EBD – Fé para crer na salvação – Eterna Lição 9 Jovens – 4° Trimestre 2023
O que é salvação? Como adquiri nossa salvação? Como perder a salvação? O que acontece após a morte? Existe uma maneira de salvar as pessoas que já morreram? O que acontece com as pessoas que morreram com cristo? O que acontece com as pessoas que morreram sem cristo?
De acordo com a fé cristã, a salvação não se limita apenas às pessoas que estão vivas, mas também se estende às que já morreram, se aceitaram a Cristo durante sua vida.
A crença cristã ensina que, após a morte, as pessoas são direcionadas por Deus para um lugar específico, como o Paraíso para aqueles que aceitaram a Cristo, ou outro lugar para aqueles que não o fizeram. Essa destinação é baseada nas escolhas e na aceitação de Cristo durante a vida terrena.
Além disso, a fé cristã inclui a crença na ressurreição dos mortos. Ou seja, as pessoas que morreram, tendo aceitado a Cristo, serão ressuscitadas e participarão do momento do arrebatamento da igreja. Portanto, a morte não é considerada o fim, mas sim um momento de transição para a vida eterna.
TEXTO PRINCIPAL: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo.” (Hb 9 .27)
Essa passagem destaca a compreensão cristã de que a morte é uma experiência universal, e após a morte, segue-se o juízo divino.
A ideia é que cada pessoa é responsável por sua própria vida e prestará contas por suas ações diante de Deus. Essas ações e escolhas na vida determinarão o destino final de cada indivíduo. A salvação, de acordo com a crença cristã, é decidida durante a vida terrena.
Existe a divisão entre o Paraíso e o lugar chamado “Hades” ou “Áries”, que é entendido como o lugar dos mortos. Na teologia cristã, o Paraíso é geralmente considerado como o local para aqueles que aceitaram a Cristo, enquanto o Hades pode ser visto como um local temporário para os mortos antes da ressurreição.
RESUMO DA LIÇÃO: A Bíblia nos orienta a viver o hoje com a expectativa da salvação eterna.
a maior promessa e esperança dos crentes: a salvação e a expectativa de viver eternamente com Cristo no céu. Essa é considerada a maior expectativa e a promessa mais significativa para os cristãos, trazendo consigo a alegria da redenção e da vida eterna.
É compreensível que algumas pessoas possam ter preferências diferentes em relação à vida na Terra ou ao desejo de experimentar o arrebatamento da igreja. Entretanto, sua ênfase está em priorizar a perspectiva da vida celestial com Cristo, considerando-a como a maior esperança.
Essa visão reflete a ênfase bíblica na eternidade e na importância de buscar o reino de Deus. A decisão de buscar a salvação e a vida eterna com Cristo é vista como um negócio vantajoso, uma escolha que vale a pena, mesmo que isso signifique abandonar as coisas terrenas.
LEITURA SEMANAL
- SEGUNDA – Jo 10.9 Jesus, a única porta
- TERÇA – At 412 Jesus, o único Salvador
- QUARTA – At 15.11 Sua graça é suficiente
- QUINTA -Rm 59 Justificados pelo seu sangue
- SEXTA – Hb 59 Salvação para o obediente
- SÁBADO – Hb 9.28 Ele se ofereceu por nós
TEXTO BÍBLICO: Romanos 10.6-13
INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos a respeito da salvação e da vida eterna no Céu junto com todos os redimidos por Jesus Cristo.
Vamos estudar um pouco sobre a salvação hoje, especificamente em relação às pessoas que já faleceram. Em outras palavras, o que ocorre quando alguém morre? Existe salvação ou não?
As pessoas estão conscientes ou não? Em que lugar estão? A discussão sobre a morte é ampla, e existem diversas crenças. Há quem acredite que tudo se encerra, que a vida acabou, e nada mais acontece.
Não existe vida após a morte. Por outro lado, há aqueles que creem que, ao morrer, apenas o corpo físico perece, enquanto a alma e o espírito continuam a existir em algum lugar no mundo espiritual.
Alguns pensam que, ao falecer, o corpo físico se decompõe na sepultura, transformando-se em pó, enquanto a alma e o espírito seguem em direção a Deus.
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A crença varia, alguns acreditam que Deus direciona cada indivíduo para seu destino, seja o paraíso ou o além. Diante dessas diferentes perspectivas, pergunto a você: qual desses pensamentos reflete suas crenças? O que você acredita sobre o que ocorre após a morte? Qual é a sua dúvida?
Acho interessante abordar essas questões e promover essa discussão com seus alunos. É crucial despertar neles a curiosidade e o desejo de meditar sobre esses temas, conhecendo a palavra do Senhor. Estou certo de que sua turma tem muitas dúvidas, por isso, prepare-se, estude e incentive seus alunos a fazerem perguntas e refletirem sobre esses assuntos.
EBD – Fé para crer na salvação – Eterna Lição 9 Jovens – 4° Trimestre 2023
1. TEORIAS ATEÍSTAS EM RELAÇÃO À SALVAÇÃO
1.1 O COMUNISMO.
Teve seu início aproximadamente um século depois do existencialismo secular, O comunismo marxista ainda atrai muitos adeptos que, com variações posteriores ao pensamento inicial defendido por Karl Marx e Friedrich Engels no livro Manifesto do Partido Comunista.
Vamos analisar os pensamentos da filosofia de grandes pensadores em relação à morte. Por exemplo, ao estudarmos o pensamento comunista, representado por Karl Marx, observamos que ele não acreditava na verdade da vida após a morte, tampouco no conceito de Céu ou Inferno. Sua filosofia contradizia os princípios da Bíblia Sagrada, indo de encontro aos ensinamentos bíblicos, visto que ele não reconhecia a existência de Deus e a comunhão com o divino.
A visão de Karl Marx sobre a questão da salvação e do Céu era de que tais conceitos eram instrumentos de ilusão e engano. Ele afirmava que a ideia de salvação no Céu era utilizada para confortar os corações das pessoas nesta vida terrena. Quando se diz que alguém fiel a Deus irá morar no Céu, segundo Marx, isso serviria para acalmar o coração da pessoa que enfrenta lutas e provações, mas ele considerava isso uma pura mentira, uma falsidade. No contexto do comunismo, essa abordagem acerca da morte e da salvação seria uma estratégia para iludir e manipular aqueles que sofrem, padecem e enfrentam necessidades, mantendo-os quietos e esperando uma recompensa divina, ao invés de responsabilizarem-se por suas próprias vidas.
A filosofia comunista, conforme descrita por Marx, rejeita a Bíblia Sagrada e a religião, alegando que a presença destas é prejudicial à sociedade. Eles argumentam que se a religião e a Bíblia fossem eliminadas, a humanidade seria melhor, pois cada indivíduo assumiria suas próprias responsabilidades e compromissos, não esperando recompensas no além. Agora, pergunto a você: concorda ou discorda desse pensamento?
1.2 EXISTENCIALISMO.
O existencialismo teve início com as discussões do filósofo alemão Martin Heidegger. Ele procurava compreender o tempo como algo necessário para que se tivesse uma compreensão do fim na morte. Em seu pensamento, a vida neste mundo está cercada pela possibilidade da morte e a humanidade é descrita como vivendo em solidão, na iminência de sua própria destruição
O existencialismo no pensamento de Heidegger ensinava que o ser humano foi destinado à morte, e a morte foi destinada ao ser humano. Em outras palavras, somos seres destinados à morte, e a morte é uma consequência inevitável da existência. A certeza e convicção que temos é que a morte é algo que está sempre se aproximando.
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A ideia central é que a consciência da nossa finitude, da nossa mortalidade, molda todas as nossas ações. Por exemplo, trabalhamos para obter recursos financeiros e desfrutar da vida enquanto estamos vivos, sabendo que a morte é uma realidade iminente. Realizamos atividades físicas e cuidamos da nossa saúde para prolongar nossos dias, tudo motivado pelo medo da morte.
Heidegger argumentava que tudo o que fazemos é motivado pela morte. Aprendemos sobre a morte ao observar o falecimento de outros. A preocupação em evitar a morte é um impulso constante em nossas vidas, mesmo que, inevitavelmente, todos sejamos destinados a enfrentá-la.
Resumindo, o ensinamento de Heidegger é que somos seres destinados à morte, e essa consciência da finitude é o que nos impulsiona a realizar qualquer coisa nesta vida, desde cuidar da nossa saúde até buscar realizações pessoais e materiais. Agora, gostaria de saber: você concorda ou discorda dessa perspectiva?
1.3 JEAN-PAUL SARTRE.
O existencialista francês exclui qualquer possibilidade de uma realidade espiritual última. Sartre descreve a vida com o uma situação de desesperança, da qual não há escapatória. Uma situação que, se não terminar em desespero, é absurda.
Em sua filosofia existencialista, ele não mostra uma saída ou dá qualquer orientação para que se tenha uma vida com sentido em face da crescente incerteza a respeito do futuro.
De acordo com o existencialismo, não faz sentido investir esforços nesta vida para algo além dela, pois, segundo essa visão, tudo se encerra com a morte. A ideia é aproveitar o momento, desfrutar do mundo e das experiências enquanto se está vivo, pois após a morte, segundo o existencialismo, tudo se extingue.
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Essa filosofia, no entanto, traz consigo uma potencial confusão e desesperança, já que nega a existência de algo além da vida terrena. A pessoa que adota essa visão pode questionar a necessidade de ter esperança, esperar em Deus ou acreditar na salvação, pois o existencialismo não aceita a ideia de vida após a morte.
É importante destacar que o pensamento existencialista entra em conflito com princípios fundamentais da fé, como a crença na salvação e na vida após a morte, que são elementos básicos de muitas religiões.
Como professor, é crucial preparar uma base bíblica sólida para seus alunos, para que possam compreender e defender sua fé, especialmente diante de pensamentos como os do existencialismo que podem ser difundidos na escola ou na faculdade. É essencial que os alunos estejam cientes dessas diferentes perspectivas filosóficas e tenham a capacidade de fundamentar suas crenças à luz dos princípios da fé.
2. A PERSPECTIVA CRISTÃ A RESPEITO DA MORTE E DA RESSURREIÇÃO
2.1 A FÉ.
Com o nos dizem as Escrituras, a fé é a certeza daquilo que ainda não se vê (Hb 11.1). Na Bíblia encontram os a esperança que os existencialistas e materialistas não conseguem alcançar.
O apóstolo Paulo mostrou de forma vivida o contraste entre as duas existências: natural e finita. Haverá em nossas vidas, em algum momento, uma ruptura entre o natural e o mortal. Entretanto, pela fé cremos que aquilo que é mortal será absorvido pelas vida (2 Co 54).
A fé é definida como a certeza daquilo que ainda não se vê, e na Bíblia encontramos a esperança que os existencialistas e materialistas muitas vezes não conseguem alcançar.
O apóstolo Paulo destacou vividamente o contraste entre as duas existências, a natural e finita que todos experimentamos em algum momento, e a fé nos faz crer que aquilo que é mortal será absorvido pela vida. Em outras palavras, a esperança persiste além da morte.
Contrariando a visão existencialista, a Bíblia Sagrada oferece uma perspectiva de esperança que transcende a morte. O próprio Cristo e o apóstolo Paulo afirmaram a existência da alma e do espírito, ensinando que a vida não se encerra nesta terra. A esperança cristã é que, mesmo após a morte, a vida continua.
Paulo estava convicto de que sua vida não era preciosa e estava disposto a morrer pela obra de Cristo, confiante de que, se morresse, estaria na glória e no paraíso. Ele entendia que fazer a obra do Senhor e viver para Cristo valia a pena, mesmo que isso implicasse sofrimento na terra, porque a obra do Senhor continuaria ganhando.
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A esperança cristã é fundamentada na crença de que, mesmo mortos, ressuscitaremos em Cristo Jesus para receber nosso galardão. Não é uma mera filosofia ou crença vaga, mas algo baseado na Bíblia Sagrada e na promessa divina.
A mensagem é clara: a esperança cristã vai além da morte. Pode haver confusão e desânimo, mas é vital lembrar que a esperança está na ressurreição.
O apóstolo Paulo, em seu ensinamento, assegurava aos cristãos que a morte não é o fim; há uma esperança de ressurreição para aqueles que morrem em Cristo Jesus.
É necessário esclarecer que a salvação é conquistada aqui nesta terra, mas após a morte, ocorre o juízo. Aqueles que morrem em Cristo ressuscitarão e estarão com Ele no céu, enquanto aqueles que morreram sem Cristo passarão pelo Juízo Final.
Essa compreensão da esperança é essencial para contrabalançar as visões secularizadas que podem desanimar e tirar a fé das pessoas. A mensagem é clara: existe esperança além da morte para aqueles que morrem fiéis a Cristo.
2.2 O QUE É A MORTE?
Este é um tem a que assusta algum as pessoas. Mas todo o ser humano um dia terá de enfrentá-la. A morte é a cessação da vida terrena.
Alguns morrem devido o envelhecimento, outros por doenças, guerras, violência etc. Com a morte, vem a separação entre a parte material e imaterial do ser humano.
A parte material refere-se ao corpo físico, que é formado a partir do pó da terra. Com a morte, o corpo perde o contato com o mundo ao seu redor, e os vínculos com as coisas deste mundo também são desfeitos. É relevante lembrar que nada do que conquistamos ou construímos neste mundo será levado conosco após a morte, como mencionado em 1 Timóteo 6:7. Nas Escrituras Sagradas, a morte é descrita como o último inimigo a ser destruído (1 Coríntios 15:26).
A morte, então, representa a separação da parte material do homem, que é o corpo, e sua volta ao pó. A parte imaterial é composta pelo espírito e alma, dados a Deus no momento da criação. Ao morrer, o corpo retorna ao pó, enquanto o espírito e a alma voltam para Deus.
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É importante esclarecer que o retorno da alma e espírito para Deus não implica automaticamente na salvação de todos. Cada pessoa é direcionada para o seu lugar após a morte, seja o paraíso para aqueles que morreram em Cristo Jesus, ou um lugar chamado Ades para aqueles que morreram sem Cristo.
O texto destaca a esperança presente na morte, apontando para um momento de ressurreição. O corpo será ressuscitado, unindo-se à alma e ao espírito, tornando-se incorruptível e livre de pecado. Essa transformação ocorrerá pela glória e poder de Deus, trazendo consigo a promessa de que não haverá mais morte, choro ou sofrimento.
A explicação enfatiza que, mesmo após a morte, a existência continua para o espírito e a alma. A morte não representa o fim da vida, e os crentes têm a esperança de uma nova vida ao lado de Deus. Embora a morte seja uma consequência da queda, para os crentes, ela se torna um caminho para uma nova vida ao lado do Pai.
A conclusão ressalta a importância de direcionar o foco para questões espirituais, investindo em tesouros no céu através do serviço ao Senhor. Apesar da busca por conquistas materiais, a ênfase está na necessidade de manter o coração e o desejo nas coisas espirituais. A esperança cristã reside na certeza de que, ao morrer, não levaremos nada material desta vida, mas o tesouro espiritual conquistado através do serviço a Deus é eterno.
2.3 A ressurreição.
É a mais notável de todas as características da mensagem cristã. Os primeiros pregadores do Cristianismo estavam convictos de que Cristo havia ressuscitado e, com isso, também estavam certos de que eles, em seu tempo, haveriam de ressuscitar. Essa com preensão os destacava de todos os mestres do Mundo Antigo.
A característica mais notável da mensagem cristã é a convicção na ressurreição de Cristo. Os primeiros pregadores cristãos, ao testemunharem a ressurreição de Jesus após três dias, fortaleceram sua fé e compreenderam que, da mesma forma, ressuscitarão. O corpo glorioso de Cristo ressuscitado é o mesmo corpo que os cristãos também receberão.
Essa compreensão da ressurreição trouxe esperança e ânimo aos apóstolos, motivando-os a continuar a obra do Senhor. A ideia cristã de ressurreição difere das concepções gregas e judaicas. Os gregos consideravam o corpo como um obstáculo para a verdadeira vida, ansiando pela libertação da alma após a morte, enquanto os judeus acreditavam na ressurreição do corpo sem transformação.
Os cristãos, por outro lado, acreditam na ressurreição do corpo transformado em um corpo glorificado, capacitado para viver em um mundo diferente da era atual. Enquanto os gregos viam o corpo como uma prisão para a alma, e os judeus esperavam a ressurreição no mesmo corpo, os cristãos antecipam a transformação de seus corpos em algo glorioso e incorruptível.
A promessa é que, assim como Jesus ressuscitou e realizou feitos extraordinários com seu corpo glorioso, os cristãos, na ressurreição, terão corpos semelhantes ao de Cristo. Essa esperança está fundamentada na fé cristã, que enxerga na ressurreição uma continuidade da vida ao lado de Deus, aguardando o arrebatamento da igreja e a ressurreição dos mortos em Cristo Jesus.
3. SALVAÇÃO E VIDA ETERNA
3.1 O QUE É A SALVAÇÃO?
No grego a palavra salvação é soteria. Significa salvamento de um perigo iminente. A salvação é um a dádiva divina que nos livra da maldição do pecado. Ela é somente obtida pela graça; é um dom gratuito e imerecido que recebem os mediantes a fé em Jesus Cristo.
No grego, a palavra para salvação é “sotério,” que significa o livramento de um perigo iminente. A salvação é vista como uma dádiva divina que nos livra da maldição do pecado. Essa salvação é obtida exclusivamente pela graça, sendo um dom gratuito e merecido que recebemos por meio da fé em Jesus Cristo. O sacrifício vicário de Cristo é destacado como a única ação capaz de libertar a humanidade após a queda.
É crucial ressaltar que a salvação é um presente gratuito para nós, mas Jesus pagou um alto preço por ela, dando a sua vida por nós. Deus nos ama, e somos nós que decidimos se queremos a salvação eterna ou a condenação, que é o inferno. A salvação, portanto, é concedida gratuitamente, mas foi adquirida por Jesus por meio de seu sacrifício.
A dívida que a humanidade contraiu diante de Deus devido à desobediência foi paga por Jesus Cristo. O salário do pecado é a morte, mas Cristo veio viver sem pecado, colocando-se em nosso lugar para morrer como sacrifício. Deus aceitou esse sacrifício, e agora temos a oportunidade de obter a salvação.
Mesmo sendo um presente sem mérito próprio, é necessário crer em Cristo e aceitá-lo como o único e suficiente Salvador. A salvação é um dom, uma graça, um favor imerecido, mas que reflete o amor de Deus por nós. Ao aceitar Cristo e viver segundo a vontade de Deus, as pessoas experimentam uma transformação em suas vidas, sendo libertadas do pecado.
3.2 OS TRÊS TEMPOS DA SALVAÇÃO.
Podem os falar da salvação em três tempos: passado, presente e futuro. Ou seja, o ser humano está salvo, está sendo salvo e será salvo (Ef 2.8; Rm 5.9,10; 1 Co 1.18). Estar salvo indica que a pessoa, pela fé, recebeu uma nova posição em Cristo, pois está justificado e absolvido. Estar sendo salvo indica a necessidade da operação santificadora do Espírito Santo, a vida cristã que identifica exteriormente a salvação recebida em Cristo (Fp 2.12). Será salvo indica a salvação em sua plenitude que será realizada no futuro (1 Pe 1.5).
A compreensão da salvação pode ser abordada em três tempos distintos: passado, presente e futuro. Quando se diz que alguém “está salvo”, refere-se ao momento em que essa pessoa, pela fé, recebeu uma nova posição em Cristo, sendo justificada e reconciliada com Deus. Esta é a salvação no passado, indicando que a pessoa está justificada e, se morrer, estará com Deus aguardando a ressurreição.
O termo “está sendo salvo” aponta para o presente e destaca a necessidade contínua da operação santificadora do Espírito Santo na vida do crente. É um processo de crescimento espiritual, santificação e separação do pecado, que ocorre ao longo da vida cristã.
Por fim, “será salvo” remete ao futuro, especificamente ao momento do arrebatamento da igreja. Nesse evento glorioso, os crentes experimentarão a transformação de seus corpos físicos, recebendo corpos gloriosos e incorruptíveis para desfrutar da presença de Deus no céu e na Nova Jerusalém.
Portanto, a salvação abrange não apenas um evento passado, mas também uma jornada presente de santificação e um destino futuro glorioso no qual os crentes serão completamente transformados. Esses três tempos refletem a totalidade da experiência da salvação na perspectiva cristã.
3.3 HABITAR COM DEUS.
o Cristianismo é único ao apresentar a salvação como o habitar com Deus, desfrutando de sua presença, visto que no Cristianismo Deus é pessoal. A vida nesse mundo é permeada por lutas, batalhas e tristezas. Mas as promessas para os salvos em Cristo são muitas na vida vindoura (Ap 21.9-27). A Bíblia descreve um lugar perfeito para os salvos, que não serão mais atribulados pela desgraça do mundo atual, quando finalmente cada salvo estará abrigado junto a Deus, pois ali estará o trono de Deus e do Cordeiro (Ap 22.3).
A expectativa de um dia estar com Deus é algo verdadeiramente extraordinário, e muitas vezes ultrapassa a nossa compreensão. A Bíblia nos assegura e promete repetidamente que teremos nossa morada no céu, e essa promessa é algo magnífico. A certeza de conhecer, ver e adorar a Deus em Seu trono é algo que transcende todas as experiências terrenas.
Frequentemente afirmo que nosso Deus não apenas gosta de fazer promessas, mas também tem o hábito de cumpri-las. Se Ele prometeu que estaremos com Ele e moraremos no céu, podemos confiar e viver baseados nessa promessa. Essa é a esperança da igreja, e é crucial não trocar essa esperança eterna por prazeres passageiros e pecaminosos oferecidos pelo mundo.
É uma reflexão válida questionar se realmente vale a pena trocar a morada celestial, a presença e a comunhão com Deus por prazeres terrenos. Afinal, vale a pena abandonar a garantia de estar no céu por coisas temporárias? Essa é uma ponderação importante que todos devem fazer. Incentivo a abrir essa discussão, especialmente com os jovens, para refletir sobre as bênçãos de morar no céu, desfrutar da paz, alegria e tranquilidade proporcionadas por Deus. É uma questão de valorizar o que é eterno em vez de se entregar às tentações efêmeras deste mundo.
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CONCLUSÃO
A vida é um presente de Deus assim como a salvação. Não podemos nos esquecer de que a vida terrena é limitada, todavia a eternidade não. Mas é você quem decide onde quer passar a eternidade: perto de Deus ou longe dele. A vida eterna é real: não é algo inventado pelos homens para amedrontar as pessoas criando a ilusão de uma vida melhor em outro mundo e não aqui.
A vida é um presente divino, assim como a salvação. Contudo, é crucial lembrar que a vida terrena é limitada, enquanto a eternidade é ilimitada. A decisão de passar a eternidade perto ou longe de Deus está nas mãos de cada indivíduo.
A vida eterna não é uma invenção humana para iludir as pessoas com a ideia de uma vida melhor em outro mundo. É uma questão de fé, e é necessário acreditar na própria salvação, transformação e libertação, conforme prometido por Deus na Bíblia Sagrada. Essas promessas são reais e se cumprirão na vida daqueles que têm fé e creem.
A lição aborda a importância da fé para crer na salvação eterna. Aqueles que possuem fé estão dispostos a esperar o tempo necessário e a fazer o que for preciso para conquistar essa salvação. O título destaca a necessidade de ter fé para perseverar, resistir à tentação de vender ou trocar a salvação por prazeres efêmeros.
O apelo final é para que se pregue a palavra, se fale a verdade e se busque a santidade. É ressaltada a importância de uma vida santificada para adquirir e manter a salvação proporcionada por Cristo no Calvário. A oração é para que as vidas e famílias estejam protegidas por Deus, e que aqueles que estão afastados possam retornar ao caminho do Senhor.
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