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EBD – Apocalipse – O final da história – Lição 1 Juvenis

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EBD – Apocalipse – O final da história – Lição 1 Juvenis

CONECTADO COM DEUS

Falar do Apocalipse assusta você? Neste trimestre, estudaremos as revelações divinas sobre o fim. Vamos nos debruçar sobre as páginas deste inquietante livro. Muito mais do que ler uma coletânea de juízos, visões e símbolos, estudar o Apocalipse nos edifica e inspira a viver em crescente santidade e intimidade com Cristo, nosso Salvador.
Ao conhecer o fim da história deste mundo, mantemo-nos cientes de que o mal não triunfará. E nós, que somos a Noiva e Igreja de Cristo, reinaremos para sempre com Ele. Você está preparado(a) para tão poderoso estudo? Então, reflita em cada lição e permaneça fiel ao Senhor, haja o que houver, pois logo virá o Grande Dia, no qual todos obterão a recompensa devida, segundo as suas obras (Ap 22.12). Maranata, ora vem Senhor Jesus!

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1. Características do livro

Estudar o Apocalipse não é uma tarefa fácil, pois requer muita atenção, dedicação e auxílio do Espírito Santo! Este livro nos mostra que apesar de o mundo ir em direção ao caos, haverá um fim glorioso para a Igreja (Ap 3.21). Cristo triunfará e diante dEle cairão o diabo; o anticristo; a besta; o falso profeta e todos que praticam a iniquidade (Ap 20.10). Ele é o Todo-Poderoso e tem o controle da história da humanidade na palma de suas mãos (Ap 1.8).

1.1. O nome do livro

O nome “Apocalipse” tem sua origem no termo grego apokálypsis, que significa: tirar o véu; descobrir, revelar o que está em oculto ou simplesmente, “revelação”. A revelação fascinante e maravilhosa de Jesus Cristo, revestido de Glória, com as chaves da morte e do Inferno (Ap 1.13-18), bem como das últimas coisas que hão de acontecer, ou seja, o final da história (Ap 1.1,19).

O livro do Apocalipse leva o nome de “Livro da Revelação” basicamente por apresentar dois aspectos reveladores: o primeiro é a revelação do próprio Senhor Jesus glorificado no céu de glória, após ressureição e ascensão; e o segundo aspecto refere-se ao caráter profético que o livro apresenta, através das revelações dos últimos acontecimentos antes do tempo do fim.

1.2. Seu autor

A autoria é atribuída ao apóstolo João (Ap 1.1,4), o discípulo amado (Jo 21.20). Este era filho de Zebedeu e trabalhava como pescador junto ao pai quando foi vocacionado por Cristo (Mt 4.21). O amor e a devoção ao Senhor, bem como a inspiração do Espírito Santo o fizeram escrever o Evangelho (Jo 21.24) que mais reconhece a divindade de Jesus. João também é o autor de três epístolas universais, sendo elas que antecedem o livro de Apocalipse.

O apóstolo João foi um dos doze discípulos de Cristo, sendo também conhecido como “discípulo amado” ou “discípulo do amor”, talvez por sua essência e personalidade, possíveis de servem observadas até mesmo pela escrita característica – por vezes até poética – em suas cartas (cite-se que, além de apocalipse, João escreveu três epístolas universais). Além disso, os seus escritos divinamente inspirados traduzem para nós o amor de Deus, sendo esse muitas vezes o núcleo das suas epístolas.

1.3. Data

O livro foi escrito entre os anos 90 d.C. e 96 d.C., logo após o imperador romano Domiciano ter se autoproclamado “senhor” e “deus”, perseguindo fortemente os cristãos. A Igreja foi perseguida, torturada e João banido para Patmos. Embora prisioneiro, seguiu obediente à ordem do Senhor ao escrever o Apocalipse às sete igrejas que se encontram na Ásia (Ap 1.11).

Após o evento da morte e ressurreição de Jesus Cristo, os Judeus se polarizaram entre os que acreditavam e os que não acreditavam que Jesus era o Messias que havia de vir, e que ele havia ressuscitado (apesar de muitos terem testemunhado esse fato). Nesse contexto, tais disputas geravam motins e tumultos entre o povo, de modo que o governo de Roma se viu politicamente pressionado a intervir, para que a situação não saísse de controle. Dessa forma, por um longo período os cristãos foram perseguidos. João e os outros discípulos estavam entre os perseguidos; e foi nesse período, pós ascensão de Cristo, que esse livro foi escrito.

1.4. Local

O apóstolo João escreveu o Apocalipse em uma pequena ilha grega chamada Patmos (Ap 1.9), que possui cerca de 34 quilômetros quadrados. Esta é uma ilha vulcânica banhada pelo Mar Egeu, a 55 quilômetros de distância da Turquia. O nome Patmos significa “mortal”. Tratava-se de uma colônia penal criada pelo Império Romano para manter criminosos, e todos que, de alguma forma, representassem ameaça à Roma, por isso, eram condenados ao exílio nessa ilha.

Diante dos apertos e perseguições, os apóstolos – que eram considerados “cabeças” daquela que por muitos era uma “revolução religiosa” – se tornaram o principal alvo dos perseguidores. Nesse contexto, João foi enviado como exilado para a Ilha de Patmos (um lugar onde alguns prisioneiros que representavam ameaça à Roma eram enviados); e foi nessa ilha que João recebeu a revelação do Senhor Jesus acerca dos últimos tempos e que o livro do Apocalipse foi escrito.

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2. Significados do Apocalipse

2.1. Um livro profético

Um dos significados de Apocalipse é revelar o que está oculto. As revelações citam símbolos; imagens; visões; números; cores; objetos e uma mensagem impactante sobre o fim da história deste mundo como o conhecemos. Isso se dá por meio de profecias que nos predizem fatos que hão de acontecer (Ap 1.1; 22.6). Neste sentido, o Apocalipse é o único livro profético do Novo Testamento (Ap 1.3; 22.7,10).

Apesar de João Batista (que não se confunde com o Apóstolo João) ter sido um profeta no novo testamento, ele não deixou livros e profecias escritas, pois o objetivo da sua pregação era a preparação do caminho para a vinda o Messias. Dessa forma, o único livro profético presente no Novo Testamento é o Livro do Apocalipse, que traz consigo revelações “descortinadas” pelo próprio Senhor.

2.2. Um livro de advertências

O Apocalipse traz uma série de conselhos que chamam a nossa atenção: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas […]” (Ap 2.7,11,17,29). Somos incentivados a nos arrepender dos pecados cometidos (Ap 3.19) e a viver em constante santificação (Ap 22.11). Sua mensagem nos adverte ainda a batalhar contra o relativismo e o pecado, perseverando até o fim, pois apenas ao que vencer será concedido assentar-se com Cristo em seu trono (Ap 3.21). Esta é a nossa esperança, a vitória final!

Entre os muitos conteúdos presentes na revelação dessa profecia, encontra-se também uma série de advertências, conselhos e admoestações. O Senhor chama à atenção do seu povo para o fato de que o fim se aproxima, e que não há mais espaço para inconstâncias nem para embaraços com as muitas questões desta vida. Trata-se de um verdadeiro chamado ao arrependimento.

2.3. Um livro de consolações

Ao Ler o Livro das revelações de forma atenta e cuidadosa, encontramos palavras de consolo em meio aos juízos e sentenças. Pois, apesar das advertências, houve também uma palavra de esperança às setes igrejas da Ásia (Ap 2; 3).
O Senhor conforta os seus santos, prometendo habitar com eles e enxugar de seus olhos toda lágrima (Ap 21.3-7). ELe virá e trará consigo o nosso galardão (Ap 22.12)!

A narrativa do livro nos aponta não só o fim dos tempos, mas também o prêmio que espera a todos aqueles que superarem ao lado do Senhor Jesus todas as adversidades e juízos ali descritos. São palavras de consolo e esperança para que o crente entenda que vale a pena servir a Deus, pois Ele tem o melhor para nos oferecer (na terra e principalmente “depois da terra”).

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3. O livro profético do Novo Testamento

3.1. Seu tema

O apóstolo João já inicia o livro mostrando o seu tema principal, que é a revelação de Jesus Cristo, da sua glória e incomparável majestade, bem como dos fatos e coisas que hão de acontecer (Ap 1.1).

3.2. Sua divisão

O Apocalipse possui 22 capítulos; 404 versículos; 12.000 palavras e 9 perguntas. Para a uma melhor compreensão, podemos dividir o livro em partes. Veja: a) As sete cartas enviadas às igrejas da Ásia (Ap 1-3); b) A visão da Majestade divina e dos sete selos (Ap 4-8.1); c) A visão das sete trom betas (Ap 8.2-11); d) As visões da mulher e do dragão, da besta, do Cordeiro, dos três anjos e do Filho do Homem (Ap 12-14); e) As sete taças e suas pragas (Ap 15-16); f) A queda da Babilônia, dos ímpios, da besta, do falso profeta e a prisão de Satanás (Ap 17-20); g) A visão do novo céu, da nova terra e da nova Jerusalém (Ap 21-22.5); h) Conselhos e promessas finais (Ap 22.6-21).

3.3. Seus objetivos

Tudo o que o Senhor faz e ordena tem bom propósito. Com um livro tão importante quanto o Apocalipse não seria diferente. Reflitamos sobre alguns de seus principais objetivos: a) Advertir e corrigir quanto à prática de pecados e a aceitação de distorções doutrinárias entre as igrejas na Ásia Menor; b) Trazer aos cristãos mensagens de conforto diante da implacável perseguição do Império Romano; c) Revelar as coisas que virão e que logo haverá o triunfo final de Cristo e sua Igreja; d) Prepararmos em santidade e fidelidade para a vinda do Senhor.

Apesar de aparentemente o livro do apocalipse ter sido endereçado às igrejas locais (dada as sete cartas enviadas às sete igrejas), entendemos que os escritos foram direcionado para a Igreja de Cristo, o que também nos inclui. As advertências, os alertas, as revelações e as palavras de consolo e esperança a nós também importa e interessa. Isso revela tamanha importância desse livro para as nossas vidas enquanto Cristãos.

4. Os três atos de Apocalipse

Ao receber e anunciar o Apocalipse, João demonstrou que seu conteúdo é atual e necessário para a Igreja e aos crentes de todas as épocas, pois a mensagem revelada diz respeito ao passado, presente e futuro.

Conforme mencionamos acima; o conteúdo descrito em apocalipse aponta para o tempo futuro e para as coisas que haverão de vir. Portanto, não podemos trata-lo como um recorte para a época em que foi escrito, pois as instruções nele presentes servem de base atemporal para a igreja.

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4.1. As coisas vistas

Antes de ter a visão de Jesus Cristo em todo seu esplendor e glória, João viu a Igreja: “[…] vi sete castiçais de ouro” (1.12). A Igreja resplandece, ela brilha nas densas trevas deste mundo, jazido no Maligno (Fp 2.15; 1 Jo 5.19). Em seguida, o apóstolo vê o Senhor cheio de Glória e Esplendor! “Um semelhante ao Filho do Homem […]” (1.13). Nesta visão, João percebe que as vestes, a cabeça, os olhos, os pés, a voz, a mão, a boca e o rosto de Jesus, refletem a insondável grandeza e majestade do Filho de Deus (Ap 1.13-18).

Importa mencionar que muitas vezes o livro do apocalipse utiliza uma linguagem figurada e representativa, onde não se aconselha uma interpretar “ao pé da letra” (literal). Por esse motivo, trata-se de um livro que precisa ser lido com a ajuda do Espírito Santo. A exemplo disso, podemos citar a primeira visão de João, logo no primeiro capítulo, dos sete castiçais de outro. Esses castiçais na verdade representam as sete igrejas que deveriam receber inicialmente as cartas. Da mesma forma as sete estrelas ali também vistas, representam os anjos daquelas igrejas (que hoje entendemos como Pastores; condutores). Ou seja, de modo geral, as visões seguem uma linha de comparativa, pois muitas coisas vistas por João não eram de fáceis descrição (para uma linguagem humana).

4.2. As coisas que são

Jesus conhece a sua Igreja (Ap 2.2, g, 13, íg; Ap 3.1, 8,15), assim como as obras de cada um de nós, intimamente! Ele sonda as profundezas de tudo o que se passa em sua Igreja; potencialidades e fraquezas; boas e más obras; inclusive, as motivações por trás delas. Ele vê o fervor espiritual, a fidelidade, o amor e as lutas de seus santos, mas, também nota o esfriamento; o relativismo, as heresias e o pecado oculto em seu seio. E é por amor que o Senhor ordena a João: “O que vês, escreve-o num Livro e envia-o às sete igrejas” (1.11).

O nosso Deus é especialista em “diagnósticos”, pois a leitura e interpretação dos fatos é feita no íntimo. Não há quem possa enganar o Senhor, e por isso as coisas diante dele “são como realmente são” (como diz o nosso tópico). Todavia, o nosso Deus utiliza de toda a sua soberania e majestade com Misericórdia para conosco, e por isso sempre envia avisos e alertas para que nos convertamos dos nossos maus caminhos (assim o Senhor fez em apocalipse).
Da mesma forma, não há melhor galardoador (premiador) do que o Senhor, pois ele pondera as obras, pesa-as em balança justas, e prova os espíritos dos homens. Certamente não há obra que seja esquecida diante do nosso Deus, e por esse motivo podemos caminhar em obras e produzir frutos na certeza de que no céu haverá recompensa da parte de Deus.

4.3. As coisas que virão

João escreve sobre coisas futuras, relatadas do capítulo quatro ao vinte e um, tais como: o derramar da ira de Deus, por meio dos horrores da Grande Tribulação; a aparição do Anticristo; a volta pessoal de Cristo em Glória; o Reino Milenar; o Juízo Final; a Nova Jerusalém e enfim, o perfeito estado eterno das coisas. “E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe” (Ap 21.1).

Esse tópico é uma verdadeira “deixa” para a continuação da nossa lição. Ao longo do trimestre estudaremos cada um desses tópicos citados! Portanto, nos acompanhe nas próximas aulas! Que o Senhor Jesus nos abençoe e nos enriqueça com a sua graça e conhecimento da parte Dele!

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PARA CONCLUIR

Buscar compreender o Livro de Apocalipse é tarefa obrigatória de todo cristão. Sua leitura deixa evidente que estamos testemunhando os sinais do fim! Portanto, prepare-se, mantendo-se em santidade e fidelidade para desfrutar da bendita esperança de todo o crente, que é ver a face adorada do nosso Salvador Jesus Cristo e estar para sempre com Ele na Eternidade.

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