EBD – As nossas Armas Espirituais – Lição 6 – 2º trimestre2024
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu Comentarista: Pr. Osiel Gomes | Aula 12 de Maio de 2024
TEXTO ÁUREO
“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas.” (2 Co 10.4). Paulo nos assegura que as armas de Deus — a oração. a fé. a esperança, o amor. a Palavra de Deus e o Espirito Santo— são poderosas e efetivas (ver Ef 6.13-18). Essas armas podem vencer os argumentos humanos orgulhosos contra Deus e as paredes que Satanás constrói para impedir que as pessoas se encontrem com o Senhor.
VERDADE PRÁTICA
Diante da batalha espiritual, temos poderosas armas espirituais a nossa disposição: a Palavra de Deus, a Oração e o Jejum. A Batalha Espiritual é real, o crente em Jesus vence as suas lutas com o uso da Palavra de Deus, do Jejum e da Oração. Essas são as armas legítimas de todo salvo em Cristo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Ef 6.1,2. deve ser 11.12
As armas do crente são espirituais e devem ser usadas na jornada 11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo; Cl 3:12; 1Ts 5:8;
12 porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Terça – 1 Pe 5.8
O Inimigo apresenta diversas estratégias contra nós 8 Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;
Quarta – Mt 4.4; 1 Pe 2.2
A Palavra de Deus, uma poderosa arma espiritual 4 Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. 2 desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que, por ele, vades crescendo,
Quinta – Sl 55.17; Ef 6.18
A Oração, uma arma espiritual indispensável 17 De tarde, e de manhã, e ao meio-dia, orarei; e clamarei, e ele ouvirá a minha voz. 18 orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos
Sexta – Mt 4.1-4; At 13.2,3
O Jejum, um instrumento espiritual indispensável na caminhada 1 Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. Mc 1:12; Lc 4:1;
2 e, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;
3 E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.
4 Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
2 E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
3 Então, jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.
Sábado – 2 Tm 3.16; Jo 17.9,20-22; At 14.23
Estudando a Palavra, orando e jejuando 16 Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça,
9 Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.
20 Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim; 22 E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.
23 E, havendo-lhes por comum consentimento eleito anciãos em cada igreja, orando com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido. 23 +Paulo e Barnabé também escolheram presbíteros em cada igreja e, com orações e jejuns, os entregaram aos cuidados do Senhor, em quem haviam crido.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 4.1-4, 16-20
Lucas 4
1 – E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto.
2 – E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e, naqueles dias, não comeu coisa alguma, e, terminados eles, teve fome.
3 – E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão. 4 – E Jesus lhe respondeu, dizendo: Escrito está que nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra de Deus.
Lucas 4.16-20
16 – E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler.
17 – E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:
18 – O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração,
19 – a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.
20 – E, cerrando o livro e tornando a dá-lo ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.
HINOS SUGERIDOS: 212, 225, 305 da Harpa Cristã
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PLANO DE AULA
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INTRODUÇÃO
Travamos uma grande Batalha Espiritual. Essa batalha não é contra pessoas, mas contra principados e potestades no mundo espiritual. Por isso, nossas armas não podem ser humanas nem carnais. Na Batalha Espiritual lutamos com armas espirituais. Por isso, nesta lição estudaremos sobre a realidade dessa batalha, mostraremos a três grandes armas espirituais que o crente tem a sua disposição e o maior modelo que temos em Jesus no uso dessas “armas celestiais”.
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APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
- A) Objetivos da Lição:
- I) Enfatizar o sentido que as armas do crente recebem nas Escrituras;
- II) Esclarecer a respeito das três principais armas espirituais do crente;
- III) Mostrar Jesus Cristo como o nosso maior modelo de quem usou as armas espirituais.
- B) Motivação: A Batalha Espiritual é real. Por isso, para lutarmos essa batalha, devemos usar as armas espirituais. Nesse caso, o crente em Jesus vence as suas lutas com o uso da Palavra de Deus, do Jejum e da Oração. Essas são as armas legítimas de todo salvo em Cristo. Que armas você tem usado na Batalha Espiritual?
- C) Sugestão de Método: Inicie a exposição do segundo tópico, dizendo à classe que na história do Cristianismo três disciplinas sempre estiveram em destaque: a meditação na Palavra de Deus, a prática da oração e a prática do jejum. Essas disciplinas sempre acompanharam o ministério pastores, evangelistas e avivalistas ao longo do tempo. Por isso, peça aos alunos que digam o que eles pensam a respeito do valor dessas disciplinas para as suas vidas. Dê um tempo para eles se expressarem e os ouça com atenção. Em seguida, enfatize que essas disciplinas espirituais estão presentes como prática na Bíblia e confirmadas ao longo da história. Assim, informe que o propósito de estudarmos sobre elas é para que essas disciplinas estejam presentes em nossa vida como estavam no ministério de Jesus, da Igreja Primitiva e dos grandes líderes de nossa história.
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CONCLUSÃO DA LIÇÃO
- A) Aplicação: Conclua a lição desta semana, afirmando que precisamos meditar na Palavra de Deus, jejuar e orar. Por meio dessas disciplinas espirituais temos experiências gloriosas com Deus. Assim, nossa vida com Cristo nunca mais é a mesma.
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SUBSÍDIO AO PROFESSOR
- A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
- B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Contra as astutas ciladas do Diabo”, localizado depois do primeiro tópico, destaca a batalha espiritual do crente para aprofundar o tópico; 2) O texto “Jejuando quarenta dias”, ao final do segundo tópico, expande a reflexão a respeito da prática piedosa do Senhor Jesus.
INTRODUÇÃO
Na lição anterior, estudamos a respeito de três opositores que se mostram como obstáculos de nossa jornada: o Diabo, a Carne e o Mundo. Nesta lição, enfatizaremos três armas, isto é, recursos espirituais em que todo crente precisa lançar mão diante dos obstáculos da jornada: a Palavra de Deus, a Oração e o Jejum. Infelizmente muitos passam mais tempo no celular duque com a palavra a oração e o jejum. Desde o início de nosso andar com Cristo, estamos diante de uma batalha espiritual que só terá fim com o Arrebatamento da Igreja para o céu. Enquanto o arrebatamento não acontece, devemos usar as armas espirituais pois a batalha continua.
PALAVRA-CHAVE: ARMAS
I – AS ARMAS DO CRENTE. Em Efésios 6:10-18, Paulo apresenta a armadura de Deus, que inclui o cinturão da verdade, a couraça da justiça, o calçado da prontidão do evangelho da paz, o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus.
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As armas.
De modo geral, podemos classificar as armas como instrumentos de ataque e de defesa. Nas Escrituras, os principais instrumentos de ataque são: espada (1 Sm 17.45); vara (Sl 23.4); funda (1 Sm 17.40); arco e flecha (2 Rs 13.15); lança (Js 8.18); e dardo (2 Sm 18.14). Os de defesa são: escudo (Ef 6.16), capacete (1Sm 17.5), couraça (1 Sm 17.5) e caneleiras (1 Sm 17.6). Essas armas eram usadas pelos exércitos antigos, bem como pelo exército de Israel, com a diferença de que este era instado solicitado a colocar a sua confiança no Senhor (Sl 20.7).7 Uns confiam em carros, e outros, em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR, nosso Deus. Ainda que as armas físicas tiveram sua importância na história de Israel, como veremos neste tópico, o foco principal para nós, cristãos, está nas armas espirituais. Entretanto, para os cristãos, “armas” aqui tem um sentido metafórico, simbólico, figurado pois nosso combate não é de corpo a corpo com outra pessoa, mas contra o mal encabeçado pelo Diabo e seus demônios, nossa luta não é física, mas espiritual. Em Efésios 6:12, Paulo nos diz que “não temos que lutar contra carne e sangue, mas contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais.” que se valem do Mundo e da Carne. O Diabo e seus demônios utilizam artimanhas e estratégias para nos desviar do caminho de Deus. Precisamos estar preparados para enfrentar essas influências negativas com as armas espirituais que Deus nos providenciou.
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As estratégias do Inimigo.
Não podemos desprezar o conhecimento a respeito da força do Inimigo de nossas almas. O Diabo é astuto e está constantemente em busca de maneiras de nos desviar do caminho da verdade e da justiça. É fundamental estarmos alertas e preparados para resistir às suas artimanhas. O Novo Testamento revela o que o Diabo é capaz de fazer para ludibriar as pessoas: arrebatar a boa Palavra do coração (Mt 13.19); 19 Ouvindo alguém a palavra do Reino e não a entendendo, vem o maligno e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que foi semeado ao pé do caminho; buscar altas posições com mentiras (At 5.3); 3 Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade?
usar pessoas para trair (Lc 22.3,4); 3 Entrou, porém, Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, o qual era do número dos doze. 4 E foi e falou com os principais dos sacerdotes e com os capitães de como lho entregaria, escravizar (2 Tm 2.26); 26 e tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em cuja vontade estão presos. Enfraquecer a fé do crente (Lc 22.32); 31 Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo. 1Pe 5:8; 32 Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos. Enganar com doutrinas demoníacas (1 Tm 4.1). 1 Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios. Não por acaso, o apóstolo Pedro nos alertou a respeito da sagacidade do Inimigo: “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pe 5.8). Essa imagem poderosa de um leão rugindo nos lembra da ferocidade e determinação do inimigo espiritual. Devemos estar alertas e preparados para resistir às suas investidas, mantendo-nos firmes na fé e na verdade da Palavra de Deus.
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O chefe de toda força do mal.
O apóstolo Paulo escreve claramente que o Diabo é o chefe de todos os poderes das trevas que batalham contra nós (Ef 6.11); 11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo; Rm 13.12) 12 A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas e vistamo-nos das armas da luz. Até mesmo o apóstolo dos gentios foi por vezes impedido pelo Inimigo por meio de instrumentos humanos (1 Ts 2.18). 18 Pelo que bem quisemos, uma e outra vez, ir ter convosco, pelo menos eu, Paulo, mas Satanás no-lo impediu. Essa é uma das razões que o apóstolo cunha Satanás como o “príncipe da potestade do ar” (Ef 2.2). ). 2 em que, noutro tempo, andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência; Devemos estar conscientes da realidade espiritual e da existência do Diabo como adversário. Assim, embora não devamos temer o Diabo, devemos permanecer vigilantes e armados com a armadura espiritual de Deus para resistirmos aos seus ataques. Destacando ainda sua força e autoridade na hierarquia do mal, o Diabo é denominado de “o deus deste século” (2 Co 4.4). Portanto, não podemos ignorar que o Inimigo tem um reino organizado com seus servos, emissários, principados e potestades (Lc 11.17-22). Mais Jesus nos deu autoridade sobre o Diabo, como está escrito em Lucas 10:19:“Eis que vos dou autoridade para pisar serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada vos causará dano algum.” Portanto, nossa confiança deve estar em Deus e em Sua promessa de proteção e vitória sobre as forças do mal.
SINÓPSE I
As armas do crente devem ser usadas contra as estratégias do Inimigo, o chefe de toda força do mal.
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AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“[Efésios] 6.11 Contra as astutas ciladas do Diabo. Os cristãos estão envolvidos em um conflito espiritual com o maligno. Este conflito é descrito como uma guerra de fé (2 Co 10.4; 1 Tm 1.18-19; 6.12) que continua até que eles passam da vida presente e entram na vida porvir (2 Tm 4.7-8; veja Gl 5.17, nota). Satanás é um mestre estrategista que visa nos ferir e destruir por meio de suas várias ciladas. Instigar a divisão da igreja e a descrença nas promessas de Deus está entre ‘as ciladas do diabo’.
As estratégias de Satanás incluem o desânimo, a tentação, a falta de perdão, o medo, a acusação, a atitude de agradarmos os nossos desejos pecaminosos (especialmente em relação às coisas que repetidamente tiram o melhor de nós), preguiça espiritual e assim por diante. Ele fará o que for preciso para seduzir os crentes a comprometerem a sua consciência e distraí-los da devoção a Jesus. Paulo instrui os seguidores de Cristo a permanecerem firmes em sua posição contra as ciladas do diabo” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.2191-92).
II – AS TRÊS ARMAS ESPIRITUAIS DO CRISTÃO
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A Palavra de Deus.
A Palavra de Deus é uma das armas espirituais mais poderosas à disposição do cristão.
O Senhor Jesus disse que não vivemos apenas de pão, mas de toda a Palavra de Deus (Mt 4.4). Com essa palavra Jesus nos ensina que nossa vida espiritual depende da nutrição que recebemos da Palavra de Deus. Dessa maneira, o apóstolo Pedro aconselha que “desejemos afetuosamente” o “leite racional” para o desenvolvimento da nossa salvação, isto é, o estudo perseverante da Palavra de Deus para o nosso crescimento espiritual (1 Pe 2.2).Isso implica em um estudo diligente e persistente das Escrituras, permitindo que elas penetrem em nossa mente e coração, fortalecendo nossa fé e compreensão da vontade de Deus. Uma vez nutrido e solidificado com a Palavra, estamos firmados em Deus para resistir às influências malignas, às armadilhas de Satanás e demais estratégias (Mt 7.24,25). Jesus comparou aquele que ouve suas palavras e as pratica a um homem sábio que constrói sua casa sobre a rocha, resistindo às tempestades da vida. Logo, quem se rende à Palavra de Deus experimenta a influência frutífera da verdade divina (Jo 17.17). 17 Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Quando nos submetemos à autoridade das Escrituras e permitimos que elas moldem nossas vidas, experimentamos a libertação do pecado e das mentiras do Inimigo. A verdade divina nos guia, protege e nos fortalece contra as investidas do mal.
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A Oração.
Qual o mais importante a leitura da palavra ou a oração? Num avião e no pássaro, qual o mais importante a sua asa direita ou a esquerda?
Aliada ao estudo da Palavra, a oração é uma das mais importantes armas espirituais que o crente tem ao longo de sua jornada para o Céu (Sl 55.17). A oração não é apenas um meio de pedir coisas a Deus, ela vai muito além disso. Através da oração, estabelecemos uma conexão íntima com o Criador, buscando Sua orientação, expressando nossa gratidão e suplicando por nossas necessidades e pelas dos outros. Prestemos atenção para a seguinte declaração: “orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito” (Ef 6.18). Note que o apóstolo Paulo não insere a oração como uma peça da armadura, pois na verdade, é como se ela trouxesse um ajuste ou alinhamento para a armadura toda. Nesse aspecto, essa imagem traz uma ideia de que a oração fortalece todas as esferas da nossa vida. A oração nos permite expressar nossos anseios, confessar nossos pecados, adorar a Deus e interceder pelos outros. Através da oração, podemos receber direção espiritual, discernimento e força para resistir às tentações e enfrentar os desafios da vida.
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O Jejum.
Aliado à Palavra de Deus e à oração, a prática do jejum é uma terceira arma espiritual do crente durante a jornada para o Céu. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, o jejum é uma prática presente. O jejum exige pureza de vida e humildade, conforme descrito em Isaías 58:3-7, e deve ser feita sem exibicionismo, sem exposição como ensinou Jesus em Mateus 6:16-18. 16 E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas, porque desfiguram o rosto, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. 17 Porém tu, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto, 18 para não pareceres aos homens que jejuas, mas sim a teu Pai, que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará. Devemos seguir o exemplo de Jesus, jejuando em segredo e em humildade, buscando agradar a Deus e crescer em comunhão com Ele. Esse ato é usado no contexto de busca de uma orientação divina (Êx 34.28); 28 E esteve Moisés ali com o SENHOR quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras do concerto, os dez mandamentos. Dt 9.9; 2 Sm 12.16-23) 16 E buscou Davi a Deus pela criança; e jejuou Davi, e entrou, e passou a noite prostrado sobre a terra. O jejum, aliado à oração, permite ao crente concentrar-se mais em Deus, priorizando Sua vontade e buscando Sua orientação de maneira profunda e sincera. No Novo Testamento, o Senhor Jesus jejuou (Mt 4.1-4) e disse que seus discípulos também o fariam (Mt 9.14-17; Lc 5.33-39). A Igreja Primitiva observava a prática do jejum, buscando orientação divina para o envio de obreiros (At 13.2,3; 14.23). 2 E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. O apóstolo Paulo também jejuava por ocasião de seu ministério (2 Co 6.5; 11.27). 4. Em tudo que fazemos, mostramos que somos verdadeiros servos de Deus. 5 nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns,
Logo, o jejum tem um valor glorioso para a vida do crente, pois é um ato que nos auxilia a ter mais intimidade com Deus. O jejum, quando praticado com o coração voltado para Deus e em conformidade com Sua Palavra, é uma arma espiritual poderosa que fortalece a fé do crente, capacita-o a resistir às tentações e o prepara para viver de acordo com a vontade de Deus em todas as áreas de sua vida.
SINÓPSE II
As três armas espirituais que o cristão tem a sua disposição são a Palavra de Deus, o Jejum e a Oração.
III – JESUS CRISTO: O NOSSO MAIOR MODELO
1. Vencendo o Diabo com a Palavra.
Na bíblia vemos como Jesus enfrentou as tentações de Satanás no deserto, e em cada uma delas Ele respondeu firmemente baseado na Palavra de Deus.
Há dois episódios importantes que relatam o destaque especial que o Senhor Jesus deu à Palavra em Lucas 4. O primeiro enfatiza que o Senhor Jesus venceu o Tentador com a Palavra de Deus (Lc 4.4; No momento da tentação, Satanás procurou desviar Jesus de Sua missão questionando Sua identidade como Filho de Deus. cf. Dt 8.3). Jesus permaneceu firme, confiando na Palavra de Deus como Sua base e fundamento. Nas três tentações, Jesus não recorreu a nenhum outro argumento além da Palavra de Deus. Isso nos ensina que, diante das mentiras e seduções do Diabo, a Palavra é nossa base sólida, nosso alicerce seguro. Todo cristão que vive uma vida de fé fundamentada na Palavra de Deus tem a capacidade de vencer as tentações do maligno e seguir adiante sem medo. No segundo, Ele leu uma passagem do profeta Isaías na sinagoga em Nazaré e tomou para si o cumprimento do texto lido (Lc 4.16-20; cf. Is 61.1,2). 1 O Espírito do Senhor JEOVÁ está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos; Lc 4:17-20;
2 a apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes;
Jesus sabia que a Palavra testificava de Sua própria pessoa e Sua missão (João 5:39, 39 Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam. Lucas 24:44). Nosso Senhor deixou claro nesses episódios que os princípios da Palavra de Deus devem estar presentes em nossa vida na batalha contra o Maligno. Por isso, nessa contenda, o apóstolo Paulo aconselha-nos a tomar a espada do Espírito, ou seja, a Palavra de Deus, a única arma de ataque na armadura do crente (Ef 6.17), 17 Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus, uma arma poderosa e eficaz que provém do Espírito Santo de Deus (2 Tm 3.16). 16 Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, repreender, para corrigir, para instruir em justiça,
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Vivendo em oração.
O evangelista Lucas mostra que Jesus se retirava para os lugares desertos para orar. Desde o início de Seu ministério terreno, vemos Jesus buscando momentos de retirada para estar a sós com Deus em oração. (Lc 5.16; 16 Mas ele se retirava para lugares desertos, e ali orava. 6.12; 12 Naqueles dias, Jesus se retirou para um monte a fim de orar; e passou a noite toda orando a Deus. 9.28). 28 E aconteceu que, quase oito dias depois dessas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago e subiu ao monte a orar. Ele orava pelos apóstolos e pela Igreja (Jo 17.9,20-22), pelos seus algozes (Lc 23.34), por Simão (Lc 22.31,32), pelos que se encontravam junto ao túmulo de Lázaro (Jo 11.41,42). Ele sabia bem do valor da oração e, por isso, gastava muito tempo falando com Deus. Nesse sentido, nosso Senhor conta conosco para que nos dediquemos à prática da oração, selecionando um local reservado, horário e prioridade para buscar a Deus em súplicas (Mt 6.6). O exemplo de Jesus em relação à vida de oração é o modelo que deve inspirar cada crente. Pois, Ele nos ensinou a buscar momentos de intimidade com o Pai, a perseverar na oração, a confiar na providência divina e a interceder pelos outros.
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Vivendo em jejum.
Além de meditar na Palavra e perseverar em oração, o Senhor Jesus jejuava (Lc 4.2). 2 E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e, naqueles dias, não comeu coisa alguma, e, terminados eles, teve fome. Ora, Ele também espera que o imitemos, jejuando. O exemplo de Jesus, que jejuou durante quarenta dias no deserto (Lucas 4:2), e Suas palavras sobre o jejum (Mateus 6:16-18) nos mostram a importância e o valor dessa disciplina espiritual. Infelizmente, há quem ensine que não precisamos jejuar. Jejuar não é apenas uma abstinência física de alimentos, mas também uma forma de buscar a Deus de maneira mais profunda e intensa. Ao jejuar, renunciamos às necessidades físicas em favor da busca espiritual, demonstrando nossa dependência total de Deus e nosso desejo de estar mais próximos Dele. Exceto os que têm problemas de saúde, por isso é muito importante estarmos sob orientação médica, todo seguidor de Cristo é estimulado pela Bíblia a jejuar. Ademais, além disso, quando aliamos ajuntamos o estudo da Palavra e a oração ao jejum, aprofundamos a nossa intimidade com Deus e nos tornamos mais sensíveis à sua voz, O jejum nos ajuda a romper com as distrações do mundo e a nos concentrar na presença de Deus, permitindo que Ele fale conosco e nos guie, conforme acontecia com a liderança e os membros da igreja antiga que jejuavam como o Senhor Jesus (At 9.9; 9 E esteve três dias sem ver, e não comeu, nem bebeu. 13.2,3). 2 E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. 3 Então, jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.
SINÓPSE III
Jesus Cristo é o nosso maior modelo de quem usou estas três armas espirituais: a Palavra de Deus, o Jejum e a Oração.
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AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Jejuando quarenta dias.
Depois de jejuar (isto é, passar um período sem comida a fim de dar maior atenção aos assuntos espirituais) ‘quarenta dias e quarenta noites’, Jesus ‘teve fome’, de forma que a primeira tentação da parte de Satanás foi simplesmente comer. Isso parece indicar que Cristo se absteve de comida, mas não de água (veja Lc 4.2). Abster-se de água por quarenta dias teria exigido um milagre. Visto que a fome é um dos impulsos humanos mais básicos e intensos, esta foi certamente uma legítima tentação à qual deve ter sido muito difícil resistir.
No entanto, a fim de se relacionar com as nossas lutas humanas (cf. Hb 2.17; 4.15) e para vencer a tentação da mesma maneira que devemos, Jesus teve que confiar no mesmo poder que está disponível a qualquer cristão cheio do Espírito […]. Durante o jejum de quarenta dias, é razoável presumir que Jesus estivesse se fortalecendo e se preparando através da oração e da meditação na Palavra de Deus para a obra que o Pai o enviou para fazer” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.1607).
CONCLUSÃO
O nosso Inimigo é ardiloso cheio de astúcias e perverso. Por isso, não podemos ignorar suas estratégias. A vigilância é muito importante quanto o assunto é sobre as ações do diabo. Contra ele, lutaremos com armas espirituais: Palavra, Oração e Jejum. Somente com a capacitação do Espírito, juntamente com a disposição do crente de fazer uso das armas espirituais (a oração, o jejum, a Palavra de Deus e a sabedoria divina revelada ao coração de Seus servos a partir da devoção e da obediência), é que se pode ver avanços significativos e vitória sobre as forças do mal. Essas armas promovem crescimento e fortalecimento para nossa vida ao longo de nossa jornada espiritual. Assim, segundo o modelo de vida do nosso Senhor Jesus, que fez uso dessas armas, podemos vencer as estratégias do Maligno.
REVISANDO O CONTEÚDO
- De acordo com a lição, qual é o sentido que devemos considerar a palavra “arma”?
O sentido metafórico, pois nosso combate não é de corpo a corpo com outra pessoa, mas contra o mal encabeçado pelo Diabo e seus demônios, que se valem do Mundo e da Carne.
- Cite ao menos três estratégias do Inimigo para ludibriar as pessoas.
Arrebatar a boa Palavra do coração (Mt 13.19); buscar altas posições com mentiras (At 5.3); usar pessoas para trair (Lc 22.3,4).
- Cite as três armas espirituais do crente.
Palavra de Deus, o Jejum e a Oração.
- O que acontece quando aliamos estudo da Palavra, Oração e Jejum?
Quando aliamos o estudo da Palavra e a oração ao jejum, aprofundamos a nossa intimidade com Deus e nos tornamos mais sensíveis à sua voz.
- O que a Palavra de Deus, o Jejum e a Oração promovem em nossa jornada espiritual?
A Palavra de Deus, a Oração e o Jejum promovem crescimento e fortalecimento para nossa vida ao longo de nossa jornada espiritual.