EBD – Fé para crer que Deus não criou o mal – Lição 8 Jovens

EBD – Fé para crer que Deus não criou o mal – Lição 8 Jovens – 4 Trimestre 2023

EBD – Fé para crer que Deus não criou o mal – Lição 8 Jovens – 4 Trimestre 2023

O que significa ter fé? Quem criou o mal? Quando o mal surgiu? Existem quantos tipos de mal? Deus criou o mal?

É natural que, no coração de muitos, surjam questionamentos sobre a origem do mal. A dúvida persiste: será que Deus é o criador do mal? Ao explorar as Escrituras, nos deparamos com pessoas que relatam ter visto versículos que aparentemente indicam que Deus criou o mal. Contudo, como cristãos que conhecem a Deus e O adoram, é essencial cultivar a fé para acreditar que Ele nunca foi e nunca será o criador do mal. Pelo contrário, a Bíblia reitera constantemente a bondade essencial de Deus, Sua santidade e Seu repúdio ao mal. O tema central desta lição é fortalecer a sua fé, permitindo que você creia firmemente na não atribuição do mal a Deus.

TEXTO PRINCIPAL “Porque o SENHOR é bom, e eterna, a sua misericórdia; e a sua verdade estende-se de geração a geração.” (SI 100.5)

É crucial reforçar com convicção a essência divina do nosso Deus. Ele é bom, misericordioso, e Sua verdade se estende de geração a geração. A Bíblia ressalta repetidamente a bondade de Deus, Sua maravilha e poder ilimitado. Em todos os momentos, a mensagem é clara: em Deus não há maldade, não há mal, e não há pecado. É essencial afirmar vigorosamente essa verdade em sua turma, destacando a natureza imaculada e perfeita do nosso Criador.

RESUMO DA LIÇÃO O pecado de desobediência de Adão e Eva trouxe toda a sorte de males para a humanidade e a criação.

O pecado de Adão e Eva no Jardim do Éden teve repercussões significativas, introduzindo a maldade e o mal na experiência humana. Essas consequências exigiram a intervenção de Cristo, que se sacrificou em nosso lugar. Em outras palavras, Ele assumiu o castigo, pagou a punição e quitou nossa dívida, possibilitando que hoje, você e eu, tenhamos acesso à vida eterna. A obra redentora de Cristo é fundamental para compreendermos a superação do impacto do pecado original.

LEITURA SEMANAL

  • SEGUNDA – Ne 6.2 Pessoas más, intentam fazer o mal
  • TERÇA – Jó 15 3 4 ,3 5 O ajuntamento dos hipócritas
  • QUARTA – Sl IO.17 A boca do homem mau
  • QUINTA – Pv 414 Não ande pelo caminho dos maus
  • SEXTA – Pv 24.1 Não tenhas inveja do homem maligno
  • SÁBADO – Pv 24.8 Mestre dos maus intentos

TEXTO BÍBLICO: Salmos 34.12-22

INTRODUÇÃO

Para alguns filósofos, teólogos e religiosos, a questão do m al é motivo de muita discussão, Para muitos, um dos grandes problemas relacionados à fé cristã está em conciliar a presença do mal e do sofrimento com a bondade e a perfeição de Deus.

Eles acreditam que não existe uma definição precisa do que seja o mal, assim com o não há uma definição para o que é bem. O m al e o bem dependem dos valores e crenças de cada pessoa. Será essa afirmativa verdadeira? É o que veremos na lição deste domingo.

A discussão em torno da criação do mal gira em torno do aparente paradoxo de um Deus bom e perfeito permitindo a existência do mal na vida das pessoas.

Esse questionamento não é exclusivo do pensamento secular, mas também se apresenta entre aqueles que têm fé no Senhor.

Se Deus é caracterizado por Sua bondade, amor e perfeição, por que Ele permite a presença do mal, calamidades e pecado? Muitas indagações surgem, incluindo a culpabilização de Deus pela criação do mal e sua persistência.

1. O MAL MORAL E FÍSICO

1.1. DE ACORDO COM A BÍBLIA.

A Palavra de Deus afirma que Deus é bom e que Ele criou o homem e o mundo perfeito (Gn 1.31). O mal, tanto o físico quanto o moral, tiveram seu início na Queda, narrada no terceiro capítulo do livro de Gênesis. Todo o mal que vem os hoje é uma consequência do pecado de Adão e Eva (Gn 3.16-19). 

O pecado surge quando Adão e Eva decidem afastar-se do projeto de Deus. Essa decisão representa a origem do mal, uma vez que o afastamento de Deus resulta na criação e personificação do mal ou do pecado.

Portanto, o mal surge quando o homem escolhe abandonar Deus e se separar d’Ele. O mal, nesse contexto, é a desobediência e o afastamento de Deus, que é bom e maravilhoso.

Quando se aborda o mal físico, refere-se a tragédias e grandes calamidades que ocorrem na vida humana. Já o mal moral está associado ao pecado, representando as ações contrárias aos princípios morais estabelecidos por Deus.

EBD – Fé para crer que Deus não criou o mal – Lição 8 Jovens – 4 Trimestre 2023

Adão e Eva tinham todas as oportunidades para viverem sem pecado, estando em comunhão com Deus, ouvindo Sua voz, conscientes de Sua presença e conhecendo-O.

No entanto, optaram por desobedecer, escolhendo conhecer o mal e o pecado. Essa decisão resultou em desobediência a Deus.

A consequência imediata dessa desobediência foi a manifestação do mal, tanto no aspecto físico, com destruições e calamidades, quanto no aspecto moral, com o pecado.

Um exemplo claro dessa repercussão foi o episódio em que Caim matou Abel, representando o mal moral e o pecado afetando diretamente as relações familiares e resultando na morte física de Abel.

Portanto, é crucial compreender que o mal não foi criado por Deus; ele é a consequência da escolha humana de pecar, conforme registrado na Bíblia Sagrada. As ações de Adão e Eva, ao desobedecerem a Deus, geraram o pecado, cujas ramificações afetam toda a humanidade até os dias de hoje.

1.2. DE ACORDO COM A FILOSOFIA

Antes de falar a respeito do mal, observe o que o filósofo Aristóteles entendia como bem: “é aquilo que todos os seres aspiram; o bem é desejável quando ele interessa a um indivíduo isolado, m as seu caráter é m ais belo e m ais divino quando se aplica a um povo e a Estados inteiros.

Na filosofia, diversos pensadores oferecem reflexões sobre o conceito de bem e mal. Aristóteles, por exemplo, afirma que o bem é algo desejado por todos, intrínseco ao ser humano.

O grande anseio do homem é alcançar o bem, pois ninguém deseja o mal ou quer estar próximo a ele. No entanto, suas ações e comportamentos muitas vezes resultam na atração do mal para si e para outros.

Já na perspectiva dos filósofos escolásticos, que buscam unir o pensamento racional com a fé cristã, o bem é associado à perfeição absoluta presente em Deus.

Para essa corrente filosófica, o bem está em Deus, que é perfeito e santo. Assim, aqueles que desejam desfrutar do bem precisam estar em comunhão com Deus, considerado a fonte do bem.

Por outro lado, o mal, de acordo com essa visão, refere-se, em sentido amplo, a tudo que é negativo, nocivo e prejudicial às outras pessoas.

As ações maléficas estão sempre relacionadas ao comportamento humano, sendo resultado das escolhas e atitudes prejudiciais que uma pessoa pode tomar ao longo de sua vida.

1.3. DE ACORDO COM A ÉTICA SECULAR E CRISTÃ.

A ética secular está fundamentada em valores materialistas e relativistas, onde o bem e o mal dependem do ponto de vista de cada pessoa. Já a ética cristã tem com o fundamento as Escrituras Sagradas e seu objetivo é aperfeiçoar a nossa vida de comunhão com Deus e o nosso testemunho cristão perante a sociedade na qual estamos inseridos.

Na abordagem da ética, é possível identificar duas perspectivas principais: a ética cristã e a ética secular. A ética, em geral, proporciona um padrão para a sociedade, determinando o que é considerado certo ou errado. No entanto, as duas abordagens diferem em suas bases e fundamentos.

A ética secular é caracterizada pela relatividade, sendo influenciada pela cultura e pensamento de cada povo. Nessa perspectiva, o conceito de bem e mal é percebido de forma subjetiva, variando de acordo com as opiniões individuais.

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A ética secular muitas vezes se apoia no materialismo, concentrando-se em possuir e adquirir bens materiais, negligenciando aspectos espirituais. Além disso, ela é fundamentada no relativismo, não reconhecendo uma verdade absoluta.

Por outro lado, a ética cristã é norteada pela Bíblia Sagrada, que estabelece padrões morais e éticos para os seguidores do cristianismo.

Todas as atitudes, comportamentos, falas e pensamentos são avaliados à luz dos princípios bíblicos. A ética cristã se baseia na obediência aos ensinamentos da Bíblia, e as ações que vão de encontro a esses princípios podem ter consequências.

A questão moral está intrinsicamente ligada aos comportamentos que vão de encontro aos princípios estabelecidos na Palavra do Senhor. Pecados como prostituição, lascívia, inveja, fornicação e adultério são exemplos de desvios morais que desagradam a Deus. O texto ressalta a importância de manter uma conduta alinhada com a ética moral, rejeitando práticas pecaminosas que contrariam os preceitos divinos.

É vital compreender que Deus não se agrada e não aprova a prática desses pecados, e participar de atividades santas enquanto persiste no pecado é incongruente com os princípios cristãos.

O hedonismo, que busca o prazer a qualquer custo, é mencionado como uma influência negativa, levando alguns jovens a cederem a comportamentos pecaminosos enquanto frequentam a igreja.

O alerta é direcionado especialmente aos jovens que podem cair na armadilha do hedonismo, acreditando que têm controle absoluto sobre suas vidas e corpos. A mensagem enfatiza que viver no pecado terá consequências, pois Deus não permite que as ações fiquem impunes.

O chamado à vigilância é destacado, lembrando que todos, desde o porteiro até o pastor, estão sujeitos às investidas do pecado. A ênfase na necessidade de uma vida consagrada, permeada por oração, jejum e meditação na Palavra, serve como uma armadura para resistir às tentações do diabo.

A exortação final é para que, como professor, também se compartilhe esse despertamento com os alunos, incentivando a vigilância constante e a resistência às sutilezas do pecado, visando evitar suas consequências na vida de cada um.

2- DEUS E O MAL

2.1. DEUS É MAU?

Não! Ele é bom, santo, justo e tem todo o poder: “Eu formo a luz e crio as trevas: faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas (Is 45 7).” Muitos têm se utilizado erroneamente desse texto do profeta Isaías para afirmar que o m al e o bem procedem de Deus. Sabem os que o caráter de Deus é benigno: “bom e reto é o SENHOR; pelo que aponta o caminho aos pecadores” (Sl 25.8).

A análise da relação entre Deus e o mal é esclarecida pela leitura da Bíblia Sagrada, que constantemente descreve Deus como bom, reto, justo e santo.

O salmista e outros autores enfatizam a natureza benevolente de Deus, destacando que Ele não prática nem concorda com o pecado. Tiago reforça a ideia de que Deus não tenta ninguém e não pode ser tentado, sublinhando a distância divina em relação ao mal.

O versículo de Isaías, no qual Deus afirma criar o mal, é contextualizado para revelar que, nesse caso, “mal” se refere a calamidade e destruição.

A interpretação sugere que Deus estava levantando uma nação ímpia para castigar o povo de Israel devido aos seus pecados. Aqui, a justiça de Deus é enfatizada, indicando que as escolhas e comportamentos humanos resultam em consequências, seja positiva ou negativa.

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Ser justo, no entendimento apresentado, significa receber o que se plantou. Obediência traz bênçãos, enquanto desobediência e afastamento de Deus resultam em castigo e destruição.

O texto ressalta que a justiça de Deus não implica em maldade, mas sim na aplicação equitativa de recompensas e punições de acordo com as escolhas humanas.

]O “mal” mencionado por Isaías não está associado ao mal moral ou ao pecado, mas refere-se ao castigo merecido pela nação de Israel em virtude de suas transgressões.

2.2. DEUS É UM SER EM EQUILÍBRIO?

Há também aqueles que utilizam o texto de Isaías citado acima para afirmar que Deus é um ser em “equilíbrio”; Ele é tanto bom com o mau. No entanto, sabem os que o Deus verdadeiro não é um conjunto de forças opostas. Ele é perfeitamente bom, e não contém nada de mau, conforme nos diz o apóstolo João: “Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1 Jo 1.5).

É crucial esclarecer a verdade sobre a natureza de Deus, especialmente quando algumas pessoas erroneamente propagam a ideia de que Ele é simultaneamente bom e mau.

Essa concepção equivocada sugere um Deus em equilíbrio entre a bondade e a maldade, o que é completamente falso.

O Deus que adoramos é santo, não possui trevas, não contempla o mal e não é tentador. Desmistificar essa noção é essencial para que todos possam compreender a verdadeira natureza divina.

É fundamental transmitir à sua turma que a Bíblia não afirma que Deus criou o mal, mas sim que o mal é uma consequência do afastamento humano de Deus, das escolhas pecaminosas e do distanciamento dos princípios divinos.

As calamidades, doenças e males morais são resultados diretos do pecado, que surge quando as vontades humanas não são guiadas pelo Espírito Santo, mas cedem aos desejos próprios.

Ao alertar sobre a influência dos desejos não controlados pelo Espírito Santo, destaque a importância da consagração, do jejum, da participação em atividades religiosas e da busca por orientação espiritual.

A mensagem central é: a prática do mal e do pecado decorre da falta de domínio sobre os desejos e da ausência de uma vida guiada pela orientação divina.

Portanto, é vital manter a vigilância espiritual e cultivar um relacionamento íntimo com Deus para evitar cair nas armadilhas do pecado.

2.3. DEUS NÃO CRIOU O MAL MORAL.

Deus não criou o mal no sentido moral. As Escrituras Sagradas afirmam que: “Porque tu não és Deus que tenha prazer na iniquidade, nem contigo habitará o mal” (Sl 5.4,5). Deus não tenta ninguém, pois segundo o profeta Isaías Ele é “Santo, Santo, Santo” (Is 6.3).

A palavra “mal” em Isaías 457 se origina de uma palavra que pode ter vários sentidos. Neste contexto e em outros onde Deus faz ou traz o mal, a palavra significa “calamidade” ou “punição”, sendo 0 oposto de paz. 

Aprofundando ainda mais o entendimento, é crucial ressaltar que o mal não é algo criado por Deus; ao contrário, é uma consequência direta do pecado humano.

A ausência de Deus na vida das pessoas, causada pelo afastamento gerado pelo pecado, é o que propicia a ocorrência do mal. Deus não apenas não gosta e não permite atos pecaminosos, mas Ele também não os pratica.

É essencial destacar que o mal é uma resposta divina à ação humana, uma punição, um castigo imposto por Deus como consequência do comportamento pecaminoso das pessoas.

Quando a Bíblia menciona que Deus trará o mal sobre uma nação, está se referindo a esse tipo de punição, não ao mal moral intrínseco.

Enfatize que o mal moral, representado pelo pecado, não é criado por Deus; ao contrário, surge dos desejos humanos e das vontades que se afastam dos princípios divinos.

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A palavra “pecado” carrega consigo a ideia de errar o alvo, indicando que, ao pecar, estamos nos desviando do padrão estabelecido por Deus, e isso resulta em repercussões e aprendizados.

Portanto, é crucial compreender que Deus não é o autor do pecado, mas Ele responde com justiça às ações humanas.

3- O CRISTÃO E O SOFRIMENTO

3.1 O PROBLEMA DO SOFRIMENTO.

Vivemos em uma sociedade hedonista, o nd e as pessoas afirmam não ser plausível pensar que um Deus que é amoroso e bondoso permita o sofrimento.

As Escrituras Sagradas não descartam o sofrimento, pois segundo o profeta Isaías, o Messias seria um homem de dores (Is 53). Vivem os na era da autoajuda, da confissão positiva, dos coche etc. Estes querem banir a dor e sofrimento da existência humana. 

A explicação sobre o sofrimento humano em decorrência do pecado de Adão e Eva é essencial para compreender por que Deus permite adversidades nesta vida. Desde o momento em que o pecado entrou no mundo, a natureza humana, a Terra e toda a criação foram afetadas pelas consequências negativas desse ato.

É crucial ressaltar que Deus não desejou nem planejou o sofrimento para a humanidade. Pelo contrário, Ele projetou um mundo cheio de paz, alegria e gozo. No entanto, a escolha do homem de se afastar de Deus e seguir o caminho do pecado resultou em perda, destruição e separação de Deus.

EBD – Fé para crer que Deus não criou o mal – Lição 8 Jovens – 4 Trimestre 2023

Enquanto estivermos neste mundo contaminado pelo pecado, o sofrimento será uma realidade. No entanto, a promessa divina é de que Deus está conosco em meio às aflições.

Mesmo diante das dificuldades, Ele deseja nos ajudar e estar ao nosso lado, assim como esteve com o povo diante do Mar Vermelho, na fornalha ardente e nas covas dos leões.

É importante destacar que Deus não é o autor do sofrimento; Ele é o refúgio, a fortaleza e a fonte de consolo diante das adversidades. Os jovens precisam entender que a busca por soluções terrenas, como livros de autoajuda, não substitui a necessidade de se aproximar de Deus e confiar em Sua orientação.

A mensagem central é que, apesar das aflições, Deus é nossa esperança e força. Encoraje os jovens a se aproximarem de Deus, pois, ao fazê-lo, encontrarão proteção e consolo, e não serão abandonados diante das provações.

Essa compreensão profunda sobre a relação entre o pecado, o sofrimento e a presença de Deus podem fortalecer a fé e a confiança na providência divina.

3.2. O SOFRIMENTO.

Lutero, em um debate no qual retomou os ensinamentos do apóstolo Paulo sobre a mensagem da cruz, afirmou que “Deus som ente pode ser encontrado no sofrimento e na cruz”. Assim, cruz e sofrimento significam, em primeiro lugar, o que Cristo fez por nós, mas também o sofrimento do cristão.

Para o cristão, Deus entende e conhece nossa dor e Ele não se ausenta de nós em meio às aflições. Não podemos nos esquecer de que o pecado sempre causará sofrimento para o homem, independente da sua crença religiosa; basta ver o que ocorreu com Adão e Eva logo após pecarem (Gn 3).

A compreensão do ensinamento de Martinho Lutero destaca que o sofrimento é central para o entendimento e aceitação de Cristo.

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Lutero enfatiza que, assim como Jesus sofreu e foi humilhado, aqueles que desejam verdadeiramente encontrar-se com Cristo devem reconhecer e compreender o significado do sofrimento, especialmente o sofrimento que Jesus experimentou na cruz.

O sofrimento de Jesus não apenas é um elemento essencial para entender a natureza redentora de Sua morte, mas também serve como um ponto de conexão para as pessoas se identificarem com Ele.

A ideia é que somente aqueles que compreendem e aceitam o sofrimento de Jesus podem verdadeiramente ter um encontro profundo com Ele.

Lutero reconhece que, embora tenhamos o direito à vida eterna através da morte e ressurreição de Jesus, isso não garante uma vida livre de aflições aqui na terra. Jesus mesmo afirmou que no mundo enfrentaríamos aflições, mas a promessa é que Ele estaria conosco em meio às tribulações.

É essencial esclarecer que, de acordo com essa perspectiva, o sofrimento na terra não é necessariamente resultado direto de pecados individuais, mas sim uma consequência do pecado como uma realidade geral da humanidade.

Doenças, calúnias, destruição e outros tipos de sofrimento são vistos como parte das consequências do pecado presente na humanidade como um todo.

3.3. DEUS É MAIOR QUE TODO O SOFRIMENTO.

Deus é soberano e maior do que toda dor que venham os enfrentar. Ele nos ama e não nos abandona em meio ao nosso sofrimento. Jó foi provado pela dor, entretanto no fim de tudo viu o quanto o Senhor é poderoso (Jó 42.2). Eliú, um dos amigos de Jó, afirma que “Deus é grande, e nós o não com prendemos” (Jó 36.26). 

A mensagem enfatiza que Deus é onipotente e tem o poder de abençoar, abrir portas e livrar as pessoas de qualquer sofrimento. No entanto, ressalta que tudo ocorre de acordo com a vontade divina.

A ideia é que Deus tem um plano específico para cada vida, e muitas vezes o sofrimento é uma parte desse plano, servindo como um meio de fortalecer, mudar e preparar as pessoas para algo melhor no futuro.

O sofrimento é apresentado como uma oportunidade de crescimento espiritual, onde as pessoas podem orar mais, meditar na Palavra de Deus e consagrar mais suas vidas. O deserto é mencionado como um lugar de preparação, e o sofrimento é descrito como uma ferramenta que Deus utiliza para transformar e consertar as pessoas.

A metáfora das estações destaca a temporalidade do sofrimento, comparando-o às diferentes estações do ano. Assim como o inverno tem um prazo de validade e dá lugar ao verão, o sofrimento também tem um fim, e tem-se a certeza de que a alegria e as bênçãos de Deus virão.

CONCLUSÃO

Deus criou um mundo perfeito e bom. o mal e o sofrimento entraram no mundo como uma consequência da Queda. o Criador está sempre disposto a agir com generosidade para com a sua criação, entretanto o pecado cega o entendimento das pessoas e elas não conseguem crer que Ele é justo e não pode tolerar o pecado. o pecado é repugnante diante de Deus e merece ajusta punição. Mas Deus é sempre bom; a bondade é um dos seus atributos.

a bondade e santidade de Deus, enfatizando que todas as ações na terra terão consequências. A ideia central é que, assim como plantamos sementes na vida, colheremos os frutos correspondentes. Se semearmos amor, colheremos amor, e se plantarmos justiça, colheremos justiça. A mensagem destaca a importância das escolhas e a correlação entre as ações e suas consequências.

A oração final expressa o desejo de que Deus esteja guardando, protegendo e livrando todos do mal. Isso demonstra a confiança na providência divina e na intervenção de Deus para manter as pessoas seguras e livres de danos.

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