EBD – As Falsas Doutrinas – Lição 5 Jovens

EBD – As Falsas Doutrinas – Lição 5 Jovens – 1° Trimestre 2024

EBD – As Falsas Doutrinas – Lição 5 Jovens – 1° Trimestre 2024

 

Qual é o significado de “falsa doutrina” e o que a caracteriza? O que diferencia uma doutrina falsa de uma verdadeira? Pode fornecer um exemplo de uma doutrina falsa para ilustrar seus pontos? Pode explicar o que torna uma doutrina verdadeira e oferecer um exemplo para ilustrar esse conceito?

Precisamos compreender que há apenas uma doutrina verdadeira: a de Cristo Jesus, que é o Evangelho. Todas as outras doutrinas são falsas se não estiverem de acordo com a palavra do Senhor. A Palavra de Deus é única, e, portanto, a doutrina também é única.

Embora costumes e culturas possam variar entre igrejas, a doutrina fundamental deve ser seguida de acordo com a vontade do Senhor. Ao longo da história, houve falsos ensinamentos, e aprendemos que o diabo foi o primeiro a distorcer a palavra do Senhor no Jardim do Éden. Devemos estar atentos, pois todo ensinamento falso tem sua raiz no diabo.

Queremos ser filhos de Deus, e para isso, precisamos cumprir Sua palavra, seguindo Sua doutrina e praticando Seus ensinamentos. Ser filho de Deus não se resume a pregar, ensinar ou cantar, mas sim a praticar a palavra do Senhor. A verdadeira filiação a Deus está na prática constante de Sua palavra.

 

TEXTO PRINCIPAL “Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro.” (1 Jo 4.6)

Aqueles que pertencem a Deus são os que O conhecem e ouvem Sua palavra. A distinção entre o espírito da Verdade e o espírito do erro está em nossa obediência à palavra do Senhor e à vontade dos Apóstolos, como mencionado em 1 João 4:6. Devemos prestar atenção aos ensinamentos deixados pelos Apóstolos na Bíblia Sagrada, pois eles tiveram contato direto com Jesus, andaram com Ele e aprenderam Dele. Como cristãos, é crucial seguir essa doutrina e palavra, pois se não o fizermos, nossa fé se torna vazia e sem fundamento. Portanto, é essencial andar segundo a vontade do Senhor e os ensinamentos dos Apóstolos para sermos verdadeiros em nossa fé.

 

 

RESUMO DA LIÇÃO Na atualidade encontramos muitas ideologias e falsas doutrinas, por isso precisamos conhecer a Palavra de Deus para não ser enganados por elas.

Na sociedade atual, deparamo-nos com diversas ideologias e falsas doutrinas, tornando crucial o conhecimento da palavra de Deus para não sermos enganados por elas. É essencial, queridos irmãos, prestarmos atenção, pois há ensinamentos equivocados que sempre existiram e continuarão existindo. Mesmo aqueles que falam de maneira convincente podem estar disseminando mentiras, que, apesar de parecerem verdadeiras, não estão alinhadas com a vontade do Senhor.

Quando algo é pregado ou ensinado, mesmo que seja agradável ou concordemos com isso, é fundamental verificar se está de acordo com a palavra de Deus. Se não estiver, trata-se de um ensinamento falso, e não devemos seguir, pois seguiríamos desobedecendo à vontade do Senhor. Tanto eu quanto você precisamos obedecer à palavra de Deus para permanecermos firmes em Sua vontade.

 

LEITURA SEMANAL

  • SEGUNDA – Ml 318 A diferença entre o justo e o ímpio
  • TERÇA – At 5 1-11 A mentira não prosperará em uma igreja doutrinariamente saudável
  • QUARTA – 2 Ts 2.1-6 O falso ensino é uma característica do Anticristo
  • QUINTA – Rm 1.18-32 O abandono da verdade de Deus resulta em depravação
  • SEXTA – Mt 7 1 5 -2 3 O castigo dos falsos profetas
  • SÁBADO – Jd 1-7 O cuidado com os ímpios e os falsos mestres

 

 

TEXTO BÍBLICO: 1 Timóteo 4.1-56

 

 

INTRODUÇÃO

Esta lição tem como objetivo ressaltar que não podemos nos deixar enganar pela sutileza das falsas doutrinas. O apóstolo Paulo chama essas de “doutrinas de demônios”, identificando o espírito do Anticristo que atua por detrás dessas falsas doutrinas.

O objetivo desta lição é destacar a importância de não nos deixarmos enganar pela sutileza das falsas doutrinas. O apóstolo Paulo as chama de “doutrinas de demônios”, identificando o Espírito do Anticristo que atua por trás delas. É crucial prestar atenção à lição anterior, onde abordamos brevemente ensinamentos falsos.

Agora, vamos explorar com mais detalhes o problema do falso ensinamento, que ocorreu e sempre ocorrerá. A presença do falso ensinamento resulta na perda da salvação e da comunhão com Deus para aqueles que são enganados. Daí a necessidade de conhecer a Palavra, participar da Escola Bíblica Dominical, comparecer aos cultos de doutrina, ler a Bíblia Sagrada, assistir ao canal “Descomplicando Teologia”, conferir diariamente nosso blog e procurar sempre entender mais de Deus.

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É imperativo estar envolvido com o conhecimento, como o próprio Deus afirma: “Meu povo perece por falta de conhecimento”. Muitas pessoas têm dificuldade em ler a Bíblia Sagrada, mas é essencial superar essa barreira para adquirir conhecimento. A participação ativa na Escola Bíblica Dominical e nos cultos de doutrina, juntamente com o compromisso de ler a Bíblia Sagrada, são passos cruciais.

O apelo é para que os crentes vigiem, estudem mais e se envolvam no conhecimento da Palavra do Senhor. Isso é fundamental para identificar ensinamentos falsos que circulam em muitas pregações. Combater o ensinamento errado é impossível sem um conhecimento profundo da Palavra.

Para os professores, a ênfase é na importância de conhecer o livro que estão ensinando. A sugestão é que, ao iniciar um propósito de ler a Bíblia Sagrada durante o ano, os alunos coloquem isso como um objetivo especial. A introdução conclui destacando a quantidade de Bíblias nas casas e a importância de não apenas tê-las, mas também ler e absorver seu conteúdo.

 

I – DOUTRINA DE DEMÔNIOS

1.1. DOUTRINAS DE DEMÔNIOS, O QUE SÃO?

Dentre as muitas expressões que as Escrituras Sagradas utilizam para se referir ao falso ensino, está “doutrinas de demônios”. Mas, afinal, o que significa “doutrinas de demônios”? O termo “demônios” aparece somente esta vez nesta Carta e indica, claramente, tudo aquilo que se opõe a Deus, à sua Palavra e aos seus princípios (1 Tm 4.1). Na Segunda Carta aos Tessalonicenses, Paulo já havia falado a respeito do que ele chamou de “mistério da injustiça” (2 Ts 2,7). Portanto, a expressão “doutrinas de demônios” é uma referência a todo ensino que influencia as pessoas a se posicionarem contra Deus e à sua Palavra.

Esta lição explora diversas expressões nas escrituras sagradas referentes ao falso ensino, sendo uma delas as “doutrinas de demônios”. Mas afinal, o que significa essa expressão? O termo “demônios” aparece apenas uma vez nesta carta, indicando claramente tudo que se opõe a Deus, Sua palavra e princípios. Em outra carta aos Tessalonicenses, Paulo menciona o “mistério da injustiça”. Portanto, “doutrina de demônio” refere-se a qualquer ensino que influencie as pessoas a se oporem a Deus e Sua palavra.

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Paulo destaca ensinamentos falsos, sem Deus no centro, que não são verdadeiros e estão em desacordo com a palavra do Senhor, Jesus e os Apóstolos. Ele adverte que seguir tais ensinamentos é como obedecer a demônios, mesmo que o disfarce seja atrativo. O inimigo usa sutileza para enganar, mas é crucial discernir ensinamentos que não estejam alinhados com a palavra de Deus.

O texto ressalta que muitas vezes esses ensinamentos parecem atraentes, pois se alinham com desejos e gostos pessoais. Por exemplo, quando alguém prega que podemos fazer o que quisermos com nosso corpo, argumentando que Deus quer apenas nosso coração, isso é classificado como um ensinamento enganoso. Jesus ensinou o sacrifício e renúncia de si mesmo, não a indulgência irrestrita.

O alerta é para não acreditar em ensinamentos contrários à palavra de Cristo, mesmo que pareçam convenientes. Muitos pregam ensinamentos errados, especialmente para os jovens, mas é fundamental discernir e rejeitar aquilo que não está em conformidade com a verdade de Deus. O autor enfatiza a importância de seguir a palavra de Deus e não se deixar enganar por doutrinas que, na realidade, são inspiradas por demônios.

 

1.2. A DOUTRINA DE DEMÔNIOS E AS SUAS PRODUÇÕES.

A “doutrina de demônios” é o ato de se ler de forma errada as Escrituras Sagradas, promovendo a inimizade contra Deus. Seus resultados apontam para isso, conforme a advertência de Paulo a Timóteo a esse respeito. A “doutrina de demônios” é promovida e produzida por Satanás (1 Tm 4.1) com o propósito de fazer o crente apostatar da fé e se tornar um hipócrita (v. 2).

A doutrina de demônios refere-se a interpretar erroneamente as escrituras sagradas, promovendo inimizade contra Deus. Os resultados desse equívoco, conforme a advertência de Paulo a Timóteo, são promovidos por Satanás com o propósito de fazer o crente apostatar da fé e tornar-se um hipócrita.

É crucial compreender que todo ensinamento errôneo e contraproducente combate valores como santidade, renúncia, o novo nascimento, a conversão, a oração e a consagração. Ensinos falsos buscam facilitar a vida, atendendo aos desejos da carne, mas não garantem a salvação. A doutrina que indulgencia os desejos carnais é proveniente do diabo, dos demônios.

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Embora a salvação tenha sido conquistada na cruz do Calvário, manter-se nela requer afastamento do pecado. A Bíblia orienta a fugir da aparência do mal, indicando que evitar o mal em si já é desafiador. Quando se percebe que um lugar, um ensinamento ou uma liderança não está alinhado com Jesus, a recomendação é fugir e procurar um ambiente onde a palavra seja pregada com autenticidade e centrada em Cristo.

O alerta é para ter cuidado com os pregadores que, mesmo sendo famosos, deixaram de centralizar suas mensagens em Cristo. É vital escolher com cautela quem ouvir e a quem emprestar seu ouvido. A mensagem e a pregação devem ser de Deus, mesmo que, em alguns momentos, possam parecer duras. A palavra de Cristo, embora doce ao paladar, pode causar desconforto, mas, como a Bíblia afirma, Deus ama aqueles que Ele corrige.

 

1.3. O ENFRENTAMENTO ÀS DOUTRINAS DE DEMÔNIOS.

O texto no qual Paulo trata sobre “doutrina de demônios” oferece a forma pela qual a Igreja é orientada a enfrentá-la e vencê-la. O texto foi escrito enquanto a igreja em Éfeso estava sofrendo com os ataques e os danos das falsas doutrinas. Paulo incentiva Timóteo a pregar, viver e se desenvolver na Palavra. Logo, a referência feita às “doutrinas de demônios” é parte da seção em que o jovem pastor foi desafiado a pregar diante da avalanche de falsos ensinamentos que a igreja estava recebendo.

Observe atentamente as palavras de Paulo: “Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido (v. 6). A expressão “propondo” tem relação direta com “pregar”, enquanto “criado” se refere a “alimento”, ou seja, a forma de enfrentar a denominada “doutrina de demônios” é pela pregação do Evangelho e da boa doutrina, pois é isso que alimenta e preserva o rebanho de Deus.

O enfrentamento das doutrinas de demônios é abordado por Paulo em um contexto no qual a igreja em Éfeso estava enfrentando ataques e danos causados por falsas doutrinas. Paulo encorajava Timóteo a pregar, viver e se desenvolver na palavra, especialmente diante dos desafios apresentados pelas doutrinas enganosas que a igreja estava recebendo.

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Paulo destaca a importância de propor estas coisas aos irmãos, referindo-se a ser um bom ministro de Jesus Cristo, criado com palavras de fé e boa doutrina. A palavra “propor” está diretamente relacionada à pregação, enquanto o termo “criado” está ligado à alimentação, indicando que a maneira de enfrentar as chamadas doutrinas de demônios é pela pregação do evangelho e da boa doutrina. Essa abordagem alimenta e preserva o rebanho de Deus.

A mensagem enfatiza que a melhor forma de combater, destruir ou aniquilar a falsa doutrina é através da pregação e do ensino da verdade. Isso destaca a responsabilidade dos professores da turma dos jovens em garantir que a mocidade esteja aprendendo corretamente na casa de Deus. Os jovens precisam ser atuantes na igreja, especialmente atuantes na palavra, pregando, ensinando e falando de Jesus.

O conselho de Paulo a Timóteo ressalta a importância de envolver-se mais na palavra, pregar mais e buscar conhecimento. Para isso, é crucial participar da Escola Bíblica Dominical, comparecer ao culto de doutrina, fazer cursos teológicos e se envolver com a palavra de Deus, inclusive buscando recursos como o canal “Descomplicando Teologia” e o nosso blog pois nosso foco é em trazer para você a verdadeira palavra de Deus.

Além disso é essencial conhecer a palavra para pregar e ensinar com eficácia, e que a falta de conhecimento pode permitir a disseminação de ensinamentos falsos. A exortação final é para vigiar contra qualquer vento de doutrina que possa afastar a presença de Deus, enfatizando a importância de se envolver ativamente com a palavra do Senhor.

 

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II – A SEDUÇÃO DAS FALSAS DOUTRINAS

2.1. A SEDUÇÃO DA IDOLATRIA.

A idolatria é a fonte da sedução das falsas doutrinas. A idolatria é mais do que a adoração a ídolos; é tudo o que ocupa o lugar de Deus em nossas vidas. Por isso, Jesus afirmou que o coração do homem sempre se voltará para o seu tesouro (Mt 6.21). O que domina o coração humano torna-se um objeto de sua adoração. Conclui-se, portanto, que as falsas doutrinas — que trabalham para desonrar a Deus — são sedutoras, pois elas sugerem que o homem seja o centro da existência e não o Todo-Poderoso.

A sedução da idolatria é apontada como a fonte das falsas doutrinas. Idolatria vai além da adoração a ídolos, englobando tudo que ocupa o lugar de Deus em nossas vidas. Jesus destacou que o coração do homem sempre se voltará para seu tesouro, e aquilo que domina o coração torna-se objeto de adoração.

Fica claro, então, que as falsas doutrinas que desonram a Deus são sedutoras, sugerindo que o homem seja o centro da existência, em vez do Todo-Poderoso. É importante compreender que idolatria não se limita à adoração de ídolos físicos, como muitas vezes associamos à igreja católica. Todo ser humano tem raízes de idolatria, não necessariamente adorando ídolos, mas colocando coisas como dinheiro, poder, prazeres ou outros objetivos à frente de Deus.

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Muitas pessoas idolatram o poder, o dinheiro, a prostituição, os vícios, e até mesmo, dentro do cristianismo, a profissão, o ministério e a busca por reconhecimento. É preciso estar atento a esses princípios de idolatria, pois podem prejudicar a comunhão com Deus. Alguns colocam seus seguidores, nome, recursos, autoridade ou conhecimento acima do conhecimento de Deus, o que é prejudicial.

A mensagem alerta para a sedução desses valores que buscam reconhecimento e destaque pessoal. Destaca que tudo o que fazemos deve ser para a glória de Deus, e não para a nossa própria glória. O autor enfatiza a importância de Cristo ser o destaque, pregado e exaltado, e não permitir que busquemos fama, reconhecimento ou recursos para nossa própria satisfação. O apelo é para que a glória seja dada a Cristo, permitindo que Ele cresça enquanto desaparecemos na humildade diante d’Ele.

 

2.2. A SEDUÇÃO DO RELATIVISMO.

O relativismo é a crença que afirma não existir verdades absolutas, pois a verdade depende do ponto de vista de cada pessoa. Por exemplo, no que se refere aos princípios morais, o relativismo propõe que não há princípio moral imutável e nem absoluto.

O relativismo prega a inexistência de uma verdade absoluta, e os seus adeptos defendem crenças relativas e flexíveis, sempre obedecendo à circunstância, ao ambiente e à necessidade dos envolvidos. O relativismo ataca frontalmente a verdade única e absoluta da Palavra de Deus, e é aqui que ele se coloca como uma importante sedução da falsa doutrina e que precisa ser rechaçada e enfrentada, pois a Bíblia é a genuína fonte doutrinária deixada para a Igreja de Cristo.

A sedução do relativismo é abordada como a crença que nega a existência de verdades absolutas, alegando que a verdade depende do ponto de vista de cada pessoa. O relativismo, especialmente em relação aos princípios morais, propõe que não há princípios morais imutáveis ou absolutos. Essa perspectiva ataca a verdade única e absoluta da palavra de Deus, tornando-se uma sedução importante das falsas doutrinas.

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O texto destaca que muitos jovens estão caindo nessa ideia do relativismo, que sugere que questões morais, como a pureza no casamento, são relativas e flexíveis, dependendo da circunstância, ambiente e necessidade dos envolvidos. O relativismo ataca a ideia de uma verdade absoluta e seus seguidores defendem crenças relativas.

O autor alerta para o perigo dessa mentalidade, especialmente no que diz respeito à moral, santidade e rejeição do pecado. O relativismo sugere que essas questões são relativas ao ponto de vista de cada pessoa, o que é contestado pela Palavra de Deus. A Bíblia é destacada como uma fonte doutrinária genuína para a Igreja de Cristo.

É ressaltado que o relativismo, ao afirmar que o pecado é relativo e depende da opinião de cada pessoa, é uma ideia errada. O pecado, como a fornicação e a relação sexual antes do casamento, continua sendo pecado, independentemente da perspectiva de cada indivíduo. A Bíblia é enfatizada como contendo verdades absolutas e imutáveis, conforme as palavras de Jesus, que afirmou que o céu e a terra passarão, mas Suas palavras permanecerão.

A exortação final destaca a necessidade de vigiar o comportamento, pois existem verdades absolutas nas quais devemos obedecer para alcançar a salvação. A pergunta é direcionada aos crentes, questionando a razão pela qual estão na igreja e lembrando que a aceitação de Cristo deve ser para a busca da salvação, não apenas para passar o tempo.

 

 

2.3. A SEDUÇÃO DO HEDONISMO.

O hedonismo é outro importante fenômeno da pós-modernidade, caracterizando-se pela busca desenfreada e sem critério do prazer. A cultura pós-moderna incentiva e patrocina o sentir-se bem, que traduz muito bem a famosa frase “o importante é ser feliz”, ou ainda, “Deus quer o seu bem e não o seu mal, portanto, faça o que quiser para que você seja feliz e se sinta bem”. Deus quer o bem das pessoas e que elas desfrutem da felicidade verdadeira, mas o caminho para isso é obedecer aos princípios absolutos da Palavra de Deus (Sl 1.1-6).

O hedonismo é o termo técnico e atual para aquilo que Tiago chamou de “deleites” que são os responsáveis pelas “guerras” que há entre os homens. Os “deleites” desse mundo não são capazes de satisfazer o anseio da alma do homem; somente o temor e a entrega a Deus levam o homem a desfrutar da verdadeira felicidade. Portanto, a idolatria, o relativismo e o hedonismo são elementos bases para toda sorte de falsa doutrina. Vencê-los é desfazer não somente das consequências dos falsos ensinos, mas principalmente a sua raiz.

A sedução do hedonismo é abordada como um fenômeno importante na pós-modernidade, caracterizando-se pela busca desenfreada e sem critério do prazer. Na cultura pós-moderna, a ideia de “o importante é ser feliz” prevalece, muitas vezes associada à crença de que Deus quer o bem das pessoas e que elas devem fazer o que as faz felizes.

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O hedonismo, definido como a busca desenfreada pelo prazer, é descrito como um termo técnico que atua para satisfazer os desejos humanos, conhecidos como “deleite”. Esses deleites mundanos, no entanto, são destacados como incapazes de satisfazer a verdadeira aspiração da alma humana. O texto enfatiza que somente o temor e a entrega a Deus podem levar o homem a desfrutar da verdadeira felicidade.

A mensagem ressalta que o hedonismo não significa que o prazer em si seja pecado, mas a busca desenfreada e sem consideração pelo tempo e pela forma correta pode levar a consequências negativas. A explanação aborda questões como a busca desenfreada pelo prazer antes do casamento, alertando para a importância de agir no tempo certo e da maneira correta, conforme estabelecido pela vontade de Deus.

O autor faz uma conexão entre a idolatria, o relativismo e o hedonismo como elementos fundamentais para diversas falsas doutrinas. Conclui destacando a importância de desfazer não apenas as consequências, mas principalmente as raízes desses ensinamentos equivocados.

 

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III – NÃO SE DEIXE ENGANAR

2.1. A FALSA DOUTRINA NÃO PODE SER UMA SURPRESA PARA A IGREJA.

A Igreja sempre foi alertada sobre a realidade, os perigos e a ação dos falsos ensinadores, pois Jesus e alguns de seus servos advertiram-na a este respeito. Portanto, as falsas doutrinas não são e nem podem ser uma surpresa para Igreja, que deve estar vigilante, preparada e não se deixar ser enganada. A advertência que Timóteo recebeu, enquanto pastoreava a igreja em Éfeso (1 Tm 4.1-5), havia sido predita pelo próprio Paulo.

Ele sabia que depois de sua partida, Lobos cruéis iam aparecer para atacar o rebanho (At 20.29,30), togo, o surgimento e a ação de falsos mestres, no seio da igreja, não era uma novidade para aqueles irmãos. A Igreja pode até sofrer com os ataques dos falsos mestres, mas o nosso Deus conhece todas as coisas e Ele bondosamente nos alerta, mediante a sua Palavra, sobre os perigos que nos cercam. A Igreja tem todas as condições necessárias para que não venha a ser enganada pelas seduções dos falsos ensinos.

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abordagem destaca que a falsa doutrina não deveria ser uma surpresa para a igreja, pois ao longo da história, Jesus e seus servos já haviam alertado sobre os perigos e a ação dos falsos ensinadores. O texto ressalta que a igreja deve estar vigilante, preparada e não se deixar enganar, pois as advertências sobre falsas doutrinas foram feitas por Jesus e por Paulo, que previu o surgimento de lobos cruéis após sua partida.

A importância do conhecimento bíblico e da maturidade espiritual da igreja é enfatizada como elementos que a capacitam a não ser pega de surpresa por falsos ensinamentos. O autor destaca a necessidade de a igreja amar a palavra de Deus, priorizar a Escola Bíblica Dominical e os cultos de ensino para fortalecer-se e estar preparada para identificar e repreender falsos ensinamentos.

Um exemplo prático é apresentado ao questionar se os membros da igreja conhecem o significado da palavra “Cristo”. A ênfase é dada à importância do estudo da palavra para que a igreja possa se defender contra falsos ensinamentos. A crítica é feita a igrejas que aceitam pregações e ensinamentos que não convertem nem mudam vidas, apenas incham a congregação sem verdadeiramente impactar as vidas das pessoas.

A exortação final destaca que não adianta frequentar cultos se, após o culto, as pessoas continuam a praticar o que é errado. A ênfase recai sobre o fato de que ir ao culto não perdoa automaticamente os pecados; é necessário arrependimento e confissão para receber o perdão.

 

2.2. DESMASCARANDO O ENGANO DOUTRINÁRIO.

 Em sua despedida da igreja em Éfeso, o apóstolo Paulo indicou uma característica dos que, com a sua partida, trabalhariam para disseminar falsos ensinos: a crueldade (At 20,2g,30). Em outra ocasião, esses falsos mestres aparecem como “homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente” (Ef 4.14).

O termo “astúcia” tem o sentido de “fazer algo que vise benefícios próprios”, e ele aparece em outro texto no qual indica a decisão do apóstolo em não agir dessa forma, mesmo diante das muitas pressões que sofria em seus dias. Sendo assim, os que disseminam engano são desmascarados à medida que são descobertos em sua maldade.

O texto destaca a despedida de Paulo da igreja em Éfeso, mencionando a característica dos falsos mestres que trabalhariam para disseminar falsos ensinamentos com astúcia, visando benefícios próprios. A palavra “astúcia” é utilizada para descrever a ação dos enganadores que agem de maneira ardilosa em busca de vantagens pessoais.

O autor alerta que falsos profetas, pastores ou pregadores têm como característica principal buscar benefícios próprios, como recursos e riquezas para si, sem priorizar o crescimento da igreja ou a busca pelo bem das ovelhas. O verdadeiro pastor, por outro lado, está preocupado com o crescimento, desenvolvimento e saúde espiritual das ovelhas, tomando medidas corretivas quando necessário.

A crítica é direcionada aos falsos pastores que, em busca de interesses pessoais, evitam chamar a atenção dos membros da igreja para comportamentos equivocados, especialmente quando se trata de pecados. A ênfase é colocada na importância de discernir entre pastores verdadeiros e falsos, destacando que os verdadeiros pastores buscam o bem-estar espiritual da congregação e estão dispostos a corrigir e disciplinar quando necessário.

 

2.3. COMO SE PROTEGER DO ENGANO.

A recomendação de Paulo aos líderes da igreja em Éfeso foi para que, ao contrário dos enganadores que só pensam em si e não amam a Igreja de Deus, Eles — com vigilância — cuidassem do rebanho do Senhor, pois ele é formado por pessoas que custaram 0 preço do sangue de Jesus Cristo, Uma outra recomendação de Paulo para que a Igreja não seja levada pelo engano de falsas doutrinas é o estímulo ao verdadeiro crescimento espiritual que só pode ocorrer por meio do equilíbrio entre a verdade e o amor, que também promove a unidade saudável do Corpo de Cristo (Ef 4.15,16).

Finalmente, o apóstolo dos gentios oferece uma outra arma eficaz contra os ataques dos enganos doutrinários, que é a não falsificação da Palavra de Deus (2 Co 4.1,2). A expressão “falsificar” nos tempos de Paulo era usada para se referir aos que – desonestamente – diluíam vinho com água, enganando assim aos seus compradores, desse modo, a lição aqui é de que somente pela mensagem pura a Igreja poderá não ser levada pelo engano da falsa doutrina.

A recomendação de Paulo aos líderes da igreja em Éfeso foi clara: ao contrário dos enganadores que pensam apenas em si mesmos e não amam a igreja de Deus, os líderes deveriam cuidar do rebanho do Senhor com vigilância. Esse rebanho é formado por pessoas que foram compradas pelo preço do sangue de Jesus Cristo. Além disso, Paulo estimula o verdadeiro crescimento espiritual como uma defesa eficaz contra os enganos das falsas doutrinas. Esse crescimento espiritual ocorre por meio do equilíbrio entre a verdade e o amor, promovendo uma unidade saudável no corpo de Cristo.

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Paulo destaca a importância de não falsificar a palavra de Deus. A expressão “falsificar” remete à prática desonesta de diluir vinho com água para enganar os compradores. A lição é clara: a igreja só pode se proteger do engano das falsas doutrinas se a mensagem for pregada na íntegra, sem diluições. O apelo é para que os obreiros e professores não diluam a palavra, mas a ensinem conforme está escrito, sem omitir verdades desconfortáveis. A mensagem deve ser direta, verdadeira e centrada em Cristo, pois é a palavra que liberta o homem de todo pecado.

Portanto, é essencial para os líderes e obreiros da igreja permanecerem fiéis à verdade, cultivando o crescimento espiritual e pregando a palavra sem comprometer sua integridade. Isso garantirá que a igreja não seja conduzida pelo engano das falsas doutrinas e que os membros possam experimentar a libertação por meio da verdadeira mensagem de Cristo.

 

CONCLUSÃO

As falsas doutrinas são uma realidade, e Deus sempre alertou 0 seu povo acerca disso, oferecendo recursos poderosos e eficazes para resisti-las, enfrentá-las e não se deixar levar por elas. Esta lição reafirmou o compromisso que a Igreja deve ter com o ensino e propagação da sã doutrina.

 

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