EBD – Aprendendo a Estender a Mão – Lição 1 Juvenis – 1° Trimestre 2024
Por que é importante que os cristãos sejam pessoas bondosas e solidárias? Por que é fundamental ajudar até mesmo aqueles que não têm afinidade conosco?
Na igreja, é essencial que todos sejam amigos uns dos outros, servindo uns aos outros. Devemos questionar se o comportamento que agrada a Deus reflete-se em ser amigo de todos, ou se existem grupos fechados, conhecidos como “panelinhas”, dentro da classe ou igreja. A tendência à exclusividade não é apropriada, pois a igreja deve ser um lugar de união e comunhão para todos. Portanto, o tema central da nossa lição é aprender a estender a mão a todos, não apenas àqueles que nos agradam ou que escolhemos.
“… todo corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor” (Ef 4.16)
Isso significa que fazemos parte da igreja, somos integrantes do corpo de Cristo. Embora eu seja apenas um pequeno membro, semelhante a um pedacinho de unha no corpo de Cristo, compreendo o mistério: individualmente, não tenho significado, mas ao estar conectado ao corpo, que é a Igreja de Cristo, ganho propósito. O mistério é claro: nossa conexão com a igreja é essencial. Não estou me referindo apenas às quatro paredes, mas afirmo que nós, como cristãos, constituímos a igreja. Sozinho, você não é a igreja; é apenas um membro que precisa estar conectado à comunidade para fazer parte do corpo de Cristo. Esta lição aborda diversos pontos importantes a serem compreendidos.
- segunda-feira 1 Co 15.58 – O serviço para Deus tem recompensa
- terça-feira Tg 4.17 – Quem sabe fazer o bem e não o faz, peca
- quarta-feira 1 Co 12.26 – A empatia faz parte da vida em comunhão
- quinta-feira 1 Jo 4.21 – Amando a Deus e amando meu próximo
- sexta-feira 1 Jo 3.16 – Jesus deu a vida por nós e nós pelos irmãos
- sábado Tg 2.26 – A fé sem obras é morta
Leitura bíblica em classe 1 Coríntios 12.12-27
1. A IMPORTÂNCIA DO COMPANHEIRISMO E DA UNIDADE CONFORME EFÉSIOS
1.1. SOMOS O CORPO DE CRISTO
Escrita enquanto o apóstolo Paulo estava na prisão, a Carta aos Efésios oferece-nos um rico conteúdo sobre a oportunidade que temos de exercer o companheirismo e buscarmos a unidade, seja dentro do grupo de adolescentes e jovens da igreja, seja em nossa classe de Escola Dominical ou em outro departamento do qual façamos parte. Você é parte do Corpo de Cristo, que é a Igreja (Ef 4.15). Jesus Cristo é a cabeça e nós somos membros do seu Corpo.
Nós, como cristãos, não ocupamos a posição de cabeça da igreja. É crucial compreender que a liderança da igreja não pertence ao pastor, dirigente, regente, professor ou superintendente. A cabeça da igreja é Cristo. A igreja, por sua vez, representa o corpo de Cristo, formado por cristãos de diversas origens. O corpo de Cristo não se limita às estruturas físicas de um templo ou às quatro paredes de uma igreja. Pelo contrário, ele é composto por indivíduos, como você e eu, que, quando unidos em Cristo, formam a igreja.
Ao questionar sua identidade, é importante entender que você não é a igreja em sua totalidade. Você é o templo do Espírito Santo, com a presença divina em você. No entanto, você é apenas um membro do corpo de Cristo, comparável a um pequeno pedaço de unha no corpo. Vale ressaltar que não há membros mais ou menos importantes; cada um tem sua função específica, e todas são fundamentais para o funcionamento adequado do corpo.
É válido observar que algumas funções podem ganhar mais visibilidade, mas todas desempenham um papel significativo. Este é um aspecto que exploraremos mais detalhadamente em nosso estudo.
1.2. ESTAMOS LIGADOS UNS COM OS OUTROS
Você nunca viu um corpo ter vida distante da cabeça ou uma cabeça, longe do corpo. Também nunca viu um membro do corpo que esteja fora do corpo e sobreviva. A sobrevivência do corpo está ligada à unidade dos membros do corpo. Esta é a verdade, proclamada por Davi no Salmo 133.1: “Oh! Quão bom e suave é que os irmãos vivam em união”. Portanto, é impossível ser um cristão genuíno sem fazer parte de uma igreja local.
“crentes desigrejados”. São cristãos que optam por abandonar a igreja local, afirmando que não necessitam de um pastor, professor, dirigente ou regente, e que não precisam fazer parte de nenhuma igreja para adorar a Cristo. Contudo, é fundamental compreender que cada indivíduo não é a igreja em sua totalidade, mas sim um membro do corpo de Cristo, uma parte vital.
Assim como qualquer parte do nosso corpo só consegue sobreviver quando está unida ao corpo e é direcionada pela cabeça, os cristãos precisam estar em unidade. A ideia de viver como “cristão desigrejado” não é sustentável espiritualmente, pois implica no risco de não haver vida e não gerar vida espiritual.
A importância de ter uma igreja local, um pastor e uma liderança superintendente é destacada. Os cristãos necessitam de orientação e ensinamento, e, além disso, devem ajudar uns aos outros. O conceito de autoridade e submissão também é ressaltado, exemplificado pela hierarquia pastoral, onde até mesmo o pastor-presidente está sujeito a uma autoridade superior.
Portanto, a ideia de “crentes desigrejados” não é considerada proveniente do Senhor, pois a necessidade de estar ligado ao corpo e sujeito à cabeça, que é Cristo Jesus, é crucial para a vivência espiritual saudável.
1.3 ESTAMOS LIGADOS A JESUS CRISTO
Como estamos ligados uns aos outros, também estamos ligados a Cristo, a Cabeça da Igreja. Foi Jesus quem disse: “Sem mim, nada podereis fazer” (Jo 15.5).
Cristo é a cabeça da igreja, e Ele é quem a dirige. No entanto, é crucial entender que Cristo escolheu, separou e consagrou homens para liderar e guiar Sua obra. Como cristãos, precisamos estar sujeitos a essas autoridades designadas por Cristo, como o pastor ou superintendente. Algumas pessoas podem argumentar que só Cristo deve governar sobre elas e que homens não têm autoridade sobre suas vidas. No entanto, Cristo designou líderes para cuidar de Seu povo, desde Moisés até os apóstolos e continuando nos dias de hoje.
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Respeitar e obedecer às autoridades na igreja, como o pastor, superintendente ou dirigente, é fundamental. Desconsiderar a autoridade desses líderes é considerado um ato de desrespeito contra Deus, pois foi Ele quem os colocou nessas posições. Todas as autoridades são constituídas por Deus, seja você um professor designado por Ele ou um pastor designado por meio de um superintendente. Portanto, é essencial respeitar e honrar as autoridades, reconhecendo que sua posição foi estabelecida por Deus.
Desobedecer às autoridades na igreja é um erro, e muitos jovens cristãos pecam nesse aspecto. Obedecer às autoridades é uma forma de buscar a bênção de Deus e é crucial para crescer na fé. Ir à igreja não é apenas sobre buscar a Cristo individualmente, mas também sobre obedecer e honrar aqueles que Ele colocou como líderes para guiar e ensinar Seu povo.
2.ESPÍRITO PARTICIPATIVO E DE COOPERAÇÃO NO LAR E NA IGREJA
2.1. O ESPÍRITO PARTICIPATIVO NO LAR
Como você lida com os pedidos que sua mãe e seu pai lhe fazem dentro de casa? Você ajuda nos afazeres domésticos? Você expressa o caráter de Jesus do portão para dentro de sua casa? Estas questões nos levam a refletir sobre a vida cristã, que não está restrita somente ao ambiente do culto. Na verdade, a igreja é uma extensão de nossa casa. Você honra a seus pais (Ef 6.1-4) obedecendo-lhes em tudo, ajudando-os e, assim, demonstrando o caráter de Cristo e dando testemunho de uma pessoa que serve a Deus? Em casa precisamos ter um espírito participativo, ajudando nossos pais nos afazeres domésticos.
É fundamental reconhecer que estamos dirigindo nossas palavras a cristãos, pessoas que nasceram de novo e escolheram viver uma vida de santidade, abandonando o pecado. Essa vida em santidade não deve ser restrita apenas ao momento de culto e adoração ao Senhor. Aqueles que nasceram de novo devem cultivar um comportamento diferenciado, marcado pela santidade, amor, solidariedade e ajuda ao próximo em todos os lugares.
EBD – Aprendendo a Estender a Mão – Lição 1 Juvenis – 1° Trimestre 2024
O caráter de um cristão não é definido pelo lugar em que se encontra, mas sim pela vida que leva, pela postura adotada e pelo comportamento demonstrado. É imperativo que o comportamento cristão seja evidente na escola, no trabalho, na rua, durante o culto, em casa, no quarto e nas interações nas redes sociais. Nas conversas com os jovens, é importante abordar o comportamento que eles têm em casa, mesmo reconhecendo as possíveis dificuldades familiares que alguns enfrentam, como a ausência de pais e a criação por avós.
2.2. O ESPÍRITO PARTICIPATIVO NA IGREJA
Se podemos demonstrar nossa participação ativa dentro de casa nos afazeres domésticos, também temos o dever e o prazer de servir a Jesus na igreja a qual pertencemos.
Como cristãos, especialmente os jovens, é essencial ter uma vida ativa não apenas em casa, demonstrando respeito, cuidado e honra aos pais, mas também na igreja. Muitas pessoas são bastante ativas em suas vidas cotidianas e profissionais, mas quando se trata de se envolver nas atividades da igreja ou dedicar tempo ao serviço no reino de Deus, podem apresentar desculpas como falta de tempo.
No entanto, é crucial compreender que todo cristão, independentemente da idade ou posição, tem uma chamada de serviço. A obra do Senhor é realizada por cada um de nós aqui na terra. Se cada pessoa pensar que não precisa se envolver, pois isso é responsabilidade apenas do pastor, a obra de Deus pode ser negligenciada. Deus chamou cada indivíduo para ser ativo na igreja.
Ser ativo na igreja não significa necessariamente pregar, cantar ou ser o pastor. Envolve colocar seus talentos e habilidades a serviço da igreja. Isso pode incluir diversas formas de serviço, de acordo com os dons e paixões de cada um. A pergunta crucial é: como você está sendo ativo na sua igreja? Qual talento ou habilidade você está dedicando ao Reino de Deus?
Cada cristão tem uma chamada de Deus para exercer um ministério específico. Identificar os gostos, prazeres e talentos que trazem alegria e satisfação é fundamental. Ao utilizar essas habilidades, é possível servir a Deus e aos irmãos na igreja de maneira significativa. A atuação na igreja não se trata apenas de cumprir funções específicas, mas de contribuir para o crescimento do Reino de Deus e para o bem-estar da comunidade cristã.
2.3. O ESPÍRITO PARTICIPATIVO NA SOCIEDADE
Dentre as missões da Igreja, um a aponta para cima (adorara Deus), outra aponta para o Lado (edificar uns aos outros), mas há outra que aponta para fora (evangelizar os perdidos). Você pode falar de Jesus para seus amigos da escola, seus vizinhos e convidá-los para irem ao culto. A Grande Comissão inclui você (Mt 28.19.20). Ao falar d e Jesus, conte com a ação do Espírito Santo, pois é Ele q u e convence alguém de que é um pecador e de que precisa de um Salvador (Mc 16.15.16.20). Paulo exclamou: “Ai de mim, se não pregar o Evangelho” (1 C o 9.16).
A maior chamada que temos de Deus em nossas vidas é a missão de ganhar almas para Cristo. Essa missão não se limita a pregar em púlpitos, mas envolve compartilhar a mensagem de Jesus com aqueles ao nosso redor. Cada um de nós é um embaixador de Cristo, representando-o em todos os aspectos da vida, seja na escola, nas redes sociais, conversando com amigos que não são cristãos ou em qualquer outro contexto.
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É crucial refletir sobre quem somos em diferentes situações. Ser cristão não é apenas uma aparência que adotamos na igreja; é uma identidade que permeia todos os aspectos de nossas vidas. A linguagem que usamos, o comportamento que demonstramos e as atitudes que tomamos devem refletir os princípios cristãos. O desafio é manter a postura cristã mesmo fora do ambiente da igreja.
Cada um de nós tem uma chamada específica, e pregarmos o evangelho vai além dos púlpitos tradicionais. Envolve evangelizar, convidar, compartilhar a Palavra com aqueles que estão próximos a nós. Somos chamados a ser instrumentos para que as pessoas ao nosso redor conheçam a verdade de Cristo. Isso não apenas se refere a palavras, mas também a ações que testemunham o amor e a graça de Jesus.
A missão é transformar vidas, assim como Jesus transformou as nossas. Ao exercermos nossa chamada de pregar o evangelho, podemos impactar positivamente aqueles que estão próximos, levando-os a aceitar a Cristo e experimentar uma vida transformada pela mensagem do Evangelho.
3. APRENDENDO A ESTENDER A MÃO
3.1. O QUE POSSO FAZER, NA PRÁTICA, PARA ESTENDER A MÃO?
Diante do que já vimos até aqui, você pode estar se perguntando de que maneira poderá servir a Jesus na Igreja, que é o Corpo do qual você é membro.
Mesmo que você não tenha um cargo ou função específica na igreja, há muitas maneiras de ser participativo e contribuir para o serviço do Reino de Deus. Apresentar-se e colocar-se à disposição são atitudes valiosas. Seja para realizar tarefas simples ou assumir responsabilidades que muitos podem considerar menos prestigiosas, como limpar a igreja, capinar o quintal ou lavar banheiros, a atitude voluntária é o que realmente importa.
Cada serviço prestado para Deus, feito com alegria e de coração voluntário, será recompensado por Ele. É crucial compreender que não existem trabalhos melhores ou piores perante Deus; o que importa é a disposição e o amor com que realizamos essas tarefas. Não se preocupe com destaque ou reconhecimento terreno, pois o galardão verdadeiro vem de Deus.
Além disso, é essencial ter uma postura ética, moral e solidária dentro da igreja. Evite críticas, risadas ou bullying em relação às habilidades ou limitações dos irmãos. Em vez disso, se perceber que alguém enfrenta dificuldades, ofereça ajuda e contribua de maneira construtiva. Estamos todos aqui para ajudar e não para atrapalhar a obra do Senhor.
Lembre-se de que, mesmo que você acredite que ninguém manda em você, a verdade é que sempre haverá autoridades em sua vida, como Deus, seus pais e liderança na igreja. Aprendemos a liderar e ser liderados, e isso faz parte do plano divino. Esteja sempre a serviço do Reino de Deus, contribuindo para o crescimento da igreja e para o bem-estar dos irmãos.
EBD – Aprendendo a Estender a Mão – Lição 1 Juvenis – 1° Trimestre 2024
3.2. O QUE POSSO FAZER PARA AJUDAR QUEM PRECISA?
Ao fazer parte do Corpo de Cristo, você não apenas deve ser um cristão ativo nos trabalhos da igreja, mas pedir ao Espírito Santo que use a sua vida para ajudar as pessoas que estão feridas emocionalmente, enfermas fisicamente, entristecidas por diversas situações em sua vida pessoal, familiar e profissional. Talvez um sorriso, um abraço ou uma palavra que saia de sua boca possa trazer saúde, esperança e paz para pessoas que precisam de Jesus.
A ênfase na importância de usar palavras agradáveis, comportamento edificante e talentos em prol do Reino de Deus é fundamental. Ser um canal de bênção envolve não apenas falar de maneira positiva, mas também agir de forma que ajude, estimule e fortaleça os outros.
Em vez de abandonar, criticar ou desprezar, a abordagem cristã é estender a mão, oferecer ajuda e apoio. Essa compreensão da responsabilidade mútua entre os membros do corpo de Cristo, onde cada parte contribui para o bem-estar do todo, é essencial.
A ideia de que não podemos nos isolar em nossas próprias vidas e pensar que estamos agradando a Deus é um chamado à ação e à responsabilidade mútua. Ser um membro ativo, vivo e praticante do corpo de Cristo é crucial para o contínuo crescimento da obra do Senhor. A analogia de cada parte do corpo ajudando a outra destaca a interdependência e a importância de todos os membros estarem envolvidos para que a obra de Deus prospere.
3.3 O QUE POSSO SER PARA ENTÃO FAZER?
Não se esqueça que o “ser” vem antes do “fazer”. Então, evite ser briguento e não menospreze os serviços que outros membros da igreja realizam, por mais simples que possam parecer. Não existe trabalho de maior ou menor valor, apenas existem funções com maior ou menor visibilidade. Mas Deus honrará todo serviço feito com amor e zelo. Então, examine a si mesmo (1 Coríntios 11.28), faça uma autoanálise e tenha o prazer de servir a Deus juntamente com seus irmãos em Cristo Jesus.
A reflexão sobre a substituibilidade de cada indivíduo destaca a necessidade de humildade e reconhecimento de que, na verdade, ninguém é insubstituível.
A ênfase na igualdade de importância de cada trabalho na obra do Senhor é fundamental. Seja qual for a tarefa, quando realizada voluntariamente, com coração aberto, dedicação, compromisso e responsabilidade, ela é valiosa aos olhos de Deus. A comparação entre diferentes papéis na igreja é desafiadora, pois cada um desempenha um papel único e essencial, contribuindo para o Reino de Deus de maneiras diversas.
A advertência contra a ideia de superioridade ou inferioridade no trabalho na igreja é crucial. Cada indivíduo deve realizar suas tarefas com dedicação, sem subestimar ou menosprezar o trabalho dos outros. A lembrança de que até mesmo dar um copo d’água ao próximo é recompensado por Deus enfatiza a simplicidade e a importância de atos aparentemente pequenos.
A reflexão sobre as surpresas no céu destaca a verdade de que muitos que não receberam reconhecimento na terra podem ter um galardão significativo nos céus. É um lembrete poderoso de que Deus valoriza não apenas as obras aparentemente grandiosas, mas também os atos humildes e dedicados realizados em Seu nome.
4. A BASE DE TUDO É O AMOR
4.1 QUEM AMA FAZ.
Em um quadro na parede de uma casa estava escrito: “Eu amo o que eu faço e eu faço o que eu amo”. Nesse sentido, você precisa descobrir sua vocação na obra de Deus. Paulo tratou desse tema, afirmando que o pé não pode reclamar de não ser mão, nem a orelha reclamar de não ser olho (1 Coríntios 12.15,16). Até porque, se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Ou seja, se todos fossem pregadores, quem cantaria? Se todos cantassem, quem pregaria? Cada um tem sua função e todos são importantes no Corpo de Cristo, pois o amor deve ser traduzido em serviço.
Cada pessoa possui uma chamada específica e um talento único. No meu caso, por exemplo, não tenho habilidades para cantar músicas complexas, mas mesmo assim estou comprometido em utilizar os talentos que Deus me concedeu na obra do Senhor. Assim como eu, você também recebeu um talento de Deus. Valorizar esse dom envolve dedicar tempo ao estudo, à meditação e buscar constantemente melhorar. Avançar em oração, consagração e aprimoramento é fundamental para cuidar e zelar pelo dom recebido.
Como mordomo desse talento, é necessário praticar e executar as habilidades. Apenas receber o talento não é suficiente; é preciso agir. Importante ressaltar que a motivação para querer ser usado por Deus não deve ser egoísta, como buscar reconhecimento ou ganhar dinheiro. Estamos aqui a serviço de Deus, e devemos colocar nossos talentos a serviço do Reino do Senhor, visando a transformação de vidas e levando mais pessoas a aceitarem a Cristo. Essa é a verdadeira motivação e propósito por trás do uso dos dons espirituais.
4.2. O AMOR É A EXPRESSÃO DO PRÓPRIO DEUS
“Deus é amor” (1 Jo 4.8). E o amor de Deus é tão grande que Ele nos deu seu único filho, Jesus Cristo (Jo 3.16). Ao trabalhar na obra de Deus e ao estender suas mãos para cooperar no trabalho do Senhor, lembre-se sempre do amor de Deus por você. E, se Deus nos amou, também devemos amar uns aos outros (1 Jo 4.11). João, o apóstolo do amor, expressa de modo maravilhoso esta verdade, dizendo: “Nós o amamos porque ele nos amou primeiro” (1 Jo 4.19).
A razão pela qual escolho dedicar meus talentos, habilidades e tudo que sou na obra do Senhor é, primeiramente, devido ao amor de Deus. Tudo que possuo e sou é resultado desse amor divino. Se não fosse por Deus em minha vida, minha identidade seria diferente, meu nome seria outro. Reconheço que sou quem sou por causa de Deus.
Esse amor que alcançou minha vida precisa ser compartilhado com outras pessoas. A motivação para ajudar o próximo, orar e cuidar até mesmo dos inimigos está enraizada no amor de Cristo. Tudo que fazemos para auxiliar o próximo é impulsionado pelo fato de que Cristo nos amou primeiro. Antes, estávamos destinados à morte, sem vida e sem esperança, mas o amor de Deus foi revelado ao enviar Jesus Cristo para morrer em nosso lugar. Essa obra redentora trouxe salvação e libertação.
Hoje, posso declarar minha salvação em Cristo Jesus e aguardo o momento do arrebatamento da igreja, quando irei habitar no céu. Minha convicção e certeza desse destino celestial são motivos para compartilhar esse amor com outras pessoas. O desejo de anunciar a salvação, assim como fui impactado por esse amor, é uma expressão natural desse amor que habita em meu coração e deve habitar no seu e da sua turma.
4.3. O AMOR PRECISA SER PRATICADO
Em um mundo onde parece que o amor está em extinção, cabe a mim e a você pedir a Deus que encha nosso coração de amor pelas pessoas, pelos irmãos e irmãs em Cristo e pela obra de Deus. O Senhor Jesus afirmou que o mundo não reconhecerá que O servimos pela beleza de nosso templo, pela afinação de nossa voz ou pela quantidade de nossos membros. Jesus disse: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.35). Aproveite esta aula para fazer um propósito com Deus de servir a Ele com mais intensidade e amor, clamando ao Espírito Santo que derrame o amor de Deus em seu coração.
Para pregar sobre Jesus Cristo, é vital compreender que a maior forma de testemunho ocorre através da sua vida, comportamento e postura. Sua conduta na escola reflete a sua pregação mais significativa. Ao perceber que colegas estão envolvidos em atividades contrárias aos princípios cristãos, a sua participação ou conivência nesses momentos compromete a eficácia do seu testemunho.
Entenda que, se o seu desejo é morar no céu, manter o comportamento que os não cristãos na terra não é a opção. A Bíblia nos exorta a nos santificar, a fazer a vontade de Deus e não a seguir os padrões do mundo ou do diabo. Ser santo é buscar a transformação de vida, rejeitando o pecado, pois é esse comportamento que Deus chama para morar no céu e participar do arrebatamento da igreja.
CONCLUSÃO
É importante estender a mão para quem precisa, tendo a consciência de que nós somos membros do Corpo de Cristo, que é a Igreja. Não podemos ser omissos diante das necessidades da obra de Deus em nossa igreja local, mas realizar o trabalho para Deus com alegria e fervor do Espírito Santo. O Senhor Jesus conta contigo e também conta com você. E você? Está pronto para realizar uma grande obra para Deus?
Ao considerar a sua conclusão, é crucial estender a mão para as necessidades ao seu redor, ciente de que somos membros do corpo de Cristo, a igreja. Não podemos ser omissos diante das necessidades na nossa igreja local. Portanto, é necessário realizar o trabalho para Deus com alegria e fervor, pois o Senhor Jesus conta conosco para realizar uma grande obra em Seu nome.
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