EBD- Bendiga ao Deus Criador- Lição 10 Jovens 2º Trimestre 2023
Texto principal: “Bendize, ó minha alma, ao SENHOR! SENHOR, Deus meu, tu és magnificentíssimo; estás vestido de glória e de majestade. […] Bendize, ó minha alma, ao SENHOR. Louvai ao SENHOR.” (S1104.1,35)
Leitura semanal:
SEGUNDA – Is 40.22 Deus está assentado sobre o globo da Terra
TERÇA – SI 96.6 “Glória e majestade estão ante a sua face”
QUARTA – At 17.24,28a N ele vivemos, nos movemos e existimos
QUINTA – Ec 3.1-8 O tempo determinado para as coisas
SEXTA – Rm 11.33-36 A sabedoria insondável de Deus
SÁBADO – Zc 12.1; Rm 8.16 A vida interior é uma criação de Deus
Resumo da lição: Deus é majestoso e glorioso, e suas obras revelam a sua magnificência. Por isso, somos cham ados a louvá-lo, meditar em seus feitos e bendizê-lo por toda a vida.
Leitura bíblica: Salmos 104.1-5,9-12,19-24,35
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A gloria e a majestade de Deus
Só quando percebemos que adorar a Deus é o motivo real de nossa vida terrena, e até eterna (Ap. 4:8), é que poderemos sentir prazer em adorá-lo em espírito e em verdade. Porque a verdadeira oração começa no espírito. adorá-lo em espírito e em verdade. Porque a verdadeira oração começa no espírito.
Adoramos em espírito quando O adoramos em detalhes como diz o texto de 1 Coríntios 10.31 (Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus); e O adoramos em verdade quando estamos de acordo com a Bíblia. Ler, compreender e estudar a Palavra são atos de adoração porque somente assim conheceremos mais de Deus e, como diz o pastor norte-americano John Macarthur, “quanto mais conhecemos de Deus, maior é a nossa adoração”.
Deus não precisa de nossa existência para ser quem Ele é. Se Ele nos criou foi somente para sua glória. E não somente a nós, humanos, mas a toda a criação (Salmos 19.1). É incrível imaginar que em alguma floresta intocada nesse exato momento existe uma borboleta voando, sozinha, sem nenhum ser humano olhando, somente para glorificar a Deus, para sua adoração.
O autor norte-americano John Piper diz: “O universo existe para mostrar o infinito valor de Jesus em ardente adoração”.
Adorar a Deus é um estilo de vida. É um ato de honrar e servir. Adoramos a Deus porque Ele nos ama e nós o amamos e cremos firmemente que Ele deseja as nossas fracas tentativas de expressar nossa gratidão.
A adoração verdadeira, além de ser a ação mais importante diante de Deus em nossas vidas, nos fortalece, nos encoraja e nos prepara para o céu. Existem dois tipos de adoração: a privada, com leitura da Bíblia, oração e meditação; e a adoração pública, ou o culto público em si. Nesse segundo, Deus nos mostra do começo ao fim da Bíblia que fomos criados para viver em comunhão com nossos semelhantes e é dEle a promessa de que onde dois ou mais estiverem reunidos, ali ele estaria.
Como deve ser a verdadeira adoração?
O salmo 96 responde essa pergunta com bastante eficácia: com cânticos, glória e força. Toda a glória, ou seja, o reconhecimento do estimado valor, deve ser dado a Deus em toda nossa adoração. Toda a força, ousadia e a majestade com fé e contemplação devem ser consagradas ao único que é digno. Através da mediação de Cristo e baseados nas escrituras, devemos ir ao Pai de todo nosso coração.
Também é bom lembrar as palavras do autor da carta aos Hebreus no capítulo 12.28-29 quando diz que devemos prestar adoração em temor e tremor: “Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor”.
Nossa adoração deve seguir à risca o modelo bíblico. Se pública, deve ter lugar, um dia da semana separado para isso, a pregação da palavra, as orações, o louvor. Se particular, além dos hábitos espirituais (leitura bíblica, oração, meditação e jejum), deve também aparecer o autoexame, ou o guardar do coração.
O autor J. C. Ryle, em seu livreto “Adoração: prioridade, princípios e prática”, diz uma frase que deveria ser uma regra de fé: “Enquanto vivermos, lembremos que não é a quantidade de adoração, e sim, a qualidade, que Deus leva em conta.”
O que não é adoração?
A adoração não é somente o momento do louvor, a música, a leitura da palavra e nem muito menos frequentar a igreja aos domingos. A adoração não é para seu próprio benefício. Nosso objetivo ao adorar deve ser dar glórias ao Criador. O coração de um verdadeiro adorador será grato pelo que tem e, ao receber as bênçãos, terá o coração cheio de alegria e contentamento.
Em Isaías 29:13 lemos: “…Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim,…”. Aqui está um exemplo de um povo que achava estar adorando a Deus, mas não estava fazendo de todo o coração.
Podemos afirmar que quando a adoração é uma busca por satisfação própria acima de qualquer coisa, ou uma busca de consolo e alegria em algo que não seja Deus, estamos indo contra a vontade dEle e desobedecendo um mandamento, o de não ter outro deuses diante dEle.
Estamos em idolatria. Frequentar a igreja aos domingos, ou ouvir cânticos espirituais em busca de paz interior não, em si, é adorar em espírito e em verdade.
Por fim, é através da adoração que chegaremos mais perto da santificação, da segurança quanto à nossa fé e então começaremos a ter uma visão transformada, porque olharemos firmemente para o Autor e Consumador da fé.
Que possamos, como cristãs, ser adoradoras em tudo o que fazemos, tanto durante o culto na igreja quanto na dimensão familiar e particular. Que nossa adoração seja horizontal e vertical. Assim, O adoraremos em espírito e em verdade.
O evangelista João nos dá um exemplo do modelo do discípulo de Jesus. O evangelho de hoje, de João 1,35-42, fala de vocação, de Deus que chama as pessoas para segui-lo.
Os Passos para seguir a Jesus.
O primeiro passo consiste em ouvir a voz de Jesus. João Batista aponta para Jesus e diz: “Eis o Cordeiro de Deus”.
Em seguida o evangelista fala de como os dois discípulos passaram a seguir Jesus. Ao se aproximarem dele, Jesus lhes pergunta: “o que procurais?”.
Para nós, cristãos do século XXI, fica a pergunta que devemos fazer a Jesus: “Mestre, onde moras?”.
Lembremo-nos hoje das palavras de Santo Agostinho e repitamo-las no nosso interior: “Os nossos corações estão inquietos até que não repousem em ti”.
No início da nossa vida de discípulos, Jesus está sempre nos convidando: “vem e vê”.
Em muitas páginas do Antigo Testamento podem ser encontrados convites de Deus para que nos voltemos não só o nosso olhar para ele, mas toda a nossa vida.
Como sinal de que realmente nos voltamos para ele, ele pede que abandonemos as nossas maldades, acolhamos o órfão e a viúva, isto é, os mais fracos, e demos um teto ao estrangeiro. Na verdade, Deus deseja que todos os filhos rebeldes voltem para casa.
Atualmente, nós vivemos na plenitude dos tempos. Esse novo tempo foi inaugurado por Jesus, a partir do seu Natal. Hoje, Deus nos chama de novo, com palavras simples: “vem!”.
Seguindo Jesus e tornando-nos seus discípulos nós caminhamos para uma meta, damos um sentido à nossa vida na terra: o nosso fim último é nos unir a Deus e ficar com ele para a eternidade.
Hoje, como cristãos, contemplemos Jesus rezando no Getsêmani, quando diz: “Pai, quero que também aqueles que me deste estejam comigo onde eu estiver, para que contemplem a minha glória, a glória que tu me deste, porque tu me amaste deste a criação do mundo” (Jo 17,24).
Nestas palavras, descobrimos que a vida do cristão é a contemplação da glória de Deus.
LIÇÃO 10 DOS JOVENS- Bendiga ao Deus Criador
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Deus governa a criação
O Estado Do Mundo No Princípio
A terra, no princípio, estava sem forma: antes de Deus usar seu eterno poder para organizar, tudo estava em caos (Gênesis 1:2). Além disso, a terra estava vazia: antes de Deus criar, havia uma imensidão de nada, um abismo vazio. E ainda mais, a terra jazia em trevas: antes de Deus trazer a luz, havia somente uma escuridão profunda.
A partir desta situação original da terra, observemos a maneira de Deus trabalhar, assim aprendendo muito sobre a sua divindade (sua natureza como ser divino).
Gênesis 1:3-5: Nas Trevas, Deus Faz Luz
A primeira coisa necessária para andarmos com segurança é a luz. Então, a primeira coisa que Deus fez em sua obra criadora foi de converter a situação geral da terra de trevas para luz. Deus é luz por sua própria natureza (veja 1 João 1:5-7), e tudo o que ele faz é para manifestar a luz da verdade.
Notemos que Deus criou a luz, bem como a maior parte de sua criação, simplesmente pelo poder de sua palavra! “Disse Deus: Haja luz; e houve luz” (Gênesis 1:3). Deus falou, e assim se fez (veja Gênesis 1:6-7, 9, 11, 14-15, 20, 24).
O poder de Deus tanto para criar como para manter a sua criação reside na sua palavra! (veja Hebreus 1:1-3).
Esse fato deve nos confortar extremamente, pois a mesma palavra poderosa que Deus usou para criar o mundo foi, com amor, colocada aqui em nossas mãos por ele! Quando verdadeiramente entendermos isto, teremos muito mais cuidado em como usarmos a Bíblia.
Quem somos nós para mudar esta palavra tão poderosa, a fim de torná-la “mais suave” aos nossos ouvidos ou aos ouvidos de outras pessoas para a quem a pregamos? Com esse poder vem a grande responsabilidade de seguir e pregar somente aquilo que Deus revelou. Pois, ele é o Senhor, e é a palavra dele que tem o eterno poder da criação (veja Isaías 55:6-11).
Gênesis 1:6-10: No Caos, Deus Faz Ordem
Tendo resolvido o problema da luz, Deus converteu o caos em ordem. Onde a terra estava sem forma, Deus criou e fez a separação entre o céu azul (a atmosfera), a terra firme e os mares. Assim, o poder criador da palavra de Deus coloca todas as coisas em sua própria ordem.
Quando refletimos sobre a palavra de Deus, geralmente pensamos em termos de seus mandamentos, como os dez mandamentos, por exemplo. Uma outra palavra para mandamento é ordem.
A natureza de Deus é de ordenar, e suas ordens são dadas para organizar e manter sua criação. Quando a criação desobedece as ordens de Deus, o resultado é desordem. Isto se torna óbvio quando olhamos ao redor para o nosso mundo de hoje.
A desordem está por toda parte – homicídios, adultérios, homossexualismo, vícios, etc. – porque os homens (parte da criação de Deus!) têm rejeitado a ordem que Deus manda em sua palavra. Será possível gozar da ordem perfeita de Deus somente quando obedecemos e ensinamos os outros a obedecerem também a palavra dele.
Gênesis 1:11-25:
Deus Enche O Que Está Vazio
Depois de haver criado um lugar bem organizado e com bastante luz, Deus olhou para a sua criação e viu que ainda estava vazia. Notamos que é a natureza de Deus encher todas as coisas com o bem, para a glória dele. Assim, ele transformou o estado vazio da terra, colocando plantas sobre a terra firme, planetas e estrelas no céu, e animais na terra, nas águas e no céu.
Podemos ver que Deus colocou ordem em tudo, governando até a reprodução das espécies de plantas e animais com a sua palavra (Gênesis 1:11-12,21,24-25).
Gênesis 1:26-31: O Motivo Por Trás De Tudo
Quando tudo estava perfeito e bem ordenado de acordo com seus planos, Deus criou o homem e o colocou no meio. Olhando bem para o relato da criação, podemos ver que Deus fez tudo já pensando neste último passo. Por que criar e dividir a luz das trevas? É claro que Deus não precisava da luz, já que ele existia antes dela! Por que separar terra firme e céus?
Deus é Espírito e não precisa de lugares físicos para sua moradia (veja 1 Reis 8:27; Atos 17:24). Por que fazer plantas e animais, estrelas e outros planetas? Deus não fez estas coisas para ele mesmo, e sim para o homem que ainda havia de criar. Gênesis 1:14 nos mostra que um dos motivos para Deus criar os luzeiros era para que servissem de sinais. A única parte de toda essa criação que é capaz de observar e entender sinais é o homem.
Já que Deus não havia feito nenhum homem quando preparou os luzeiros, concluímos que o homem estava nos planos de Deus desde o princípio.
De fato, a Bíblia nos ensina que a salvação do homem estava nos planos de Deus mesmo antes do princípio da criação (veja Efésios 1:3-5, 11, 2:10, 3:8-11).
Quando olharmos para a criação, então, devemos ficar admirados com o eterno poder de Deus, e ainda mais com o seu eterno propósito de salvar o homem da desordem de sua própria desobediência. Deus fez toda a terra e os céus justamente para a habitação do homem, a fim de que o homem olhasse para tudo isso e o buscasse (veja Atos 17:22-31).
Quando olhamos para a sociedade, não há dúvida de que temos feito desordem da ordem de Deus. Mas Deus, por sua natureza divina, em sua misericórdia, ainda quer restaurar a ordem, e por isso enviou o seu filho, Jesus (veja Efésios 1:10). Deus enviou Jesus como resposta para a desordem, para poder criar de novo um mundo obediente às ordens de Deus.
O apóstolo Paulo diz “…
Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Coríntios 5:17). Onde há trevas, Cristo diz: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (João 8:12).
Em um mundo de caos, Cristo estabelece a ordem e a união pela sua igreja: “…há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos” (Efésios 4:4-6). Onde há vidas vazias, é Cristo que “…a tudo enche em todas as coisas” (Efésios 1:23).
É responsabilidade de cada pessoa reconhecer que Deus existe e o buscar. A revelação geral de Deus (isto é, o mero fato de ele existir, como é evidente pela criação) nos torna indesculpáveis se o rejeitarmos.
Mas, para conseguirmos escapar do estrago feito pela nossa desobediência, é necessário muito mais do que apenas reconhecer que Deus existe. Paulo avisou: “Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (Atos 17:30-31).
Jesus Cristo veio para fazer a nova obra criadora de Deus, nos corações e nas almas dos homens. Que busquemos a Deus em espírito e em verdade (João 4:23-24), nos arrependendo de nossa desobediência, o pecado, e obedecendo a ordem de Deus em Cristo, para que ele possa fazer de nós novas criaturas, segundo a vontade de Deus!
Não há dúvida alguma de que a intenção universal de Deus é redimir sua criação: uma criação que Ele declarou boa (veja Gênesis 1:12, 21, 25, 31).
A criação e a nova criação dominam o início e o final da narrativa que vemos na Bíblia, começando em Gênesis e terminando em Apocalipse.
Talvez não seja de surpreender que os seres humanos tendam a pensar apenas em si próprios ao lerem sobre o amor de Deus pelo “mundo” ou mesmo pela “criação toda”. Porém, a Bíblia frequentemente deixa claro que a aliança de Deus não é apenas com os descendentes de Noé, mas com toda a vida animal (Gênesis 9:9-10; Oseias 2:18).
A imagem da nova criação descrita no “fim” está repleta de representantes não apenas de cada tribo, nação e povo, mas dos mundos animal e vegetal também.
A imagem de harpas e asas nas nuvens celestiais, tão remota da Terra, simplesmente não está relacionada com a visão bíblica dos novos céus e da nova Terra (veja Apocalipse 21:2-8). A nova criação de Deus, assim como sua primeira, será o trabalho das suas próprias mãos.
Na Bíblia, Deus é descrito como Criador e Recriador. Porém, a Bíblia também diz que os seres humanos têm uma função no plano de Deus desde o princípio até o fim. É isto que queremos considerar brevemente aqui.
Desde o início, Deus incumbiu a raça humana com a tarefa de cuidar de tudo que Ele criou, e isto inclui o mundo animal.
A maneira como tratamos os animais é um sinal de como tratamos a criação inteira. O foco das escrituras é em Deus fazendo da humanidade a coroa da sua criação e chamando as pessoas para glorificá-lo e refletir sua imagem. A Bíblia claramente proíbe qualquer idolatria das criaturas. Os seres humanos têm permissão pra usar a carne e o pelo dos animais, mas nunca para proveitos egoístas.
A justiça e a equidade são princípios que devemos aplicar na maneira como tratamos os animais de carga da mesma forma que tratamos a mão de obra humana. Não podemos afirmar que somos obedientes a Deus, se estivermos abusando do que pertence a Ele.
Até o fim, a intenção de Deus é redimir e restaurar a criação original, a qual foi “estragada” quando a humanidade, através da nossa própria desobediência, não cumpriu a função que lhe foi designada como mordomos de Deus em nome da criação. Deus oferece um meio de restauração em Jesus.
Fé é apegar-se a Deus mesmo quando não entendemos o que está acontecendo. Que perseverar fica mais seguro quando sabemos mais sobre Deus sobre quem estamos segurando. Amor de aliança
A grande palavra hebraica hesed é a palavra-âncora do Antigo Testamento. Traduzido de várias maneiras como misericórdia ou amor constante, é a palavra para a qual o crente deve se apegar, a palavra à qual ele escala das profundezas da depressão. O amor constante do Senhor nunca cessa, suas misericórdias nunca chegam ao fim: elas são novas a cada manhã; grande é a sua fidelidade (Lamentações 3 v 23).
A partir daí, a imagem de uma nova aliança começou afundir uma aliança pessoal, mas ainda de amor da aliança. Para nós, isso veio a sua plenitude na Cruz de Jesus Cristo.
Quando o próprio Jesus tomou o pão e o vinho, símbolos de Seu corpo e sangue ema Última Ceia, Ele disse ‘Esta é a nova aliança em meu sangue’. É para isso a aliança eterna de amor que entramos pela fé em Cristo e é sobre aquela rocha inabalável do amor da aliança que devemos colocar nossos pés para sempre.
O Espírito Santo torna isso não apenas uma aceitação mental, mas uma experiência interior.
Se quisermos que a oração nos traga uma vida sem problemas, estaremos em dificuldades. Não Há nenhuma promessa disso no Novo Testamento. Em vez disso, há a promessa de que nenhuma das pressões e provações da vida pode nos separar do amor de Cristo.
Esta é a chave para uma vida triunfante como um cristão – a compreensão do imutável amor que nos mantém sempre. Isso não significa que não oremos quando greve de doença ou dificuldade. Vamos orar em face do perigo, em um acidente ou desastre. Neste mundo pecaminoso caído, os cristãos serão pegos no meio da guerra ou sujeito a câncer ou ataque cardíaco como qualquer outra pessoa.
Mas o supremo sobre-O fator determinante para o cristão é que nada – nenhum poder, nem mesmo a própria morte pode nos separar do amor de Deus em Cristo Jesus nosso Senhor (Romanos 8: 28-39). O ataque de ‘Por que isso deveria acontecer comigo? Por que eu deveria suportar esse sofrimento? Por que Deus não responde minha oração? Ainda virá, mas será recebido por uma convicção inabalável.
Embora eu possa não seja capaz de explicar por que Deus parece ou não responder, embora eu conheça meus sentimentos podem se tornar aquelas de vazio e desolação; ainda eu sei que Deus é amor, que eu estou unido a Ele para sempre pelo amor da aliança.
Nós precisamos deliberada e constantemente reafirmar como cristãos que os propósitos de Deus são maiores que os nossos.
Enquanto lutamos com isso, precisamos ser lembrados das palavras de Jesus. ‘Procurar primeiro o reino de Deus e sua justiça e todas essas coisas serão adicionadas a você ”(Mateus 6 v 33). Esta é a abordagem cristã da oração, não vendo isso como uma técnica para conseguir coisas.
Devemos orar com fé, com expectativa, mas isso não é o mesmo que imagem, podemos colocar algum tipo de chave de braço em Deus. Isso não é oração. É uma tentativa de controlar o sobrenatural poder para fazer minha vontade.
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Um convite para deleitar-se no no bem do senhor
“Cantarei para sempre o grande amor do Senhor. Anunciarei com a minha boca a sua fidelidade por todas as gerações!”. (Salmos 89.1). Quem canta está alegre e se agiganta através do seu canto. Cantar é uma expressão de alegria e de gratidão a Deus.
É bom pedir a Deus, mas não devemos nos esquecer de agradece-lo. Este é um poema de gratidão a Deus por tudo quanto Ele nos fez. A gente, em geral, pede e às vezes até reclama e murmura, mas devemos, sobretudo, agradecer.
Cantar é louvar, salmodiar, exaltar e adorar a Deus. Este Salmo é um poema do Efraíta Etã, um poema longo, de 52 versos o qual ele termina dizendo: Amém e amém! Os salmos são 150, é o hinário do povo de Deus, e até hoje eles são cantados em louvor e adoração a Deus. Creio que não há um livro mais conhecidos na Bíblia do que os Salmos.
Por outro lado, os Salmos são pouco estudados, compreendidos e divididos. Eles são uma fonte de conhecimento, de louvor e de adoração a Deus. Me lembro de quando eu era criança e lia os salmos, tinha aqueles que eram os meus preferidos, não gostava do 119 porque ele é muito grande, mas achava o 117 e outros, muito pequenos, o primeiro que eu decorei foi o 23: o Salmo do Pastor.
Mas, enfim, eu lia com avidez, com desejo de aprender e me alimentar, depois descobri a poesia que há no salmos e comecei a lê-los como se fosse poemas. Sei que Davi escreveu a maioria dos Salmos, provavelmente quando ele era pastor de ovelhas e distante de casa ele meditava na grandeza e no amor de Deus. Foi num desses momentos de enlevo que ele escreveu: “O Senhor é o meu pastor, nada me faltará.
Deitar-me faz em pastos verdejantes.
refrigera a minha alma, guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte não temerei mal algum porque tu estás comigo, a tua vara e o teu cajado me consolam. Prepara-me uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unge-me a minha cabeça com óleo e o meu cálice transborda. Bondade e misericórdia me seguirão todos os dias e habitarei na casa do Senhor por longos dias.” (Salmo 23).
Creio que os demais salmistas tiveram também a sua experiência com Deus antes, durante e depois que escreveram os salmos com temas diversos, mas sempre reconhecendo a grandeza de Deus. Tem Salmos que a gente não esquece, pode não sabe de cor, mas lembra de algum versículo, do seu tema e da sua beleza poética e aplicação espiritual à sua vida.
Há Salmos muito conhecidos (eu já escrevi aqui sobre esse tema), outros praticamente desconhecidos, porém todos tem o seu valor, a sua beleza e grandeza, o seu teor, a sua utilidade. Seja como for, sempre vale a pena ler, não é a toa que esse livro está no meio da Bíblia, está no centro da Bíblia, no nosso coração e no coração de Deus. Por isto devemos sempre meditar, não só nos Salmos, mas em toda a Palavra de Deus porque ela é lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos. (Salmos 119.105).
O crente que lê e guarda a Palavra de Deus pode exclamar como o salmista: “Escondi a tua palavra no meu coração para não pecar contra ti” (Salmo 119.11).
o que é meditar? No hebraico é zakar[1] (rkz): pensar, meditar, dar atenção, lembrar, relembrar, mencionar, declarar, proclamar, invocar, comemorar. Zeker, significa lembrança. A maioria das ocorrências de zakar na Bíblia diz respeito a ações mentais, sem nenhuma referência a atos externos correspondentes, como por exemplo, quando David diz: “medito em Ti nas vigílias da noite” (Sl 63:6).
Uma alusão ao ato de meditar, implicando estar no estado de vigília, de concentração, atenção, em quietude, relembrando, pensando, invocando ou declarando algo do coração.
Outro termo no hebraico para se referir ao ato de meditar é Siach (jyc).
Meditar, refletir, conversar e queixar-se. O termo derivativo, Seach, quer dizer pensamento. Portanto, uma reflexão silenciosa faz parte da meditação…” De noite lembro-me do meu cântico, consulto com o meu coração e examino o meu espírito.” (Sl 77:6).
O estado de vigília e de meditação são um tempo propício para examinar a si mesmo, retirar o que nos perturba, se libertar do peso que assedia a nossa alma, a nossa mente. Paulo diz: “Examine, pois, o homem a si mesmo…” (I Co11:28).
Portanto, a meditação é uma forma de orar, de adorar e de entrar em sintonia com D´us, o Criador de todas as coisas. Meditar é deixar o coração falar, ouvir o Espírito de D´us falar ao nosso âmago, às entranhas do nosso ser. Neste momento de comunhão com D´us, nossa intuição espiritual é ativada e podemos perceber o recado de D´us que nos dar instrução, sabedoria de ação e, sobretudo, a segurança e paz.
Percebe-se que Yeshua se valia de sua intuição, agindo sempre no momento certo. “Ora, estavam ali sentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo: por que fala assim este homem? Ele blasfema. Quem pode perdoar pecados senão um só, que é D´us? Mas, Jesus logo percebeu em seu espírito que eles assim arrazoavam dentro de si, e perguntou-lhes: por que arrazoais desse modo em vossos corações?
A conclusão que eu chego é que Yeshua vivia sempre num estado de sintonia com o Pai, entendendo e discernindo cada momento a direção e a orientação divina. Os evangelhos nos transmitem que o estilo de vida de Yeshua era de constante meditação e oração. Nada neste mundo roubava seu estado de concentração e de comunhão com o Pai. “Mas, o que se une ao Senhor é um só espírito com ele.” (ICo 6:17).
Meditar é também ficar em silêncio.
Muitas vezes precisamos parar um pouco, ficar em silêncio. Nossa vida é cercada de muito barulho. Os programas de TV e as rádios são muito barulhentas; há excesso de propagandas num tom estridente e rápido que nos incomoda e acaba penetrando em nossa mente.
Você já percebeu que os ambientes em geral são cercados de um algum som?
Os restaurantes, os parques de diversão, no trânsito caótico onde as buzinas fazem parte do tráfego, as motos com o ronco de seus motores, o falar alto das pessoas que transitam apressadamente pelas ruas das cidades, os vendedores ambulantes que gritam na expectativa de chamar atenção de um novo freguês ou mesmo quando um vizinho decide colocar um som extremamente alto, incomodando a redondeza.
Estamos vivendo num mundo barulhento. Portanto, será sempre bem-vindo um momento de silêncio e de paz, quando podemos ouvir a voz do nosso coração, examinando nossos pontos vulneráveis, falhos e até mesmo algum tipo de pecado não percebido na correria do dia a dia. Momento de meditação e de silêncio não é para relembrarmos dos tristes fatos passados dos quais já fomos libertos. Paulo nos exorta quando diz: “Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram eis que tudo se fez novo” (IICo5:17).
Tão pouco meditar é sonhar com um futuro que nunca se tornará realidade, o que serve de alimento contínuo à ansiedade. Assim sendo, o momento de meditação deve vir sempre acompanhado de paz, eliminando, sobretudo, o estresse e a tensão. Yeshua é o príncipe da paz, o Sar Shalom, que nos faz deitar em pastos verdejantes, nos guiando mansamente às águas tranquilas (Sl 23).
Paulo nos enche de esperança quando afirma: “Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças; e a paz de D´us, que excede todo o entendimento e guardará os vossos corações e pensamentos em Cristo Jesus. Quanto mais irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, se há algum louvor, nisso pensai.” (Fp 4:6-8).
Nisso pensai, mas em que? naquilo que é verdadeiro, afastando toda a mentira que nos cerca. Naquilo que é honesto, eliminando o que é desonesto, que nos ludibria e engana. Naquilo que é justo, correto e reto, abolindo toda injustiça que superabunda no mundo. Naquilo que é puro, subtraindo a impureza e a iniquidade. Naquilo que é amável e de boa fama, pois nos distancia da maldade, da calúnia e difamação.
Naquilo que é virtude e que nos aperfeiçoa, nisso pensai. Pensar é uma forma de meditar, de gerar virtudes, evitando que fraquezas e imperfeições ocupem espaço em nossa vida.
Momentos de meditação na santa Palavra nos aproxima da comunhão com o Criador, de quem fomos criados à Sua imagem e semelhança. Portanto, desenvolvemos a visão correta sobre as coisas e sobre o mundo, apropriando de atributos da natureza Dele, como a bondade, a paciência, a sabedoria, a mansidão, o amor, a alegria, criando um clima propício para a felicidade e a prosperidade.
Meditar é desenvolver a arte de vencer o ego, o lado negativo do eu, que limita a espiritualidade e estreita o nosso relacionamento com o Pai eterno. É exercer o domínio próprio e controlar a mente, se apropriando dos frutos do Espírito (Gl 5:22). Meditar sobre os poderosos feitos de Deus, além de expressar nossa gratidão, nos conduz a sempre fazer mais para si e para aqueles que nos cercam. O rei David diz: “Meditarei também em todas as tuas obras, e ponderarei os teus feitos poderosos.”(Sl 77:12).
Quais são os benefícios da meditação na Palavra de Deus? Há cura?
Não há como deixar de extrair inúmeros benefícios quando meditamos na Palavra de Deuss, pois ela é, sobretudo, fonte de poder. Ela gera bênçãos quando falada e mesmo quando oramos em silêncio. Ela nos traz vida, energia, fé para vencermos os desafios diários.
Examinar a si mesmo como recomendado pelo Apóstolo Paulo (I Co11:28) traz a cura do corpo, da alma e do espírito a partir do momento que reconhecemos nossos pontos fracos, nossos defeitos e até mesmo de pecados ocultos. Eu creio que o melhor da meditação é produzir um arrependimento contínuo, nos libertando das mazelas que pesam e assediam a nossa alma, nossa mente.
Assim, a meditação deve nos levar ao arrependimento para que as portas do céus estejam sempre abertas, nos trazendo todo sortimento de bênçãos quando tocamos o trono da graça e da misericórdia do Pai.
Considerando que muitas das enfermidades do corpo tem origem na psiquê do homem, sede do intelecto, das emoções, das ambições e desejos, a meditação na Palavra de Deus renova a nossa mente, alinhando os pensamentos, gerando mudanças de atitudes que solidificam o nosso estilo de vida em testemunho do viver pela fé. A oração acompanhada da meditação torna nosso alimento diário, afastando a entropia que nos cerca, nos oprime e desarmoniza nossa vida.
CONCLUSÃO:
Nesta lição, contemplamos a glória e a majestade de Deus. Aprendemos que esse ser glorioso criou todas as coisas, e não somente as criou; ordenou todas as coisas, e não somente as ordenou; Ele sustenta todas as coisas. Isso é muito consolador, pois entendemos que não fomos deixados sozinhos no mundo. Deus está conosco! Por isso, esse é 0 tempo em que devemos cantar ao Senhor, meditar em suas obras e bendizê-lo verdadeiramente.