EBD – Fé para crer na natureza humana e divina de Jesus – Lição 6 Jovens

EBD - Fé para crer na natureza humana e divina de Jesus - Lição 6 Jovens

EBD – Fé para crer na natureza humana e divina de Jesus – Lição 6 Jovens – EBD 4 Trimestre

Qual a importância da fé para vida cristã? Quais a características da natureza humana de jesus? Como identificar a natureza divina de jesus?

Jesus Cristo o Filho de Deus e, portanto, possui duas naturezas: a natureza humana e a natureza divina.

Natureza Humana: Jesus, enquanto esteve presente na Terra, assumiu uma natureza humana. Ele nasceu como um bebê, cresceu, sentiu fome, cansaço e experimentou todas as características humanas. Ele tinha emoções humanas, como tristeza, compaixão e alegria. Além disso, Ele enfrentou tentações e desafios que são comuns aos seres humanos.

Natureza Divina: Ao mesmo tempo, Jesus também é reconhecido como o Filho de Deus, parte da Trindade divina (Pai, Filho e Espírito Santo). Como tal, Ele realizou milagres, demonstrou conhecimento divino e proclamou Sua divindade.

TEXTO PRINCIPAL

“No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” (Jo 1.1)

RESUMO DA LIÇÃO

Cremos na natureza humana e divina de Jesus e na importância da sua obra salvífica para a humanidade.

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – Mt 2.15 – Jesus, o Filho amado de Deus

TERÇA – Jo 10.30 – Jesus e o Pai são um

QUARTA – Jo 1.3 – Jesus, todas as coisas foram feitas por Ele

QUINTA -A p 22.13 – Jesus, o princípio e o fim

SEXTA – Mt 729 – Jesus, aq u ele que ensinava com autoridade

SÁBADO -1Tm 6.15 – Jesus, Rei dos reis e Senhor dos senhores

TEXTO BIBLICO: João 1.1-5

INTRODUÇÃO

Cremos que o Senhor Jesus Cristo é a figura central de toda a realidade cristã.

Entretanto, ao Longo dos anos, a doutrina de Cristo tem sido submetida a muitas heresias. São pessoas incrédulas tentando explicar com o Filho de Deus se fez carne e habitou entre nós.

Jesus foi gerado no ventre de Maria pela ação do Espírito Santo e tal verdade não é uma questão mitológica (Mt 1.20). Você verá que o objetivo dessa lição é reafirmar as bases da divindade, humanidade e singularidade de Jesus

A doutrina de Cristo, que é o ensinamento central do cristianismo, tem enfrentado desafios ao longo da história, com interpretações errôneas.

A ideia central é reafirmar a crença na divindade e humanidade de Jesus. Ele foi concebido no ventre de Maria pelo Espírito Santo, e isso não é uma história mitológica, mas parte da fé cristã.

EBD – Fé para crer na natureza humana e divina de Jesus – Lição 6 Jovens – EBD 4 Trimestre

1 – A SINGULARIDADE DE JESUS

1.1 PLENAMENTE DIVINO, PLENAMENTE HOMEM.

Jesus Cristo teve duas naturezas: a divina e a humana. Ele era plenamente homem, mas também plenamente divino. Jesus era Deus vindo em carne (Jo 1.1).

O Todo-Poderoso habitou entre nós e a sua encarnação foi um ato divino pelo qual assumiu para si a natureza humana.

Existem muitas provas da divindade de Cristo nas Escrituras Sagradas e segundo Stanley Horton, “os escritores dos evangelhos sinóticos usam a expressão ‘Filho do Homem’ 69 vezes.” Essa era uma expressão que Jesus utilizava a respeito de si mesmo.

Ele era completamente humano, compartilhando todas as experiências humanas, e ao mesmo tempo plenamente divino, sendo Deus encarnado.

Sua encarnação é vista como um ato divino, onde Ele assumiu a natureza humana.

A divindade de Cristo é enfatizada nas Escrituras, e Jesus frequentemente usava a expressão “Filho do Homem” para se referir a Si mesmo, o que indica Sua compreensão da própria divindade.

1.2 A DECLARAÇÃO DAS ESCRITURAS

A respeito de Jesus. Nas Escrituras Sagradas, a palavra usada com relação a Cristo é Theo, cujo significado é “Deus”.

O mesmo termo é utilizado para fazer menção do Criador do céu e da Terra, o governante sobre todas as coisas.

Essa verdade pode ser vista nos seguintes textos bíblicos no Novo Testamento: João 1.1:1.18: 20.28; Romanos 9.5; Tito 2.13; Hebreus 1.8 e 2 Pedro 1.1.

É importante observar que há ao menos sete passagens no Novo Testamento que se referem explicitamente a Jesus com o Deus.

No Antigo Testamento encontramos um versículo, muito conhecido, em que o nome de Deus é aplicado a Cristo: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu: e o principado está sobre os seus ombros: e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus forte” […] (Is 9.6).

A crença cristã afirma que Jesus veio à Terra como um ser humano, apesar de também ser divino.

Ele assumiu a forma humana para cumprir um propósito especial, que era se sacrificar pelos pecados da humanidade.

Jesus era único, pois Ele estava livre de pecado e era puro, tornando-O o único apto a ser o sacrifício perfeito pelos pecados das pessoas.

Sua natureza divina e humana desempenhou um papel crucial nesse plano de redenção.

1.3 A PALAVRA “KYRIOS” APLICADA A CRISTO

Algum as vezes, no Novo Testamento, a palavra senhor (kyrios) é usada com o um a referência a um superior (Mt 13.27: 21.30; 2763; Jo 4.11).

Todavia, a mesma palavra é também usada na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento, que era regularmente usada no tempo de Cristo) com o uma tradução da palavra hebraica YHWH, mJavé, ou “o SENHOR ” (como é muitas vezes traduzida).

A palavra kyrios é usada para traduzir o nome de Deus várias vezes na versão grega do Antigo Testamento.

Portanto, qualquer pessoa no tempo do Novo Testamento, que possuísse algum conhecimento do Antigo Testamento em grego, teria reconhecido que, nos contextos em que fosse apropriado, a palavra “Senhor” era o nome do Criador e sustentador dos céus e da Terra, o Deus Onipotente.

Tal verdade evidencia as duas naturezas de Jesus Cristo: a humana e a divina.

A Septuaginta é uma tradução do Antigo Testamento hebraico para o grego. Originalmente, o Antigo Testamento foi escrito em hebraico, com algumas partes em aramaico.

Com o tempo, o grego se tornou a língua amplamente falada e compreendida.

Na Septuaginta, a palavra hebraica “YHWH,” que se refere ao nome de Deus, foi traduzida como “kyrios” em grego.

Essa mesma palavra “kyrios” foi usada no Novo Testamento para se referir a Jesus, indicando Sua divindade, uma vez que o termo “kyrios” era frequentemente usado para Deus.

Isso é visto como evidência da divindade de Cristo pelos cristãos.

BAIXAR GRÁTIS O NOSSO APLIATIVO.

É SÓ CLICAR AQUI!

2 – EVIDÊNCIAS DE QUE JESUS POSSUÍA ATRIBUTOS DIVINOS

2.1 ONIPOTÊNCIA, ETERNIDADE E ONISCIÊNCIA.

Jesus demonstrou sua Onipotência quando acalmou a tempestade com apenas uma ordem (Mt 8.26,27); quando multiplicou cinco pães e dois peixes e alimentou uma multidão (Mt 14.19) e ao transformar água em vinho (Jo 2,1-11).

Jesus declarou sua eternidade ao afirmar: “Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou” (Jo 8.58), e também quando declarou: “Eu sou o Alfa e o Ômega […]” (Ap 22.13).

Podemos ver a onisciência de Jesus quando Ele revela conhecer o pensamento das pessoas (Mc 2.8; Jo 6,64).

Jesus Cristo é Deus e o seu amor por nós fez com que Ele assumisse a forma humana para nos redimir de nossos pecados.

Os milagres realizados por Jesus são frequentemente considerados evidências de Sua autoridade e onipotência.

Sua palavra também indica Sua eternidade, pois Ele afirma ter existido antes de Abraão.

A eternidade refere-se a existir sempre, não tendo sido criado, e apenas Jesus, Deus e o Espírito Santo são geralmente vistos como se encaixando nessa descrição na teologia cristã.

Além disso, a onisciência de Jesus é demonstrada por Sua capacidade de conhecer não apenas eventos, mas também os pensamentos das pessoas.

Tudo isso contribui para a compreensão da divindade de Jesus na fé cristã.

2.2 A SOBERANIA DE JESUS

Sua soberania é vista no fato de que Ele tinha poder para perdoar pecados (Mc 2,5-7). Sim, Jesus pode nos limpar, perdoar mediante o seu sangue (1 Jo 1.7).

Diferentemente dos profetas do Antigo Testamento que declaravam “assim diz o SENHOR”,  jesus atestava: “Eu, porém, vos digo” (Mt 5.22,28,32,34,39, 44).

O Mestre falou com autoridade divina porque Ele era plenamente Deus.

acerca da soberania de Jesus, o que significa que Ele tinha o poder supremo. Isso é evidenciado porque Ele tinha a capacidade de perdoar pecados, algo que apenas Deus podia fazer.

Assim como Jesus nos limpa e perdoa por meio do Seu sangue.

No Antigo Testamento, os profetas costumavam dizer: “Assim diz o SENHOR”, mas Jesus falava com autoridade divina, afirmando: “Eu, porém, vos digo.” Isso mostrava que Ele era totalmente Deus e tinha a autoridade para ensinar e perdoar pecados.

2.3 DIGNO DE ADORAÇÃO

Outra prova da divindade de Cristo é o fato dele ser digno de adoração, algo que está vedado a qualquer criatura, nem mesmo os anjos (Ap 19.10).

Todavia, as Escrituras Sagradas afirmam que Deus exaltou a Jesus soberanamente (Fp 2.9).

O Senhor também ordena aos anjos que adorem a Cristo, pois lemos: “[..,1 E todos os anjos de Deus o adorem” (Hb 1.6).

Que a sua fé no Filho de Deus possa crescer ainda mais e se torne uma fé viva, capaz de produzir muitos frutos para a glória do Pai.

a adoração deve ser direcionada apenas a Deus Pai, Deus Filho (Cristo) e o Espírito Santo. Os anjos não devem ser adorados, como ilustrado na Bíblia, onde os anjos rejeitaram ser adorados e até repreenderam aqueles que tentaram adorá-los.

No Antigo Testamento, quando você encontra a expressão “o anjo do Senhor”, isso se refere a Cristo, e Ele aceitava adoração desde aquela época.

Portanto, a mensagem é que a adoração deve ser reservada exclusivamente para a Trindade Divina e ninguém mais.

3 – JESUS ESVAZIOU-SE DE SI MESMO

3.1 JESUS SE ESVAZIOU DE SUA GLÓRIA?

Escrevendo aos filipenses, apóstolo Paulo afirma que Jesus tomou a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens (Fp 2.5,6).

No versículo 7, a palavra ekenôsen (aniquilou-se) se destaca.

Ela deriva do verbo henoô, que significa “vazio, vão”. Assim, a palavra grega ekenôsen quer dizer literalmente “ele esvaziou -se ”.

Essa expressão mostra que, ao se tornar homem, Jesus renunciou suas prerrogativas como Deus, sua glória celestial, não deixando, porém, de ser Deus (Jo 14.4,5).

Vejamos esse processo de uma maneira mais detalhada.

A doutrina da encarnação é essencial na fé cristã.

Jesus Cristo é reconhecido como Deus, mas Ele também se tornou homem ao se esvaziar, como mencionado por Paulo na Bíblia.

Isso significa que, embora ele seja divino, ele escolheu assumir a natureza humana, com todas as suas fraquezas e limitações, para sofrer por nós e trazer a redenção e a salvação.

Essa é uma parte fundamental da mensagem cristã, mostrando o amor e o sacrifício de Cristo em favor da humanidade.

EBD dinâmica – Fé para crer na natureza humana e divina de Jesus – Lição 6 Jovens – EBD 4 Trimestre

 

3.2 O QUE REALMENTE DIZ FILIPENSES 2.7-8.

Após um exame deste texto, podem os afirmar que Filipenses 2.7 não diz que Cristo “esvaziou-se de alguns poderes” ou que “esvaziou-se de atributos divinos”, ou coisa parecida.

Antes o texto descreve o que Jesus fez nesse “esvaziamento”.

Ele não renunciou a qualquer de seus atributos, mas por vir “a ser servo”, isto é, por passar a viver como homem e, a ser “encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, morte de cruz!” (Fp 2.8).

O próprio contexto do versículo nos dá a interpretação do “esvaziamento” com o equivalente a “humilhou-se a si mesmo”, assumindo a condição humana.

O esvaziamento inclui a posição, não os atributos essenciais ou a natureza.

o versículo não está dizendo que Cristo renunciou aos seus atributos divinos, mas que Ele se esvaziou ao assumir a condição humana e se humilhou ao tornar-se servo.

Isso significa que ele não deixou de ser Deus, mas escolheu voluntariamente limitar-se, tomando a forma de homem, e foi obediente até a morte na cruz.

O “esvaziamento” se refere à sua encarnação, não à perda de sua natureza divina ou atributos essenciais. Essa passagem enfatiza a humildade e o sacrifício de Cristo em sua missão de redenção da humanidade.

3.3 O ALICERCE DA FÉ CRISTÃ

Jesus Cristo é o verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Não podem os deixar que nada e ninguém venha perturbar a nossa crença na singularidade de Jesus.

Crer na natureza humana e divina de Cristo é basilar para todo o desenrolar da fé cristã.

Para que o pluralismo religioso obtenha êxito, a singularidade de Jesus terá que ser questionada. Não podemos permitir isso.

Jesus Cristo como verdadeiro homem e verdadeiro Deus, Crer nisso é fundamental para a fé cristã, e muitos cristãos consideram a divindade e humanidade de Cristo como uma pedra angular de sua crença.

Negar a divindade de Cristo seria negar sua autoridade e sua capacidade de oferecer salvação, enquanto negar sua humanidade significaria não reconhecer seu papel na conquista da salvação para a humanidade.

A crença na singularidade de Jesus é um princípio essencial para os cristãos e é vista como fundamental para a compreensão da fé cristã.

CONCLUSÃO

Somente por meio da ação de Deus e da singularidade de Jesus é que a humanidade caída pode ser resgatada, Jesus se fez carne para nos salvar.

Na forma humana também possuía alma e assim pode se identificar conosco, com as nossas mazelas.

Como vemos nos Evangelhos, Ele sentiu dor, tristeza, alegria, esperança. Ele compartilhou conosco a realidade da alma humana, mas ao mesmo tempo Ele é Deus.

Através de Sua encarnação, Jesus compartilhou plenamente a experiência humana, o que O tornou capaz de compreender e se identificar com as lutas e sofrimentos da humanidade.

Ao mesmo tempo, Sua divindade conferiu a Ele autoridade e poder para oferecer salvação e redenção à humanidade.

GRUPO DE INFORMAÇÕES.

É SÓ CLICAR AQUI!

EBD - Fé para crer na natureza humana e divina de Jesus

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Share on facebook
Share on linkedin
Share on pinterest
Share on telegram
Share on email
Share on twitter
Share on whatsapp
Share on print

Últimos Posts

Paz do Senhor!
Sou o Pr. Jeovane Santos do Canal @Descomplicando a Teologia no YOUTUBE e neste Blog vocês sempre vão encontrar uma Subsídios e Dinâmicas para EBD- Escola Bíblica Dominical de todas as revistas da CPAD , além de um conteúdo de excelência sobre Escatologia de uma forma descomplicada.

Contato

Descomplicando a Teologia © 2023- Todos os Direitos Reservados