EBD – Conhecendo os Profetas Maiores – Lição 1 Juvenis

EBD – Conhecendo os Profetas Maiores – Lição 1 Juvenis – 2° Trimestre 2024

O que significa ser um profeta? Você pode citar algum profeta do Antigo Testamento? Você pode citar algum profeta do Novo Testamento? O profeta Isaías faz parte de qual tipo de profeta? Quais são os profetas maiores no Antigo Testamento? Quem pode citar o nome de um profeta que escreveu um livro da Bíblia Sagrada? Quem sabe falar o nome de um profeta que foi homem de Deus, mas não escreveu nenhum livro da Bíblia?

Nos livros dos profetas maiores do Antigo Testamento, encontramos exemplos de homens escolhidos por Deus para exercerem o papel de profeta. Os profetas eram chamados especificamente para transmitir a mensagem divina ao povo de Israel e às nações ao redor. Eles desempenhavam várias funções importantes, incluindo: Chamar a atenção do povo, exortar o povo, anunciar juízo, anunciar restauração e interceder pelo povo.

Essas são apenas algumas das funções desempenhadas pelos profetas no Antigo Testamento.

TEXTO EM DESTAQUE: Ouvi-me, ó Judá e vós, moradores de Jerusalém: Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros: crede nos seus profetas e prosperareis” (2 Crônicas 20.20)

Essa passagem das Crônicas nos lembra da importância de confiar no Senhor e nos profetas por Ele enviados. No contexto bíblico, os profetas eram escolhidos e separados por Deus para transmitir Sua vontade ao povo. Eles não falavam por conta própria, mas eram instrumentos nas mãos de Deus para comunicar Sua mensagem.

No entanto, ao longo da história, houve casos de falsos profetas que buscavam seus próprios interesses ou que falavam de acordo com o desejo das pessoas, em vez de comunicar a verdade de Deus. Jesus e os apóstolos alertaram sobre esses falsos profetas e ensinaram a discernir entre as verdadeiras e falsas mensagens.

Hoje em dia, também devemos exercer discernimento ao ouvir supostas profecias ou mensagens espirituais. É importante avaliar se o que está sendo proclamado está alinhado com os princípios e ensinamentos da Palavra de Deus. Os verdadeiros profetas falam em conformidade com a vontade divina, buscando a glória de Deus e o bem do povo, enquanto os falsos profetas muitas vezes buscam seus próprios interesses ou agradar aos outros.

Portanto, é essencial buscar discernimento espiritual e estar enraizado na Palavra de Deus para identificar as verdadeiras mensagens inspiradas pelo Espírito Santo e rejeitar aquelas que não são genuínas.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 2 Reis 17.13-19, 23

1. A IMPORTÂNCIA DOS PROFETAS MAIORES

1.1. A profecia era indispensável.

Deus Levantou profetas em momentos de sum a importância, haja vista o cenário de degradação moral e espiritual em que se encontravam tanto a nação de Israel, o Reino do Norte, quanto Judá, o Reino do Sul. Após a cisão entre as tribos, os governantes que sucederam os tronos de ambos os reinos não cuidaram de guardar a Lei de Deus e o compromisso com a religião mosaica. Com o passar dos anos, a maldade, a idolatria e as injustiças sociais tomaram o coração e o governo dos reis, levando ao desvio do povo.

Esse período foi marcado por divisões, rebeliões, desvios espirituais e consequências devastadoras para o povo. A história dos reis de Israel e Judá é um registro vívido das consequências do desvio da vontade de Deus e da importância da liderança fiel.

Reflexo das Divisões e Desobediência

As divisões entre os reinos do norte e do sul refletem as consequências da desobediência e do afastamento de Deus. Os reis que seguiram o caminho da desobediência levaram o povo a se desviar da presença do Senhor, resultando em idolatria, injustiça social e decadência espiritual.

Lição sobre a Importância da Liderança Justa e Fiel

A invasão assíria e a destruição do reino do norte serviram como um lembrete das consequências do pecado e do afastamento de Deus. A história desses reis e de seus reinados nos ensina sobre a importância da liderança justa e fiel, que busca obedecer à vontade de Deus e guiar o povo em retidão.

Aplicação Atual da Lição Espiritual

É uma lição para nós hoje entendermos a importância de permanecer fiéis à vontade de Deus em todas as áreas de nossas vidas, seja na liderança, seja como membros do povo de Deus. Somente através da obediência e da busca pela vontade divina podemos evitar os desvios espirituais e alcançar a bênção e a proteção do Senhor em nossas vidas e em nossa comunidade.

1.2. Quem eram os profetas?

Diante de circunstâncias morais caóticas, Deus escolhe, separa e inspira homens para trazerem uma mensagem de advertência aos governantes e a toda a nação. Eles receberam a missão de conscientizar o povo a respeito da necessidade de arrependimento. Para que o desvio das Leis de Deus não levasse à destruição de toda a nação, a verdadeira religião deveria ser restaurada, a santidade restabelecida, e a aliança com Deus renovada.

A história dos profetas e dos reis de Israel e Judá é uma poderosa lição sobre as consequências do pecado e da desobediência a Deus. Os profetas foram levantados por Deus em momentos cruciais para chamar o povo ao arrependimento e restaurar a aliança com o Senhor. Eles foram mensageiros corajosos, muitas vezes enfrentando oposição e até mesmo a perseguição por parte dos governantes e do próprio povo.

Os Desvios dos Reis e Suas Consequências

Os reis, por outro lado, nem sempre seguiram os caminhos do Senhor. Muitos deles se desviaram da vontade divina, levando o povo ao pecado e à idolatria. A prática abominável de sacrificar crianças ao deus Moloque é um exemplo extremo do afastamento do povo de Deus e da corrupção moral que prevalecia na época.

As Advertências e Consequências Divinas

Deus, em Sua justiça, não pôde tolerar tais abominações por muito tempo. Ele enviou advertências por meio dos profetas, mas o povo frequentemente recusava-se a ouvir. Como resultado, a nação sofreu as consequências de suas escolhas, incluindo a invasão e o cativeiro por nações estrangeiras.

A Importância da Obediência e do Arrependimento

Essa história serve como um lembrete poderoso da importância da obediência a Deus e da necessidade de arrependimento e retorno à santidade. Mesmo em tempos de degradação moral e espiritual, Deus está disposto a perdoar e restaurar aqueles que se voltam para Ele de todo o coração. No entanto, as consequências do pecado não podem ser evitadas, e é importante que reconheçamos a seriedade de nossas escolhas e busquemos a vontade de Deus em todas as áreas de nossas vidas.

1.3. O Julgamento de Deus.

No ano 722 a.C„ Israel foi invadido pela Assíria, que os dominou por completo, desfazendo para sempre a nação, capturando suas terras e trazendo outros povos para ocupá-las, de modo que o Reino do Norte perdeu a sua pureza étnica e, sobretudo, o título de nação separada por Deus (2 Rs 17.6, 24; 18.11). Semelhantemente, Judá, embora tenha sido preservada com o a lâmpada de Davi que permaneceu acesa pela mão de Deus, também sofreu o castigo por sua rebelião (2 Rs 25.1-11).

A história do povo de Israel e Judá é repleta de lições sobre as consequências do pecado e da desobediência a Deus. Após a divisão do reino em Israel (Reino do Norte) e Judá (Reino do Sul), ambos os reinos enfrentaram o castigo divino devido à sua rebelião e infidelidade.

O Castigo sobre Israel: Invasão pela Síria e Cativeiro

O Reino do Norte, Israel, foi invadido pela Síria em 722 a.C., resultando na destruição do reino e no cativeiro de seu povo. A Síria, uma nação ímpia e cruel, foi usada por Deus como instrumento de juízo contra Israel devido à sua apostasia e pecado. O povo de Israel perdeu não apenas sua independência política, mas também sua identidade étnica e religiosa devido à mistura com outros povos e culturas.

O Castigo sobre Judá: Invasão Babilônica e Exílio

Por sua vez, o Reino do Sul, Judá, também enfrentou o castigo divino. Em 605 a.C., Nabucodonosor, Rei da Babilônia, invadiu Judá e levou muitos de seus habitantes para o exílio na Babilônia. Isso ocorreu devido à desobediência do povo e dos líderes de Judá, que se afastaram da vontade de Deus e não ouviram os profetas enviados por Ele para adverti-los.

A Importância da Obediência e Fidelidade

Esses eventos históricos são um lembrete poderoso da importância da obediência e fidelidade a Deus. O Senhor levantou profetas para advertir Seu povo e chamá-los ao arrependimento, mas sua mensagem muitas vezes foi ignorada. Como resultado, o povo enfrentou consequências severas por suas escolhas pecaminosas.

Vigilância, Arrependimento e Renovação da Aliança

Portanto, é essencial vigiar nossa conduta, obedecer à voz do Senhor e permanecer fiéis à Sua vontade. O pecado sempre traz consequências, mas o arrependimento e a busca por Deus podem levar à restauração e renovação da aliança com Ele.

EBD – Conhecendo os Profetas Maiores – Lição 1 Juvenis – 2° Trimestre 2024

2; INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS PROFETAS MAIORES

2.1. O exercício do ministério profético.

Na Bíblia, o exercício do ministério profético ocorreu ao menos de duas maneiras. Em primeiro Lugar, os profetas que exerceram seus ministérios quando foram chamados exclusivamente por Deus para protestarem contra as desobediências e maldades praticadas pelos reis.

A atuação dos profetas na Bíblia pode ser compreendida de duas maneiras distintas.

Profetas Chamados por Deus para Confrontar o Pecado

Primeiramente, temos os profetas que foram chamados diretamente por Deus para confrontar as desobediências e maldades praticadas pelos reis e pelo povo. Exemplos notáveis incluem Elias e Eliseu, que exerceram um ministério profético poderoso confrontando o pecado e proclamando a palavra de Deus.

Profetas Literários ou Escritores

Além disso, há os profetas literários ou escritores, que registraram os eventos de sua época e as mensagens que receberam de Deus. Esses profetas, como Isaías, Jeremias, Ezequiel, entre outros, deixaram um legado de escritos que compõem uma parte significativa do Antigo Testamento.

Distinção entre Profetas Maiores e Menores

A organização dos livros dos profetas maiores no cânon bíblico não está relacionada com a importância ministerial dos profetas, mas sim com a extensão de seus escritos. Os profetas maiores são assim chamados devido à quantidade maior de texto em seus livros, não por serem mais relevantes espiritualmente. Por exemplo, o livro de Lamentações, atribuído a Jeremias, é considerado parte dos profetas maiores devido à sua inclusão na mesma tradição profética.

Diversidade de Chamados e Propósitos

É importante notar que alguns profetas, como Elias e Eliseu, foram poderosos instrumentos de Deus mesmo sem deixar escritos registrados na Bíblia. Isso não diminui sua importância ou comunhão com Deus, apenas indica que sua chamada foi diferente daquela dos profetas escritores. Cada profeta tinha sua própria missão e propósito específico na obra de Deus.

2.2. O período do ministério profético em Israel e Judá.

O período de atuação dos profetas ocorreu em dois cenários demarcados por um evento que mudou completamente a realidade da nação. Estamos falando do cativeiro babilônico, que durou 70 anos, conforme a profecia de Daniel, e teve seu término após o retorno dos judeus para Jerusalém. Nesse sentido, encontramos na história bíblica os profetas pré-exílio babilônicos e os profetas pós-exílio babilônico. No caso dos profetas maiores, o exercício de seus ministérios se deu no período pré-exílio ou mesmo durante o cativeiro com o é o caso de Ezequiel e Daniel. Ambos foram transportados para o cativeiro na Babilônia. (Ez 1.1-3: Dn 1.1-6).

O período de atuação dos profetas na Bíblia pode ser dividido em dois cenários principais, marcados pelo evento do cativeiro babilônico, que durou 70 anos conforme profetizado por Daniel. Esse evento mudou completamente a realidade da nação de Israel.

Profetas Pré-Exílicos e Exílicos

Durante o cativeiro babilônico, encontramos os profetas pré-exílicos, como Ezequiel e Daniel, que foram levados para o exílio na Babilônia. Esses profetas anunciaram mensagens de advertência, ensino, encorajamento, consolo, denúncia da injustiça e anúncio do juízo divino.

A condição espiritual decadente do povo de Deus exigia dos profetas firmeza e consistência para proclamar a mensagem divina, mesmo diante de prisões, agressões, traições e até mesmo a morte por serem fiéis ao Senhor. Apesar das dificuldades, os profetas não recuaram em sua missão de comunicar a palavra de Deus.

Profetas Pós-Exílicos e Suas Mensagens

Além dos profetas pré-exílicos, houve também os profetas exílicos, que foram levantados por Deus após o período do exílio babilônico. E, é claro, houve aqueles que profetizaram durante o próprio exílio. A maioria dos profetas maiores profetizou antes e durante o exílio babilônico.

A Receptividade às Mensagens Proféticas

É evidente que, mesmo diante das advertências dos profetas, o povo muitas vezes não se convertia e permanecia em sua obstinação. Hoje em dia, vemos situações semelhantes, em que as pessoas ouvem a palavra de Deus, mas relutam em se converter e mudar de vida.

A Esperança na Juventude

No entanto, assim como Deus levantou profetas como Daniel, Ele pode levantar uma juventude forte e comprometida com Sua palavra, capaz de proclamar as verdades divinas em meio aos desafios da sociedade atual. Que Deus possa levantar mais jovens como Daniel, cheios de Sua presença e prontos para fazer a diferença em suas comunidades e cidades.

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3. A ESTRUTURA DOS LIVROS

Na biblioteca dos profetas maiores, os três primeiros Livros constituem em si a maior porção dos escritos proféticos, inclusive, maior até mesmo do que todos os 12 Livros dos profetas menores, considerando a extensão dos textos juntos. Vejamos como os profetas maiores estão estruturados:

Isaías

este é o primeiro Livro desta divisão bíblica. Trata -se de uma obra rica em profecias messiânicas. Seus escritos constituem a maior parcela de profecias que se cumprem ao Longo do ministério de Jesus e, por essa razão, Isaías é conhecido como o profeta messiânico. O Livro traz também uma série de mensagens com advertências, conforto e esperança, assim como enfatiza o caráter de Deus e o seu propósito revelado no Antigo Testamento. Isaías é o mais Longo dos Livros proféticos e o mais citado no Novo Testamento. Sua Linguagem sugere uma profunda intimidade do profeta com Deus (Is 1.1, 2: 2.1-5: 6).

O livro de Isaías é o primeiro dos profetas maiores na divisão bíblica. Ele é conhecido como profeta messiânico devido à abundância de profecias sobre o Messias que se cumpriram ao longo do ministério de Jesus. Além disso, Isaías contém uma variedade de mensagens que incluem advertências, conforto e esperança, destacando o caráter de Deus e Seu propósito revelado no Antigo Testamento.

Isaías é o livro mais longo entre os proféticos e é amplamente citado no Novo Testamento. Sua linguagem sugere uma profunda intimidade do profeta com Deus.

Quanto à estrutura dos profetas maiores, é importante estudar cada livro separadamente para evitar confusão entre as informações. O livro de Isaías é especialmente relevante para quem deseja entender as profecias messiânicas no Antigo Testamento. É frequentemente chamado de “mini Bíblia” devido à sua abrangência e à semelhança com a estrutura e mensagens encontradas em toda a Bíblia.

O estudo detalhado do livro de Isaías nos permite compreender melhor as profecias relacionadas ao Messias e adquirir um conhecimento mais profundo da Palavra de Deus.

Jeremias

O profeta Jeremias profetizou durante os últimos quarenta anos da história de Judá, Reino do Sul, antes do Cativeiro Babilônico. Ele Lamentou com tristeza a condição em que se encontrava o Reino do Sul, mesmo após sucessivas admoestações. Este profeta advertiu a nação de Judá acerca do desastre iminente que viria do Norte (cativeiro babilônico), em razão do abandono à verdadeira religião e da negligência quanto às injustiças sociais dominantes. O tema Central de seu Livro é obstinação, cativeiro e restauração dos judeus (Jr 1.1-3,13-19).

Jeremias foi um profeta que profetizou durante os últimos 40 anos da história de Judá, o reino do sul, antes do cativeiro babilônico. Ele lamentou com tristeza a condição em que o reino do sul se encontrava, mesmo após repetidas admoestações. Jeremias advertiu a nação de Israel sobre o desastre iminente do cativeiro babilônico, resultado do abandono da verdadeira religião e da negligência em relação às injustiças sociais prevalentes.

O tema central do livro de Jeremias é a obstinação, o cativeiro e a restauração dos judeus. Ele ficou conhecido como o “profeta chorão” por causa de sua constante aflição diante do sofrimento, da dor e do pecado do povo de Israel. Desde o seu nascimento, Jeremias foi escolhido por Deus para exercer o ministério de profeta, e ele cumpriu essa missão com dedicação, mesmo diante da resistência e incredulidade do povo.

Jeremias anunciou a iminência do cativeiro, alertando o povo sobre as consequências de seus pecados. Ele sabia que o castigo divino estava próximo e que a Babilônia seria usada como instrumento de Deus para punir Israel por seus pecados. A mensagem de Jeremias era clara: o povo deveria se arrepender e buscar a misericórdia de Deus para evitar a catástrofe iminente.

Assim como Jeremias advertiu o povo de Israel em seu tempo, hoje também somos chamados a reconhecer nossos pecados, nos arrepender e buscar a misericórdia de Deus. Ele está sempre pronto para nos perdoar e nos restaurar quando nos voltamos para Ele com sinceridade e contrição.

Lamentações

Este Livro consiste em uma série de clamores de Jeremias em favor dos judeus e uma descrição das aflições sofridas pelo povo nos tempos em que a cidade de Jerusalém foi invadida pelos babilônios. O Livro termina com um último clamor para que Deus possa se Lembrar do remanescente de Israel e restaurá-Lo (Lm 5.18-22).

Lamentações, também conhecido como o Livro de Lamentações de Jeremias, foi escrito por Jeremias, o profeta chorão, como você mencionou. Este livro consiste em uma série de clamores de Jeremias em favor dos judeus, lamentando as aflições sofridas pelo povo nos tempos em que a cidade de Jerusalém foi invadida pelos babilônios.

Jeremias descreve com tristeza e dor a devastação e o sofrimento causados pela destruição de Jerusalém, incluindo a fome, a desolação e a morte. Ele clama a Deus por misericórdia e restauração para o povo de Israel, lembrando-se do remanescente que ainda sobrevive.

No final do livro, Jeremias faz seu último clamor, suplicando a Deus para que Ele se lembre do remanescente de Israel e os restaure. Este livro é uma expressão poética e emocional da dor e do lamento de Jeremias diante da tragédia que se abateu sobre seu povo.

Apesar dos apelos e das advertências de Jeremias, o povo muitas vezes não obedeceu à palavra do Senhor, o que resultou em sofrimento e punição. Lamentações serve como um lembrete poderoso da importância da obediência a Deus e das consequências da desobediência.

Ezequiel

O Livro de Ezequiel é uma mensagem aos judeus que se encontravam no exílio babilônico, assim como ao remanescente que permaneceu em Jerusalém. Em seus escritos, o profeta denuncia o fracasso da vida m oral e espiritual do povo eleito. Entretanto, anuncia também a sua restauração, personificada no vale de ossos secos. Da mesma maneira que os ossos reviveram, Deus prometeu restaurar espiritualmente a Casa de Israel (Ez 37.1-14).

O livro de Ezequiel é uma mensagem aos judeus que estavam no exílio babilônico, assim como ao remanescente que permaneceu em Jerusalém. O profeta denuncia o fracasso da vida moral e espiritual do povo eleito, mas também anuncia sua restauração, personificada na visão dos ossos secos.

Ezequiel é um dos principais profetas do Antigo Testamento, e ele inicia seu ministério profetizando, chamando a atenção do povo para as consequências de seus pecados. Deus sempre levantava alguém do meio do povo para pregar a palavra e anunciar a destruição iminente se o povo não se arrependesse. No entanto, os israelitas muitas vezes se rebelaram e não quiseram obedecer, o que resultou nas consequências que enfrentaram, tanto no reino do norte quanto no reino do sul.

Assim como na visão dos ossos secos, onde os ossos reviveram, Deus prometeu restaurar espiritualmente a casa de Israel. Isso mostra a esperança de que, mesmo em meio à destruição e ao exílio, Deus não abandonaria seu povo, mas ofereceria uma oportunidade de restauração e renovação espiritual para aqueles que se voltassem para Ele em arrependimento.

Daniel

Neste Livro, o profeta que foi Levado ainda jovem para a Babilônia juntamente com seus conterrâneos Ananias, Misael e Azarias, é instituído como autoridade de alta patente no Império Babilônico e recebe da parte d e Deus profundas revelações sobre o futuro de Israel e das nações (Dn 1; 2.46-49).

O profeta Daniel foi levado cativo para a Babilônia quando ainda era jovem, juntamente com seus amigos Ananias, Misael e Azarias. Mesmo estando em um ambiente hostil, eles decidiram não se contaminar e obedecer à vontade de Deus. Como resultado, Deus os abençoou e os protegeu, e Daniel se tornou uma autoridade de alta patente no império babilônico.

Daniel recebeu profundas revelações sobre o futuro de Israel e das nações, e sua fidelidade a Deus o tornou uma influência positiva tanto na Babilônia quanto entre seu próprio povo. Sua vida é um exemplo de como Deus honra aqueles que são fiéis a Ele, mesmo em circunstâncias adversas.

Portanto, podemos concluir que a história de Daniel nos ensina que a fidelidade a Deus é recompensada e que Ele está sempre pronto para proteger e abençoar aqueles que confiam Nele e obedecem à Sua vontade.

CONCLUSÃO

De modo geral, a mensagem revelada aos profetas tinha como pretensão a restauração da comunhão com Deus. O povo que foi escolhido e separado para viver os propósitos divinos deveria permanecer na aliança abraâmica, guardando os ensinamentos da Lei Mosaica. Semelhantemente, atualmente, Deus espera que os seus servos apresentem um estilo de vida que sirva à sociedade atual com o modelo de relacionamento com Deus (Fp 2.14—16; 1 Pe 2.9,10).

De acordo com a mensagem revelada aos profetas, a restauração da comunhão com Deus era fundamental. O povo escolhido e separado para viver os propósitos divinos deveria permanecer na Aliança Abraâmica, guardando os ensinamentos da Lei mosaica. Da mesma forma, nos dias atuais, Deus espera que Seus servos apresentem um estilo de vida que sirva como modelo de relacionamento com Ele.

Como filhos de Deus, somos chamados a ser diferentes e separados do mundo. Isso significa que nosso comportamento deve refletir os valores e princípios do Reino de Deus. Devemos viver de acordo com a Palavra de Deus e nos destacarmos pela nossa integridade, amor ao próximo, bondade, perdão e serviço.

Portanto, cada um de nós deve se questionar: Em que aspectos estou sendo diferente dos não-cristãos? Como meu comportamento reflete os ensinamentos de Cristo? Estou vivendo de forma a glorificar a Deus em todas as áreas da minha vida?

É importante que cada servo de Deus avalie seu próprio estilo de vida e busque constantemente crescer em conformidade com os padrões estabelecidos por Deus em Sua Palavra.

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