EBD – Confessando e Abandonando o Pecado – Lição 8 Adulto – 2° Trimestre 2024

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EBD – Confessando e Abandonando o Pecado – Lição 8 Adulto – 2° Trimestre 2024

Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD

EBD – Confessando e Abandonando o Pecado – Lição 8 Adulto – 2° Trimestre 2024

REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu

Comentarista: Pr. Osiel Gomes | Aula: 26 de Maio de 2024

TEXTO ÁUREO

“O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.” (Pv 28.13) Esteja disposto a reconsiderar, refletir; admita que está errado e mude seus planos quando necessário. E lembre-se: o primeiro passo em direção

ao perdão é a confissão.

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VERDADE PRÁTICA

Para desfrutar um caminho de restauração e reconciliação com Deus, precisamos confessar o pecado e abandoná-lo de uma vez por todas. Restauração e reconciliação com Deus só é possível através do arrependimento, confissão e abandono do pecado.

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Sl 32.5

Confessando as nossas transgressões ao Senhor 5 Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado.

Terça – Rm 3.10-12

Reconhecendo a nossa natureza pecaminosa diante de Deus 10 como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.

11 Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus.

12 Todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.

Quarta – Gn 3.8,14-19

O pecado de nossos primeiros pais, Adão e Eva 8 E ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e escondeu-se Adão e sua mulher da presença do SENHOR Deus, entre as árvores do jardim. 14 Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso, maldita serás mais que toda besta e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás e pó comerás todos os dias da tua vida. 19 No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás.

Quinta – 2 Sm 12.1-4, 7-9

O pecado do rei Davi, o ungido do Senhor 1 E o SENHOR enviou Natã a Davi; e, entrando ele a Davi, disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. 4 E, vindo um viajante ao homem rico, deixou este de tomar das suas ovelhas e das suas vacas para guisar para o viajante que viera a ele; e tomou a cordeira do homem pobre e a preparou para o homem que viera a ele. 7 Então, disse Natã a Davi: Tu és este homem. Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Eu te ungi rei sobre Israel e eu te livrei das mãos de Saul; 1Sm 16:13; 9 Por que, pois, desprezaste a palavra do SENHOR, fazendo o mal diante de seus olhos? A Urias, o heteu, feriste à espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher; e a ele mataste com a espada dos filhos de Amom.

Sexta – Mt 6.12

Em primeiro lugar, nos dirigimos a Deus para o perdão dos pecados 12 Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.

Sábado – 2 Co 5.18

Deus investiu homens para o ministério da reconciliação 18 E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação,

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Salmos 51.1-12; 1 João 1.8-10
Salmos 51
1 – Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.
 2 – Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado.
3 – Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.
 4 – Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos é mal, para que sejas justificado quando falares e puro quando julgares.
 5 – Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.
6 – Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria.
 7 – Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve.
8 – Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos que tu quebraste.
 9 – Esconde a tua face dos meus pecados e apaga todas as minhas iniquidades.
 10 – Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto.
11 – Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo.
 12 – Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário

 

1 João 1

8 – Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.

9 – Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.

10 – Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.

 

Hinos Sugeridos: 192, 277, 491 da Harpa Cristã

 

PLANO DE AULA

  1. INTRODUÇÃO

Todo cristão em sua jornada vai ter que lidar, em algum momento, com o pecado. Isso se deve a natureza humana que herdamos de Adão e Eva. No entanto, não temos mais prazer no pecado, ou seja, não pecamos de modo deliberado. Errar o alvo, para o cristão, é um triste acidente de percurso. Quando pecamos, a atitude correta é o arrependimento, a confissão do pecado a Deus e o abandono da transgressão. Não podemos também nos esquecer de que o pecado confessado e abandonado é pecado perdoado por Deus (1 Jo 1.9). O Inimigo sempre vai tentar nos acusar dos erros que cometemos, mas precisamos lembrar de que “o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado” (1 Jo 1.7).

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  1. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

  2. A) Objetivos da Lição:
  3. I) Compreendero que significa confissão de pecado;
  4. II) Mostraro perigo do pecado não confessado;
  5. III) Compreender que a confissão de pecado é um caminho para a cura e a restauração.

 

  1. B) Motivação: Converse com os alunos explicando que atualmente, muitos não acreditam em certo ou errado. O pecado passou a ser relativizado e o que é errado para uma pessoa pode não ser considerado errado para a outra, pois não acreditam mais em verdades absolutas. Entretanto, para o cristão o pecado não pode ser relativizado, pois nosso conceito de errar o alvo está firmado nas Escrituras Sagradas.
  1. C) Sugestão de Método: Sugerimos que você coloque uma cesta (ou uma caixa de papelão) em um canto da sala. Providencie algumas bolinhas de papel amassado. Diga aos alunos que a cesta ou caixa será o alvo do dia. Em seguida, dê uma bolinha de papel a um aluno(a) e peça que, há uma certa distância, tente acertar o “alvo” (a cesta). Cada aluno(a) terá somente uma tentativa. Aqueles que errarem, pergunte como eles se sentiram, assim como os que acertaram. Diga que pecado significa “errar o alvo”. Ninguém quer errar nada. Quando erramos, seja em uma prova ou em qualquer situação, sentimos vergonha e ficamos constrangidos. O pecado tem como consequência a tristeza, o constrangimento e a culpa. É o que veremos nesta lição.

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  1. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

  2. A) Aplicação: A lição de hoje é uma oportunidade ímpar para que os alunos reflitam a respeito do pecado e da importância da confissão. Mostre que o pecado tem nome, como por exemplo, mentira, fofoca, inveja etc. Temos que confessar para Deus as nossas atitudes, pensamentos e sentimentos, nomeando-os. Em seguida conclua lendo Provérbios 28.13: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.”

 

  1. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

  2. A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.40, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
  3. B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) A orientação bíblica, localizada no primeiro tópico, destaca importantes conceitos a respeito de confissão de pecados contidos no Salmo 51; 2) O texto ao final do terceiro tópico, mostra o caminho da cura e da restauração para aqueles que confessam e abandonam o pecado.

INTRODUÇÃO

Atualmente, muitos acreditam que não é preciso confessar o pecado por denominá-lo mera fraqueza ligada ao ambiente e aos aspectos hereditários. Nesta lição, veremos que a Bíblia não ensina assim. Pecado é pecado e tem que ser confessado se o homem quiser ser vitorioso. Quando o crente anda em espirito vence a fraqueza e qualquer ambiente que lhe provoque a pecar.  Em sua epístola, o apóstolo João escreve que o pecado é real e, por isso, é um perigo para a vida do crente, pois suas consequências são trágicas. A maior tragedia ocorrida no mundo chama se pecado, e somente o sangue de jesus nos purifica de tudo pecado. A orientação bíblica é a de que, caso ocorra um pecado, ele deve ser confessado, abandonado como evidência do arrependimento para que o crente arrependido possa receber o perdão de Deus (1 Jo 2.9; cf. Sl 32.5). Se não houver confissão e abandono do pecado haverá condenação.

PALAVRA-CHAVE: CONFISSÃO

 

I – A CONFISSÃO DE PECADO

  1. Definição. A confissão de pecado é quando reconhecemos diante de Deus e dos outros aquilo que fizemos de errado. É como admitir que cometemos um erro ou pecado.

O verbo “confessar”, da palavra hebraica yadah, aparece como “jogar”, “atirar”, “lançar” (1 Rs 8.33), 33 Quando o teu povo de Israel for ferido diante do inimigo, por ter pecado contra ti, e se converterem a ti, e confessarem o teu nome, e orarem, e suplicarem a ti nesta casa,
 uma palavra que vem da raiz verbal de hadah que significa “estender a mão”. Essa palavra está presente 900 vezes no Antigo Testamento, aparecendo com o sentido de “tomar conhecimento”,saber”, “reconhecer”. A palavra aparece no AT no contexto de confissão de pecado (Sl 32.5). 5 Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado.
No Novo Testamento, o verbo grego para “confessar” é homologéo, que significa “concordar com”, “consentir”, “conceder”. Significa concordar com algo. É como dizer “sim, eu fiz isso” quando sabemos que é verdade. Essa palavra é composta da raiz homou, junto de pessoas reunidas; e de lógos, do ato de falar. A palavra homologéo ocorre 25 vezes no Novo Testamento (Mt 7.23, Rm 10.9,10; 9 a saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.

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10 Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.
 Tg 5.16). 16 Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.
 Há um verbo grego importante para “confessar”, eksomologéo (Mt 3.6), 6 e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados, que significa “professar”, “reconhecer aberta e alegremente para a honra de alguém”; “prometer publicamente que fará algo”, “comprometer-se com”. Logo, podemos dizer que confessar é uma maneira de declarar o que se crê ou sabe. Quando confessamos nossos pecados, estamos sendo honestos com Deus e com nós mesmos. Estamos admitindo que não somos perfeitos e que precisamos da ajuda de Deus para sermos melhores. É como se déssemos um passo em direção a um relacionamento mais próximo com Deus.
  1. A confissão bíblica de pecado.

O ensino bíblico geral da confissão de pecado traz a ideia de reconhecê-lo e fazer a sua confissão, pois o perdão depende desse ato (Sl 32.5; 1 Jo 1.9). 9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.  Confessar os nossos pecados é fundamental para receber o perdão de Deus. Isso significa reconhecer diante de Deus o que fizemos de errado e pedir perdão sinceramente. Essa confissão pode ser no momento da conversão; ou depois dela, quando pecados cometidos podem ser contra Deus ou contra um irmão (Mt 5.21,22). Jesus ensina que se tivermos alguma coisa contra nosso irmão, devemos resolver isso antes de apresentar nossa oferta a Deus (Mateus 5:21-22,23). Isso significa que devemos buscar reconciliação e admitir quando erramos. Importante ressaltar, porém, que, segundo o ensino bíblico, era tão somente depois da confissão de pecados que se poderia viver verdadeiramente uma vida de oração e comunhão com Deus (Ne 1.6; Sl 66.18; Se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá; Veja que, se guardarmos pecados em nossos corações, Deus não nos ouvirá.
Em Lc 18.9-14). Jesus contou uma história sobre dois homens que foram orar: um fariseu que se achava justo e um cobrador de impostos que confessou seus pecados. Jesus ensinou que o cobrador de impostos, que confessou seus pecados, foi aceito por Deus 14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.
  1. O símbolo da confissão de pecado.

No ato da confissão de pecados, a pessoa reconhece de maneira autônoma os pecados cometidos e que, por isso, se encontra indigna de estar na presença de Deus. Na confissão de pecados, admitimos diante de Deus que fizemos coisas erradas e que não somos dignos de estar diante dele. Ela reconhece a sua natureza pecaminosa diante do Altíssimo. Reconhecemos que somos pecadores e que precisamos do perdão de Deus. Isso é um ato de humildade e sinceridade. (Rm 3.10-12). A Bíblia nos diz que todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus (Romanos 3:10-12). Isso significa que ninguém é perfeito e que todos nós cometemos pecados. Então, em arrependimento sincero e em confissão, busca o que lhe é garantido por meio da Palavra de Deus: o perdão. Assim, quem experimenta o ato sincero e humilde da confissão de pecado alcança a misericórdia de Deus (Pv 28.13). Quando nos arrependemos sinceramente e confessamos nossos pecados, Deus nos promete perdão. Provérbios 28:13 nos diz que quem confessa e deixa os seus pecados alcançará misericórdia. Então, a alma é consolada e a vida espiritual é restaurada. É como se um peso fosse tirado dos nossos ombros, e podemos recomeçar com um coração limpo diante de Deus.

SINÓPSE I

O ensino bíblico da confissão de pecado traz a ideia de reconhecê-lo e fazer a sua confissão.

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AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

Professor (a), leia juntamente com a sua classe o Salmo 51 que se encontra na seção Leitura Bíblica em Classe. Utilize o texto para mostrar o conceito de pecado e as suas consequências (perda da salvação, da presença de Deus, da vitalidade e da alegria espiritual). Enfatize que a preocupação de Davi não foi com o fato de perder o trono, mas com a perda da comunhão com Deus e a salvação. Explique que, “este salmo de confissão é atribuído a Davi, alusivo ao momento em que o profeta Natã revelou seus pecados de adultério e de homicídio (cf. 2 Sm 12.1-3).
(1) Note-se que este salmo foi escrito por um crente que voluntariamente pecou contra Deus e de modo tão grave foi privado da comunhão e da presença de Deus (cf. 11).
(2) Provavelmente, Davi escreveu este salmo já arrependido, após Natã declarar-lhe o perdão divino (2 Sm 12.13). Davi roga diretamente a plena restauração da sua salvação, a pureza, a presença de Deus, a vitalidade espiritual e a alegria (vv. 7-13)” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.856).

II – O PERIGO DO PECADO NÃO CONFESSADO

  1. Os males dos pecados não confessados.

Uma ferida que não é tratada,  ela só piorará com o tempo, podendo até se tornar uma infecção grave. Da mesma forma, se não confessarmos nossos pecados a Deus, eles podem se acumular e nos afastar de Deus e da vida abundante que ele quer nos dar.

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Quando lemos e analisamos Provérbios 28.13, percebemos que a confissão de pecado não se trata apenas de um ensino judaico, mas também cristão. Em Provérbios 28:13, é destacado que aquele que esconde seus pecados não prosperará, mas aquele que os confessa e os abandona encontrará misericórdia. A Epístola de João corrobora com a necessidade de se confessar o pecado, deixá-lo e alcançar o perdão (1 Jo 1.9). 9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Em contrapartida, compensação quem ignora a confissão de pecado, ocultando-o, vive uma vida de aparência e de morte espiritual; semelhante ao que os nossos primeiros pais, Adão e Eva, viveram ao tentar ocultar os seus pecados diante de Deus (Gn 3.8); Isso significa que, embora possam parecer bem por fora, interiormente estão cheios de culpa e separados da vida espiritual que Deus deseja para eles. bem como o rei Davi, o homem segundo o coração de Deus, que procurou ocultar do Senhor seus pecados (2 Sm 11; 12).
  1. As consequências do pecado de Adão e Eva.

A realidade bíblica do pecado pode ser vista no primeiro casal, Adão e Eva, quando pecou e, por isso, recebeu sentenças devidas (Gn 3.14-19). Ao desobedecer a Deus, eles receberam punições que afetaram não apenas suas vidas, mas também todo o curso da humanidade. Além disso, nossos primeiros pais perderam o direito de viver no ambiente mais perfeito e belo que Deus criou (Gn 3.24). Por isso na vida de Adão e Eva há consequências trágicas do pecado, tais como: alteração da condição física de ambos; a transição da natureza imortal para mortal; diversas tenções no gênero humano e na natureza. Adão foi condenado a trabalhar duro para cultivar a terra, e Eva enfrentaria dores no parto. Assim, sabemos que as consequências do pecado de nossos primeiros pais não se limitaram a eles, mas perpassaram a todo o gênero humano e natural (Rm 5.12-14). A morte e o sofrimento entraram no mundo como resultado do pecado de Adão e Eva. Eles não apenas experimentaram a separação de Deus, mas também provocaram uma série de problemas que afetariam todas as gerações futuras.
  1. As consequências do pecado de Davi.
O rei Davi pagou um alto preço com o seu pecado. O exemplo do rei Davi na Bíblia nos mostra as consequências sérias do pecado, mesmo para alguém que é considerado um homem segundo o coração de Deus. A Bíblia mostra que, por isso, a espada não sairia da sua casa (2 Sm 12.10-12). Isso significa que sua família sofreria as consequências de seus pecados, tragédias como a rebelião de Absalão e a morte de seu filho recém-nascido. Os capítulos 11 e 12 de 2 Samuel revelam o conflito e o senso de culpa que marcavam a vida de um homem que, por certo tempo, ocultou o seu pecado, trazendo-lhe enfermidades morais e aflição que o levavam a gemidos. O Salmo 32 mostra que, por se manter em silêncio, não confessando o seu pecado, Davi enfraqueceu cada vez mais, perdendo o vigor espiritual (Sl 32.2-4). 3 Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. 4 Porquê de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. Já o Salmo 51 mostra a confissão de pecado do rei, reconhecendo todos os seus erros a fim de que eles fossem perdoados e o salmista purificado (Sl 51.2-6). 2 Lava-me completamente da minha iniqüidade e purifica-me do meu pecado.
3 Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.
4 Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos é mal, para que sejas justificado quando falares e puro quando julgares. Rm 3:4;
5 Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.
6 Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria.
As consequências do pecado de Davi foram profundas e dolorosas, afetando não apenas sua própria vida, mas também sua família e seu relacionamento com Deus. No entanto, sua história também nos ensina sobre o poder do arrependimento sincero e da confissão de pecados, e como Deus está disposto a perdoar e restaurar aqueles que se voltam para ele em humildade e arrependimento.

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SINÓPSE II

A Palavra de Deus mostra a necessidade de se confessar o pecado, deixá-lo e assim alcançar o perdão.

III – CONFISSÃO DE PECADO: UM CAMINHO DE CURA E RESTAURAÇÃO

  1. Confessando o pecado a Deus.

Segundo o ensino bíblico, a confissão de pecados deve primeiramente ser dirigida a Deus, por intermédio de seu Filho, pois só Ele pode perdoar os nossos pecados (Sl 51.3,4; Mt 9.2,6). 2 E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, tem bom ânimo; perdoados te são os teus pecados.  Ao longo do seu ministério, o Senhor Jesus disse à mulher pecadora: “Os teus pecados te são perdoados” (Lc 7.48). Na oração do Pai-Nosso, o Senhor Jesus ensinou: “[Pai] Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (Mt 6.12). Isso ressalta a importância de reconhecermos nossos pecados diante de Deus e buscarmos seu perdão. Em 1 João 1, lemos que os nossos pecados devem ser confessados a Cristo (1 Jo 1.7-9). 7 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Hb 9:14; 1Pe 1:19; Ap 1:5;
8 Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. 9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Dessa forma, perdoar pecado é uma prerrogativa direito de Deus Pai por intermédio do Senhor Jesus, mediante a sua obra no Calvário. Portanto, confessar nossos pecados a Cristo é essencial para recebermos o perdão e a purificação que Ele oferece por meio de sua obra redentora na cruz.
[…] Ocultar o pecado é decidir por trilhar uma jornada de sofrimento espiritual e emocional.”
  1. Alcançando cura e restauração.

O texto áureo da presente lição nos lembra que ocultar o pecado é decidir por trilhar uma jornada de sofrimento espiritual e emocional. Mas quem deixa de lado o orgulho e a soberba para trilhar o caminho humilde da confissão de pecado vive uma vida mais leve. Quando nos humilhamos diante de Deus e reconhecemos nossas falhas, encontramos um profundo alívio para nossa alma. Não há nada mais restaurador que desfrutar das misericórdias do Senhor (Pv 28.13). 13 O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia. Não há nada mais consolador do que confessar o pecado e deixá-lo definitivamente, pois assim encontraremos descanso para a alma. Ao deixarmos nossos pecados definitivamente, estamos abrindo espaço para que Deus opere em nós e nos transforme à sua imagem. Estamos permitindo que Ele restaure nossos relacionamentos e nos guie em um caminho de retidão e santidade. Todo esse processo de confissão e abandono de pecado revela a eficácia do ministério da reconciliação de Deus por meio de Jesus Cristo (2 Co 5.18). 18 E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, Quem faz assim encontra o caminho de cura e restauração, conforme lemos nas palavras do salmista: “Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. […] Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado” (Sl 51.3,5).

SINÓPSE III

A confissão de pecado é o único caminho para a cura e a restauração do corpo, alma e espírito.

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AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

“O Senhor restaurou a Davi a alegria da salvação, mas observa-se o seguinte respeito de sua vida:

(1) As Escrituras ensinam claramente que ceifaremos aquilo que semearmos; se semearmos no Espírito do Espírito ceifaremos a vida eterna; se semearmos na carne, da carne ceifaremos a corrupção (Gl 6.7,8). Davi, em virtude do seu pecado, sofreu consequências até o fim, na própria vida, na sua família e no seu reino (2 Sm 12.1-14).

 

(2) As terríveis consequências do pecado de Davi, mesmo depois da sua sincera confissão e arrependimento, devem suscitar em todos os filhos de Deus um santo temor de pecar deliberadamente em aberta rebelião contra a redenção provida para eles em Jesus Cristo” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, 2003, p.856).

 

CONCLUSÃO

Em nossa caminhada cristã estamos sujeitos ao pecado. Isso é inevitável. Encobri-lo e viver uma vida espiritual de aparência não é uma opção bíblica para o caminho da cura e da restauração. A melhor opção é o arrependimento a confissão e o abandono do pecado. Logo, uma jornada de perdão só é possível com a confissão do pecado praticado e a resolução de abandoná-lo de uma vez por todas. Quem procede assim desfrutará das infindáveis misericórdias divinas.

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APLICATIVO - DESCOMPLICANDO A TEOLOGIA

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REVISANDO O CONTEÚDO

  1. Qual ideia o ensino geral da Bíblia traz a respeito da confissão de pecado?

A ideia de reconhecê-lo e fazer a sua confissão, pois o perdão depende desse ato (Sl 32.5; 1 Jo 1.9).

 

  1. O que a pessoa reconhece no ato de confissão de pecado?

Reconhece de maneira autônoma os pecados cometidos e que, por isso, se encontra indigna de estar na presença de Deus.

 

  1. O que podemos compreender em Provérbios 28.13?

Percebemos que a confissão de pecado não se trata apenas de um ensino judaico, mas também cristão.

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  1. Segundo a lição, o que pode acontecer com quem ignora a recomendação bíblica de confessar o pecado?

Ocultar o pecado é decidir por trilhar uma jornada de sofrimento espiritual e emocional.

 

  1. Segundo o ensino bíblico, a confissão de pecados deve ser dirigida primeiramente a quem?

A Deus, por intermédio de seu Filho, pois só Ele pode perdoar os nossos pecados.

 

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Quando falamos em conversão esta­mos falando da vida cristã do ponto de vista de sua direção: um afastamento do pecado e uma aproximação de Deus.

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