paulo providenciou a circuncisão de Timóteo, porque a sua mãe era judia (e ele não queria dar motivos para os judeus criticarem).
Paulo viu muito potencial ministerial em Timóteo! A sua fidelidade e dedicação chamaram atenção, e Paulo cuidou de Timóteo como um verdadeiro filho na fé, e por vezes o chamou de “filho amado e fiel no Senhor” (1 Co4:17). Por esse cuidado, Paulo endereçou cartas especificamente para ele. Aliás, as cartas do apóstolo Paulo a Timóteo são muito “úteis” para os mais jovens, pois ao lermos, é possível perceber que tais palavras foram direcionadas para alguém que era da mocidade.
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Tito
Como Lucas, Tito também não era judeu, mas grego (Gl 2.3). Paulo escreveu uma carta para ele. Apesar do seu relevante trabalho na equipe de Paulo (2 Co 8.16), seu nome não aparece em o livro de Atos, somente nas cartas de 2 Coríntios, Gálatas e a que leva o seu nome. Mais tarde, Paulo o escolheu para organizar a igreja dos cretenses (Tt 1.5).
Tito foi companheiro e cooperador de Paulo na obra do Senhor (2 Co 8:23), e por muitas vezes o acompanhou em trabalhos missionários. Ele era grego; e por vezes ele foi exemplo prático de Paulo de que aos gentios não era necessário a circuncisão (e seguir a tradição judaica de modo geral, enquanto gentio).
Como um “homem de confiança” de Paulo, Tito foi enviado para uma obra muito especial em Creta! A cidade em si tinha uma má fama de muita corrupção e mentira, e o trabalho de Tito ali era de transformação espiritual e cultural através dos valores Cristãos.
Pregar um novo modelo de família (a família no modelo de Deus) e principalmente pregar um Deus justo e fiel (não um deus “sedutor” como pregavam que Zeus era; o deus grego) era o principal objetivo desse homem de Deus naquela ilha.
Nesse sentido, as instruções de Paulo para Tito foram registradas em carta; e essa carta foi inserida no rol dos livros bíblicos.
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Filemom
A igreja em Colossos começou, provavelmente, na casa de Filemom (Fm 1). Ele era dono de um escravo chamado Onésimo, que fugiu. Onésimo falhou com seu senhor, então Paulo, sendo amigo dos dois, encaminhou a reconciliação, através de sua carta (Fm 10-12). Através da história deles, vemos que a base do perdão é o amor, e esse é o modelo de comunhão entre os irmãos e irmãs (Fm 15,16).
Paulo provavelmente conheceu Filemon durante a sua missão em Éfeso, que desde então se tornou um discípulo de Cristo. Em Colossos, Epafras inicia uma comunidade Cristã, e Filemom “montou” uma igreja em sua casa. Ele era um homem bem-sucedido e temente ao Senhor.
A carta que Paulo escreveu a Filemom não necessariamente falaria de doutrinas ou de instruções para a igreja local, mas trataria de um assunto específico, que era o seu escravo Onésimo. Em algum momento Onésimo falhou com o seu senhor Filemom e depois disso fugiu. Nessa fuga, ele buscou “abrigo” e ajuda justamente com Paulo, que estava em prisão domiciliar (eis que a carta a Filemom é um das cartas que Paulo escreveu em prisão). Durante o tempo que passou com Paulo, Onésimo se converteu e foi transformado pelo evangelho.
Nesse contexto, o conteúdo da carta revela um pedido um tanto ousado para Filemom, não só de perdoar Onésimo, mas de recebê-lo agora como irmão em Cristo. O pedido em si foi um tanto “poético”, mas o que nos impressiona foi a forma como Paulo se colocou análogo à Cristo Jesus, pedindo que Filemom colocasse “em sua conta” os pecados e as faltas de Onésimo, caso ainda ele ainda tivesse algum aborrecimento. Paulo estava ensinando a Filemom a prática do Perdão, onde Onésimo representava todos nós, que já fomos escravos do pecado; mas Cristo Jesus foi aquele que pagou todo o preço por nossa culpa.
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Tíquico
Não temos muitas informações sobre esse amigo de Paulo. E descrito como “querido irmão e fiel servo no trabalho do Senhor” (Ef 6.21). Ele é mencionado diversas vezes, porque viajava com o Apóstolo e levava suas cartas e mensagens (At 20.4, Cl 4.7, 2 Tm 4.12).
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O nome de Tíquico aparece muito pouco, mas ele foi um homem de extrema importância para o desenvolvimento do evangelho; você sabia? Uma das coisas mais relevantes na história da humidade é a comunicação, concorda? Além da velocidade de propagação (se rápida ou devagar), importa a qualidade com que essa informação chega ao destinatário (afinal, detalhes podem se perder no caminho). Hoje as coisas estão um pouco mais facilitadas, pois podemos informar e sermos informados por e-mails e mensagens (WhatsApp). A internet aproxima o mundo, e mesmo que estejamos em países diferentes, a informação é chegada quase que imediatamente. Mas, nem sempre foi assim!
Já pensou como Paulo se comunicava com os Irmãos? Como ele passava os seus “recados”? Como essa informação “viajava” por entre as cidades e aldeias? É exatamente aqui que entra o querido irmão Tíquico. Na carta aos Colossenses, Paulo diz: “Tíquico, irmão amado, e fiel ministro, e conservo no Senhor, vos fará saber o meu estado” (Cl 4:7).
Tíquico era um verdadeiro “homem de confiança” de Paulo, pois a ele eram entregues as cartas e avisos da parte de Paulo para as igrejas. Grande responsabilidade, concorda? Por esse motivo, o apóstolo Paulo o descreve como “fiel ministro”, porque confiava na honestidade do seu trabalho de “transporte das informações”.
II – AS MULHERES
Diversas mulheres são mencionadas no livro de Atos e nas cartas de Paulo. De algumas não temos detalhes, só os nomes, tais como: Cláudia (2 Tm 4.21), Ninfa (Cl 4.15), Júnia, Trifena, Trifosa e Pérside (Rm 16.7,12).
Lucas também destaca as mulheres da alta sociedade, que se converteram em Tessalônica e Bereia (At 17.4,12). Isso é o suficiente para notarmos que as mulheres foram atuantes nas primeiras igrejas cristãs. Elas foram alcançadas pela poderosa pregação do Evangelho e creram no Senhor Jesus. Da mesma forma que as mulheres apareceram no ministério de Jesus (Lc 8.1-3; At 1.14), elas continuaram servindo a Deus depois da ressurreição.
Dentre todas as irmãs que se converteram e cooperaram com o ministério do Apóstolo Paulo, destacamos três:
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Lídia
Era vendedora de púrpura. Essa empresária teve seu encontro com Jesus ao ouvir a pregação de Paulo no lugar de oração, à beira do rio, em Filipos. Ela hospedou o Apóstolo e os seus companheiros de viagem (At 16.13-15). Muitos expositores do Novo Testamento acreditam que a igreja de Filipos começou na casa dela.
Lídia é uma das pessoas que Deus colocou no caminho de Paulo no contexto da primeira viagem missionária. Lembrem-se que o projeto inicial era seguir para Ásia, mas eles foram impelidos a seguir para a Macedônia. Chegando lá, em Filipos (na Macedônia), encontraram com Lídia.
Ela provavelmente já era uma serva de Deus (devia frequentar as sinagogas), porém ainda não seguia o evangelho do Senhor Jesus. A Bíblia relata que o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia (At 16:14b). Assim, ela creu no evangelho e tomou a decisão de se batizar.
No contexto da viagem, ela foi importante também por ter hospedado Paulo e os seus companheiros de viagem; porém, mais importante ainda foi em deixar plantada em sua casa a Igreja de Cristo em Filipos.
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Dâmaris
O contato com ela aconteceu durante a segunda viagem missionária, no Areópago de Atenas. Ela ouviu o discurso de Paulo, em Atenas, e creu no Evangelho (At 17.34). Isso mostra que ela fazia parte da elite intelectual daquela geração e se tornou um membro do grupo de cristãos em Atenas.
Dâmaris foi também foi personagem da segunda viagem missionária. No contexto, Paulo saiu de Bereia (na macedônia) em direção a Atenas (na Acaia) por conta do grande tumulto que os irmãos de Tessalônica causavam ali naquela cidade. Talvez essa ida de Paulo para Atenas poderia ser meramente casual (como quem escaparia de uma “confusão”), mas na verdade existia um grupo específico que precisaria ouvir a palavra de Deus.
Em Atenas, Paulo teve a oportunidade de disputar com Filósofos estoicos e epicureus, a ponto de ser levado para o Areópago (lugar de destaque na cidade) para ali anunciar aquela que para eles era uma “novidade” (At 17:21).
No Areópago, Paulo pregou para eles “Ao Deus desconhecido” (desconhecido pelos Atenienses); talvez um dos sermões mais belos das Escrituras Sagradas. Ali presente, ouvindo aquele sermão, estava Dâmaris, que provavelmente fazia parte daquela “classe intelectual”. Após a pregação, ela fez parte do grupo que creu na palavra de Deus! O seu nome foi citado expressamente na Bíblia (At 17:34), e cremos que também está escrito no livro da vida! Glória a Deus.
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Febe
Ela cooperou com o Apóstolo Paulo em Cencreia, uma cidade portuária da região de Corinto. Ela também foi a portadora da Epístola aos Romanos. A irmã Febe hospedou em sua casa, tanto a Paulo, como a muitos outros obreiros do Senhor. O Apóstolo recomendou que os cristãos romanos a recebessem como alguém de confiança (Rm 16.2).
Não se tem muita informação sobre a querida irmã Febe; porém ao que se sabe ela (assim como Lídia), hospedou Paulo e os companheiros de viagem na sua casa. Porém não só na viagem os hospedou, como provavelmente tinha a prática da hospitalidade (Paulo usa o termo “tem hospedado a muitos”, com um ato contínuo ou costumeiro).
III – O CASAL MISSIONÁRIO
O casal Áquila e Priscila foi expulso de Roma. O imperador Cláudio expulsou os judeus de Roma e, por isso, este casal foi para Corinto (At 18.2). Áquila e Priscila eram judeus e fazedores de barracas, como Paulo (At 18.3). Conheceram o Apóstolo e o acolheram em sua casa. Acompanharam Paulo em sua viagem e se tornaram membros atuantes na Igreja em Éfeso (At 18.19).
Essa experiência de Paulo e do casal Áquila e Priscila é importante e influencia a obra missionária ainda hoje. Muitos fazem a obra no campo missionário se utilizando de sua profissão. Ou seja, pelo trabalho, comunicam o Evangelho às pessoas com as quais estão envolvidos.
Depois de Éfeso (onde Paulo ficou por aproximadamente três anos na terceira viagem missionária), Corinto foi a cidade que ele ficou mais tempo durante as rotas; certa de 1 ano e meio. Ali ele encontrou com o casal Áquila e Priscila, que tinham a mesma profissão que a sua, a de fazedor de tenda. Eles conviveram por um bom período (e intensamente), o que foi suficiente não apenas para desenvolver intimidade no labor, mas também muito conhecimento espiritual. Enquanto estava em Corinto, todos os sábados Paulo ia para a sinagoga pregar para os judeus e para os gregos. Certamente as muitas pregações foram plantadas no coração daquele casal, e eles se fortaleceram na doutrina do Senhor.
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Depois desse 1 ano e meio Paulo retornaria de Corinto para a Antioquia, encerrando a segunda viagem missionária. Partindo dali Áquila e Priscila o acompanharam, porém desceram em Éfeso (pelos próximos anos morariam ali); e aqui reside algo muito interessante! Morando em Éfeso, eles foram extremamente importantes para a igreja local, pois tinham uma base doutrinária muito forte por conta da convivência com Paulo (eles moraram com quem pregava a sã doutrina).
Nesse contexto, na igreja de Éfeso, Apolo (varão eloquente e poderoso nas Escrituras) pregava “o Caminho do Senhor” a judeus e gregos, e diligentemente falava e ensinava as coisas do Senhor, porém não conhecia a promessa do batismo com o Espírito Santo. Priscila e Áquila estavam naquele “culto” e ao ouvirem Apolo anunciar o evangelho o levaram consigo e lhe declararam mais pontualmente o caminho de Deus (At 18:25). Esse ponto revela a riqueza do discipulado! Aquele período de “discipulado” agora dava frutos no reino de Deus! Eis a importância de ser humilde para aprender, e solícito para transmitir.
CONCLUSÃO
Paulo foi um grande missionário e impactou a vida de muitos. Foram muitas as pessoas que tiveram contato com o Apóstolo. Algumas se encontraram com Jesus pela sua pregação, outras se tornaram líderes, outras o acompanharam até o final de sua vida. Paulo é um exemplo para nós de como ser um bom amigo e construir relacionamentos sólidos com os irmãos em Cristo.