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EBD – Deus Pai, Filho e Espírito Santo – Lição 5 Pré-Adolescentes – 2° Trimestre 2024

EBD – Deus Pai, Filho e Espírito Santo – Lição 5 Pré-Adolescentes – 2° Trimestre 2024

EBD – Deus Pai, Filho e Espírito Santo – Lição 5 Pré-Adolescentes – 2° Trimestre 2024

Quem é o Espírito Santo e qual é o seu papel na fé cristã? Quem é Deus, quem é Jesus Cristo e como eles se relacionam? O que significa a doutrina da Trindade na teologia cristã? Vocês conseguem lembrar de alguma passagem bíblica que mostra a manifestação ou fala de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo? Quem é considerado mais forte: Deus Pai, Deus Filho ou Deus Espírito Santo? Por quê?

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INTRODUÇÃO

A paz do Senhor, caro(a) pré-adolescentes! O assunto da aula de hoje é sobre um os maiores mistérios da Bíblia. Você já ouviu falar sobre a Trindade? Apesar de não aparecer na Bíblia, a palavra trindade diz respeito a uma doutrina muito conhecida pelos cristãos. Podemos encontrar essa doutrina nas Escrituras Sagradas desde Gênesis a Apocalipse.

Queridos irmãos e irmãs, hoje vamos mergulhar em um dos conceitos mais profundos e fundamentais da fé cristã: a Trindade. Você já se perguntou o que significa Trindade? Quem é Deus Pai, quem é Deus Filho e quem é o Espírito Santo? Será que um possui mais poder ou autoridade que o outro? Vamos explorar juntos essas questões e entender a importância de adorar e reverenciar cada pessoa da Trindade.

A Essência da Trindade

A palavra “Trindade” pode não estar explicitamente na Bíblia, mas o conceito está presente em toda a Escritura. Quando Deus fala no plural, como em “façamos”, está revelando Sua natureza triúna: Pai, Filho e Espírito Santo. Até mesmo o nome usado em Gênesis, “Elohim”, denota a pluralidade de Deus. Não se trata de múltiplos deuses, mas sim de um único Deus que se revela em três pessoas distintas.

A Compreensão da Trindade

Compreender a Trindade pode ser desafiador, pois estamos lidando com um mistério divino. Cada pessoa da Trindade é plenamente Deus, sem divisão ou hierarquia. Deus Pai é o Criador, Deus Filho é o Redentor e Deus Espírito Santo é o Consolador e Santificador. Todos são igualmente dignos de adoração e louvor.

A Importância da Trindad

A doutrina da Trindade é essencial para nossa compreensão de Deus e Sua obra redentora. É através da Trindade que entendemos o amor de Deus por nós: o Pai enviou o Filho para nos salvar, e o Espírito Santo habita em nós para nos guiar e fortalecer. Reconhecer e honrar cada pessoa da Trindade é fundamental para nossa fé cristã.

Queridos irmãos e irmãs, embora o termo “Trindade” possa não estar na Bíblia, seu ensinamento está presente de Gênesis a Apocalipse. Que possamos refletir sobre o mistério e a grandeza da Trindade e render toda glória, louvor e adoração ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.

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  1. QUEM É DEUS PAI?

Na lição anterior, aprendemos sobre os nomes pelos quais Deus se faz conhecido. Nesta lição, estudaremos a essência de Deus, sua natureza trina e a forma como Ele se revelou à humanidade. Deus é único e, ao mesmo tempo, trino. Isso significa que Ele é constituído de três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo (cf. Dt 6.4; 1 Jo 5.7). O fato de Deus ser trino não significa que servimos a três deuses distintos, e sim que o nosso Deus se revelou à humanidade nas três pessoas distintas desde o início da Criação. Eles sempre estiveram presentes desde o começo, porém a atuação de cada pessoa tornou-se mais conhecida conforme o tempo e o propósito estabelecido pelo próprio Deus.

Entendemos que a trindade divina não implica na existência de três Deuses separados, mas sim que nosso Deus se manifesta em três pessoas distintas desde o princípio da criação. Embora sempre tenham estado presentes, a atuação de cada uma tornou-se mais clara ao longo do tempo, de acordo com o propósito divino.

A Identidade de Deus Pai:

Deus Pai é reconhecido como o Criador dos céus e da terra, aquele que atuou de forma proeminente no Antigo Testamento. Ele é o Deus que se revelou na história do povo de Israel. No entanto, é importante ressaltar que, embora distintas, as três pessoas da Trindade compartilham da mesma essência divina, da mesma grandeza, poder e soberania.

A Manifestação de Deus em Três Pessoas:

Nosso entendimento da Trindade inclui também Jesus, que veio à terra para sacrificar-se em nosso lugar, e o Espírito Santo, que habita entre nós e dentro da igreja. Cada uma dessas três pessoas é Deus em sua plenitude. É crucial compreender que isso não implica na existência de três divindades separadas, mas sim na manifestação da mesma essência divina em diferentes pessoas.

Portanto, irmãos e irmãs, que possamos mergulhar mais profundamente nesse entendimento da Trindade e buscar conhecer melhor cada uma das pessoas divinas. Que possamos adorar e glorificar a Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, reconhecendo que, embora distintos em suas pessoas, são um em sua essência e soberania.

1.a. Deus Pai, o Criador.

Deus Pai é o Deus criador de todas as coisas, comumente conhecido como a Primeira pessoa da Trindade. Assim como um pai de família é o genitor, o provedor e o protetor; o Pai é o Criador, pois foi Ele quem criou todas as coisas (Is 40.28); é o Provedor, pois dEle provêm todas as nossas necessidades diárias (Mt 6.31,32); e é o Protetor, pois Deus nos livra de todo o mal a cada dia e nos protege contra as astutas ciladas do Diabo (SI 121; Ef 6.11). No Antigo Testamento, Deus é chamado de Pai por apenas oito vezes. No Novo Testamento, porém, esse número aumenta para mais de duzentas vezes.

Deus Pai é o Criador dos céus, da terra e de cada ser humano. Ele não apenas formou o mundo, mas também cuida de cada detalhe de nossas vidas, atendendo às nossas necessidades diárias e nos protegendo dos perigos que enfrentamos. Ele é o nosso refúgio seguro contra as armadilhas do inimigo.

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EBD – Deus Pai, Filho e Espírito Santo – Lição 5 Pré-Adolescentes – 2° Trimestre 2024

Revelação na Bíblia:

No Antigo Testamento, Deus é mencionado como Pai apenas algumas vezes, mas no Novo Testamento, essa referência se torna mais frequente, demonstrando a revelação progressiva de Deus ao longo da história. É importante entender que, embora seja a primeira pessoa da Trindade, isso não implica em superioridade sobre as outras pessoas divinas. A essência de Deus, de Jesus e do Espírito Santo é a mesma.

Essência da Trindade:

Deus Pai não criou nem formou o Espírito Santo ou Jesus; eles compartilham da mesma essência divina e do mesmo poder. Portanto, ao falar sobre Deus Pai, estamos nos referindo ao Criador dos céus, da terra e de toda a humanidade, aquele que nos fez à Sua imagem e semelhança.

1.b. Deus Pai se relaciona com seus filhos.

No Novo Testamento, foi Jesus quem abriu o caminho para uma maior intimidade com o Pai (Mt 5.16). Na oração que Jesus nos ensinou, Ele nos diz que devemos ter essa relação íntima com Deus ao dirigir as palavras “Pai nosso que estás nos céus” (cf. Mt 6.9). E o clímax dessa intimidade foi quando Jesus se encontrava no jardim do Getsêmani em oração a Deus quando Ele diz “Aba, Pai” (Mc 14.36). Concluímos com isso que Deus é o Pai que tem relação íntima com seu Filho. Deus Pai não ocultou de nós o Seu plano de salvação (Mt 11.25). Isso revela que o Pai Celestial nos trata de forma íntima como um pai trata seu filho. Por isso que nós também podemos clamar a Deus de “Aba, Pai” (Rm 8.15).

Deus Pai não escondeu de nós Seu plano de salvação. Isso demonstra que Ele nos trata com a mesma intimidade e cuidado que um pai tem por seu filho. Podemos, com confiança, clamar a Ele como “Aba, Pai”, reconhecendo Sua disposição em nos orientar, abençoar, proteger e corrigir quando necessário, mas sempre com amor.

Compreendendo a Intimidade com Deus:

É importante transmitir aos nossos pré-adolescentes essa compreensão da intimidade que podemos ter com Deus Pai, algo que não era amplamente percebido no Antigo Testamento. Jesus veio para revelar esse aspecto amoroso do Pai celestial, que deseja estar próximo, orientar e abençoar Seus filhos.

Crescendo na Intimidade com Deus:

Como podemos desenvolver essa intimidade? Através da comunicação constante, abrindo nossos corações para Ele, permitindo que Ele nos ajude, nos fortaleça e nos guie. Assim como um pai corrige com amor, Deus também nos corrige para nosso próprio bem, desejando nosso crescimento e desenvolvimento espiritual.

Obediência e Bênçãos:

Quando obedecemos a Deus e buscamos Sua vontade por meio da oração, meditação na Palavra e comunhão com Ele, somos abençoados e favorecidos. Assim como um filho obedece e é beneficiado pelo pai terreno, nós, ao obedecermos a Deus, recebemos Suas bênçãos e portas são abertas em nossa vida.

  1. QUEM E O FILHO DE DEUS?

Jesus é o Filho de Deus, comumente conhecido como a Segunda Pessoa da Trindade. A expressão Filho de Deus o difere da forma como os anjos e os homens são chamados. Jesus é chamado de Filho de Deus porque Ele foi gerado pelo Espírito Santo (cf. Mt 1.20; Lc 1.35). Algumas vezes os judeus tentaram apedrejar Jesus pelo fato de declarar publicamente que era Filho de Deus (Jo 5.18).

Quando dizemos que Jesus é o Filho de Deus, não estamos afirmando que Ele foi criado por Deus. Jesus não foi formado nem criado, pois Ele sempre existiu desde a eternidade. No entanto, o termo “Filho de Deus” também se refere à sua encarnação, à sua existência como homem. Enquanto homem, Jesus nasceu, cresceu e se desenvolveu, sendo gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria.

A Dualidade da Natureza de Jesus:

É importante compreender que, enquanto homem, Jesus foi gerado por Deus e teve um nascimento humano, mas enquanto Deus, Ele sempre existiu e é eterno. Ele é parte da Trindade divina, juntamente com Deus Pai e o Espírito Santo.

A Eternidade de Jesus e a Escolha Humana:

Enquanto o universo e o ser humano foram criados e não são eternos, Jesus é eterno por natureza divina. Nós, seres humanos, teremos uma vida eterna, mas a escolha de passar essa eternidade ao lado de Deus ou sem Ele é nossa. Cada um de nós decide seu destino, plantando as sementes de suas escolhas.

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APLICATIVO - DESCOMPLICANDO A TEOLOGIA

EBD – Deus Pai, Filho e Espírito Santo – Lição 5 Pré-Adolescentes – 2° Trimestre 2024

2.a. Jesus é o Filho de Deus.

Dos quatro Evangelhos, João é o que usa mais a expressão “Filho de Deus”. Isso acontece justamente porque João escreveu seu Evangelho com o propósito de nos transmitir que Jesus é o Deus que se fez homem para nos salvar (Jo 1.1,14). No capítulo cinco do Evangelho de João, Jesus afirmou que Deus era seu Pai fazendo-se igual a Deus. Por causa disso os judeus queriam matar Jesus (Jo 5.17,18). Nosso Senhor não temeu as ameaças dos judeus e, pelo menos em quatro ocasiões, se faz igual a Deus: igual nas obras (Jo 5.19); igual na ressurreição (Jo 5.21); igual em honra (Jo 5.23); (Jo 5.24); igual na eternidade (Jo 5.26). Mesmo tendo a essência de Deus, Ele não usurpou o papel do Pai, antes lhe deu a honra (cf. Fp 2.5-8).

Jesus afirmou em João 5 que Deus era Seu Pai, equiparando-Se a Deus. Essa afirmação provocou a ira dos judeus, que não compreendiam Sua natureza divina. Em diversas ocasiões, Jesus demonstrou ser igual a Deus em Suas obras, ressurreição, honra e eternidade. Apesar de ter a essência divina, Ele não usurpou o papel do Pai, mas deu-Lhe toda a honra.

A Missão de Jesus:

Jesus, sendo Deus, deixou Sua glória celestial para obedecer ao chamado do Pai e vir à terra como homem. Ele aceitou a missão de padecer, sofrer, morrer e ressuscitar para garantir nossa salvação e o direito à vida eterna. Sua obediência e sacrifício trouxeram libertação e redenção para todos nós.

A Glorificação de Jesus:

Jesus nasceu, viveu, morreu e ressuscitou para cumprir Sua missão salvífica. Agora, Ele está à direita de Deus, aguardando o momento do arrebatamento da igreja. Esse será um momento glorioso, quando Ele retornará para nos levar à Sua presença.

2.b. Jesus é Deus.

Outra expressão que Jesus usou para mostrar sua natureza divina é “Eu Sou”. A mesma expressão que Deus usou para se identificar quando Moisés lhe perguntou pelo Seu nome. Em João, Jesus afirma “Eu sou” em sete ocasiões: Eu sou o pão da vida (Jo 6.35); Eu sou a luz do mundo (Jo 8.12); Eu sou a porta das ovelhas (Jo 10.7); Eu sou o Bom Pastor (Jo 10.11); Eu sou a ressurreição e a vida (Jo 11.25); Eu sou o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6) e Eu sou a videira verdadeira (Jo 15.1). Este é Jesus, o Filho de Deus, o verdadeiro Deus e a vida eterna (1 Jo 5.20).

Jesus revela-Se como Filho de Deus, mas também como Deus em Sua essência, poder e autoridade. Ele é digno de adoração, reverência e culto. Cabe a cada cristão, inclusive você que é pré-adolescente, adorar e servir a Jesus, pois Ele é eterno, criador de tudo e o único suficiente Salvador.

A Grandeza de Jesus como Criador e Salvador:

Embora Deus Pai tenha projetado e organizado o plano de salvação, foi Jesus Cristo quem o executou ao morrer na cruz do Calvário. Ele é tanto o Criador da humanidade quanto nosso Salvador. Embora a essência seja a mesma, as atribuições às pessoas da Trindade são distintas.

Portanto, irmãos e irmãs, reconheçamos a grandeza de Jesus e aceitemo-Lo como nosso Salvador e Senhor, pois Ele é Deus, o Filho de Deus e o digno de ser adorado. Que possamos render-Lhe toda honra e glória, pois Ele é o caminho para a vida eterna e o único que pode nos salvar. Glória a Jesus, nosso eterno Senhor!

  1. A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO

O Espírito Santo é comumente chamado de a Terceira Pessoa da Trindade. Porém, há muitas pessoas que têm dificuldades de entender que o Espírito Santo seja uma pessoa. Outros nem se q u e r acreditam que Ele seja uma pessoa. Existem grupos religiosos que negam a personalidade e a divindade do Espírito Santo. Nesse tópico iremos mostrar nas Escrituras Sagradas que o Espírito Santo é Deus e uma pessoa real.

Muitos consideram o Espírito Santo como uma força ou poder de Deus, mas isso está equivocado. Ele não é apenas uma força, vento ou fogo, mas sim uma pessoa divina. Assim como Deus Pai e Jesus Cristo são pessoas da Trindade, o Espírito Santo é a terceira pessoa, revelada após o Pai e o Filho.

A Divindade do Espírito Santo:

É importante compreender que o Espírito Santo é Deus. Ele compartilha da mesma essência divina que o Pai e o Filho, embora tenha uma pessoa distinta. Portanto, Ele é digno de adoração, reverência e culto, assim como o Pai e o Filho.

O Reconhecimento do Espírito Santo:

Infelizmente, há aqueles que negam a existência e a divindade do Espírito Santo. No entanto, é essencial ensinar aos nossos pré-adolescentes que o Espírito Santo é Deus e merece nossa devida honra e glória. Muitas vezes, negligenciamos dar glória ao Espírito Santo em nossas orações, mas devemos reconhecer Sua importância e papel em nossas vidas.

Portanto, irmãos e irmãs, que possamos reconhecer e honrar o Espírito Santo como Deus e pessoa da Trindade. Que possamos dar-Lhe a devida glória em nossas orações e culto, reconhecendo Sua divindade e Sua obra em nossas vidas. Que Ele seja sempre adorado e exaltado junto com o Pai e o Filho. Amém.

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EBD – Deus Pai, Filho e Espírito Santo – Lição 5 Pré-Adolescentes – 2° Trimestre 2024

3.a. O Espírito Santo é Deus.

Existem inúmeras passagens na Biblia que provam a divindade do Espírito Santo. Sendo Deus o Espírito Santo é eterno (Hb 9.14), é onipresente (S1139. 7-10), é onipotente (Lc 1.35), é onisciente (1 Co 2.10), é Criador (Jó 33.4). O apóstolo Pedro, repreendendo Ananias, declara que mentir ao Espírito Santo é mentir ao próprio Deus (At 5.3,4).

O apóstolo Pedro, em Atos 5:3-4, apresenta Ananias e declara que mentir ao Espírito Santo é mentir a Deus. Esta passagem nos mostra claramente que o Espírito Santo é Deus, pois mentir a Ele é o mesmo que mentir ao próprio Deus.

Atributos Incomunicáveis do Espírito Santo:

Assim como estudamos sobre os atributos incomunicáveis de Deus, o Espírito Santo compartilha desses atributos. Ele é eterno, onisciente, onipresente e onipotente. Ele possui todo o poder e conhecimento, sendo capaz de realizar todas as coisas.

Reverência ao Espírito Santo:

Portanto, é importante deixar claro para os pré-adolescentes que o Espírito Santo não é apenas uma força ou poder, mas sim Deus. Ele merece nossa reverência, adoração e culto, assim como o Pai e o Filho.

Que possamos ensinar aos nossos pré-adolescentes sobre a divindade do Espírito Santo, baseando-nos nas Escrituras Sagradas. Para que eles compreendam a importância de reverenciar e cultuar o Espírito Santo como parte da Trindade divina. Que Ele seja sempre reconhecido como Deus em nossas vidas e em nossas adorações.

3.b. O Espírito Santo é uma pessoa.

por várias vezes, o Senhor Jesus se refere ao Espírito Santo com pronomes pessoais (Jo 16.8,13,14); e podemos ver na Bíblia qualidades pessoais no Espírito Santo: Ele ajuda (Jo 14.16), Ele fala (At 28.25), Ele intercede (Rm 8.26,27), Ele tem sentimento (Ef 4.30), Ele ensina (Jo 14.26).

O Espírito Santo ajuda, fala, intercede, tem sentimentos e ensina. Essas características evidenciam Sua personalidade e distanciam-No de meramente uma força impessoal.

A Importância de Crer na Pessoa do Espírito Santo:

Entender o Espírito Santo como uma pessoa é crucial, pois Ele não é apenas uma manifestação divina abstrata. Ele pensa, tem vontade e age, características que só podem ser atribuídas a uma pessoa. Ele é a terceira pessoa da Trindade, com a mesma essência divina do Pai e do Filho.

A Capacidade de Adoração e Reverência ao Espírito Santo:

Por ser uma pessoa, o Espírito Santo pode ser adorado e reverenciado. Ele não é apenas uma força ou poder, mas Deus, com autoridade, poder e dignidade próprios. Devemos deixar claro para nossos pré-adolescentes que Ele merece nossa devida adoração e reverência.

Portanto, irmãos e irmãs, que possamos compreender e ensinar que o Espírito Santo é uma pessoa da Trindade, com características próprias e digno de ser adorado. Que possamos reconhecer Sua importância em nossas vidas e ensinar aos nossos pré-adolescentes a importância de dar-lhe a devida honra e glória.

3.c. A obra do Espírito Santo.

Sendo uma pessoa, o Espírito Santo tem planos e metas na evangelização. O Espírito Santo não permitiu que Paulo fosse evangelizar em algumas províncias da Ásia, porém, ele foi orientado através de uma visão que fosse para Macedônia (At 16.6-10). Ele também é conhecido como Consolador, pois estaria com os discípulos continuamente (cf. Jo 14.16, 17). Ele é quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo (cf. Jo 16.8).

O Espírito Santo é conhecido como o Consolador, que está conosco continuamente. Ele também é aquele que convence o homem do pecado, da justiça e do juízo. Ele habita na vida do crente, direcionando, purificando e santificando, e é Ele quem convence os corações das pessoas quando pregamos a palavra.

A Dispensação do Espírito Santo:

Estamos na dispensação do Espírito Santo, onde somos guardados, abençoados e orientados por Ele. Ele nos guiará até as nuvens no momento do arrebatamento da igreja. É Ele quem nos conduzirá até Jesus, quando acontecerá o arrebatamento. Jesus não descerá à terra, mas nós, guiados pelo Espírito Santo, encontraremos Cristo nos ares e seremos arrebatados para morar com Ele no céu.

Portanto, irmãos e irmãs, reconheçamos a importância do Espírito Santo em nossa vida e na obra da evangelização. Ele nos direciona, capacita e nos prepara para cumprir os propósitos de Deus. Que possamos dar lugar ao Espírito Santo em nossa vida e estar sensíveis à Sua orientação, para que possamos ser instrumentos eficazes nas mãos de Deus.

CONCLUSÃO

Podemos concluir que Pai, Filho e Espírito Santo sempre estiveram juntos na criação do universo, na salvação do homem e na preservação da igreja. A Santíssima Trindade sempre esteve presente, atuando na vida de seus servos. Ele não mudou e continua presente na vida dos fiéis nos dias atuais (cf. Mt 28.19, 20)

EBD – Deus Pai, Filho e Espírito Santo – Lição 5 Pré-Adolescentes – 2° Trimestre 2024

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