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EBD – Conhecendo a Bíblia Livro por Livro – Lição 6 Pré-Adolescentes

EBD – Conhecendo a Bíblia Livro por Livro – Lição 6 Pré-Adolescentes – 1° Trimestre 2024

 

Qual é o último livro do Novo Testamento da Bíblia Sagrada? Quem é considerado um dos principais profetas do Velho Testamento? Pode citar um versículo que fala sobre a criação do mundo no Velho Testamento? Quem é conhecido por escrever várias cartas às igrejas no Novo Testamento? Pode mencionar um versículo que descreve um dos milagres de Jesus no Novo Testamento?

é nossa responsabilidade ministrar a Palavra de Deus e guiar nossos irmãos e irmãs no caminho da verdade. A Bíblia, nossa preciosa herança espiritual, é o livro sagrado que nos foi dado como guia e instrução para a vida.

É fundamental que todos nós, como crentes salvos em Cristo Jesus, nos aprofundemos no estudo da Palavra de Deus. Como podemos crescer em conhecimento se não nos dedicarmos à leitura, meditação e estudo das Escrituras? É imperativo que cada um de nós desenvolva o hábito de ler a Bíblia diariamente, pois é através dela que obtemos entendimento e sabedoria para vivermos uma vida que glorifica a Deus.

Quantos de vocês já leram a Bíblia por completo? Quão íntimos vocês são com os versículos sagrados? Como cristãos, é nossa responsabilidade conhecer profundamente a Palavra de Deus, não apenas para nossa própria salvação, mas também para podermos compartilhar o Evangelho com os outros.

Cada um de nós tem uma missão divina: conhecer a Palavra para poder proclamar o Evangelho a todos os povos. Pergunto-lhes, meus amados, como está o seu conhecimento das Escrituras? Se Deus fizesse uma avaliação de sua relação com Sua Palavra, que nota você receberia? E se Jesus Cristo, nosso Salvador e Senhor, realizasse um teste sobre seu conhecimento da Palavra, qual seria o resultado?

 

O texto bíblico se encontra em: Hebreus 10.1-9

 

A Biblia diz: “Tudo isso é apenas uma sombra daquilo que virá; a realidade é Cristo.’’ Colossenses 2.17

É verdadeiramente maravilhoso contemplar como tudo o que foi escrito no Velho Testamento aponta para a realidade suprema que é Cristo Jesus. Cada um dos 39 livros do Antigo Testamento é como uma sombra que antecede a manifestação plena de Cristo.

Desde as profecias messiânicas até os sacrifícios do Antigo Testamento, tudo aponta para o cumprimento final em Jesus Cristo. Ele é a plenitude de todas as promessas de Deus, o cumprimento de todas as figuras e tipos estabelecidos na Lei e nos Profetas.

Cada história, cada mandamento, cada símbolo no Antigo Testamento está intrinsecamente ligado à pessoa e obra de Cristo. Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, o Rei prometido que reinará para sempre, o Sumo Sacerdote que intercede por nós diante do Pai.

Portanto, quando estudamos o Antigo Testamento, devemos fazê-lo com os olhos fixos em Cristo, pois Ele é o centro de toda a Escritura. Ele é a realidade para a qual as sombras apontavam, e em Sua manifestação encontramos o pleno significado e propósito de tudo o que foi revelado anteriormente.

Que possamos, então, mergulhar nas Escrituras, tanto no Velho quanto no Novo Testamento, buscando sempre crescer em nosso conhecimento e compreensão da pessoa gloriosa de Cristo Jesus, nosso Salvador e Senhor.

 

LEITURA SEMANAL:

  • SEGUNDA-FEIRA Salmos 18.30
  • TERÇA-FEIRA Mateus 7.24
  • QUARTA-FEIRA Salmos 33.4
  • QUINTA-FEIRA Salmos 56.4
  • SEXTA-FEIRA Provérbios 2.6
  • SÁBADO Salmos 119.114

 

 

Introdução

Querido(a) pré-adolescente, você já participou de uma gincana bíblica? E como você se saiu? Mostrou-se um bom conhecedor da Bíblia? Só quem já passou por essa experiência é que sabe o quanto é difícil lembrar-se das respostas naquele momento. E quando são perguntados sobre o livro de Naum, Obadias, Filemom ou Judas, por exemplo?

A experiência de participar de uma gincana bíblica é verdadeiramente enriquecedora e desafiadora. Lembro-me de ter participado de algumas delas, e posso testemunhar que é uma oportunidade valiosa para testar nosso conhecimento das Escrituras e também para aprender mais sobre elas.

É comum ver pessoas se sentindo um pouco perdidas quando questionadas sobre livros menos conhecidos da Bíblia, como Naum, Obadias, Filemom ou Judas. Esses momentos nos lembram da importância de estudarmos a Palavra de Deus de forma mais profunda e consistente.

Muitas igrejas ainda realizam gincanas bíblicas como parte de suas atividades, especialmente como forma de incentivar os fiéis, principalmente os mais jovens, a se envolverem mais com a leitura e o estudo da Bíblia.

Afinal, conhecer melhor as Escrituras não só fortalecem nosso intelecto, mas também nutre nossa vida espiritual.

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Ao participarmos de gincanas bíblicas, somos confrontados com questões que nos desafiam a lembrar não apenas os detalhes básicos, como o número de livros no Antigo e no Novo Testamento, mas também aspectos mais profundos, como a estrutura da Bíblia, os diferentes tipos de livros e seus autores.

E é importante refletir sobre nosso próprio envolvimento com a Palavra de Deus. Meditar, estudar, participar de estudos bíblicos e cultos doutrinários são formas essenciais de nos aprofundarmos no conhecimento das Escrituras. Como disse o salmista: “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite” (Salmo 1:1-2).

Portanto, convido a cada um de vocês a examinarem seus próprios corações e considerarem qual é o grau de envolvimento de vocês com a Palavra de Deus. Que possamos nos dedicar cada vez mais ao estudo e à meditação das Escrituras, para que cresçamos em conhecimento e em comunhão com o nosso Senhor.

Que a graça e a paz do Senhor estejam conosco enquanto buscamos conhecê-Lo mais profundamente por meio de Sua Palavra.

 

EBD – Conhecendo a Bíblia Livro por Livro – Lição 6 Pré-Adolescentes – 1° Trimestre 2024

 

1. UMA BIBLIOTECA À SUA DISPOSIÇÃO

Você já entrou em uma biblioteca ou livraria? Nesses espaços, os livros se encontram organizados por assunto. Com a Bíblia funciona da mesma maneira, ela é formada por um conjunto de 66 livros, sendo o Antigo Testamento composto por 39 livros e o Novo Testamento formado por 27 livros. Antes de conhecermos melhor a organização dos livros da Bíblia, existem alguns aspectos que precisam ser considerados:

É crucial compreendermos a organização e a estrutura da Bíblia Sagrada, pois ela é muito mais do que apenas um único livro; é uma coleção de livros divinamente inspirados, formando a Palavra de Deus para nós. O próprio nome “Bíblia” significa “coleção de pequenos livros”, ressaltando a natureza multifacetada e rica das Escrituras.

A Bíblia é composta por um total de 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento. É fundamental conhecer cada um desses livros, desde o primeiro livro do Antigo Testamento, Gênesis, até o último, Malaquias, bem como o primeiro livro do Novo Testamento, Mateus, e o último, Apocalipse.

Cada um desses livros tem seu próprio propósito, estilo e mensagem, e juntos formam a revelação completa de Deus para a humanidade. Desde os relatos de criação até as profecias sobre o fim dos tempos, cada livro contribui para o grande panorama da história da redenção.

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É importante lembrarmos que a composição da Bíblia levou cerca de 1000 anos para ser concluída, envolvendo aproximadamente 40 autores diferentes. No entanto, apesar da diversidade de autores e estilos literários, todos os escritos foram inspirados pelo próprio Deus. Ele guiou os autores, soprando Suas verdades eternas através de suas palavras humanas.

Portanto, ao estudarmos a Bíblia, devemos fazê-lo com humildade e reverência, reconhecendo-a como a Palavra viva e poderosa de Deus. Cada página, cada versículo, foi dado para nossa edificação, instrução e crescimento espiritual.

Que possamos nos dedicar ao estudo diligente das Escrituras, buscando sempre aprofundar nosso conhecimento e compreensão da Palavra de Deus, para que possamos viver vidas que O glorifiquem em tudo o que fazemos.

 

1.a. A Bíblia não está em ordem cronológica.

Você sabia que os livros da Bíblia não foram acrescentados na ordem em que foram escritos? Note que os livros da Bíblia estão organizados de acordo com o seu estilo literário. Um exemplo disso é o livro de Jó, que apesar de ser um dos livros mais antigos da Bíblia, não está localizado entre os primeiros livros. Isso ocorre porque Jó é considerado um livro de sabedoria ou poesia e deve ficar junto com seus iguais, neste caso, próximo a Salmos.

É interessante notar que os livros da Bíblia não estão organizados na ordem em que foram escritos, mas sim de acordo com seu estilo literário e propósito. Por exemplo, embora o Livro de Jó seja um dos mais antigos da Bíblia, ele não está entre os primeiros livros, mas sim próximo aos Salmos, porque ambos são considerados livros de Sabedoria ou poesia.

Essa organização por estilo literário é uma característica única da Bíblia Sagrada. Isso significa que livros históricos estão agrupados juntos, livros poéticos estão agrupados juntos, e assim por diante. Portanto, embora o Livro de Jó possa ter sido um dos primeiros a ser escrito, ele está localizado após o Livro de Gênesis na Bíblia, que conta a história da criação e da humanidade.

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O mesmo princípio se aplica ao Novo Testamento. Embora a tradição possa indicar que livros como tessalonicenses ou Marcos foram escritos antes de outros, eles não são os primeiros na ordem dos livros do Novo Testamento. Isso porque a organização segue o mesmo critério de agrupar os livros de acordo com seu estilo e propósito literário.

É importante transmitir essa compreensão aos nossos pré-adolescentes, para que possam entender que a Bíblia não segue uma ordem cronológica estrita, mas sim uma ordem que facilita a compreensão de seu conteúdo e propósito. Isso nos ajuda a apreciar a riqueza e diversidade dos escritos bíblicos e a entender melhor seu contexto e mensagem.

Que possamos continuar a estudar e aprofundar nosso conhecimento das Escrituras, buscando sempre compreender melhor a Palavra de Deus e aplicá-la em nossas vidas.

 

1.b. A divisão em capítulos e livros.

Outro fato importante que não pode deixar de ser explicado diz respeito aos capítulos e versículos. Você sabia que essas divisões nem sempre foram assim? Isso só passou a existir depois de um tempo. 

É importante compreendermos a história por trás da divisão da Bíblia em capítulos e versículos, pois isso nos ajuda a apreciar melhor a forma como a Palavra de Deus foi preservada e transmitida ao longo dos séculos.

A divisão da Bíblia em capítulos foi iniciada pelo arcebispo inglês Stephen Langton, por volta do ano 1227 d.C., utilizando como base a Vulgata Latina, uma tradução da Bíblia para o latim. Posteriormente, essa divisão foi aplicada às versões em hebraico e grego. Já a divisão em versículos numerados foi introduzida por Santo Agostinho no século 15, mas só foi implementada de forma mais ampla pelo teólogo e humanista Robert Estienne no ano 1551, em textos gregos e latinos.

É interessante notar que essa divisão em capítulos e versículos não existia nos manuscritos originais da Bíblia. Os textos eram escritos de forma contínua, sem separação em capítulos ou versículos, e muitas vezes em rolos de pergaminho. A introdução dessas divisões foi uma medida posterior, feita para facilitar a leitura, a referência e o estudo das Escrituras.

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Além disso, é importante mencionar que os títulos de capítulos e os rodapés presentes em muitas Bíblias não fazem parte do texto original, mas foram adicionados posteriormente para ajudar na compreensão e identificação dos diferentes trechos da Bíblia.

Portanto, compreender esses aspectos nos ajuda a valorizar ainda mais a importância da Palavra de Deus e o trabalho dedicado ao longo dos séculos para preservá-la e torná-la acessível a todos.

Ao ensinarmos esses detalhes aos nossos pré-adolescentes, podemos ajudá-los a desenvolver um maior entendimento e apreço pela Bíblia Sagrada. Podemos incentivá-los a praticar a localização de versículos, como por exemplo, pedindo para que abram suas Bíblias no capítulo 3 do Evangelho de João, versículo 16, para que se familiarizem com a linguagem e a estrutura das Escrituras.

Que possamos continuar a buscar conhecer e compreender cada vez mais a Palavra de Deus, para que ela seja uma lâmpada para os nossos pés e uma luz para o nosso caminho.

 

2. O ANTIGO TESTAMENTO

Sabemos que o Antigo Testamento foi organizado e preservado pela comunidade judaica, e os cristãos o reconhecem como parte das Escrituras Sagradas. 

É fundamental compreendermos a importância e a estrutura do Antigo Testamento. pois ele é parte integrante das Sagradas Escrituras e foi reconhecido tanto por Jesus quanto pelos apóstolos como a Palavra inspirada de Deus.

O Antigo Testamento, preservado e organizado pela comunidade judaica, é composto por 39 livros que abrangem uma variedade de estilos literários e temas. Esses livros estão divididos em quatro grupos principais: o Pentateuco, os livros históricos, os livros poéticos e os livros proféticos.

A separação dos livros proféticos em profetas maiores e menores não indica que o ministério de uns foi mais importante que o de outros, mas sim a quantidade de escritos que produziram. Os profetas maiores escreveram mais, enquanto os profetas menores escreveram menos em termos de extensão.

É interessante observar que a divisão entre o Antigo e o Novo Testamento é marcada pelo nascimento de Cristo. Tudo o que aconteceu antes de seu nascimento é considerado Antigo Testamento, enquanto tudo o que aconteceu após é chamado de Novo Testamento.

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A importância do Antigo Testamento é confirmada pelo próprio Jesus e pelos apóstolos, que frequentemente o citavam, pregavam sua mensagem e reconheciam sua inspiração divina. O fato de que Jesus e os discípulos utilizavam a Septuaginta, uma tradução grega do Antigo Testamento, ressalta a importância de tornar a Palavra de Deus acessível a uma ampla gama de pessoas.

Portanto, é essencial que nós, como cristãos, conheçamos e estudemos o Antigo Testamento, pois ele nos fornece uma compreensão profunda da história de Deus com seu povo, dos princípios éticos e morais, das profecias messiânicas e da preparação para a vinda do Salvador.

Que possamos valorizar e aproveitar plenamente os ensinamentos e a sabedoria contidos no Antigo Testamento, para que possamos crescer em nosso relacionamento com Deus e viver de acordo com a Sua vontade.

 

2.a. Pentateuco.

É formado pelos cincos primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio). O autor desses livros é Moisés (cf. Mc 7.10; Lc 20.37; Jo 5.45­ 47). O Pentateuco contém a história das origens do universo, do homem e da nação de Israel como povo eleito.

O Pentateuco, como mencionado, é composto pelos cinco primeiros livros da Bíblia: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Esses livros, escritos por Moisés, formam a base da revelação de Deus ao seu povo e contêm uma riqueza de ensinamentos sobre a história das origens do universo, da humanidade e da nação de Israel como povo escolhido por Deus.

Em Gênesis, somos apresentados à criação do céu, da terra e do homem, bem como aos primeiros eventos e personagens fundamentais da história bíblica, como Abraão, Isaque e Jacó. É neste livro que Deus faz a sua promessa a Abraão de abençoar e multiplicar sua descendência, estabelecendo assim a fundação da nação de Israel.

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No Êxodo, testemunhamos a libertação milagrosa do povo de Israel da escravidão no Egito, sob a liderança de Moisés. Este livro também narra a entrega dos Dez Mandamentos no Monte Sinai, que representam a lei moral e ética dada por Deus ao seu povo.

Levítico contém instruções detalhadas sobre o culto e o serviço religioso no tabernáculo, bem como leis de pureza ritual e moral que regiam a vida do povo de Israel.

Números relata os eventos ocorridos durante os 40 anos de peregrinação no deserto, incluindo a contagem do povo, a organização das tribos e as instruções para a conquista da terra prometida.

Deuteronômio, por sua vez, consiste em uma recapitulação das leis e mandamentos dados por Deus a Israel, bem como uma exortação para obedecer a esses mandamentos e permanecer fiel à aliança com Deus.

Portanto, ao estudarmos o Pentateuco, mergulhamos na história, na lei e na promessa de Deus para o seu povo. É através desses cinco livros que compreendemos melhor a identidade e a missão de Israel como nação escolhida e os princípios fundamentais da fé judaico-cristã.

Que possamos valorizar e explorar profundamente esses livros sagrados, buscando aplicar seus ensinamentos em nossas vidas e crescer em nosso relacionamento com Deus.

 

2.b. Livros Históricos.

Os livros de Josué, Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas, Esdras, Neemias e Ester abordam a história da ocupação de Israel em Canaã, a formação do reinado e os desafios para organizar a nação.

Os livros de Josué, Juízes, Rute, Primeiro e Segundo Samuel, Primeiro e Segundo Reis, Primeiro e Segundo Crônicas, e Esdras e Neemias são conhecidos como livros históricos na Bíblia. Eles nos proporcionam um relato detalhado da história de Israel desde a ocupação de Canaã até a restauração de Jerusalém e reconstrução dos muros.

Esses livros nos levam através de uma jornada fascinante, narrando os eventos e personagens que moldaram a história de Israel como nação. Através de suas páginas, testemunhamos os desafios enfrentados pelo povo de Deus, as batalhas travadas contra seus inimigos, as vitórias e derrotas experimentadas ao longo do caminho, e a fidelidade constante de Deus para com seu povo, mesmo em meio às adversidades.

Em Josué, vemos a liderança do sucessor de Moisés na conquista de Canaã e a divisão da terra entre as tribos de Israel. Juízes nos apresenta a era dos juízes, um período de ciclos de apostasia, opressão e libertação, que culmina na instalação da monarquia em Israel.

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Rute, uma história de lealdade e redenção, destaca a providência divina mesmo em tempos de dificuldade. Os livros de Samuel e Reis registram o reinado dos primeiros reis de Israel, começando com Saul, passando por Davi e Salomão, e mostrando os sucessos e fracassos de cada um deles.

As Crônicas oferecem uma perspectiva mais detalhada dos reis de Judá e de suas relações com Deus, enquanto Esdras e Neemias narram a restauração e reconstrução de Jerusalém e do templo após o exílio babilônico.

Portanto, ao estudarmos esses livros históricos, somos enriquecidos com lições sobre fé, obediência, confiança em Deus e a importância de aprender com o passado para orientar o presente. Eles não apenas nos fornecem um conhecimento mais profundo da história de Israel, mas também nos inspiram a buscar uma vida de compromisso com Deus e seu propósito para nós.

Que possamos aproveitar ao máximo a riqueza desses livros históricos da Bíblia, encontrando neles orientação, encorajamento e inspiração para nossa jornada de fé.

 

2.c. Livros Poéticos ou Sapienciais.

Os livros de Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão utilizam a literatura de sabedoria e poesia hebraica para exaltar a Deus e oferecer conselhos úteis para a vida (cf. Pv 1.1-6; 2.1-6).

Os livros de Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão são conhecidos como livros sapienciais na Bíblia. Eles empregam a literatura de sabedoria e poesia hebraica para glorificar a Deus e oferecer conselhos valiosos para a vida.

Estes livros poéticos e sapienciais são uma fonte inestimável de ensinamentos e inspiração para nós. Eles nos convidam a refletir sobre questões fundamentais da existência humana, como o sofrimento, a justiça, a sabedoria, a vida cotidiana e a relação com Deus.

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O Livro de Jó, por exemplo, nos mostra a jornada de um homem justo que enfrenta grandes adversidades e questiona a natureza do sofrimento e da justiça divina. Os Salmos nos oferecem uma variedade de expressões de louvor, adoração, súplica e gratidão a Deus, permitindo-nos encontrar conforto e inspiração em todas as circunstâncias da vida.

Provérbios e Eclesiastes nos presenteiam com uma sabedoria prática e atemporal, repleta de conselhos sábios para vivermos uma vida justa, prudente e feliz. Esses livros nos ensinam a buscar a sabedoria divina em nossas decisões e ações diárias, bem como a valorizar o temor do Senhor como o princípio da verdadeira sabedoria.

O Cantar de Salomão, por sua vez, é uma celebração do amor humano e da beleza da relação matrimonial, enquanto também pode ser interpretado como uma metáfora do amor de Cristo pela sua igreja.

Portanto, ao estudarmos esses livros sapienciais e poéticos, somos enriquecidos espiritualmente e capacitados a viver uma vida que glorifica a Deus em todos os aspectos. Que possamos aproveitar a sabedoria e a beleza contidas nesses textos sagrados, aplicando-as em nossa jornada de fé e buscando uma comunhão mais profunda com o nosso Criador.

 

2.d. Livros Proféticos.

Os livros de Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel, Daniel, Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias contêm mensagens especiais de consolo, alerta e repreensão em períodos difíceis.

Os livros de Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias contêm mensagens especiais de consolo, alerta e repreensão em períodos difíceis da história de Israel.

Esses profetas foram levantados por Deus para chamar a atenção do povo, revelar Sua vontade e convidar o povo ao arrependimento. Ao longo da história de Israel, vemos um ciclo de pecado, desobediência e afastamento de Deus, seguido pela intervenção divina através dos profetas para chamar o povo de volta ao caminho da justiça e da obediência.

Esses livros proféticos, que são 17 no total, podem ser divididos em profetas maiores e profetas menores. Essa divisão não se refere à importância ou à autoridade dos profetas, mas sim à quantidade de escritos que deixaram. Os profetas maiores, como Isaías, Jeremias e Ezequiel, têm obras mais extensas, enquanto os profetas menores, como Oséias, Joel e Malaquias, têm escritos mais curtos.

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Nesses livros, encontramos profecias, visões e mensagens inspiradas por Deus, revelando Sua soberania, justiça e amor. Essas mensagens oferecem consolo para os aflitos, alertam sobre os perigos do pecado e repreendem aqueles que se desviaram do caminho de Deus.

Ao estudarmos esses livros proféticos, somos confrontados com a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas, Sua justiça em lidar com o pecado e Sua misericórdia em oferecer oportunidades de arrependimento e restauração. Essas histórias nos lembram da importância de permanecermos fiéis a Deus, mesmo em tempos de adversidade, e de nos arrependermos sinceramente de nossos pecados.

Que possamos aprender com as lições contidas nos livros proféticos e buscar viver de acordo com a vontade de Deus, permitindo que Suas mensagens de consolo, alerta e repreensão transformem nossas vidas e nos aproximem mais dEle.

 

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3. O NOVO TESTAMENTO

E quanto ao Novo Testamento? Este foi escrito pelos autores sagrados e organizado pelos primeiros cristãos para registrar que a promessa de Deus havia se cumprido. Jesus Cristo, o Messias enviado por Deus, veio para nos salvar (cf. Cl 2.26-29). Os livros e cartas que formam o Novo Testamento também estão organizados de acordo com critérios literários e podemos encontrar quatro grandes grupos. São estes: Evangelhos, Livro Histórico, Cartas ou Epístolas e Livro Profético.

O Novo Testamento, escrito pelos autores sagrados e organizado pelos primeiros cristãos, testemunha o cumprimento da promessa de Deus em Jesus Cristo, o Messias enviado para nos salvar. Os livros e cartas que compõem o Novo Testamento são organizados de acordo com critérios literários, divididos em quatro grandes grupos: os Evangelhos, os livros históricos, as cartas ou epístolas e o livro Profético.

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É importante compreender que a organização do Novo Testamento não segue uma ordem cronológica, mas sim uma ordenação baseada no estilo literário de cada obra. Portanto, o fato de Mateus aparecer como o primeiro livro não significa que tenha sido o primeiro evangelho escrito. Essa disposição é uma escolha estrutural, não necessariamente uma indicação do tempo em que foi escrito.

Ao estudarmos o Novo Testamento, devemos considerar a mensagem e o propósito de cada livro ou carta, buscando compreender o contexto histórico, cultural e teológico em que foram escritos. Essa compreensão nos ajuda a interpretar corretamente as Escrituras e aplicar seus ensinamentos em nossa vida diária.

Portanto, ao conversar com sua turma, é importante destacar que a organização do Novo Testamento reflete critérios literários e estruturais, não necessariamente uma ordem cronológica de escrita. Isso nos permite apreciar a riqueza e a diversidade dos ensinamentos contidos nessas sagradas escrituras.

Que possamos buscar sempre uma compreensão mais profunda da Palavra de Deus, permitindo que ela transforme nossas vidas e nos conduza ao conhecimento pleno de Cristo.

 

3.a. Evangelhos.

Os livros de Mateus, Marcos, Lucas e João são uma espécie de biografia de Jesus e das obras que Ele realizou. Nestes textos é possível encontrar os milagres operados pelo Senhor e os ensinamentos deixados aos seus discípulos (cf. Mt 5-7; Mc 7.24-37; Lc 21.5-36; Jo 14-17).

Os Evangelhos, escritos por Mateus, Marcos, Lucas e João, são como biografias de Jesus Cristo, relatando sua vida, obra, ensinamentos e milagres. Nestes textos sagrados, encontramos uma narrativa detalhada sobre o nascimento, ministério, morte e ressurreição de Jesus.

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Cada Evangelho tem sua própria perspectiva e ênfase, oferecendo uma visão única da vida e dos ensinamentos de Jesus. Mateus, por exemplo, destaca a genealogia de Jesus e sua relação com as profecias do Antigo Testamento. Marcos apresenta um relato dinâmico e conciso dos milagres e ensinamentos de Jesus, enfatizando sua autoridade divina. Lucas, por sua vez, concentra-se na compaixão de Jesus pelos marginalizados e na importância da salvação para todos os povos. João oferece uma abordagem teológica mais profunda, destacando a divindade de Jesus e seu papel na redenção da humanidade.

É interessante notar que o Evangelho de Marcos foi o primeiro a ser escrito, transmitindo as poderosas obras e palavras de Jesus para as gerações futuras. Portanto, ao estudarmos os Evangelhos, mergulhamos na biografia de nosso Salvador e aprendemos sobre seu amor, graça e verdade.

 

3.b. Livro Histórico.

Temos apenas um livro histórico no Novo Testamento: Atos dos Apóstolos. Este livro aborda o início da história da Igreja, a convivência entre os irmãos e a pregação do Evangelho por todo o mundo antigo.

Sim, é verdade. O livro de Atos dos Apóstolos, escrito por Lucas, é o único livro histórico do Novo Testamento. Ele narra os eventos que ocorreram logo após a ressurreição e ascensão de Jesus, incluindo a fundação da igreja primitiva, as viagens missionárias dos apóstolos, a pregação do evangelho e a expansão do cristianismo pelo mundo antigo.

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Uma característica interessante sobre o livro de Atos é que ele termina abruptamente, sem um final definitivo. Isso sugere que a história da igreja continua até os dias atuais e que os eventos descritos em Atos são apenas o começo da jornada da igreja.

Portanto, o livro de Atos não apenas relata a história da igreja primitiva, mas também serve como um modelo e inspiração para os cristãos de hoje, encorajando-os a continuarem a obra de divulgar o evangelho e fazer discípulos em todo o mundo.

É uma verdadeira bênção reconhecer que a história da igreja está em constante desenvolvimento e que todos nós temos um papel a desempenhar nessa história contínua. Que possamos seguir o exemplo dos primeiros cristãos e dedicar nossas vidas ao serviço do reino de Deus.

 

3.c. Cartas ou Epístolas.

São as cartas: Rom anos, 1a e 2a Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1a e 2a Tessalonicenses, 1a e 2a Timóteo, Tito, Filemom, Hebreus, Tiago, 1a e 2 a Pedro, 1a, 2 a e 3 a João, Judas. A maioria das cartas encontradas na Bíblia foi escrita pelo apóstolo Paulo e apresenta conselhos pastorais e explicações doutrinárias às igrejas.

As cartas do Novo Testamento, como as de Romanos, Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, Tessalonicenses, Timóteo, Tito, Filemon, Hebreus, Tiago, Pedro, João e Judas, foram escritas pelos apóstolos e dirigidas às igrejas e indivíduos específicos para oferecer orientação, ensinamentos doutrinários e conselhos pastorais.

Na época em que essas cartas foram escritas, não havia tecnologias como redes sociais ou meios de comunicação instantânea. Portanto, as cartas eram o principal meio de comunicação entre os apóstolos e as igrejas que estavam se formando. Quando surgiam questões doutrinárias, problemas internos ou heresias, os apóstolos respondiam escrevendo cartas para orientar e corrigir os crentes.

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Cada carta tinha um propósito específico e abordava questões particulares enfrentadas pela igreja ou pelos indivíduos a quem eram dirigidas. Por exemplo, a carta aos Coríntios tratava de questões como divisões na igreja, imoralidade sexual e abuso dos dons espirituais, enquanto a carta aos Gálatas abordava a questão da justificação pela fé em oposição à observância da Lei.

Essas cartas desempenharam um papel crucial na transmissão da fé cristã e na instrução das igrejas primitivas sobre como viver de acordo com os ensinamentos de Jesus Cristo. Elas também oferecem valiosas lições e orientações para os cristãos de hoje, ajudando-nos a compreender e aplicar os princípios do evangelho em nossa própria vida e na comunidade da igreja.

 

3.d. Livro Profético.

Por último, temos o livro de Apocalipse, que significa “revelação”. Ele foi escrito por João quando estava exilado na Ilha de Patmos. Nesta obra estão registradas as excelentes revelações sobre o fim do mundo com o triunfo final de Cristo e sua Igreja.

Apesar de ser um livro profético e simbólico, ele oferece uma mensagem de esperança e encorajamento para os crentes, mostrando que Deus está no controle e que o bem triunfará sobre o mal no final.

Embora algumas pessoas possam achar o livro de Apocalipse difícil de entender devido à sua linguagem simbólica e imagens vívidas, ele contém importantes ensinamentos sobre a soberania de Deus, o juízo vindouro, a vitória final de Cristo e a esperança da vida eterna para os crentes.

É essencial abordar o livro de Apocalipse com uma mente aberta e um coração disposto a buscar o entendimento através da orientação do Espírito Santo e de estudos cuidadosos da Palavra de Deus. Ao fazê-lo, podemos encontrar inspiração, conforto e direção para nossas vidas, além de uma compreensão mais profunda do plano de Deus para a redenção da humanidade.

Portanto, ao invés de temer ou evitar o livro de Apocalipse, devemos abraçá-lo como uma parte vital da revelação divina e buscar seu significado e aplicação em nossas vidas diárias.

 

CONCLUSÃO

Finalizamos esta lição, reforçando a importância de estudar a Bíblia. Seja um(a) conhecedor(a) da Palavra de Deus. Saiba que Deus deseja usá-lo(a) poderosamente no ensino e pregação de sua santa Palavra.

Estudar a Bíblia é fundamental para todo cristão, pois nos permite conhecer mais sobre Deus, entender Seus propósitos e nos capacitar a viver de acordo com Sua vontade. Além disso, ao conhecermos a Palavra de Deus, somos capacitados a compartilhá-la com outras pessoas e a levar o evangelho a todos ao nosso redor, seja por meio de nossas palavras, atitudes ou exemplos de vida.

É importante lembrar que a pregação do evangelho não se limita apenas aos púlpitos das igrejas ou a grandes eventos, mas é uma missão que todos os cristãos têm, em seu cotidiano e em suas relações pessoais. Cada um de nós pode ser um instrumento nas mãos de Deus para levar a mensagem de salvação e esperança a todos que estão ao nosso redor.

Portanto, vamos nos dedicar ao estudo da Palavra, buscando compreendê-la cada vez mais profundamente, e vamos viver de acordo com seus ensinamentos, para que, através de nossas vidas, outras pessoas possam conhecer a verdade libertadora que há em Cristo Jesus.

Que o Senhor nos capacite e nos guie em nossa missão de pregar o evangelho a toda criatura, para Sua glória e para o avanço do Seu reino.

 

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Pr. Jeovane Santos: Pr. Jeovane Santos da Igreja Assembleia de Deus na Bahia, Bacharel em Teologia, Pedagogo, Licenciado em Matemática, Pós Graduado em Gestão, Autor do Livro Descomplicando a Escatologia, Criador do Canal Descomplicando a Teologia no YouTube e do Curso Completo Para Professores da EBD

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