EBD – Dons espirituais o que significam – Lição 2 Pré Adolescentes

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EBD – Dons espirituais o qie significam – Lição 2 Pré Adolescentes

CONHECENDO + DE DEUS

Caro(a) aluno(a), a paz do Senhor! Na aula anterior, você aprendeu sobre os dons ministeriais concedidos à Igreja. A lição desta semana tem como assunto central os dons espirituais. Assim como o chamado ministerial, os dons espirituais são distribuídos à Igreja de acordo com a vontade de Deus e com a necessidade da obra.

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1. ANTES DOS DONS, TEM O BATISMO.

A Bíblia relata que no dia de Pentecostes, a segunda maior testa dos hebreus, havia em Jerusalém, pessoas de muitas nações reunidas no mesmo lugar. De repente, o Espírito Santo veio do céu no momento em que os discípulos estavam reunidos e os batizou com fogo. Eles ficaram cheios de poder e falaram em outras línguas, segundo a vontade do Espírito Santo. Dessa forma, foram revestidos de poder do Alto e capacitados para continuar a missão que Jesus começou: anunciar a mensagem da salvação (cf. At 1.8). A partir do batismo no Espírito Santo e com fogo, os crentes receberam dons espirituais.

Após triunfar sobre a morte e ressuscitar (e antes de subir), o Senhor Jesus deixou para os seus discípulos a missão de pregar o evangelho da salvação (Mc 16:15). Porém, para a realização dessa missão, os seus discípulos necessitavam de algo especial: um revestimento de poder e autoridade. Nesse sentido, o Senhor Jesus confirmou a promessa de que enviaria o outro Consolador, o Espírito Santo (Jo 14:26)! Ele é a fonte dos dons e de todos os tesouros espirituais.

a) Os dons vieram do céu.

Tiago afirmou: “Tudo de bom que recebemos e tudo o que é perfeito vêm do céu, vêm de Deus, o Criador das luzes do céu” (Tg 1.17). Os dons são recursos enviados por Deus para edificação e fortalecimento da Igreja. Os cristãos necessitam do batismo no Espírito Santo para ter condições de pregar o Evangelho. Devemos nos perguntar: o que fazemos com os dons que Deus tem nos dado? Temos usado ou estamos escondendo? (cf. 2 Tm 1.6 )

Os dons são concedidos através do Espírito Santo, e temos que entender que o batismo com o Espírito Santo não foi uma exclusividade para os discípulos. A nós também foi oportunizada a busca pelo batismo pelo Espírito Santo, a fim de que sejamos revestidos de poder e autoridade, para pregarmos e fazermos o “Ide” do Senhor.

b) Revestidos de poder.

Sem os dons do Espírito, a Igreja não teria condições de falar do amor de Deus. Assim como um soldado romano precisava vestir sua armadura antes de ir à batalha, igualmente somos revestidos de poder pelo Espírito (Ef 6.11-17). O batismo no Espírito Santo é entendido como o revestimento para anunciar o nome de Jesus a outras pessoas. Quem recebe o dom divino é capacitado para fazer a obra do Senhor. O Espírito Santo é quem nos capacita com os dons espirituais. Assim nos sentimos confiantes para realizar a obra em favor do Reino de Deus (1 Co 12.7,11). O Senhor Jesus declarou que nos escolheu de acordo com a sua vontade (Jo 15.16; 16.8).

Aquele que confessa os seus pecados e reconhece que o Senhor Jesus é o seu único e suficiente salvador passa a ter dentro de si o Espírito Santo. Não é correto, portanto, dizer que aquele que não foi batizado não possui o Espírito de Deus, pois o selo do Espírito é a “identidade espiritual” que o crente recebe para “autenticar” a sua salvação. Todavia, devemos entender que o batismo com o Espírito Santo traz sobre o crente uma porção especial, um verdadeiro revestimento do poder de Deus, de modo que agora o crente coloca-se no mundo espiritual com autoridade; autoridade essa concedida pelo próprio Deus.

A pergunta que fica agora é: “devo buscar o batismo com o Espírito Santo?” A resposta é sim! Veja também que o “Ide” do Senhor não foi uma ordenança dada exclusivamente aos seu discípulos, mas é uma missão que também se estende à nossa geração! Como, pois, poderíamos fazer a obra de Deus sem o seu revestimento? Eis a importância da busca pelo batismo e consequentemente pelos dons do Espírito.

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2. A DISTRIBUIÇÃO DOS DONS

Os dons foram prometidos ainda no Antigo Testamento por intermédio do profeta Joel (cf. Jl 2.28); e confirmados por Jesus na nova aliança (cf. Jo 14.16). Trata-se da ação do Espírito Santo na Igreja com o propósito de que os crentes sirvam uns aos outros em amor (cf. 1 Pe 4.10). Os dons foram instituídos com a finalidade de promover a edificação da fé no crente e a realização da vontade de Deus.

a) Sobre a distribuição.

O Espírito de Deus distribuiu dádivas espirituais à Igreja. Em 1 Coríntios 12.1-12 estão registrados os nove dons espirituais: mensagem de sabedoria; mensagem de conhecimento; dom da fé; poder de curar; dom de operar milagres; dom de anunciar a mensagem divina, dom da capacidade de diferenciar o que vem do Espírito Santo ou não; dom de falar línguas estranhas e dom de interpretar as línguas estranhas. Dessa forma, o Espírito repartiu os dons promovendo uma harmonia perfeita na Igreja.

Caro adolescente, de maneira objetiva queremos que você entenda que a bíblia cita de maneira expressa os dons disponíveis para a igreja (mencionados acima). Talvez você pergunte: “Mas professor, não sabia que existiam tantos dons! Por que tanto se fala então no dom de línguas, sendo que existem outros?” Essa é uma ótima pergunta!

Inicialmente entenda que o dom de línguas é também uma evidência do recebimento do batismo com o Espírito Santo, pois traduzem um verdadeiro “transbordar” da graça e do poder de Deus. Ademais, o Apóstolo Paulo nos ensina que os dons devem ser utilizados para a edificação da igreja, e é justamente por conta disso que os outros dons ganhar tanta importância quanto o dom de línguas (pelo objetivo da edificação da igreja).

Portanto, o dom de Línguas é sim importante (por revelar um transbordar da presença de Deus) mas para que a igreja seja edificada, desde já entenda que existem outros importantes dons, como o dom de interpretação de línguas, o dom profecia, o dom de discernimento espiritual, o dom de cura, entre outros. Todos esses dons estão disponíveis para nós, e se quisermos utilizar essas ferramentas espirituais, devemos buscá-las na presença do Senhor, com orações e súplicas.

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b) Dons para frutificação no Reino.

Quando temos comunhão com o Espírito, os dons são para a realização de algo produtivo. Os dons espirituais aparecem de acordo com a soberana vontade do próprio Espírito (1 Co 12.11). Assim, podemos honrar a Deus ajudando nas necessidades da Igreja e dos irmãos (1 Co 12.5,6). Como servos de Deus, não podemos deixar de comunicar o Evangelho a todos que estão perto de nós, e de outros lugares por onde andamos. Enquanto cumprimos a missão é importante entender que não podemos esconder os dons que recebemos de Deus para edificar a sua Igreja (Mt 28.20).

Aqui na terra, ferramentas e instrumentos são fabricados para serem utilizados, e não para ficarem “parados na prateleira”. Espiritualmente podemos interpretar de maneira semelhante; pois uma vez recebidos os dons espirituais da parte de Deus, devemos fazer “valer a pena” e produzir frutos para o reino de Deus com a sua utilização.

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3. QUAIS SÃO OS MEUS DONS?

A Bíblia nos ensina a buscar os dons espirituais em oração (1 Co12.31 ;14.1). Os dons que recebemos, sejam de ministério ou espirituais, dependem da ação direta do Espírito Santo. Em muitas ocasiões, os dons se manifestam de acordo com a necessidade da Igreja. Por exemplo: se há doentes, Deus pode curá-los através da oração de alguém que possui o dom de curar. Se há algo impossível de acontecer, Deus pode usar a pessoa que possui o dom da fé para realizar milagres extraordinários. Os apóstolos Paulo e Tiago também afirmaram: “Para uma pessoa o mesmo Espírito dá fé e para outra dá o poder de curar” (1 Co 12.9).

Um ponto de destaque acerca desse tópico reflete o caráter circunstancial dos dons! “Professor, o que é isso”? Caro aluno, entenda que muitas vezes Deus age de maneira circunstancial, e não de maneira genérica. “Ainda não ficou claro, Professor”! Bem, veja que em alguns ambientes e em algumas circunstâncias, muitos podem ser os enfermos. Pergunto a você, qual dom seria mais útil? O dom de interpretação de línguas ou o dom de cura e de milagres? Então veja que as circunstâncias apontam para uma necessidade, e os dons atuam exatamente para supri-las.

Isso nos direciona para uma busca consciente e inteligente! Devemos orar com sabedoria, e pedir a Deus direcionamento para atuarmos da maneira mais frutífera de acordo com o ambiente em que vivemos. Veja que, não há comparação circunstancial entre nós estamos em um culto “normal” em um domingo à noite com um missionário em um campo difícil, onde as suas “habilidades espirituais” requisitadas são muito maiores; concorda?

a) Deus no controle.

Deus não perde o controle de nenhuma situação. Ele pode curar uma pessoa, mas também pode usar os talentos dos médicos. Isso não significa que devemos perder a confiança no Senhor, Ele é dono de todas as coisas. Como o Espírito divide os dons, da mesma forma, Ele nos dá a capacidade de administrar cada dom de acordo com a necessidade da Igreja (1 Co 12.7). A Igreja segue a Palavra de Deus, crendo que havendo necessidade de milagres ou auxílio, no nome de Jesus Cristo, os dons entrarão em ação (Mc 16.17,18).

Não condicione a sua fé a um dom recebido ou não recebido, pois Deus sabe exatamente como agir em cada situação. Nunca esqueça que não é pela força do nosso braço que resolveremos as muitas questões. Somos dependentes e Deus!

b) Direcionamento.

Para que o Espírito nos oriente no uso dos dons, precisamos experimentar todas as possibilidades possíveis: “Uma pessoa recebe do Espírito poder para fazer milagres, e outra recebe o dom de anunciar a mensagem de Deus” (1 Co 12.10). O crente deve identificar qual é a sua função no Corpo de Cristo e como administrar os dons para ajudar no crescimento, fortalecimento, consolo e socorro das pessoas. Afinal de contas, como já dito anteriormente, os dons espirituais são para servir ao próximo.

Como já citamos acima, muitas vezes os dons são proporcionais aos ambientes e às situações presentes; portanto, devemos pedir orientação ao Espírito de Deus tanto para a busca pelos dons quanto para a perfeita utilização. O objetivo jamais será a vaidade, pois os dons são ferramentas que – embora utilizadas por meio de uma pessoa (no sentido numérico) – se expressam coletivamente. Os frutos devem ser produzidos no reino e para o reino de Deus, e para nós.

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CONCLUSÃO

Deus distribui os dons de acordo com as necessidades da Igreja. Portanto, se coloque diante de Deus e ore para que Ele mostre os dons que você tem e como deve administrá-lo. Peça sabedoria a Deus. E o mais importante: peça a Deus graça para ser obediente e praticante da Palavra de Deus.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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