EBD – Ezequiel – Um Jovem Com Visões – Lição 4 Juvenis – 2° Trimestre 2024
EBD – Ezequiel – Um Jovem Com Visões – Lição 4 Juvenis – 2° Trimestre 2024 .Quem foi Ezequiel e qual era a sua função: profeta ou sacerdote? Quem entre vocês já leu o livro de Ezequiel? Alguém poderia compartilhar um versículo importante do livro de Ezequiel? Ezequiel foi um profeta antes, durante ou após o exílio?
Ezequiel foi um profeta do Antigo Testamento e não um sacerdote. Ele era contemporâneo do profeta Jeremias e exerceu seu ministério durante o período do exílio babilônico, sendo um dos exilados levados da Judeia para a Babilônia em 597 a.C.
Ezequiel recebeu visões e mensagens de Deus, que ele transmitiu ao povo de Israel durante seu tempo de exílio. Sua função principal era proclamar as palavras de Deus e advertir o povo sobre os pecados e a necessidade de arrependimento.
Um versículo importante do livro de Ezequiel é encontrado em Ezequiel 36:26, onde Deus promete: “Dar-lhes-ei um coração novo e porei dentro deles um espírito novo; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne.” Este versículo destaca a promessa de Deus de transformar o coração do povo de Israel, dando-lhes um novo coração e um novo espírito, simbolizando a restauração espiritual e a renovação da aliança com Deus.
Portanto, Ezequiel foi um profeta que exerceu seu ministério durante o exílio babilônico, transmitindo as mensagens de Deus ao povo de Israel e proclamando a esperança de restauração e renovação espiritual.
TEXTO EM DESTAQUE: “E disse-me: Filho do homem, põe-te em pé, e falarei contigo.” (Ezequiel 2.1).
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Ezequiel 2
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1, A VIDA DO PROFETA
1.1. Quem era Ezequiel?
A Bíblia relata Ezequiel com o um jovem de família sacerdotal (Ez 1.3). Ele passou os primeiros 25 anos da sua vida em Jerusalém, preparando-se para o exercício ministerial no Templo, quando foi levado prisioneiro para a Babilônia no ano 597 a.C. Ao atingir a idade de 30 anos, Ezequiel recebeu o chamado profético, período em que iniciou o trabalho em seu livro. Os últimos acontecimentos registrados pelo profeta datam que ele tinha aproximadamente 50 anos. Segundo a tradição, Ezequiel era casado, mas sua esposa veio a falecer.
A vida de Ezequiel foi marcada por uma mudança drástica de planos após seu chamado para ser profeta. Inicialmente destinado ao ministério sacerdotal em Jerusalém, sua vida foi interrompida pela invasão babilônica, que o levou ao cativeiro na Babilônia.
Revelação e Chamado Divinos
Após cinco anos de cativeiro, Deus se revelou a Ezequiel por meio de uma visão, chamando-o para o ministério profético. Essa experiência demonstra o poder de Deus em mudar nossos planos e nos direcionar para um propósito diferente do que esperávamos.
Lições de Flexibilidade e Confiança na Vontade de Deus
A história de Ezequiel ensina a importância de estarmos abertos à vontade de Deus, mesmo quando nossos planos são interrompidos ou mudados. Assim como Ezequiel, podemos confiar que Deus tem um propósito para nós, mesmo que seja diferente do que esperávamos. Ele nos capacitará para cumprir esse propósito.
Confiança na Providência Divina
Mesmo diante das incertezas e desafios, podemos confiar na providência divina e na certeza de que Deus tem o controle de nossas vidas. Ele pode transformar situações adversas em oportunidades para cumprir Seus propósitos.
1.2. Contexto social da época
O cenário histórico do livro de Ezequiel é a Babilônia, mais precisamente os primeiros anos do cativeiro (593-571 a.C.). Quando Nabucodonosor transportou a segunda leva de prisioneiros para a Babilônia (697 a.C.), Ezequiel ainda era jovem. Foi um período muito complicado para o povo judeu, que veio a testemunhar a destruição completa de Jerusalém alguns anos depois (586 a.C.), Já no exílio, o profeta Ezequiel iniciou o seu ministério, tendo como contemporâneos os profetas Daniel, que, nesse tempo, já estava na Babilônia, e 0 profeta Jeremias, que havia ficado em Jerusalém. A última profecia de Ezequiel tem como data o mês de abril de 571 a.C.
Ezequiel viveu em um período de instabilidade e desolação devido à invasão babilônica e ao subsequente cativeiro dos judeus. Ele foi contemporâneo dos profetas Daniel e Jeremias, cada um exercendo seu ministério em circunstâncias distintas.
Cativeiro em Babilônia e Início do Ministério Profético
Levado cativo para a Babilônia por volta de 597 a.C., Ezequiel iniciou seu ministério profético cerca de cinco anos depois, quando tinha aproximadamente 30 anos. Recebendo visões e mensagens de Deus, ele transmitiu advertências ao povo exilado sobre a iminente ruína de Jerusalém e do templo.
Desafios e Resistência
Enquanto estava na Babilônia, Ezequiel profetizou sobre a destruição iminente de Jerusalém, enfrentando resistência e incredulidade por parte do povo. Suas mensagens muitas vezes encontraram oposição, mas ele permaneceu fiel ao seu chamado, transmitindo a vontade de Deus mesmo em meio às adversidades.
Fidelidade em Meio às Dificuldades
Ezequiel enfrentou desafios em seu ministério, pois não era o momento mais favorável para ser profeta. No entanto, sua fidelidade demonstra seu compromisso com a vontade de Deus, mesmo diante das dificuldades e da falta de receptividade por parte do povo.
1.3. Chamado e responsabilidade
O chamado de Ezequiel ocorreu em tempos tenebrosos. Após o povo de Deus ser várias vezes repreendido para se converter das suas más obras, ao persistir no erro lhe sobreveio o cativeiro, conforme avisado pelo Senhor pela boca de seus legítimos profetas. Nesse tempo, muitos profetas anunciavam mentiras, segundo a vontade de seu coração (Ez 13). É nesse contexto que Ezequiel inicia o seu ministério com o propósito de anunciar a mensagem de juízo divino ao povo apóstata de Judá e Jerusalém (1—24), bem como às sete nações estrangeiras que circundavam Judá. Além disso, Ezequiel entregou também uma mensagem direcionada aos judeus que estavam no exílio, na intenção de encorajá-los a manterem a fé, pois, no futuro, Deus restauraria o seu povo conforme a aliança que havia feito com eles. O Senhor disse também que a responsabilidade era individual, que pecados dos antepassados não seriam trazidos sobre a descendência (Ez 18). Assim sendo, cada geração deveria prestar contas das suas atitudes diante de Deus.
O chamado de Ezequiel surgiu em um período sombrio para o povo de Deus, marcado por persistência em pecados e recusa em se converter. Após advertências dos profetas anteriores, o povo foi levado cativo para a Babilônia, conforme anunciado por Deus.
Propósito do Ministério
Ezequiel iniciou seu ministério com o propósito de proclamar juízo divino não apenas para o povo apóstata de Judá e Jerusalém, mas também para nações estrangeiras. Ele também entregou uma mensagem de encorajamento aos judeus exilados, apontando para sua futura restauração por parte de Deus.
Responsabilidade Individual
Deus enfatizou que a responsabilidade era individual, e os pecados dos antepassados não seriam imputados à descendência. Cada geração deveria prestar contas de suas próprias ações. Ezequiel instou o povo a se converter e confiar na misericórdia de Deus para sua restauração espiritual e física.
Desafio de Confrontar o Pecado e Oferecer Esperança
O ministério de Ezequiel foi caracterizado pelo desafio de confrontar o pecado e a apostasia, enquanto oferecia esperança e consolo para um povo enfrentando as consequências de suas escolhas. Sua mensagem destacava a importância da responsabilidade individual diante de Deus e a necessidade de se voltar para Ele em arrependimento e fé.
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A VISÃO DO PROFETA
2.1. A visão da glória de Deus
O livro de Ezequiel inicia com a descrição da visão da glória de Deus revelada ao profeta. No dia em que o Senhor o chamou para exercer o chamado profético, Ezequiel teve visões da glória e da santidade de Deus (Ez 14,5). Tratava-se de um vento tempestuoso e uma grande nuvem com fogo que se aproximava. Do meio da tempestade, saíam quatro animais que tinham a semelhança de um homem, Cada criatura tinha quatro rostos: um rosto de homem, mostrando a imagem de vingadores humanos: um rosto de leão, indicando poder e terror: um rosto de boi, sugerindo sua força constante a serviço de Deus; e um rosto de águia, mostrando que serão velozes para elevar-se acima da oposição mais forte que Jerusalém pudesse apresentar (BEACON, 2005). Ezequiel viu também rodas em volta dos animais em movimento constante. A linguagem figurada utilizada por Ezequiel representava a soberania de Deus acima de todas as coisas e a sua presença em todas as esferas da criação. Esse mesmo Deus estava com Ezequiel e com os exilados à margem do rio Quebar.
A visão da glória de Deus revelada a Ezequiel é um ponto crucial no início do livro, apresentando uma cena impressionante que simboliza a majestade, o poder e a soberania divina sobre todas as coisas.
Descrição da Visão
Ezequiel testemunha um vento tempestuoso e uma grande nuvem com fogo, de onde saem quatro seres viventes, cada um com quatro rostos: de homem, leão, boi e águia. Essas criaturas representam diferentes aspectos da natureza divina, como humanidade, poder, força e velocidade. Rodas em torno dos animais simbolizam o constante movimento da providência divina.
Manifestação Universal da Glória de Deus
Essa visão demonstra que a glória de Deus não está limitada ao templo em Jerusalém, mas se manifesta em toda a criação, inclusive na Babilônia, onde Ezequiel estava. Isso ressalta a onipresença e a universalidade do poder divino.
Amor e Busca pela Conversão
Apesar de castigar o povo por seus pecados, Deus continua amando e buscando sua conversão. No entanto, o endurecimento e a persistência no pecado dificultam o processo de arrependimento e mudança de vida. A visão da glória de Deus destaca a grandiosidade do Senhor e enfatiza a importância da humildade, do arrependimento e da obediência diante de Sua presença.
2.2. O juízo e a misericórdia divinos
Os juízos divinos revelados a Ezequiel apontavam à queda de Jerusalém, sua destruição final por meio de Nabucodonosor, rei da Babilônia, o que ocorreu durante o reinado de Zedequias em Judá, no décimo primeiro ano de seu reinado. Ezequiel predisse também juízos sobre sete povos pagãos: Amom (25.1-7), Moabe (25.8-11), Edom (25.12-14), Filístia (25.15-17), Tiro (26.1—28.19), Sidom (28.20-26) e Egito (29—32). Na última seção, os capítulos 33—48, contém profecias acerca da responsabilidade dos verdadeiros profetas, como atalaias de Deus: profecia contra os pastores infiéis de Israel, bem como acerca da restauração de Jerusalém e esperança sobre o futuro da nação eleita. Durante o tempo em que esteve na Babilônia, Ezequiel profetizou também acerca daqueles que se encontravam exilados, bem como contra os moradores de Jerusalém, antes da invasão final em 586 a.C. A quantidade de mensagens que apontavam o juízo divino a vários povos em diversas circunstâncias revela que o ministério profético de Ezequiel não foi nada fácil ademais, ele teve a difícil missão de pregar para povos rebeldes e obstinados, a começar pelo seu.
O Ministério Profético de Ezequiel foi verdadeiramente desafiador, pois envolveu pregar mensagens de juízo divino não apenas para o povo de Judá e Jerusalém, mas também para várias nações pagãs ao redor. Ele teve a difícil tarefa de anunciar a queda iminente de Jerusalém, sua destruição final nas mãos do rei da Babilônia e a subsequente dispersão do povo judeu.
Universalidade da Soberania de Deus
Ezequiel profetizou juízos divinos sobre Jerusalém e sete nações pagãs, destacando a universalidade da soberania de Deus e Sua autoridade sobre todas as nações, não apenas sobre Israel.
Condenação dos Pastores Infiéis
Ele também profetizou contra os pastores infiéis de Israel, que negligenciaram seu dever de cuidar do rebanho, e falou sobre a restauração de Jerusalém e a esperança para o futuro da nação eleita.
Fidelidade ao Chamado de Deus
A história de Ezequiel nos ensina sobre a importância da fidelidade ao chamado de Deus, mesmo enfrentando dificuldades e oposição. Suas profecias ressaltam a necessidade de arrependimento, obediência e confiança na soberania divina.
Disposição para Proclamar a Verdade
Como Ezequiel, devemos estar atentos à voz do Senhor e dispostos a proclamar a verdade, mesmo quando isso significa enfrentar desafios e resistência. Sua vida e ministério nos inspiram a seguir o chamado de Deus com coragem e dedicação, confiando em Sua orientação e providência em todas as circunstâncias.
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2.3. Quando Deus retira a sua glória
Por muito tempo, os moradores de Jerusalém e Judá conservaram a sensação de que tudo estava fluindo muito bem. Não havia problema algum em manter as práticas pecaminosas — afinal de contas, servir a Deus ou não era uma questão de escolha, Acontece que Deus estava vendo todas as práticas pecaminosas dos judeus e fez cair sobre a cabeça deles as consequências de seus pecados (Ez 9.10). Na segunda visão revelada pelo Senhor ao profeta, ele avistou a glória de Deus saindo do Templo. Em seguida, os querubins conduziram a glória de Deus para fora da cidade de Jerusalém, em direção ao Monte das Oliveiras, em razão da condição de pecados e idolatria (Ez 10). A Palavra de Deus é categórica em afirmar que o Senhor é santo e requer santidade do seu povo. Sem santificação ninguém verá a Deus (Lv 19.2; 1 Pe 1.15). Não podemos permitir que o pecado nos faça perder a sensibilidade do Espírito Santo. Caso contrário, nós também perderemos a glória do Senhor que paira sobre nossa vida.
A narrativa sobre a retirada da glória de Deus do templo em Jerusalém é um poderoso lembrete da santidade de Deus e da necessidade de santificação por parte do Seu povo. Quando os habitantes de Jerusalém e Judá se entregaram à prática do pecado e da idolatria, Deus retirou Sua presença gloriosa do meio deles como consequência de seus atos.
Representação Visual do Afastamento Divino
Essa retirada da glória de Deus foi uma representação visual do afastamento divino devido à condição pecaminosa do povo. A segunda visão revelada ao profeta Ezequiel descreveu esse evento, mostrando a glória de Deus deixando o templo e dirigindo-se para longe da cidade, em direção ao Monte das Oliveiras. Isso demonstrou a gravidade do pecado e a necessidade de santificação para que o povo pudesse desfrutar da presença e do favor divinos.
Exigência de Santidade por Parte de Deus
A santidade de Deus é um tema central nas Escrituras, e Ele exige santidade de Seu povo. Sem santificação, ninguém pode verdadeiramente se aproximar de Deus ou experimentar Sua presença de maneira significativa. Portanto, é crucial que aqueles que desejam se relacionar com Deus busquem viver vidas santas, livres do pecado e da impureza.
Processo Contínuo de Transformação
Deus não tolera o pecado nem faz vista grossa a ele. Ele exige que Seu povo viva em retidão e obediência a Seus mandamentos. A santificação é um processo contínuo de transformação interior, no qual somos purificados e moldados à imagem de Cristo. É por meio da santidade que podemos nos aproximar de Deus e experimentar Sua glória em nossas vidas.
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O ATALAIA DE DEUS
3.1. A responsabilidade do vigia
Quando o Senhor chamou Ezequiel para ser profeta, com parou-o a uma “atalaia” (Ez 2—3). A atalaia é um tipo de servo que ficava à entrada da cidade, como uma sentinela, vigiando para anunciar caso qualquer perigo viesse ao encontro da cidade. Esse ofício se aplica às circunstâncias de Ezequiel, enquanto verdadeiro profeta em meio a muitos falsos, haja vista ser ele o canal de Deus para anunciar o mal que viria sobre Israel devido à sua desobediência (Ez 3.16-21). A responsabilidade do profeta era tanta que, caso ele não anunciasse a mensagem para o arrependimento do pecador, Deus requereria o sangue dele das suas mãos, Mas, se avisasse o transgressor, e ele não se convertesse, este morreria na sua maldade. O mesmo fim se sucederia ao justo, caso desviado de sua justiça, ouvisse a mensagem e, mesmo assim, não se arrependesse (Ez 3.20) Nestes últimos dias, Deus continua a nos chamar como “atalaias” para anunciar a sua Palavra. Se não cumprirmos fielmente o seu chamado, serem os responsabilizados diante dEle.
A responsabilidade do profeta como “Atalaia” é uma metáfora poderosa que destaca a importância de sua função de vigiar e anunciar a palavra de Deus ao povo. Assim como um Atalaia vigiava a entrada da cidade para detectar qualquer perigo iminente e alertar os habitantes, o profeta era incumbido de anunciar as consequências do pecado e chamar o povo ao arrependimento.
O Exemplo de Ezequiel
Ezequiel foi comissionado por Deus para desempenhar esse papel de Atalaia, alertando o povo de Israel sobre a iminente destruição devido à sua desobediência. A responsabilidade do profeta era imensa: se ele não cumprisse sua missão de proclamar a mensagem de Deus, seria responsável pelo sangue daqueles que não foram avisados. Por outro lado, se ele anunciava a mensagem e o povo não se arrependia, a culpa recairia sobre eles mesmos.
A Seriedade da Vocação Profética
Essa analogia ressalta a seriedade da vocação profética e a importância da fidelidade em transmitir a palavra de Deus, independentemente das circunstâncias ou da receptividade do público. O profeta deve obedecer ao chamado de Deus e entregar a mensagem que lhe é confiada, sem se desviar ou diluir sua importância.
Nos Dias Atuais
Nos dias atuais, somos chamados a ser “Atalaias” de Deus, proclamando sua palavra e alertando as pessoas sobre as consequências do pecado. Se negligenciarmos essa responsabilidade, seremos cobrados diante de Deus. Portanto, devemos buscar cumprir fielmente nosso chamado, transmitindo a mensagem de Deus com integridade e ousadia, na esperança de que as pessoas se arrependam e voltem-se para Ele.
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3.2. Ouvir e advertir com o que ouviu
A palavra anunciada a Ezequiel era clara: ele deveria ouvir e transmitir tudo quanto o Senhor ordenasse. Era preciso advertir os pecadores de que deveriam se converter de seus maus caminhos e praticar a justiça. Após cumprir a sua missão como atalaia, a ordem de Deus era para que ele permanecesse em sua casa, calado, até que, no tempo oportuno, o Senhor tornasse a abrir sua boca para anunciar a Palavra à “casa rebelde”. Deus cerrou os lábios do profeta durante sete anos, a fim de que não servisse de repreensão ao seu povo. O Senhor disse ao profeta: “Quem ouvir ouça, e quem deixar de ouvir deixe: porque casa rebelde são eles” (Ez 3.27). Esse modo de tratar com o seu povo nos leva a crer que Deus conhece aqueles que certamente ouvirão ou não a sua mensagem. O nosso papel, enquanto mensageiros de Deus, é pregar a sua Palavra “quer ouçam, quer deixem de ouvir”.
A postura de Ezequiel como mensageiro de Deus era clara e direta: ouvir e transmitir tudo o que o Senhor ordenasse. Sua missão era advertir os pecadores a se converterem de seus maus caminhos e praticarem a justiça.
O Silêncio Ordenado por Deus
Após cumprir sua missão como Atalaia, Deus ordenou que ele permanecesse calado em sua casa até o tempo determinado, quando o Senhor abriria sua boca novamente para anunciar a palavra à casa rebelde.
O Propósito do Silêncio
Deus fechou os lábios de Ezequiel por sete anos para evitar que ele se tornasse um sinal para o povo rebelde. Essa abordagem de Deus revela que Ele conhece aqueles que certamente ouvirão sua mensagem e aqueles que não a ouvirão.
O Papel do Mensageiro de Deus Hoje
Atualmente, é o Espírito Santo que liberta o homem do pecado e o converte. O papel do pregador é anunciar o evangelho, consciente de que é Deus quem age e converte os corações.
Fidelidade e Responsabilidade
Assim como Ezequiel, os mensageiros de Deus devem cumprir sua missão sem esperar reconhecimento, glória ou recompensas terrenas. A responsabilidade de falar, ensinar e agir com integridade é fundamental, e devemos estar vigilantes em relação a isso
CONCLUSÃO
A experiência do profeta, no tocante às visões gloriosas, bem como o seu chamado profético para anunciar uma dura mensagem a um povo rebelde nos ensinam importantes lições para o tempo presente. Semelhante àqueles dias, a sociedade encontra-se cada vez mais distante dos valores e princípios da Palavra de Deus. Isso comprova as palavras do Senhor Jesus ao dizer que, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará. Que você, aluno(a) da classe Juvenis, se comprometa em ser um atalaia de Deus nestes últimos dias!
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