EBD – Criados à Imagem de Deus – Lição 1 dos adolescentes do 1° Trimestre 2024

EBD – Criados à Imagem de Deus – Lição 1 dos adolescentes do 1° Trimestre 2024

EBD – Criados à Imagem de Deus – Lição 1 dos adolescentes do 1° Trimestre 2024

 

Por que somos a semelhança de Deus? Prestem atenção: fomos criados à imagem de Deus. Deus nos formou e gerou, sendo nós suas criaturas. A Bíblia destaca que possuímos a imagem de Deus, e é isso que iremos explorar. Essa imagem não se refere literalmente às características físicas de Deus, como pernas, mãos ou dedos. O sentido é mais profundo e simbólico, revelando que, de alguma forma, refletimos a natureza divina em nós. Portanto, ao estudarmos essa semelhança com Deus, é importante compreender que vai além da aparência física, abrangendo aspectos mais profundos de nossa existência.

 

LEITURA BÍBLICA: Gênesis 1.26-31

 

A MENSAGEM: “Assim Deus criou os seres humanos; ele os criou parecidos com Deus. ELe os criou homem e mulher.” Gênesis 1.27

Segundo o Livro de Gênesis, capítulo 1, versículo 25, Deus criou os seres humanos à Sua imagem, homens e mulheres. Este relato enfatiza claramente que a origem do homem e da mulher não foi acidental, mas uma criação deliberada por parte de Deus. É crucial destacar aos adolescentes que somos, indiscutivelmente, criaturas de Deus. A certeza dessa criação está não apenas na Bíblia Sagrada, mas também enraizada em nossos corações.

É essencial comunicar de maneira clara que fomos criados por Deus, como afirma a Bíblia, e que essa verdade é uma base sólida. O relato bíblico não descreve uma origem casual, mas sim a intervenção divina na criação do homem e da mulher. Assim, ao compreendermos que fomos moldados a partir do pó da terra pelo nosso Deus, fortalecemos a compreensão de nossa conexão intrínseca com Ele.

 

Devocional

  • Segunda » Gn 2.7
  • Terça » Rm 10.12
  • Quarta » 1 Co 3.16
  • Quinta » Sl 128.1-3
  • Sexta » M t 19.5. 6
  • Sábado » SH04.5-12

 

1 – A CRIAÇÃO DA VIDA HUMANA

1.1. Façamos o ser humano

Deus já havia criado todas as coisas para recepcionar o seu maior e mais esperado projeto: o homem e a mulher. Durante a criação do mundo, Deus já tinha feito obras maravilhosas apenas com a sua Palavra; Ele disse “haja luz”, “que a terra produza”, “haja luzes no céu” e tudo ocorreu conforme o seu poder (Gn 1.3,11,14). 

Na narrativa da criação da vida humana, Deus, após ter criado todas as coisas, preparou-se para introduzir Seu projeto mais significativo e aguardado: o homem e a mulher. Durante o ato de criação do mundo, Deus já havia realizado obras extraordinárias simplesmente por meio de Sua palavra. Ao dizer “haja luz” e “que a terra produza”, luzes no céu e outros elementos surgiram de acordo com Seu poder, conforme mencionado em Gênesis, capítulo 1, versículos 3, 11 e 14.

Entretanto, quando chegou o momento de formar as pessoas, não foram necessárias ordens verbais como anteriormente. O Deus Trino, Pai, Filho e Espírito Santo em perfeita unidade, decidiu criar os seres humanos, moldando-os como a coroa da criação e a origem da vida. Embora para muitos a origem da vida seja um mistério, a narrativa bíblica revela que ela começou pela poderosa ação de Deus. O texto de Gênesis, capítulo 1, destaca a criação do homem a partir do pó da terra, onde Deus trouxe à existência não apenas o homem, mas também todo o universo por meio de Sua palavra.

 

EBD – Criados à Imagem de Deus – Lição 1 dos adolescentes do 1° Trimestre 2024

A narrativa enfatiza que Deus criou os céus, a terra, os animais e as vegetações simplesmente ao proferir Sua palavra. No entanto, a culminação desse processo criativo foi a formação do homem e da mulher, representando o ápice da criação divina. Ao criar Adão a partir do pó da terra, Deus conferiu-lhe vida ao soprar em suas narinas, tornando-o uma alma vivente. Posteriormente, vendo que o homem estava só, Deus, em um ato especial, retirou uma costela de Adão durante um sono profundo, formando assim a mulher, que foi apresentada como sua companheira.

Assim, o primeiro casal foi formado por Deus, destinado a gerar e propagar a vida. Esta história, que remonta ao Jardim do Éden, continua a ecoar através das gerações, chegando até nós. Todos nós, sem exceção, fomos criados por Deus, guiados e direcionados por Sua providência. Amém.

 

 

1.2. A imagem de Deus no Ser Humano

A primeira compreensão que você deve ter é que a ‘semelhança de Deus’ impressa no homem NÃO é uma característica física. Ou seja, os elementos presentes na existência da humanidade que aludem à imagem de Deus são espirituais, psíquicos e morais. 

A compreensão fundamental sobre a imagem de Deus no ser humano reside na percepção de que essa semelhança não é uma característica física. Elementos que remetem à imagem de Deus na existência humana são, na verdade, de natureza espiritual, psíquica e moral. Inicialmente, antes do pecado, o ser humano era plenamente santo e justo, refletindo a imagem do Criador como um espelho. Contudo, após a queda no pecado, essas características foram distorcidas, sendo passíveis de restauração somente através da Salvação em Cristo.

Não obstante, existem outras características humanas que persistiram após a queda e que também representam a imagem de Deus. Essas particularidades diferenciam a humanidade do restante da criação. Quando a Bíblia declara que o ser humano foi criado à imagem de Deus, não se refere, de modo algum, a características físicas como mãos, dedos, braços, pernas ou cabeça. O Deus a quem servimos é um Espírito, e o Espírito não possui um corpo tangível.

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A ideia de sermos criados à imagem de Deus está relacionada a atributos e características que são comuns tanto a Deus quanto ao ser humano. Antes da queda, o homem era justo, santo e irrepreensível, características encontradas na natureza de Deus. No entanto, com o advento do pecado, o homem tornou-se pecador, afastando-se da santidade e perdendo essa semelhança. Mesmo assim, ao aceitarmos a Cristo, essa imagem pode ser parcialmente restaurada, embora só alcancemos plenitude de santidade e justiça com a recepção de um corpo glorioso e poderoso, algo que se concretizará no arrebatamento da igreja.

A aceitação de Cristo inicia o processo de reestruturação e restauração da nossa imagem com Deus. Essa transformação é guiada pelo Espírito Santo, renovando-nos e diferenciando-nos como santos em Cristo Jesus. Isso evidencia a necessidade de um novo nascimento espiritual, não da carne, mas da vida espiritual com uma mentalidade renovada e atitudes transformadas. A imagem com Deus está em constante reconfiguração e restauração para aqueles que já aceitaram a Cristo. Amém.

 

Entretanto, há outras características nos seres humanos que permaneceram após a queda e que também representam a imagem de Deus. Essas características diferenciam a humanidade de todo o restante da criação. Conheça algumas delas:

  • A capacidade de adorar, orar e estar em comunhão com Deus;
  • A consciência de existência, a racionalidade, a capacidade de pensar;
  • O livre-arbítrio, o poder de fazer escolhas, de se arrepender e mudar de vida;
  • O senso moral, isto é, saber diferenciar o certo do errado;

Entender que fomos feitos à semelhança do Criador nos dá a base necessária para a construção da nossa identidade. E assim que o Senhor quer que você se veja e entenda o seu grande valor.

Estas características distinguem a humanidade de todas as outras criações de Deus. Algumas delas incluem a capacidade de adorar, orar e estar em comunhão com Deus, a consciência da própria existência, a racionalidade, a habilidade de pensar, o livre arbítrio para fazer escolhas, se arrepender e mudar de vida, além do senso moral para discernir o certo do errado. Estas características espirituais e morais são a base essencial para construir nossa identidade.

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De acordo com a Sagrada Escritura, somos considerados a coroa da criação, o ápice do ato criativo de Deus. Essa posição única é destacada pelas notáveis diferenças entre os seres humanos, os animais e a natureza. Nossa capacidade singular de adorar, orar e buscar a Deus é um traço distintivo. Mesmo diante de obstáculos, conseguimos orar não apenas vocalmente, mas também através do pensamento, diferenciando-nos das demais criações.

Outro aspecto que nos diferencia é a capacidade de raciocínio e pensamento. Podemos compreender, refletir e tomar decisões, atributos dados por Deus. Além disso, o livre arbítrio nos foi concedido, proporcionando a liberdade de escolha entre adorar, servir, fazer a vontade de Deus ou não. Essa capacidade de escolha, embora traga responsabilidades, é uma dádiva valiosa.

Contudo, somos alertados sobre as consequências de nossas escolhas. Ao optar pelo caminho estreito, marcado por paz e amor, o destino é o céu. Por outro lado, a escolha pelo caminho espaçoso e a porta larga leva ao inferno. A responsabilidade pela direção escolhida é inteiramente nossa.

Outra característica única é o senso moral, uma consciência intrínseca do que é certo ou errado. Mesmo desde a infância, percebemos quando cometemos um erro, evidenciando o senso moral que Deus colocou em nós. Todas essas características e atributos nos colocam na posição de coroa da criação, uma criação singular realizada por Deus com Suas próprias mãos. Em resposta, Ele anseia por nossa adoração verdadeira, obediência e reverência voluntária, marcada pelo compromisso sincero.

 

1.3. A autoridade sobre a Criação

A imagem de Deus no ser humano também se expressa na autoridade recebida sobre a Criação. No início era assim: não importava quão ferozes e fortes ou sagazes os animais fossem, Adão e Eva teriam domínio sobre eles. Hoje, a humanidade continua tendo autoridade sobre o planeta, a fauna e a flora. Entretanto, é preciso que se compreenda que o Senhor delegou autoridade para uma gestão responsável, visando a preservação da vida (Gn 1.28, 29).

A imagem de Deus no ser humano também se manifesta na autoridade conferida sobre a criação. No princípio, Adão e Eva receberam o domínio sobre os animais, independentemente de sua ferocidade, força ou astúcia. Até hoje, a humanidade mantém essa autoridade sobre o planeta, abrangendo a fauna e a flora. Contudo, é crucial compreender que o Senhor delegou essa autoridade visando a uma gestão responsável para a preservação da vida, como destacado em Gênesis, capítulo 1, versículos 28 e 29.

A capacidade dada por Deus ao homem inclui o poder de dominar, moderar, direcionar, cuidar, zelar, proteger e usufruir de tudo o que foi criado. Deus, ao criar a terra, os animais, os oceanos, as plantas e vegetais, confiou essa responsabilidade ao homem. Isso é evidenciado pelo fato de Adão nomear cada animal, demonstrando seu entendimento, raciocínio e autoridade sobre a criação.

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Deus nos dotou da capacidade de dominar e ter domínio sobre a natureza. Entretanto, é preocupante observar que, atualmente, algumas pessoas estão utilizando essa autoridade de maneira inadequada, destruindo o que Deus criou. Essa não é a intenção divina, e agir assim é desviar-se do propósito original. Cada vez que destruímos aquilo que foi criado e projetado por Deus, estamos indo contra Sua vontade e pecando. É imperativo evitar tais ações, pois Deus dotou o homem e a mulher com a responsabilidade de dominar, direcionar, cuidar e preservar, reconhecendo que somos a coroa da criação.

 

2 – A BÊNÇÃO E O PROPÓSITOS DE DEUS

Deus, após concluir toda a sua obra criadora, derramou bênçãos sobre os seres vivos, que estavam interligadas com seus propósitos para a humanidade. Vejamos:

As bênçãos e propósitos de Deus são intrinsecamente entrelaçados, revelando-se após a conclusão da Sua obra criadora. Deus, em Sua generosidade, derramou bênçãos sobre os seres vivos, alinhando-as com Seus propósitos divinos para a humanidade. É essencial compreender, especialmente para os adolescentes, que a intenção primordial de Deus sempre foi abençoar, cuidar, zelar e proteger o ser humano.

O propósito divino para a humanidade está profundamente conectado à concessão de bênçãos. Deus projetou essas bênçãos para abençoar, orientar e cuidar do homem. No entanto, o afastamento do homem de Deus devido ao pecado resultou em sua própria distância do cuidado divino. Em vez de adorar, servir e buscar a Deus, o ser humano muitas vezes se entrega ao pecado, desobedecendo aos mandamentos divinos e enfrentando as consequências de suas ações.

Quando, no entanto, alguém decide obedecer a Deus, Ele responde com bênçãos e proteção. Mais do que isso, Deus oferece a promessa de uma morada no céu. Essa escolha está nas mãos de cada indivíduo. É uma decisão pessoal determinar se deseja as bênçãos de Deus ou as superficialidades deste mundo.

A exortação é clara: “Vigia, cristão.” Esteja atento às escolhas que faz, pois elas determinarão se receberá as bênçãos divinas ou as temporárias do mundo. A busca por uma vida de obediência a Deus traz consigo não apenas bênçãos imediatas, mas também a promessa de um futuro celestial. Este é um chamado para reflexão e discernimento sobre as prioridades da vida, escolhendo sabiamente entre as bênçãos de Deus e as efêmeras do mundo.

 

2.1. A Frutificação

Adão e Eva receberam a bênção da fertilidade: eles poderiam gerar filhos (Gn 1.28).

É importante destacar que essa bênção também foi liberada sobre os anim ais e plantas, que também foram criados com potencial para frutificar e serem abençoados para este fim (Gn 1.11, 12. 22).

A bênção da frutificação é um aspecto importante a ser destacado. Adão e Eva foram abençoados por Deus com a capacidade de gerar filhos, uma bênção que também se estendeu aos animais e plantas, todos criados com o potencial de frutificar, conforme registrado em Gênesis, capítulo 1, versículos 11, 12 e 22.

Deus criou o homem e a mulher com todos os recursos necessários, conferindo-lhes a finalidade de frutificar e gerar novas vidas. Essa autoridade e poder são observados não apenas nos seres humanos, mas também nas plantas e animais, uma manifestação do plano divino. Deus projetou a capacidade do homem e da mulher para a geração de uma nova vida, mas este processo requer que ambos deixem pai e mãe, unindo-se e tornando-se uma única carne. Aqui é onde entra a importância do casamento.

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O casamento é o contexto em que o projeto de Deus para a família e a procriação é plenamente realizado. Para que novas vidas possam ser geradas, é necessário que o homem se una à mulher, mas esse processo exige também que eles se afastem do cordão umbilical de suas famílias de origem, cortando laços com pai e mãe. Assim, uma nova família é constituída conforme o projeto divino.

É fundamental enfatizar aos adolescentes a importância de esperar pelo tempo de Deus e realizar as coisas da maneira correta. Pressa pode levar a decisões precipitadas que resultam em consequências desafiadoras. O conselho é aguardar o tempo determinado por Deus, aproveitar a adolescência e confiar que há tempo para todas as coisas. Essa perspectiva, guiada pela direção de Deus, evita muitos dos desafios que surgem quando nos afastamos de Seu plano e propósito. Portanto, é crucial que os adolescentes entendam a importância de agir de acordo com os princípios divinos para colher as bênçãos do Senhor em suas vidas.

 

2.2. A Multiplicação.

A segunda determinação de Deus ao primeiro casal foi a multiplicação (Gn 1.27,28). Ou seja, a bênção da frutificação não deveria ser interrompida nas gerações seguintes para que eles tivessem muitos descendentes. Hoje existe no planeta mais de 7 bilhões de pessoas, apesar da violência dos homens, das inúmeras guerras e pestes que assolaram a humanidade em todos os séculos. Isso comprova que a bênção do Senhor manteve os homens e mulheres se multiplicando sobre a Terra desde o princípio dos tempos.

A segunda determinação de Deus ao primeiro casal foi a multiplicação, garantindo que a bênção da frutificação não fosse interrompida nas gerações subsequentes. Essa orientação visava assegurar que Adão e Eva tivessem muitos descendentes, e hoje, mesmo diante das adversidades como violência em guerras e perdas ao longo dos séculos, a população mundial alcança aproximadamente 8 bilhões de pessoas. Isso evidencia que a bênção do Senhor tem sustentado a multiplicação dos seres humanos desde os primórdios.

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A multiplicação, um projeto divino, foi especialmente crucial no início para Adão, Eva e seus filhos, pois era necessário frutificar e gerar novos filhos para povoar a terra, dominá-la e garantir que ela fosse habitada. A multiplicação foi colocada em prática ao longo dos tempos, com algumas famílias tendo numerosos filhos, representando um aspecto fundamental do plano de Deus para a Terra.

Entretanto, é importante ressaltar que, dos 8 bilhões de pessoas no planeta hoje, cerca de 2 bilhões nunca ouviram falar de Jesus. Este dado traz à tona a necessidade urgente de oração e ação por parte da igreja. A multiplicação não deve ser apenas física, mas também espiritual, levando a mensagem de salvação a todos. Diante disso, é crucial questionar o que temos feito para alcançar a salvação daqueles que nunca ouviram falar de Jesus. A igreja é chamada a orar continuamente, buscando a orientação de Deus para levantar missionários comprometidos com a obra do Senhor. Cada indivíduo também é desafiado a refletir sobre seu papel na propagação do Evangelho e na missão de levar a salvação a todos os cantos da Terra.

 

2.3. O Povoamento da Terra

Com a multiplicação das pessoas, o Senhor anelava que elas povoassem a Terra, de forma a disseminar a espécie humana em todos os lugares, ambientes e climas distintos. Por isso, Deus “os abençoou, dizendo: — Tenham muitos e muitos filhos; espalhem-se por toda aterra e a dominem. E tenham poder sobre os peixes do mar, sobre as aves que voam no ar e sobre os animais que se arrastam pelo chão’ (Gn 1.28).

Deus ansiava pelo povoamento da Terra através da multiplicação das pessoas, buscando disseminar a espécie humana em diversos lugares, ambientes e climas. Ao abençoar o ser humano, Ele os instruiu a ter muitos filhos, espalhando-se por toda a terra e exercendo poder sobre os peixes, aves e animais, como registrado em Gênesis, capítulo 1, versículo 28.

A intenção divina era clara: permitir a frutificação e multiplicação para que o ser humano pudesse exercer sua autoridade de domínio sobre a criação. No entanto, essa responsabilidade exigia que a terra fosse povoada, pois Deus não criou vários homens e mulheres, mas sim, apenas Adão e Eva. A eles foi confiada a responsabilidade de frutificar, multiplicar e gerar novos filhos, um dever que se perpetuou ao longo das gerações.

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Com os atuais 8 bilhões de pessoas no mundo, todos são descendentes de Adão e Eva, demonstrando que obedeceram à palavra do Senhor em relação à multiplicação. No entanto, é essencial refletir sobre a consistência em obedecer à palavra de Deus em todas as áreas da vida. Às vezes, buscamos seguir a vontade divina apenas nas questões que nos interessam, negligenciando outras áreas.

A Bíblia Sagrada destaca a importância da sinceridade nas palavras dos cristãos, enfatizando que estas devem ser claras e verdadeiras. No entanto, observa-se que alguns crentes tendem a inventar histórias, contar mentiras e se envolver em intrigas, o que desagrada a Deus. Essa prática não condiz com a integridade esperada dos seguidores de Cristo, que são chamados a obedecer a palavra divina em todos os aspectos de suas vidas, inclusive em suas palavras e relacionamentos.

 

3 – A CRIAÇÃO DA FAMÍLIA

Você sabia que a família é uma criação de Deus? Vamos ver como e por que Ele a criou:

3.1. PROTEÇÃO CONTRA A SOLIDÃO

Logo no início, Deus viu que não era bom que Adão estivesse sozinho (Gn 2.18). A solidão não faz bem para ninguém. O ser humano precisa se relacionar e por isso Deus criou a companheira perfeita para Adão. Podemos imaginar a surpresa que foi para ele encontrá-la no jardim.

A proteção contra a solidão foi uma preocupação de Deus desde o início, ao perceber que não era bom que Adão estivesse sozinho. A solidão não é benéfica para ninguém, e o ser humano tem a necessidade intrínseca de se relacionar. Diante disso, Deus criou a companheira perfeita para Adão, o que certamente foi uma surpresa agradável para ele no Jardim do Éden.

Deus tomou a iniciativa de criar a mulher porque, ao colocar Adão no jardim, percebeu que a solidão não é algo bom para nenhum ser humano. Assim, Ele formou a mulher a partir de uma costela de Adão, presenteando-o com uma esposa abençoada até o âmago. Adão, que inicialmente percebia a perfeição dos animais, logo se deu conta da falta de alguém para compartilhar seus pensamentos, sonhos e projetos. Deus, ao perceber essa solidão, presenteou Adão com a companhia perfeita.

 

EBD – Criados à Imagem de Deus – Lição 1 dos adolescentes do 1° Trimestre 2024

A mulher foi designada para estar ao lado do homem, para auxiliá-lo e compartilhar da missão a eles confiada por Deus. Essa parceria foi estabelecida de forma equilibrada, onde a mulher não deveria dominar sobre o homem, e vice-versa. Ambos têm suas funções específicas, e o objetivo é que trabalhem juntos, sendo complementares. Nenhum é superior ao outro; cada um desempenha sua função única para que as coisas funcionem harmoniosamente.

A missão da mulher é estar ao lado do marido, auxiliando e compartilhando da missão de fazer a vontade de Deus. Essa parceria é essencial para o bom funcionamento da união, onde ambos contribuem para o bem comum. O entendimento e a prática desses papéis específicos são fundamentais para o sucesso e a realização plena no relacionamento.

 

3.2. UMA COMPANHEIRA SINGULAR

É importante entender o papel da mulher na criação. Ela não foi feita inferior ao homem, mas como semelhante. Eva veio para ser uma ajudadora (Gn 2.18). Junto a Adão, ela iria cumprir um grande propósito divino: a formação da família.

É crucial compreender o papel singular da mulher na criação. Ela não foi feita como uma entidade inferior ao homem, mas sim como sua semelhante. Eva foi destinada a ser uma ajudadora ao lado de Adão, cumprindo um grande propósito divino na formação da família.

O mistério reside na compreensão de que a mulher não foi projetada para ser superior ou inferior ao homem, mas para estar ao lado dele. Há uma atual luta para estabelecer a superioridade da mulher sobre o homem, o que está equivocado. A verdade é que a mulher foi criada, planejada e arquitetada para ser uma parceira ao lado do homem.

É curioso notar como a simples afirmação de que a mulher foi feita para estar ao lado do homem pode ofender algumas pessoas. No entanto, essa verdade fundamental é revelada no contexto em que Adão se encontrava sozinho e em solidão. Deus, reconhecendo essa necessidade, formou e presenteou Adão com a mulher, para que juntos pudessem compartilhar a mesma missão, cuidar dos animais e promover a procriação, a geração de novas vidas. Tudo isso faz parte do propósito e plano divino.

Como cristãos, é crucial que ensinemos e preguemos mais sobre essa temática, promovendo uma compreensão equilibrada e saudável dos papéis complementares de homens e mulheres na criação e na vida familiar.

 

3.3. A PRIMEIRA FAMÍLIA

Adão, Eva e seus filhos formaram a primeira família humana. E nesse relato bíblico há um grande ensinamento. O fato de Eva ter sido criada a partir de Adão, (v. 23), constitui um dos princípios essenciais do casamento, em que o homem deverá deixar pai e mãe e se unir à sua mulher para, assim, ambos serem uma só carne (v.24).

A primeira família, composta por Adão, Eva e seus filhos, representa um ensinamento significativo na narrativa bíblica. A criação de Eva a partir de Adão destaca um dos princípios essenciais do casamento, no qual o homem deve deixar pai e mãe para se unir à sua mulher, tornando-se ambos uma só carne.

Esse ensinamento ressalta o propósito de Deus de promover união e casamento. Quando alguém se casa, está formando uma nova família, e, portanto, é necessário separar-se da família anterior, dos pais, e unir-se ao cônjuge. Essa separação é crucial para a construção de um casamento sólido, pois a nova família é constituída pelo esposo, pela esposa e, posteriormente, pelos filhos.

O projeto divino é claro: união como uma só carne e a necessidade de deixar pai e mãe para estabelecer a nova família. Seguir esse modelo bíblico é fundamental, pois muitas vezes, pessoas que desejam casar hesitam em deixar a casa dos pais. No entanto, ao seguir o que a Bíblia Sagrada ensina, o resultado é uma estrutura familiar saudável e equilibrada, beneficiando todos os envolvidos.

 

CONCLUSÃO

Todas as coisas vieram à existência por meio da Palavra de Deus. Mas, em relação à criação da humanidade, o Senhor entrou em ação e formou do pó da terra um corpo físico e, soprando em seu nariz, deu-lhe o fôlego de vida! E não parou por aí, pois Ele fez as pessoas conforme Sua imagem e semelhança, dando ao ser humano a capacidade de pensar, avaliar, planejar, desejar, criar, sentir, amar e escolher. Deus deu aos seres humanos poder e domínio sobre toda a Terra e os presenteou com a bênção do casamento e da fertilidade. O ser humano é parte de um projeto perfeito!

Todas as coisas foram criadas através da palavra de Deus, mas quando se trata da criação da humanidade, o Senhor agiu pessoalmente. Ele formou um corpo físico do pó da terra, soprou em suas narinas dando-lhes o fôlego de vida. No entanto, a criação do ser humano não se limitou apenas à dimensão física; Deus moldou as pessoas à Sua imagem e semelhança, dotando-as da capacidade de pensar, avaliar, planejar, desejar, criar, sentir, amar e escolher.

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Deus concedeu aos seres humanos o poder e domínio sobre toda a terra, abençoando-os com os dons do casamento e da fertilidade. Cada aspecto da criação tem um propósito e uma missão, e é essencial compreender que como seres humanos, somos parte de um projeto perfeito. Estamos estudando a perfeição de Deus, Seu cuidado e Seu projeto. Deus criou o homem e a mulher com uma finalidade específica e um propósito claro.

É crucial compreendermos que somos projetos de Deus, cada um com um propósito único em Sua obra. Devemos buscar entender e cumprir esse propósito, pois ao fazer a vontade de Deus, somos abençoados e cumprimos nossa missão. Desviar-se da vontade de Deus resulta em desobediência e afastamento das bênçãos divinas. Portanto, é vital permanecermos alinhados com o projeto e propósito de Deus em nossas vidas. Amém.

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