EBD- Lição 08 – A Importância da Paternidade na Vida dos Filhos

a importância da paternidade na vida dos filhos
EBD Revista de adultos- Lição 08 – A Importância da Paternidade na Vida dos Filhos

TEXTO ÁUREO “E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.” (Ef 6 .4)

VERDADE PRÁTICA:  Quando o padrão divino para a criação de filhos é negligenciado, as consequências são terríveis para a família cristã.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – SI 493

Falar com sabedoria

Terça – Dt 6.6,7

Leia a Palavra de Deus com seus filhos

Quarta – Ef 6.4

Eduque seus filhos com disciplina

Quinta – Pv 22.6

Ensine 0 caminho certo

Sexta – SI 119.9 7 – 9 9

Ensine seu filho a amar a Lei de Deus

Sábado – Js 24.15

Eu e minha família serviremos a Deus

 

Leitura bíblica em classe: 1 Samuel 2.12-22; 8.1-3

  1. Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial; não conheciam ao Senhor.
  2. Porquanto o costume daqueles sacerdotes com o povo era que, oferecendo alguém algum sacrifício, estando-se cozendo a carne, vinha o moço do sacerdote, com um garfo de três dentes em sua mão;
  3. E enfiava-o na caldeira, ou na panela, ou no caldeirão, ou na marmita; e tudo quanto o garfo tirava, o sacerdote tomava para si; assim faziam a todo o Israel que ia ali a Siló.
  4. Também antes de queimarem a gordura vinha o moço do sacerdote, e dizia ao homem que sacrificava: Dá essa carne para assar ao sacerdote; porque não receberá de ti carne cozida, mas crua.
  5. E, dizendo-lhe o homem: Queime-se primeiro a gordura de hoje, e depois toma para ti quanto desejar a tua alma, então ele lhe dizia: Não, agora a hás de dar, e, se não, por força a tomarei.
  6. Era, pois, muito grande o pecado destes moços perante o Senhor, porquanto os homens desprezavam a oferta do Senhor.
  7. Porém Samuel ministrava perante o Senhor, sendo ainda jovem, vestido com um éfode de linho.
  8. E sua mãe lhe fazia uma túnica pequena, e de ano em ano lha trazia, quando com seu marido subia para oferecer o sacrifício anual.
  9. E Eli abençoava a Elcana e a sua mulher, e dizia: O Senhor te dê descendência desta mulher, pela petição que fez ao Senhor. E voltavam para o seu lugar.
  10. Visitou, pois, o Senhor a Ana, que concebeu, e deu à luz três filhos e duas filhas; e o jovem Samuel crescia diante do Senhor.
  11. Era, porém, Eli já muito velho, e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel, e de como se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação.

 

1 Samuel 2:12-22

 

  1. E o jovem Samuel servia ao SENHOR perante Eli; e a palavra do SENHOR era de muita valia naqueles dias; não havia visão manifesta.
  2. E sucedeu, naquele dia, que, estando Eli deitado no seu lugar (e os seus olhos começavam a escurecer, pois não podia ver),
  3. E estando também Samuel já deitado, antes que a lâmpada de Deus se apagasse no templo do Senhor, onde estava a arca de Deus,1 Samuel 3:1-3

VÍDEO AULA DA LIÇÃO 8 DOS ADULTO DA EBD 2º TRIMESTRE 2023

 

1- A PATERNIDADE DENTRO DA FAMÍLIA.

1.1 A PRIMEIRA FAMILIA.

 

As primeiras pessoas na Terra formaram uma família. Desde o princípio, Deus abençoou e incentivou a formação de famílias, ordenando a Adão e Eva que frutificassem e se multiplicassem, e enchessem a Terra (ver Gênesis 1:28).

Desde que Deus desejou criar o homem e a mulher à Sua imagem e semelhança (Gen 1,26), Ele os quis em família. Tal qual o próprio Deus, que é uma família em três Pessoas Divinas, assim também, o homem, criado à imagem do seu Criador, deveria viver em uma família,  em uma comunidade de amor, já que ‘Deus é amor’ (1 Jo 4,8) e o homem lhe é semelhante.

A família é o eixo da humanidade, a sua célula mater é a sua pedra angular. O futuro da sociedade e da Igreja passam inexoravelmente por ela. É ali que os filhos e os pais devem ser felizes. Quem não experimentou o amor no seio do lar terá dificuldade para conhecê-lo fora dele.

A família é a comunidade na qual, desde a infância, os filhos podem assimilar os valores morais, em que pode começar a honrar a Deus e usar corretamente da liberdade.

A vida em família é iniciação para a vida em sociedade (cf. CIC 2207).

Depois de ter criado a mulher da costela do homem (Gen 1, 21), Deus a levou para ele.

Este, ao vê-la, suspirou de alegria: “Eis agora aqui, disse o homem, o osso dos meus ossos e a carne de minha carne; ela se chamará mulher” (Gen 1,23).

Após essa declaração de amor tão profunda – a primeira na história da humanidade –, Deus mostra-lhes, então, toda a profundidade da vida conjugal: “Por isso, o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir a sua mulher; e já não são mais que uma só carne” (Gen 1,24).

1.2 A falta de autoridade no lar.

Um dos aspectos importantes que os maridos precisam aprender é a liderança baseada em princípios. Jamais esqueça que sua família é o resultado da qualidade de sua liderança. Não tem como ser diferente. A liderança de um homem determina a qualidade de vida da sua família.

“Porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da Igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo” (Efésios 5:23). Quem nasceu primeiro? Eva ou Adão? “Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, e sim a mulher, por causa do homem” (1 Coríntios 11:9).

Quem primeiro comeu do fruto proibido? Eva ou Adão? Quando Deus pede que lhe sejam prestadas contas, ele não se dirige a Eva, mas a Adão, pois Adão foi colocado na família para ser o líder, o cabeça. A Escritura declara o princípio de autoridade inequívoco: “Mas quero que entendam que Cristo tem autoridade sobre todo marido, que o marido tem autoridade sobre a esposa e que Deus tem autoridade sobre Cristo” (1 Coríntios 11:3).

Percebe-se que muitos homens não assumem a posição de liderança em sua casa. Ora, seus filhos e sua esposa são o resultado de sua liderança. Se o homem falha na sua liderança, toda a sua família pode fracassar. Afinal, o líder é o sacerdote da família, é a autoridade constituída por Deus, e essa autoridade tem a ver com sucesso administrativo, organização e proteção.

Os maridos devem se preocupar com a nota que Deus está dando para sua liderança. O esposo deve liderar e dirigir a viagem da família, tornando seu casamento uma bênção de Deus para a sociedade.

Esta liderança deve ser fundamentada em princípios. Quando o homem transfere a liderança para a esposa, ele transgride a ordem estabelecida por Deus. Nem a esposa, a sogra ou mesmo sua mãe deve liderar sua casa e sua família. No momento em que o homem se casa e estabelece seu lar, a responsabilidade da condução da casa é dele; não é dos pais nem dos sogros.

Liderança espelhada em Jesus.

O homem deve basear sua liderança em Jesus, seguindo quatros aspectos relacionados a seguir:

 

  1. Prioridade para a família, em tudo o que faz, buscando em primeiro lugar o reino de Deus, conforme Mateus 6:33: “Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas”. O Reino e os princípios do Reino devem nortear a vida do líder porque em tudo aquilo que ele faz, ou planeja fazer, os princípios do Reino possuem relevância absoluta. Por exemplo, na escolha de um curso superior ou de uma profissão, o líder deve orientar sua família a escolher o curso ou a profissão que tenham serventia para a expansão do Reino de Deus.

 

  1. Presença contínua no lar. Assim como Jesus assegurou aos seus discípulos que estes poderiam sair por todo o mundo pregando o Evangelho, pois ele estaria presente com eles, da mesma forma o líder deve assegurar aos seus liderados na família que ele não os abandonará e que estará por perto em quaisquer eventualidades. “E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século” (Mateus 28:20). Pai ausente, família em perigo. Os discípulos saíram por toda parte pregando o Evangelho, sabendo que Deus estava com eles: “E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam” (Marcos 16:20). O pai-líder deve se espelhar continuamente nesse exemplo de Jesus.

 

  1. Percepção, que é a capacidade de ver além das quatro paredes. “Vendo-lhes a fé…” (Marcos 2:5). O pai-líder vê situações no lar que as demais pessoas não veem. O pai sente ou percebe quando algo está errado nos relacionamentos familiares ou quando alguma coisa não vai bem em casa. Essa é uma capacidade dada por Deus. O marido entrou em casa e sentiu o “cheiro” de alguma coisa errada com os filhos ou com a esposa. O marido percebe e sente o cheiro de coisa errada, de pecado, de demônios e, como profeta e sacerdote do lar, começa a batalha espiritual em oração e aconselhamento para que a família não sofra com a interferência do inimigo.

 

  1. Autoridade e coerência no exercício da liderança. A autoridade é concedida ao homem para o serviço e não para dominar e pisar nas pessoas. Jesus é exemplo de humildade, pois na última semana de vida, ele serviu fielmente os seus liderados e lhes lavou os pés: “Depois, deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugara-los com a toalha com que estava cingido” (João 13:5). O líder, antes de mais nada, deve aprender a servir e fazer do serviço o caminho para o exercício da autoridade.

1.3  Os problemas de uma paternidade ausente.

Os problemas comportamentais decorrentes da ausência paterna já se apresentam na pré-escola e podem se manter ao longo da vida escolar, revelando resultados negativos que incluem baixo desempenho escolar, aumento de ausência nas aulas, risco aumentado de envolvimento com drogas, relacionamento frágil com os pares, depressão, ansiedade, labilidade emocional e a internalização de comportamentos-problemas.

Infelizmente, muitos países chegaram a um ponto em que cada vez menos crianças vão ter a oportunidade de crescer em um lar onde há pai e mãe.

As estatísticas mostram que apenas um terço das crianças nos Estados Unidos chegará aos dezoito anos com ambos os pais biológicos morando em casa.

A Bíblia descreve o pai ideal como alguém ativo e engajado sutilmente na criação e na educação de seus filhos.

 

É verdade que suas táticas masculinas de educação infantil geralmente incluem brincadeiras com as crianças que podem incomodar e causar ansiedade na mãe, quem mantém a paz e a ordem na casa. No entanto, essa maneira de ele lidar com as crianças na verdade cumpre um importante papel nas habilidades sociais, físicas e intelectuais das crianças na escola e além dela.

2.1 . A paternidade autoritária.

os pais autoritários exigem demais de seus filhos ao estabelecer muitas regras e limites. No entanto, o relacionamento é baseado apenas em exigências, e quase não existem demonstrações de amor. “São pais centrados em si mesmos, portanto, desejam somente a obediência dos filhos”, explica Lídia, ao afirmar que eles se orgulham do fato de serem temidos e “usam frequentemente tapas, gritos e surtos de comandos”.

 

Com isso, eles não dedicam tempo para ouvir a criança, não oferecem apoio emocional e nem deixam que os filhos se expressem. O clima em casa é tão pesado, que abraços ou palavras de conforto são praticamente inexistentes, pois “eles acham que carinho e elogios estragam as crianças”.

 

Como resultado, criam filhos com dificuldades de socialização, humor instável, baixa autoestima e altos níveis de depressão. Além disso, quando a coerção dentro de casa é muito forte, a criança pode desenvolver ansiedade, baixar seu desempenho escolar, se tornar um adolescente quieto e passivo ou ainda demonstrar hostilidade e agressividade contra figuras de autoridade, como professores.

 

2.2 paternidade permissiva.

esses pais costumam permitir que as crianças façam o que quiserem e ainda são inconsistentes naquilo que falam ou impõem. “Eles têm o desejo impossível de que os filhos não devem sofrer, não podem ser traumatizados com uma educação muito rígida e devem ter tudo o que eles não tiveram em sua vida”.

 

Como resultado, os pequenos tendem a desenvolver boa autoestima, baixos níveis de depressão e excelentes habilidades sociais.

No entanto, serão crianças mimadas que não saberão lidar com limites, frustrações e que apresentarão baixo desempenho escolar e pouca autonomia.

Sem contar que “correm alto risco de se envolverem com drogas no futuro, pois não aprenderam que existem regras no mundo, e acham que podem e devem experimentar tudo”, aponta a psicóloga, que aponta a necessidade de os pais avaliarem seu comportamento e equilibrarem amor e limites para terem sucesso na tarefa de educar.

2.3 Eli criou filhos que se tornaram profanos.

 O texto bíblico diz: “Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial” (1 Sm 2.12). A palavra “belial” é um termo um pouco obscuro, mas o hebraico tem na palavra beliya-al, cujo prefixo bel e o seu sufixo yafal podem significar “sem proveito, imprestável, inútil”.

Pode também significar “ perversão ou ser pervertido”, e os filhos de Eli foram homens pervertidos e irreverentes, que não respeitavam as coisas sagradas do Tabernáculo (l Sm 2.13-17). É lamentável um pai que tinha uma posição especial de representação de Deus perante Israel, tornar-se um pai relapso com a família.

O grande problema de Eli foi seus filhos. Ele era pai de dois homens incrédulos, Hofni e Finéias. Como Eli já tinha a idade muito avançada, seus filhos passaram a ter cada vez mais responsabilidades no serviço do Tabernáculo.

 

Mas os dois filhos de Eli não tinham qualquer temor a Deus e nem respeito pelo próprio pai. Eles transgrediam a Lei de Deus de muitas maneiras. Eles violavam a regulamentação acerca das ofertas e sacrifícios ao Senhor, e se apropriavam daquilo que era consagrado a Deus (1 Samuel 2:12). Além disso, eles seduziam as mulheres que se ocupavam de forma voluntária de algum serviço relacionado ao funcionamento do Tabernáculo.

 

A prática pecaminosa e imoral dos filhos de Eli era conhecida por todo o Israel e influenciava negativamente o povo (1 Samuel 2:22-24). A Bíblia mostra a tentativa patética de Eli de repreender seus filhos. Mas eles já estavam com suas mentes cauterizadas pelo pecado e tinham atingido um nível de endurecimento tão profundo que o juízo de Deus sobre eles era inevitável (1 Samuel 2:25).

 

Eli é sempre lembrado como uma figura trágica que não tinha controle sobre sua própria casa. Embora ele não apareça na Bíblia participando diretamente dos pecados de seus filhos, ele acabou participando deles por omissão. O erro fatal que Eli cometeu foi o de honrar mais os seus filhos do que ao Senhor. Além disso, parece que ele acabava se beneficiando indiretamente do comportamento ganancioso de seus filhos (1 Samuel 2:29).

 

Por tudo isso Deus derramou seu juízo sobre à casa de Eli. Antes, Ele enviou um profeta, sobre quem nada sabemos, mas que anunciou o julgamento do Senhor. O homem de Deus denunciou a forma com que Eli e seus filhos negligenciaram o serviço a Deus e desprezaram a grande dádiva do ofício sacerdotal que lhes fora confiado.

 

Em seguida, o profeta avisou que a linhagem sacerdotal em Israel não seria mais contada através de sua casa. Na prática, isso significou que a linhagem sacerdotal passou a ser considerada através da descendência de Eleazar, o outro filho de Arão. Essa mesma mensagem foi novamente confirmada através do jovem profeta Samuel (1 Samuel 3:1-21).

 

Deus também avisou a Eli que seus filhos morreriam no mesmo dia, e que ele seria o último homem idoso de sua casa. Todos os outros haveriam de morrer no auge da idade (1 Samuel 2:32,33).

 

Mais tarde, muitos descendentes de Eli foram dizimados durante o massacre promovido por Saul em Nobe (1 Samuel 22:17-19). Nos dias de Davi, os descendentes dos sacerdotes através de Eleazar eram duas vezes mais numerosos do que aqueles que descendiam de Itamar, isto é, da casa de Eli (1 Crônicas 24:4). Por fim, durante o governo do rei Salomão, Abiatar, que descendia de Eli, foi retirado do sacerdócio e a casa de Eleazar prevaleceu definitivamente (1 Reis 2:26-27).

 

 

3 – O FRACASSO DE DOIS PAIS RELAPSOS COM OS FILHOS

  • Omissos para com os filhos.

Deus disse: “façamos o homem a nossa imagem e semelhança”;

isso significa que o casal do Éden deveriam ter as características morais de Deus, formadas em seu interior e que essas características herdadas de Deus, fossem transmitidas a sua descendência, ou seja, os filhos deles deveriam ter a sua mesma imagem.

A intenção do Senhor era de que tivéssemos e refletíssemos a sua essência.

Vamos entender que Deus não está falando de aparência exterior e sim de aparência interior.

Essa deve ser a intenção de todo pai com relação a seus filhos, para que venham absorver e refletir a sua própria natureza, ou seja, sua índole, temperamento e principalmente os seu caráter.

Os pais precisam perseguir os mesmos objetivos dos preceitos do Senhor para com os seus filhos, se quiserem colher frutos futuros com relação aos seus filhos.

Os pais precisam estar comprometidos a levar uma vida consagrada a Deus e a criar filhos com excelentes características morais.

Não existe nada mais importante no mundo do que esse comprometimento que nunca pode ser omitido.

Cabe aos pais: amar, nutrir, cuidar e educar os filhos, para que se tornem adultos de boa índole.

Crianças não são adultos em miniatura e como tal não devem ser atribuídas a elas tarefa no lar que sejam obrigação do adulto.

É comum em muitos lares as crianças serem obrigadas a trabalhar como um adulto, tirando delas algo que está desenhado para a sua infância; como brincadeiras, jogos salutares e coisas voltadas para a sua idade.

É lógico que a disciplina é necessária, os limites devem ser estabelecidos, porém com critérios que não venham a provocar traumas que gerarão medos, ansiedades e problemas psicológicos. Elas não podem se sentir como pequenos escravos e serviçais em sua própria casa.

  • A isenção de responsabilidade de Eli e Samuel para com seus filhos.

As crianças devem aprender que não pode ter tudo o que querem ou têm vontade.

Os pais não podem fazer a vontade dos filhos em tudo que eles querem, pois isso os colocaria numa condição de submissão aos filhos; e ao invés de dominar, seriam dominados. Ninguém nasce santo, ou com o coração propenso a obediência.

O que os pais devem ensinar são os padrões corretos, para que elas venham ter uma conscientização própria entre o que é bom e o que é mal. A vara da disciplina no sentido exterior, só deve ser aplicada em último caso, e com o devido cuidado de não provocar danos ou prejuízos físicos na criança.

 

3.3  o tratamento inadequado

O cuidado e o carinho dos pais para com os filhos são de fundamental importância e devem acontecer desde a concepção, durante o parto e no nascimento, bem como, crescer gradativamente durante a infância e adolescência, estreitando os laços entre pais e filhos.

O tratamento inadequado dos filhos por Eli e Samuel revela a necessidade de os pais buscarem sabedoria e orientação divina na educação de seus filhos. A Bíblia nos ensina que a disciplina e a instrução são fundamentais para o desenvolvimento saudável das crianças e para que elas sigam os caminhos de Deus (Provérbios 13:24, 22:6).

 

CONCLUSÃO:

 Os pais são exortados a ensinar os filhos, conversando com eles e orientando-os para a vida. O líder que tem consciência de que seu ministério começa na sua casa, será abençoado, e colherá frutos por ter uma família que serve ao Senhor. Os extremos precisam ser evitados e os filhos precisam da repreensão que deve ser feita com amor e cuidado. Deus espera que os pais estejam presentes na formação de seus filhos.

 

VEJA TAMBÉM A DINÂMICA DA LIÇÃO 8 DE ADULTO

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