EBD – Vamos falar com Deus – Lição 11 Pré Adolescentes
Prefácio – Introdução
O que significa orar? Qual a importância da oração para o crente? Na oração Deus também fala conosco, ou apenas nós falamos? Quais os efeitos da oração na vida do Crente? Precisamos entender que a oração constitui uma verdadeira arma espiritual (juntamente com o jejum e a leitura da palavra de Deus). A oração potencializa a nossa comunhão com Deus e nos permite desenvolver um relacionamento e uma intimidade com o Senhor. O mundo está repleto de armadilhas e hostilidades; por isso, somos carentes das instruções vindas da parte de Deus através da oração.
As aplicações da oração são diversas; seja orar pela vida de um irmão que está enfermo, orar por uma decisão a ser tomada, orar pelo desenvolvimento da obra missionária; orar como forma de agradecimento; orar por arrependimento; orar por perdão. Verdade é que orar é falar com Deus; e se entendemos que Deus é – além de nosso Senhor e Pai – o nosso amigo, então devemos cultivar uma vida de oração.
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1. O QUE É ORAÇÃO?
Na Bíblia, oração é a comunicação, um diálogo que os cristãos têm com Deus. Esse diálogo pode ser público ou particular. A oração pode ser para confessar pecados (SI 51), exaltar o nome do Senhor (Rm 11.33-36), agradecer a Deus (S1118.24), e pedir em favor de si ou de outros (1 Sm 1.9-11; Mt 21.22). Em Mateus 6.9-13 Jesus nos ensina um modelo de oração:
a. Pai nosso, que estás no céu, que todos reconheçam que o teu nome é santo. É comum começar orando a Deus pedindo uma benção ou perdão pelos pecados. Porém, devemos iniciar a oração glorificando a Deus.
Pela fé, cremos que vivemos na presença de Deus. No entanto, quando “abrimos” uma oração, entendemos que nos colocamos diante de Deus para um diálogo. Nesse sentido, devemos entender que, embora despido de rituais (porque Deus gosta de sinceridade), importa que sejamos sim reverentes e até mesmo “educados” com o Senhor. Pense que, se na terra preservamos o decoro e a boa postura para com as autoridades, quanto mais não teríamos para com Deus. Portanto, a melhor forma de iniciar uma oração é exaltar o nome do Senhor Deus, pois Ele é digno. Glória, pois, ao Pai!
b. Venha o teu Reino. Devemos nos submeter à vontade de Deus. Nem tudo que pedimos significa que Deus fará ou que Ele tenha obrigação de fazer (Mt 26.39).
O reino de Deus é dinâmico; e nós, os seus obreiros, devemos viver de modo a produzir frutos (isso é o que Deus espera de nós). Quando oramos e submetemos o nosso viver à vontade de Deus, reconhecemos Ele como Senhor de tudo e de todos, inclusive das nossas vidas.
c. Dá-nos hoje o alimento que precisamos. Devemos agradecer a Deus pelo alimento de cada dia e pedir que nunca falte em nossas mesas.
A gratidão deve ser uma prática diária em nossas vidas, pois significa um verdadeiro exercício de reconhecer que tudo o que temos vem de Deus. Aliás, quem primeiro deu ao Senhor, para que Ele restitua? Essa pergunta retórica quem fez foi o apóstolo Paulo na carta aos Romanos (11:35).
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d. Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam. Devemos pedir perdão pelos nossos pecados na medida em que perdoamos os que erram contra nós (Mt 6.14,15).
O sacrifício de Jesus retira de nós a culpa do pecado e nos deu um novo e vivo caminho para uma vida plena com Deus. Durante a nossa caminha, no entanto, muitas vezes cometemos faltas e erros. O apóstolo João nos diz em sua primeira carta, no capítulo 2 e versículo 1 diz: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”. Dessa forma, o nosso viver deve ser guiado pela prudência e pelos padrões de santidade estabelecidos por Deus; porém, caso ocorra de falharmos na caminhada, importa que busquemos o arrependimento, confessando nossas faltas ao Senhor em oração.
e. E não deixes que sejamos tentados, mas livra-nos do mal. Pois teu é o Reino, o poder e a glória, para sempre. Amém! Ao final, devemos pedir a Deus que nos proteja das ações malignas de Satanás; render graças a Deus e, finalmente, encerrar a oração em nome do Senhor Jesus.
A nossa vida precisa ser direcionada por Deus. Nisso, nunca foi tão importante o dom do discernimento. Ele nos auxiliará para fugirmos da aparência do mal, para tomarmos decisões corretas e para triunfar sobre as tribulações. Tudo isso precisa estar no conteúdo das nossas orações, pois o adversário muitas vezes prepara armadilhas ao longo do caminho. Louvado seja Deus pelo fato de que o Guarda de Israel não dorme e não tosqueneja; e se nos mantivermos em comunhão com Ele, Nele estaremos seguramente abrigados.
2. POR QUE PRECISAMOS ORAR?
Assim como você conversa com seu pai e sua mãe, deve também falar com Deus. Para conhecer o Senhor é preciso gastar tempo com Ele em oração. Veja por que é importante:
a. Deus é real e não um ser imaginário. Muitos têm dificuldade ou nem sequer oram a Deus pelo fato de não poder vê-lo. Conversar com alguém que você não consegue ver parece difícil, mas sabemos, pela fé, que Deus está sempre diante de nós (At 17.27). Não importa o lugar que você esteja, o Senhor ouve a sua oração e sempre é tempo de falar com Ele.
Deus é infinito, e isso significa que ele Está presente desde os detalhes infinitamente menores aos detalhes infinitamente maiores; basta aguçarmos os olhos da fé para vermos a sua presença ao nosso redor, pois as obras das suas mãos testificam sobre Ele. Isso é muito bom, pois pensar assim nos dá liberdade de falarmos com Deus em todo lugar, na certeza de que lá Ele está e de que nos ouvirá. O crente precisa ter uma vida de oração, pois é de grande importância manter o contato e a comunhão com o Pai.
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b. Reconhecer que Deus é Soberano. Não devemos somente pedir bênçãos e vitórias a Deus. Antes de qualquer coisa devemos glorificar o nome do Pai, honrá-lo e louvá-lo pela grandeza da sua criação e de suas obras. Reconhecer que Ele é Soberano.
O jovem precisa entender que quando falamos que devemos adorar a Deus não significa que Deus está “precisando” dessa glória ou desse “elogio”. Na verdade, a glória e a honra pertencem a Deus. Ele está vestido de Glória e luz. Isso significa que se pudéssemos ver o Senhor, inevitavelmente o glorificaríamos, pela majestade e resplendor da sua presença. Como exemplo, nos céus de glória os anjos e os seres celestiais cantam incansavelmente “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda terra está cheia de sua glória” (Is 6:3). Então, se o Senhor é digno de honra e glória, nada mais justo do que glorificá-lo; seja em nossas orações ou até mesmo em nosso modo de viver. Tudo que tem fôlego louve ao Senhor!
c. Reconhecer que somos dependentes de Deus. Deus é um Pai amoroso que está sempre pronto a nos dar o que precisamos quando pedimos (Mt 7.7-11).
O homem sem o fôlego de vida é puramente matéria. Portanto, a dinâmica que está presente no homem que conhecemos como vida, derivou de uma ação positiva de Deus, que foi o “soprar” do fôlego de vida em nós, e esse fôlego é o que nos torna alma vivente (Gn 2:7). Agora veja que, se até para viver e respirar nós dependemos de Deus, quanto mais não dependeríamos para as outras tarefas, como planejar, estudar, trabalhar, viajar, entre outras coisas. Desse modo, reconhecer que somos dependentes de Deus é submeter a Ele todo os nossos intentos, pois Ele é o Senhor das nossas vidas.
3. A ORAÇÃO E SEUS EFEITOS
A oração é também uma arma poderosa para que o crente veja Deus operar maravilhas. No entanto, é preciso seguir alguns critérios definidos na Palavra de Deus:
a. A oração eficaz. Repare que Tiago fala em confessar os pecados uns aos outros e, depois, em orar uns pelos outros (Tg 5.16), ou seja, para que a oração tenha seu efeito eficaz é preciso reconhecer os erros, pedir perdão e também perdoar o próximo que tenha cometido erros contra você.
Uma vez que a nossa oração é direcionada a Deus, devemos cuidar sobre a forma como estamos orando. Isso porque, o Senhor não se atenta apenas para as palavras, mas para o coração. Ou seja, mais vale um pecador se arrepender ou dizer que se arrependeu? Certamente, nesse caso, o Senhor analisará os frutos do arrependimento (Mt 3:8). Nesse sentido, uma oração eficiente deve ser acompanhada de uma ação.
b. A persistência na oração. Devemos ser perseverantes em nossa oração (Lc 18.1-7). Geralmente, é necessário pedir a Deus por vários dias como fez Ana, a mãe de Samuel (1 Sm 1.12). Outro exemplo é o profeta Daniel que orou por três semanas e, finalmente, obteve a resposta divina (Dn 10.1-13).
Em muitos casos as orações estão relacionadas a situações ou casos específicos. Ocorre que essas situações, em alguns casos, possuem uma magnitude espiritual. Nesse sentido, a oração também é utilizada pelo próprio Deus como um instrumento de aperfeiçoamento para o crente, pois enquanto oramos somos ministrados. Por exemplo, Ana orava por um filho, mas ela não sabia a magnitude espiritual que o seu filho teria (não seria meramente um filho). O seu filho seria sacerdote, juiz e profeta; além de ser aquele que ungiria dois reis em Israel. Talvez nas primeiras orações dela, ela pediu a Deus apenas um filho; mas depois de ser ministrada por Deus, ela entende que havia um plano maior por trás. Portanto, devemos persistir em oração, para que o Senhor ministre em nossos corações qual é o seu propósito, e então tudo o mais Ele fará.
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CONCLUSÃO
Deus jamais rejeita a oração de uma pessoa que clama por socorro. No entanto, a oração constante é uma forma de desenvolvermos a comunhão com Deus. Fale com Ele diariamente!
Falar com Deus promove amadurecimento e comunhão com o Pai, além de desenvolver o nosso relacionamento e intimidade com Deus. O Senhor Jesus nos fez uma promessa de que um dia voltaria para nos buscar, e enquanto estamos aqui na terra, devemos buscar levar uma vida de santidade. Nesse sentido, atrelada à leitura da palavra e ao jejum, a oração é ferramenta poderosa para manter o Crente no centro da vontade de Deus, aguardando com confiança o arrebatamento da igreja.
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