EBD – Ester, a Portadora das Boas-Novas – Lição 13 Adultos

EBD - Ester, a Portadora das Boas-Novas - Lição 13 Adultos

EBD – Ester, a Portadora das Boas-Novas – Lição 13 Adultos

TEXTO ÁUREO

“E para os judeus houve luz, e alegria, e gozo, e honra.” (Et 8.16) O texto de Ester 8:16 é um testemunho da bondade e da soberania de Deus. Ele é aquele que transforma a escuridão em luz, a tristeza em alegria, a opressão em honra. Mesmo quando tudo parece perdido, podemos confiar que Deus está no controle, trabalhando em favor de Seu povo para trazer livramento e restauração. Assim como os judeus experimentaram luz, alegria, gozo e honra, também podemos experimentar esses dons de Deus em nossas vidas, confiando em Seu poder e amor.

 

VERDADE PRÁTICA

O Senhor é poderoso para transformar trevas em luz, tristeza em alegria, angústia em júbilo, humilhação em honra. A imagem das trevas na Bíblia frequentemente simboliza ignorância, pecado, confusão e afastamento de Deus. Já a luz é sinônimo de verdade, santidade e a presença divina. Isso nos lembra que Deus tem o poder de iluminar qualquer área da vida onde haja escuridão, trazendo clareza, direção e redenção. Ele pode tirar uma pessoa do caminho do erro e colocá-la na Sua luz maravilhosa, como o apóstolo Pedro descreve em 1 Pedro 2:9: “Chamou-nos das trevas para a sua maravilhosa luz”.

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LEITURA DIÁRIA

Segunda – Et 8.7,8

O decreto do rei Assuero não podia ser revogado.

7 Então, disse o rei Assuero à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: Eis que dei a Ester a casa de Hamã, e a ele enforcaram numa forca, porquanto quisera pôr as mãos sobre os judeus.

8 Escrevei, pois, aos judeus, como parecer bem aos vossos olhos e em nome do rei, e selai-o com o anel do rei; porque a escritura que se escreve em nome do rei e se sela com o anel do rei não é para revogar.

 

Terça – Dn 6.8,15

Essa é a lei dos Medos e dos Persas que remonta ao rei Assuero

8 Agora, pois, ó rei, confirma o edito e assina a escritura, para que não seja mudada, conforme a lei dos medos e dos persas, que se não pode revogar.  15 Então, aqueles homens foram juntos ao rei e disseram ao rei: Sabe, ó rei, que é uma lei dos medos e dos persas que nenhum edito ou ordenança, que o rei determine, se pode mudar.

 

Quarta – Et 9.20-28

O estabelecimento da Festa de Purim, uma festa comemorativa de livramento.

20 E Mardoqueu escreveu essas coisas e enviou cartas a todos os judeus que se achavam em todas as províncias do rei Assuero, aos de perto e aos de longe,

21 ordenando-lhes que guardassem o dia catorze do mês de adar e o dia quinze do mesmo, todos os anos,

28 e que estes dias seriam lembrados e guardados geração após geração, família, província e cidade, e que estes dias de Purim se celebrariam entre os judeus, e que a memória deles nunca teria fim entre os de sua semente.

Quinta – Et 10.3

Mardoqueu é engrandecido como o segundo maior do reino.

3 Porque o judeu Mardoqueu foi o segundo depois do rei Assuero, e grande para com os judeus, e agradável para com a multidão de seus irmãos, procurando o bem do seu povo e trabalhando pela prosperidade de toda a sua nação.

 

Sexta – 1 Co 10.31 

Tudo o que fizermos deve ser feito para a glória de Deus

31 Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.

Sábado – Gn 1.27; 2.15-18

Deus chama homens e mulheres para serem relevantes no mundo.

27 E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.

15 E tomou o SENHOR Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.

16 E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente,

17 mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.

18 E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

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Ester 8.4-8; 9.29-31; 10.1-3

Ester 8

4 – E estendeu o rei para Ester o cetro de ouro. Então, Ester se levantou, e se pôs em pé perante o rei,

5 – e disse: Se bem parecer ao rei, e se eu achei graça perante ele, e  se  este negócio é reto diante do rei, e  se  eu lhe agrado aos seus olhos, escreva-se que se revoguem as cartas e o intento de Hamã, filho de Hamedata, o agagita, as quais ele escreveu para lançar a perder os judeus que  há  em todas as províncias do rei.

6 – Por que como poderei ver o mal que sobrevirá ao meu povo? E como poderei ver a perdição da minha geração?

7 – Então, disse o rei Assuero à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: Eis que dei a Ester a casa de Hamã, e a ele enforcaram numa forca, porquanto  quisera  pôr as mãos sobre os judeus.

8 – Escrevei, pois, aos judeus, como  parecer  bem aos vossos olhos e em nome do rei, e selai-o com o anel do rei; porque a escritura que se escreve em nome do rei e se sela com o anel do rei não é para revogar.

Ester 9

29 – Depois disso, escreveu a rainha Ester, filha de Abiail, e Mardoqueu, o judeu, com toda a força, para confirmarem segunda vez esta carta de Purim.

30 – E mandaram cartas a todos os judeus, às cento e vinte e sete províncias do reino de Assuero, com palavras de paz e fidelidade,

31 – para confirmarem estes dias de Purim nos seus tempos  determinados,  como Mardoqueu, o judeu, e a rainha Ester lhes tinham estabelecido e como eles mesmos  já  o tinham estabelecido sobre si e sobre a sua semente, acerca do jejum e do seu clamor.

Ester 10

1 – Depois disto, pôs o rei Assuero tributo sobre a terra e  sobre  as ilhas do mar.

2 – E todas as obras do seu poder e do seu valor e a declaração da grandeza de Mardoqueu, a quem o rei engrandeceu,  porventura,  não  estão  escritas no livro das crônicas dos reis da Média e da Pérsia?

3 – Porque o judeu Mardoqueu  foi  o segundo depois do rei Assuero, e grande para com os judeus, e agradável para com a multidão de seus irmãos, procurando o bem do seu povo e trabalhando pela prosperidade de toda a sua nação.

Hinos Sugeridos:  18, 227, 505 da Harpa Cristã

PLANO DE AULA

  1. INTRODUÇÃO

Como introdução desta última lição, sugerimos que você faça uma pequena revisão a partir de uma comparação entre Rute e Ester. Ao longo deste trimestre estudamos dois livros bíblicos que levam o nome de duas mulheres importantes na história da salvação. Essas duas mulheres cumpriram papéis relevantes na história de tão grande salvação revelada em Cristo Jesus. Em seguida, informe que a última lição do trimestre aborda o grande livramento que Deus deu ao seu povo, garantido assim, o percurso histórico da salvação.

  1. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

  2. A) Objetivos da Lição:
  3. I) Explicar o pedido de direito de defesa do povo judeu e a concessão do rei;
  4. II) Discutir as boas notícias da rainha Ester para o seu povo;
  5. III) Conscientizar a respeito do papel da mulher cristã para ser relevante no mundo.
  6. B) Motivação: Muitos desejam honras e, até mesmo riquezas, como inspiração em personagens como Ester e Mardoqueu. Entretanto, poucos estão dispostos a pagar o preço alto de chegar aonde Deus deseja que nos encontremos. Por exemplo, Mardoqueu, exaltado pelo rei, o serviu fielmente por longos anos e, ao mesmo tempo, suportou o ódio e a soberba de Hamã. Quem está disposto a desenvolver essa maturidade no contexto do mundo moderno?

  7. C) Sugestão de Método: Para concluir esta lição, correlacione o estabelecimento da Festa de Purim com a necessidade de marcamos em nossa memória as ações de Deus ao longo de nossa vida. Use o Auxílio Bibliológico “Purim”, relacione na lousa as palavras “MEMÓRIA” e “PROVIDÊNCIA”. Em seguida, pergunte aos alunos se eles têm o costume de comemorar momentos como grandes presentes de Deus em suas vidas quer individual quer na família. Estimule aos alunos a refletirem como é importante estimularmos a nossa memória para reconhecermos a ação de Deus em nossa história.

  8. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

  9. A) Aplicação: Quando Deus intervém na história com frequência Ele trabalha com a participação humana para realizar seus propósitos. Que nos achemos fiéis e sensíveis para ser instrumento de Deus para que sua vontade se cumpre na vida de alguém!

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  1. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

  2. A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 98, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
  3. B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Que Revogasse a Maldade”, ao final do segundo tópico, aprofunda a reflexão a respeito do decreto que garantisse o direito de defesa dos judeus; 2) O texto “Purim”, localizado depois do terceiro tópico, aprofunda o estabelecimento da Festa de Purim como memorial do povo judeu.

INTRODUÇÃO

O drama dos judeus nos dias do rei Assuero estava chegando ao fim. Todo mal toda prova tem o seu fim. O rei editou um decreto concedendo o direito de defesa para as comunidades judaicas de todas as províncias persas. Quando Deus opera ninguém pode impedir. Ester agiu como difusora propagadora de boas-novas e Mardoqueu foi engrandecido em todo o império. Assim como Ester nós temos uma mensagem de salvação para anunciar, a recompensa vem de Deus.

PALAVRA-CHAVE: BOAS-NOVAS

 

I – O PEDIDO DE DEFESA AOS JUDEUS E A CONCESSÃO permissão DO REI

  1. A humildade de Ester e sua súplica.

Assuero foi devidamente informado da gravidade do decreto redigido por Hamã e assinado com seu anel. No dia 13 do décimo segundo mês, o mês de adar (entre fevereiro e março de nosso calendário), os inimigos dos judeus poderiam matá-los em todas as 127 províncias do extenso Império Persa. A lei no Império Medo-Persa, era considerada inviolável e imutável. Quando o rei emitia um decreto e o assinava com o selo real, ele não podia alterá-lo ou anulá-lo, nem mesmo ele próprio (Dn 6.8). Essa prática visava garantir a estabilidade e a confiança nas leis do império, mas também gerava grandes desafios quando era necessário corrigir decisões precipitadas. O que poderia ser feito para evitar esse extermínio em massa? De maneira reverente e com toda humildade, Ester suplicou ao rei que revogasse sua ordem, pondo fim ao intento de Hamã. Ester, ao invés de exigir a revogação do decreto original, confiou na providência divina e usou os meios disponíveis para proteger seu povo. Assuero fez ver à rainha que já havia tomado as medidas que estavam ao seu alcance, como o enforcamento de Hamã, mas que não poderia revogar o decreto assinado (Et 8.7,8). Havia, ainda, um desafio para os judeus. Confiar em Deus não nos isenta de fazer a nossa parte mas, nos capacita a tomar decisões sábias e corajosas, mesmo em situações difíceis. (Js 1.3-9).

  1. Segurança jurídica.

Apesar de todos os aspectos tirânicos, opressivos, autoritários e excêntricos dos reis da Pérsia, como o próprio Assuero, havia um limite para suas ações: o império da lei dos medos e persas. Essas leis eram irrevogáveis e imutáveis. Dario, pai de Assuero, viveu uma experiência parecida e não violou a norma. Mesmo estimando muito a Daniel, não pode livrá-lo da cova dos leões por causa de um decreto que ele próprio havia assinado. (Dn 6.8,15). Em qualquer nação, todos devem estar sujeitos às leis (Rm 13.1). O apóstolo Paulo, em Romanos 13.1, afirma que todas as pessoas devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus. Jesus deu-nos esse exemplo (Mt 22.17-21). “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mt 22.17-21). Esses ensinamentos reforçam a necessidade de respeito e obediência às leis estabelecidas. Em países democráticos, como o Brasil, todos os aspectos da vida pública e privada são regrados por um ordenamento jurídico, sob uma Constituição, que a todos vincula. Isso é necessário para que haja previsibilidade e segurança jurídica. Nenhuma pessoa ou Poder está acima da Constituição Federal. Ninguém pode agir de modo a violá-la. As alterações constitucionais possíveis somente podem ser feitas pelo Parlamento, onde atuam os representantes eleitos pelo povo. Essa, pelo menos, é a moldura constitucional. No entanto, quando as leis humanas contradizem diretamente os mandamentos de Deus, a Bíblia também fornece exemplos de resistência pacífica e firme. Em Atos 5:29, Pedro e os apóstolos afirmam: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens”. Oremos pelas autoridades de nosso país (1 Tm 2.1,2).

  1. O direito de defesa.

Assuero não podia revogar seu decreto, mas emitiu outro; uma espécie de contraordem, que permitia aos judeus exercerem seu direito de defesa diante de seus inimigos, no dia assinalado no decreto anterior (Et 8.8-13). Para impedir a situação, Assuero permitiu que Mardoqueu e Ester escrevessem um novo decreto que permitia aos judeus se defenderem de seus atacantes no dia marcado para o massacre (Ester 8:8-13). O texto nos faz entender que havia, em todo o reino, grupos sistematicamente hostis aos judeus (Et 8.11,13; 9.1,2,5). Não era, portanto, uma vingança gratuita e indiscriminada. A ordem foi enviada para todas as províncias e produziu muita alegria entre os judeus e temor em todos os povos. A divulgação do decreto de defesa foi ampla e eficaz, alcançando todas as 127 províncias do império. Muitos chegaram a se tornar judeus (Et 8.17). O exemplo de sua e coragem, combinado com sua posição elevada, inspirou muitos a adotar a fé judaica, fortalecendo ainda mais a comunidade judaica em todo o império. No dia da pretendida matança, aconteceu o contrário do que esperavam os inimigos: os judeus se assenhorearam deles, inclusive ajudados pelos nobres e todos os maiorais das províncias, que haviam ouvido falar de Mardoqueu e o temiam (Et 9.1-4). A notícia de que duas das figuras mais poderosas do império eram judeus fez com que muitos reconsiderassem suas intenções de atacar os judeus. A associação direta com a família real proporcionou aos judeus um grau de proteção e respeito que eles não tinham antes (Ester 9:1-4). Somente na cidadela de Susã foram mortos 500 homens, incluindo os dez filhos de Hamã. Setenta e cinco mil em todo o reino persa (Et 9.11-16). No dia seguinte, mais 300 mortos na cidade de Susã (Et 9.15).

SINÓPSE I

A rainha Ester suplica humildemente a segurança jurídica para exercer o direito de defesa

II – A RAINHA ESTER ESCREVE BOAS NOTÍCIAS PARA O SEU POVO

  1. A comemoração dos judeus.

O dia 14 do décimo segundo mês foi de grande festa para os judeus de todo o Império Persa. O sentimento de alívio pelo grande livramento tomou conta do povo judeu e precisava ficar marcado. Mardoqueu registrou os fatos e escreveu cartas para os judeus de todas as províncias, instituindo uma festa comemorativa, a Festa de Purim. Hamã havia lançado sorte (pur) para matar os judeus no dia 13. Agora, o dia 14 seria estabelecido como um dia de festa, um feriado nacional a ser inscrito na história judaica, para comemorar o livramento que Deus dera ao povo judeu (Et 9.20-28). Assim como Ester e Mardoqueu foram usados por Deus para trazer livramento, somos lembrados de que Deus é capaz de usar as circunstâncias mais difíceis para o bem daqueles que O amam e são chamados segundo o Seu propósito (Romanos 8:28). Este evento também nos mostra a importância de lembrar e comemorar as obras de Deus, como vemos repetidamente nas Escrituras: “Lembrem-se das maravilhas que Ele fez, dos Seus prodígios e das sentenças de juízo que pronunciou” (1 Crônicas 16:12).

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Vejam a importância da unidade e do apoio mútuo entre o povo de Deus. Ester arriscou sua vida pelo seu povo, e Mardoqueu encorajou e guiou Ester em sua missão.

  1. A carta e o decreto de Ester.

Depois da primeira carta enviada por Mardoqueu, Ester e o primo escreveram uma segunda carta, confirmando a instituição da Festa de Purim, com dois dias de duração. A segunda carta escrita por Ester e Mardoqueu, confirmando a instituição da Festa de Purim, é um testemunho expressivo claro da liderança e da coragem de Ester, bem como da importância da celebração da obra de Deus em meio ao Seu povo. Era a primeira vez que a rainha Ester se dirigia ao seu povo. Vemos aqui sua posição não apenas como uma figura decorativa no palácio, mas como uma líder que toma ações decisivas para proteger e celebrar a identidade e a cultura de seu povo. Ao sair de sua pena, a instituição da festa estava fundamentada, agora, em um decreto real (Et 9.32). A festa entrou definitivamente no calendário judeu e é comemorada até os dias de hoje. A festa de Purim, portanto, é uma lembrança anual de que, apesar de toda a adversidade e ameaça de destruição, Deus está sempre presente e atuante na preservação de Seu povo.

  1. A exaltação de Mardoqueu.

A exaltação de Mardoqueu na história de Ester mostra claramente como Deus honra aqueles que O servem fielmente.

Assuero conhecia Mardoqueu, mas não sabia de seu parentesco com a rainha Ester até a denúncia dos malfeitos de Hamã. Mardoqueu servia como um simples servo na corte do rei Assuero, mas sua integridade e coragem ao expor a trama de Hamã contra os judeus mudaram seu destino. Ester 8.1 diz que foi naquele dia que Mardoqueu compareceu à presença do rei, “porque Ester revelou que ele era seu parente” (NAA). Assuero deu a Mardoqueu o anel que havia dado a Hamã, e Ester o pôs sobre a casa do agagita (Et 8.2). simbolizando autoridade e confiança (Ester 8:2), e o colocou em uma posição de grande poder como o segundo no comando de todo o império (Ester 10:3). Essa elevação demonstra que, mesmo em um ambiente hostil, a fidelidade e a justiça podem ser recompensadas. Mas ainda não era tudo. Depois da morte dos inimigos dos judeus, Assuero engrandeceu ainda mais a Mardoqueu, pondo-lhe como o segundo maior do reino; posição que era ocupada por Hamã (Et 10.3). O relato bíblico encerra com um testemunho notável de Mardoqueu: ele foi um homem público exemplar e próspero, trabalhando para o bem de todo o seu povo. Ele trabalhou pela paz e prosperidade dos judeus, mostrando que Deus deseja que Seus servos sejam uma bênção para os outros, independentemente de sua posição ou influência. O propósito de Deus é usar seus servos em todas as áreas da vida. Tudo o que fizermos deve ser feito para a glória de Deus (1 Co 10.31). A história de Mardoqueu nos incentiva a ser fiéis e a confiar que Deus, em Sua soberania, exalta os que O honram.

SINÓPSE II

A rainha Ester emite uma carta e um decreto para os judeus exercerem o direito de defesa.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“QUE REVOGASSE A MALDADE

Embora Hamã tenha sido enforcado como resultado da intervenção de Deus em favor do seu povo (7.10), a ordem original do rei de destruir todos os judeus ainda estava em vigor. Nem mesmo o próprio rei poderia reverter o decreto oficial (v.8). No entanto, em resposta ao pedido de Ester, um segundo decreto foi promulgado, dando aos judeus o direito de lutar em sua própria defesa no dia estipulado para a sua destruição (vv. 9-17). Embora Deus certamente possa salvar as pessoas sem a nossa ajuda, quase sempre Ele prefere trabalhar com a nossa fiel participação para realizar os seus propósitos e livrar as pessoas do poder e da influência do mal. Nesta situação, o resgate de Israel foi resultado de atividade de Deus combinada com seus fiéis seguidores (veja Fp 2.12-13)” (Bíblia de Estudo Pentecostal: Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.843).

III – A MULHER É CHAMADA POR DEUS PARA SER RELEVANTE NO MUNDO.

A história de Ester nos lembra que Deus pode usar qualquer pessoa para realizar Seus propósitos, independentemente do gênero ou da posição social.

  1. Uma mulher notável.

Mardoqueu e Ester exerceram um papel de altíssima relevância no Império Persa, principalmente em relação ao povo judeu. Para isso, não foi preciso disputa ou inversão de papéis. Ester chegou ao cargo de rainha sob profundo respeito, obediência e honra ao primo Mardoqueu, que lhe havia criado como filha. Na condição de rainha, soube ser humilde, prudente e muito equilibrada. A humildade e obediência de Ester a Mardoqueu (Ester 2:20), mesmo depois de se tornar rainha, demonstram seu profundo respeito pela autoridade e sua compreensão de que seu papel ia além do poder terreno. A forma como se dirigia e honrava Assuero contrastava com a atitude irreverente de Vasti. A firmeza moral de Ester fez dela uma mulher notável. Ela entendeu o propósito de Deus para sua vida. A história de Ester nos ensina que ser notável aos olhos de Deus não depende de nossa força, status ou poder, mas de nossa disposição de seguir a vontade de Deus, agir com sabedoria e manter firme nossa fé e moral. Ela nos lembra que, quando confiamos em Deus e buscamos Sua glória acima de tudo, Ele pode nos usar de maneiras extraordinárias para cumprir Seus planos.

  1. A banal comum “guerra dos sexos”.

A “guerra dos sexos” promove divisões e ressentimentos, o que desagrada a Deus.

Deus não entra em disputas banais, como a tal “guerra dos sexos”, que visa instilar introduzir ódio e aversão aborrecimento entre homens e mulheres. O Criador nos fez macho e fêmea, com constituição e papéis distintos, os quais estão claramente revelados nas Escrituras (Gn 1.27; 2.15-18). Desde o começo, o plano de Deus visava uma colaboração harmoniosa, não competição ou conflito. Qualquer tentativa de dividir os gêneros contraria o propósito divino, que se baseia em respeito, amor e mútua edificação. No final, julgará a todos conforme as leis perfeitas e justas que estabeleceu. Todos prestarão contas ao grande criador. Deus não é afetado por partidarismos e ideologias sexistas. A palavra “partidarismo” se refere à divisão entre grupos que seguem diferentes ideologias políticas, sociais ou religiosas. Embora os seres humanos frequentemente se dividam em partidos, apoiando uma ideologia em detrimento de outra, Deus está acima dessas divisões. Em Isaías 55:8-9,”Porque os meus pensamentos não são os seus pensamentos, nem os seus caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os seus caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que isso. Por isso, chama homens e mulheres para serem relevantes no mundo. A mulher tem muito a contribuir no reino de Deus e no bem-estar de toda a sociedade.

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  1. O contexto cristão.

Além das mulheres da Bíblia, diversas mulheres exerceram papéis importantes em toda a história da Igreja, tais como: Catarina von Bora, esposa de Martinho Lutero, que apoiou Lutero e administrou uma casa que se tornou um centro de atividade intelectual e espiritual da Reforma. Susannah Wesley, que influenciou profundamente seus filhos, a ponto de ser frequentemente chamada de “Mãe do Metodismo”.  Sarah Kalley, Corrie ten Boom que resistiu ao nazismo e trabalhou em prol dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, exemplificando coragem e compromisso cristão em tempos de grande adversidade e Ruth Graham. No contexto assembleiano: Celina Martins Albuquerque, que foi a primeira pessoa a receber o batismo no Espírito Santo no Brasil, um evento marcante para o movimento pentecostal no país. Lina Nyström, Zélia Brito, Frida Vingren, uma das pioneiras do movimento pentecostal brasileiro, trabalhou incansavelmente ao lado de seu marido, Gunnar Vingren, na fundação da Assembleia de Deus em Belém do Pará. Signe Carlson, Elisabeth Nordlund, Florência Silva Pereira, Albertina Bezerra Barreto, Ruth Doris Lemos, Wanda Freire Costa, dentre tantas outras. Muitas mulheres notáveis permanecem em atuação em solo brasileiro e em todo o mundo. Assim, a história cristã e a contribuição das mulheres no movimento assembleiano lembram que Deus chama homens e mulheres para Sua glória e para cumprir Seus propósitos na terra.

SINÓPSE III

A firmeza moral da rainha Ester é uma inspiração para a mulher cristã do século XXI.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“PURIM

Mardoqueu estabeleceu a Festa de Purim (cf. vv. 20,23), uma festividade de dois dias que comemorava a maneira como Deus havia salvado o seu povo do terrível plano de Hamã de aniquilar a raça dos judeus.

(1) A festa recebeu o nome de ‘Purim’ em referência à maneira como Hamã usou ‘pur’ (heb, ‘sorte, porção’; como se lançasse dados ou sortes) para determinar o dia em que os judeus deveriam ser destruídos (veja 3.7, nota).

(2) Purim nos lembra que Deus pode anular os planos e as circunstâncias das pessoas. Os seus atos não são aleatórios nem sem propósito. O povo de Deus nunca deve se considerar vítima desamparada ou impotente do destino ou do acaso. Em vez disso, eles devem ser fortes na fé de que Deus tem um plano significativo para cada vida – um propósito que se encaixa perfeitamente no objetivo supremo de salvar as pessoas e trazê-las a um relacionamento pessoal com Ele. Devemos assumir uma posição de defesa de Deus, como fizeram Mardoqueu e Ester” (Bíblia de Estudo Pentecostal: Edição Global. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.846).

CONCLUSÃO

Com alegria e gratidão estamos concluindo o estudo dos livros de Rute e Ester. Dois livros onde vimos claramente o agir de Deus em favor de seus servos e na história do seu povo. Acima do papel humano visto nestas histórias, a providência divina é contemplada do começo ao fim. O Deus que tudo provê continua agindo em favor de seu povo. Deus jamais abandona os seus escolhidos.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

  1. Que impedimento havia para Assuero revogar o decreto que permitia o extermínio dos judeus?

Assuero não podia revogar seu decreto por causa do limite estabelecido pelo império da lei dos medos e persas.

 

  1. Qual a importância de todos estarem sujeitos às leis?

Isso é necessário para que haja previsibilidade e segurança jurídica.

 

  1. Qual a saída encontrada para livrar os judeus?

Assuero não podia revogar seu decreto, mas emitiu outro; uma espécie de contraordem, que permitia aos judeus exercerem seu direito de defesa diante de seus inimigos, no dia assinalado no decreto anterior (Et 8.8-13).

 

  1. O que foi estabelecido para comemorar o livramento do povo judeu?

Mardoqueu registrou os fatos e escreveu cartas para os judeus de todas as províncias, instituindo uma festa comemorativa, a Festa de Purim.

 

  1. Como Mardoqueu foi exaltado e que exemplo nos deixa?

Assuero deu a Mardoqueu o anel que havia dado a Hamã, e Ester o pôs sobre a casa do agagita (Et 8.2). Assuero engrandeceu ainda mais a Mardoqueu, pondo-lhe como o segundo maior do reino; posição que era ocupada por Hamã (Et 10.3). Com Mardoqueu aprendemos que o propósito de Deus é usar seus servos em todas as áreas da vida. Tudo o que fizermos deve ser feito para a glória de Deus (1 Co 10.31).

 

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