Lição 12 Adolescentes- O Reino do Sul: Judá do 2º Trimestre 2023
Leitura bíblica em classe: 1 Reis 14.21-24,30,31; 15.8-15
mensagem em destaque:
Logo que Roboão firmou o seu poder como rei de Judá, ele e todo o seu povo deixaram de obedecer à Lei de Deus, o SENHOR. 2 Crônicas 12.1
Leitura semanal:
Segunda – 2 Cr 12.14
Terça – 1 Rs 15.11-15
Quarta – 1 Rs 22.43
Quinta – Na 1.1-7
Sexta – 2Rs 23.1-3
Sábado- Sf 3.9-14
1 – O TRONO DE DAVI
Após a divisão do Reino de Israel em dois, o Reino do Sul ficou conhecido como Judá. Essa região incluía a cidade de Jerusalém e o templo construído por Salomão. No Reino de Judá, estavam presentes a tribo de Judá, a tribo de Benjamim e também os sacerdotes e levitas, responsáveis por administrar o sistema legal de sacrifícios estabelecido pela Lei de Moisés.
Roboão, neto de Davi, reinou em Judá por 17 anos. Durante os primeiros três anos de seu reinado, ele buscou ao Senhor e fortaleceu o reino economicamente e militarmente. No entanto, posteriormente, ele se afastou dos mandamentos do Senhor e caiu na idolatria, levando o povo a seguir o mesmo caminho.
Ao longo dos séculos, o Reino de Judá teve uma dinastia contínua, descendente de Davi, no trono. Houve apenas uma exceção quando a rainha Atalia, filha de Acabe, tomou o trono ilegitimamente por seis anos. No entanto, o sacerdote Joiada depôs Atalia e estabeleceu Joás, um descendente de Davi, como rei de Judá.
Durante a história de Judá, houve uma sucessão de reis, alguns fiéis a Deus e outros infiéis. No entanto, desde o reinado de Roboão, a idolatria se tornou um problema recorrente entre o povo.
É importante destacar que a história do Reino de Judá é vasta e cheia de detalhes, com ações de diversos reis e suas consequências. Essa é apenas uma breve visão geral sobre o Reino do Sul e alguns dos eventos significativos que ocorreram ao longo do tempo.
2 – Vídeo aula da lição 12 dos adolescentes- A Missão da Igreja
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ASA
De fato, Asa, neto de Roboão, foi um dos reis de Judá que se destacou por seu temor ao Senhor e suas ações em prol da adoração a Deus. Durante seus 41 anos de reinado, Asa proibiu os sacrifícios aos deuses estrangeiros, destruiu altares dedicados a Baal e Aserá, e restaurou a adoração ao Senhor. Ele também construiu cidades fortificadas para proteger o reino de Judá.
Asa foi fiel a Deus durante toda a sua vida e liderou o povo de Judá na adoração exclusiva ao Senhor, obedecendo aos mandamentos divinos. Durante seu reinado, houve um período de paz em Judá, pois o Senhor abençoou as ações de Asa e protegeu o reino de ataques externos.
No entanto, uma falha em seu governo foi que Asa não destruiu todos os altares dedicados aos deuses pagãos que ainda existiam em Judá. Embora ele tenha feito grandes esforços para eliminar a idolatria, não foi totalmente bem-sucedido nessa tarefa.
Essa é uma breve descrição do reinado de Asa e suas principais realizações e falhas. Sua história é relatada nos livros de 1 Reis e 2 Crônicas da Bíblia.
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JOSAFÁ
Josafá, filho do rei Asa, sucedeu seu pai no trono de Judá e reinou por 25 anos. Assim como seu pai, Josafá fez o que era correto aos olhos do Senhor e promoveu reformas religiosas em Judá. Ele adorou ao Senhor, destruiu ídolos e incentivou o povo a retornar ao verdadeiro culto a Deus.
Durante o reinado de Josafá, houve prosperidade e segurança em Judá. Os filisteus e os árabes pagavam tributos ao reino, e Josafá fortificou cidades para garantir a proteção do território. Além disso, ele valorizou a educação e nomeou príncipes e levitas para ensinarem a Lei do Senhor. Também estabeleceu juízes e tribunais para administrar a justiça no reino.
No entanto, assim como seu pai, Josafá não conseguiu eliminar completamente os altares pagãos de adoração em Judá, o que permitiu que o povo continuasse a praticar a idolatria. Além disso, Josafá fez uma aliança matrimonial com Atalia, filha de Acabe, um dos piores reis de Israel, o que mais tarde lhe causou problemas.
No final de seu reinado, Josafá enfrentou uma coalizão de inimigos que se uniram para invadir Judá. Ele buscou a Deus em oração e recebeu uma resposta através do profeta Jaaziel. Confiando na mensagem de Deus, Josafá liderou seu exército em uma batalha de louvor e adoração, e Deus concedeu uma grande vitória sobre os inimigos de Judá.
Após sua morte, Josafá foi sepultado na Cidade de Davi, ao lado de seus pais. Sua história é registrada nos livros de 1 Reis e 2 Crônicas da Bíblia.
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JOSIAS
Josias, filho de Amom, sucedeu seu pai como rei de Judá. Ele começou a reinar ainda muito jovem e governou por 31 anos. Josias foi um rei temente ao Senhor e amou a Deus com todas as suas forças, mente e coração.
Durante o reinado de Josias, ocorreu uma importante reforma religiosa em Judá. Durante a restauração do Templo de Jerusalém, o Livro da Lei foi encontrado. Ao tomar conhecimento da Palavra de Deus, Josias se comprometeu a obedecer à Lei do Senhor. Seu compromisso foi tão significativo aos olhos de Deus que a destruição de Jerusalém foi adiada para depois de sua morte.
Josias convocou todo o povo de Judá para ouvir a leitura do Livro da Lei. Ele purificou o templo e restaurou os sacerdotes. Além disso, Josias celebrou a Páscoa de acordo com os mandamentos de Deus, de uma maneira que não era vista desde os tempos dos juízes. Ele foi um rei dedicado a obedecer à Palavra de Deus e a eliminar práticas pagãs em Judá.
Em obediência ao Livro da Lei, Josias expulsou médiuns, adivinhos e destruiu ídolos e objetos de adoração pagã. Ele tomou medidas enérgicas para erradicar a idolatria e restaurar a adoração verdadeira a Deus.
Infelizmente, Josias morreu em batalha contra o Egito, mas seu legado de devoção a Deus e reforma religiosa deixou uma marca significativa na história de Judá. Ele foi sepultado em Jerusalém e sua história é registrada nos livros de 2 Reis e 2 Crônicas da Bíblia.
3 – DEUS FALAVA EM JUDA
Com certeza! Deus continuou a falar ao Seu povo por meio dos profetas mesmo após a divisão do reino de Israel em Judá e Israel (reino do Norte). Os profetas desempenharam um papel crucial ao transmitir as mensagens de Deus, tanto para o povo de Judá e Israel quanto para outras nações.
Entre os profetas nativos ou atuantes no reino de Judá, podemos citar alguns exemplos, como Joel, Isaías e Jeremias. Esses profetas foram escolhidos por Deus para proclamar Sua palavra, trazer instruções, advertências, consolo e promessas ao povo.
Os profetas não se limitaram apenas a Judá e Israel, mas também entregaram mensagens de Deus a outras nações. Por exemplo, Jonas foi enviado a Nínive para advertir sobre a destruição iminente e exortar o arrependimento. O livro de Jonas relata essa missão profética.
Ao longo da história do Antigo Testamento, encontramos muitos outros profetas que foram instrumentos nas mãos de Deus para comunicar Sua vontade e propósito ao Seu povo. Eles desempenharam um papel vital em chamar o povo à obediência, ao arrependimento e à fidelidade a Deus.
Os profetas foram uma manifestação do cuidado de Deus com Seu povo, pois mesmo diante de suas falhas e desobediências, Ele continuou a enviar mensageiros para instruí-los, chamá-los ao arrependimento e restaurar o relacionamento com Ele.
1.NAUM
De fato, Naum foi um profeta da região de Judá e profetizou a respeito da destruição de Nínive, a capital do Império Assírio. A mensagem de Naum era uma pronúncia de juízo contra a cidade por causa de suas maldades e injustiças.
Nínive já havia recebido a mensagem de Jonas cerca de 100 anos antes, e o povo se arrependeu naquela ocasião. No entanto, ao longo do tempo, uma nova geração surgiu e voltou a praticar o mal, o que levou Deus a reafirmar Seu juízo contra a cidade.
O livro de Naum descreve a vinda do juízo divino sobre Nínive, descrevendo em detalhes a destruição iminente. Ele profetizou sobre a queda da cidade e os atos de violência e perversidade que levaram a esse juízo.
Além de pronunciar o juízo contra Nínive, Naum também profetizou um livramento para Judá. Nesse momento da história, o reino de Judá foi poupado da invasão assíria. Essa profecia de livramento se cumpriu, e Judá escapou da destruição iminente.
No entanto, é importante observar que, apesar das advertências e profecias, Judá também continuou a pecar e desobedecer a Deus. Isso teve consequências no futuro, como o eventual exílio do povo de Judá pela Babilônia, conforme registrado em 2 Reis 25.
A mensagem de Naum serve como um lembrete de que a justiça de Deus é aplicada a todas as nações, e que a desobediência tem suas consequências. Também destaca a fidelidade de Deus em pronunciar juízo contra o mal e proteger aqueles que buscam a Sua vontade.
2. SOFONIAS
Isso está correto. Sofonias foi um profeta contemporâneo do rei Josias, de Judá, e ele pronunciou uma mensagem de juízo divino contra os moradores do Reino do Sul, com foco especial em Jerusalém.
Sofonias condenou especificamente a adoração aos astros celestes, que era uma forma de idolatria praticada pelo povo. Ele também condenou a adoração a Moloque, uma divindade pagã, e profetizou contra aqueles que se afastavam de Deus e se recusavam a obedecer à Lei do Senhor.
Além de pronunciar juízo sobre Judá e Jerusalém, Sofonias também profetizou o juízo divino contra outras nações. Ele anunciou o juízo sobre os filisteus e suas cidades, os moabitas e amonitas que zombavam da derrota do povo de Deus, e também contra a Etiópia e a Assíria.
No entanto, em meio à mensagem de juízo, Sofonias também trouxe uma palavra de esperança e salvação para o remanescente de Israel. Ele profetizou que haveria um restante do povo que seria salvo e experimentaria o livramento de Deus.
A mensagem de Sofonias enfatiza a importância da obediência a Deus, condena a idolatria e anuncia tanto o juízo divino sobre o pecado quanto a esperança de salvação para aqueles que permanecem fiéis ao Senhor.
CONCLUSÃO
Isso é verdade. O reino de Judá teve uma história rica e variada, com uma sucessão de reis que desempenharam papéis importantes. Alguns reis foram fiéis a Deus, buscaram obedecer aos Seus mandamentos e conduziram o povo de acordo com a vontade divina. Outros reis, infelizmente, se desviaram do caminho do Senhor, adotaram práticas idolátricas e levaram o povo a se afastar de Deus.
Apesar das ações dos reis e do comportamento do povo, Deus nunca abandonou completamente o Seu povo. Ele continuou a cuidar deles, oferecer orientação e instrução através dos profetas. Os profetas eram os mensageiros de Deus, chamados a transmitir Suas palavras e advertências ao povo, chamando-os ao arrependimento e à fidelidade.
Mesmo quando o povo de Judá se desviava e enfrentava consequências por suas ações, Deus nunca deixou de estar presente, oferecendo oportunidades de arrependimento e restauração. Ele mostrou Sua fidelidade, paciência e misericórdia ao longo da história de Judá, mesmo quando eles se afastavam Dele.
A Bíblia destaca claramente tanto os reis fiéis que buscaram obedecer a Deus e conduzir o povo de acordo com Sua vontade, como aqueles que desprezaram o Senhor e se desviaram para a idolatria. Essa narrativa serve como um lembrete poderoso das consequências de nossas escolhas e da fidelidade de Deus, que está sempre disposto a nos perdoar e nos guiar de volta ao caminho correto.
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