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EBD- Lição 13 Adultos- A amizade de Jesus Com uma família em Betânia

Lição 13 A amizade de Jesus Com uma família em Betânia- 2º Trimestre 2023

Texto áureo: “Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.” (Jo 11.5 )

Verdade pratica: Dentro da família, a amizade com Cristo evoca comunhão, conselho, simpatia e reciprocidade nos relacionamentos.

Leitura bíblica em classe: Lucas 10.38-42; João 11.5,1

Leitura semanal:

Segunda – Êx 33.11 Deus falava com Moisés como a um amigo

Terça – 2 Cr 20.7; Tg 2.23 Abraão, o amigo de Deus

Quarta – Lc 7.34 Jesus se fez amigo de publicanos e pecadores para alcançá-los

Quinta – Jo 15.15 Jesus trata seus discípulos como amigos

Sexta – Jo 11.11 Jesus trata a Lázaro como amigo

Sábado – Jo 11.3-5 O amor de Jesus por Marta, Maria e Lázaro

  1. A vida social de Jesus

    • Jesus foi um ser social

Jesus, de acordo com relatos bíblicos, foi um ser social e sua vida envolveu interações significativas com as pessoas ao seu redor. Ele pregava a mensagem do amor, compaixão e perdão, e dedicou seu tempo a ensinar e ajudar os outros.

Jesus formou um grupo de seguidores, conhecidos como discípulos, com os quais compartilhava ensinamentos e experiências. Ele também interagia com pessoas de diferentes origens e camadas sociais, incluindo os pobres, doentes, marginalizados e pecadores, demonstrando empatia e acolhimento.

Sua vida social incluiu a participação em eventos e celebrações, como casamentos e festivais religiosos, onde ele interagia com multidões. Jesus também teve interações com líderes religiosos, como os fariseus e escribas, onde frequentemente havia debates e confrontos sobre questões religiosas e éticas.

Além disso, Jesus estabeleceu relacionamentos pessoais com indivíduos específicos, como Maria Madalena, Marta e Lázaro, entre outros, demonstrando cuidado e amizade.

Sua vida social era uma parte essencial de seu ministério, pois através dessas interações ele espalhava sua mensagem e mostrava o exemplo de como viver uma vida baseada em princípios espirituais. Sua vida social exemplificava valores como amor ao próximo, compaixão e serviço aos outros.

  • Uma casa hospedeira

A família de Marta, Maria e Lázaro em Betânia tinha uma amizade especial com Jesus. Eles eram mencionados em várias passagens do Novo Testamento, especialmente no Evangelho de João.

Jesus tinha um relacionamento próximo e afetuoso com essa família e considerava Betânia como um lugar de acolhimento e amizade. Ele se sentia bem-vindo em sua casa e apreciava a companhia e o cuidado demonstrado por Marta, Maria e Lázaro.

Marta era conhecida por sua hospitalidade e disposição em servir, enquanto Maria demonstrava um desejo profundo de aprender dos ensinamentos de Jesus, sentando-se aos seus pés para ouvir sua palavra. Lázaro também era um amigo próximo de Jesus e foi até ressuscitado por Ele após sua morte.

Essa amizade sincera e profunda entre Jesus e a família de Betânia nos ensina sobre a importância de acolher Jesus em nossos lares, de buscarmos aprender e crescer em sua presença e de cultivarmos um relacionamento pessoal com Ele. Além disso, nos mostra a importância de criar um ambiente acolhedor, onde Jesus e outros se sintam bem-vindos e apreciados.

Que possamos seguir o exemplo da família de Betânia, buscando ter uma amizade sincera e profunda com Jesus, acolhendo-O em nossas vidas e demonstrando amor, hospitalidade e cuidado para com Ele e para com aqueles que nos cercam.

Vídeo aula da lição 13 dos Adultos do 2º Trimestre 2023

  • Jesus foi recebido por essa família

Com certeza, a família de Marta, Maria e Lázaro foi um refúgio especial para Jesus. Enquanto alguns dos seus próprios irmãos não compreendiam plenamente a sua missão, Marta, Maria e Lázaro acolhiam e apoiavam Jesus de maneira única.

Um episódio que destaca essa amizade é registrado no Evangelho de Lucas, quando Jesus, junto com seus discípulos, visitou a aldeia de Betânia. Marta recebeu Jesus em sua casa e Maria sentou-se aos pés dele para ouvir seus ensinamentos (Lucas 10:38-39). Esses momentos de convivência e ensino mútuo fortaleceram ainda mais a amizade entre eles.

Essas visitas de Jesus à casa de Marta, Maria e Lázaro demonstram a importância dos relacionamentos próximos e acolhedores em nossa vida cristã. Eles nos ensinam sobre a importância de abrir nossas casas para Jesus e para aqueles que Ele envia, bem como o valor de ouvir atentamente seus ensinamentos e compartilhar momentos de comunhão.

Que possamos seguir o exemplo de Marta, Maria e Lázaro, abrindo nossos corações e lares para Jesus e para aqueles que Ele traz em nossas vidas. Que possamos receber Jesus de maneira hospitaleira, buscando aprender dos seus ensinamentos e cultivar amizades profundas e sinceras no contexto da comunidade cristã.

  1. Frutos da amizade com Jesus

    • Presença real do filho de Deus

a presença de Jesus na casa de Marta, Maria e Lázaro não era apenas uma relação social comum, mas a presença real do Filho de Deus. Eles reconheceram que Jesus era mais do que um simples visitante, mas o Salvador, o Messias, o Filho de Deus encarnado.

Essa compreensão transformou o relacionamento deles com Jesus em algo especial e significativo. Eles se submeteram voluntariamente aos ensinamentos e mandamentos de Jesus, reconhecendo sua autoridade divina. Eles desfrutaram de um relacionamento íntimo e profundo com o Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Ter a presença real de Jesus em nossa vida e em nossa família é uma bênção incomparável. Significa abrir nosso coração e nossa casa para Ele, permitindo que Ele seja o centro de nossa vida familiar. Isso implica em submeter-nos aos seus ensinamentos, buscar sua vontade e viver de acordo com seus mandamentos.

Ao reconhecermos a presença real de Jesus em nossa vida familiar, experimentamos um relacionamento transformador e desfrutamos de sua graça, amor e sabedoria em nosso dia a dia. Ele nos guia, nos fortalece e nos capacita a viver uma vida plena e significativa em comunhão com Ele e com os demais membros da família de fé.

Que possamos valorizar e cultivar essa presença real de Jesus em nossa vida familiar, permitindo que Ele guie nossos passos, nos ensine e transforme nossa família em um lugar de amor, paz e testemunho do seu amor e graça.

VEJA O JOGRAL DE ENCERRAENTO DO 2º TRIMESTRE 2023

  • Desenvolvimento espiritual

De fato, a amizade e a presença de Jesus na vida de uma família podem levar a uma resposta de adoração, contrição e quebrantamento espiritual. Os exemplos de Maria, irmã de Marta e Lázaro, ilustram essas atitudes em relação a Jesus.

Primeiramente, Maria escolheu se assentar aos pés de Jesus para ouvi-lo em sua própria casa. Isso demonstra um desejo de aprender, receber seus ensinamentos e ter comunhão íntima com Ele. É um ato de adoração e submissão, reconhecendo a importância da Palavra de Deus e valorizando o tempo dedicado a Jesus.

Em segundo lugar, quando Maria se lançou aos pés de Jesus em meio à tristeza pela morte de Lázaro, ela expressou contrição e quebrantamento espiritual. Ela reconheceu a dor e o sofrimento da situação, mas também depositou sua confiança em Jesus como aquele que tem poder sobre a morte. Essa atitude revela humildade, dependência e fé em Jesus como Salvador e consolador.

Por fim, o episódio em que Maria ungiu os pés de Jesus com nardo puro e enxugou-os com seus cabelos mostra um ato de profunda adoração e devoção. Ela ofereceu a Jesus um gesto de grande valor e significado, demonstrando seu amor e reconhecendo sua autoridade e dignidade como o Messias. Essa adoração verdadeira e generosa reflete o relacionamento profundo e espiritual que a família de Betânia tinha com Jesus.

Esses exemplos nos ensinam que receber Jesus em nossa casa e em nossa vida familiar não se trata apenas de um relacionamento superficial, mas de um relacionamento profundo e espiritual. Envolve ouvir sua Palavra, humildade diante de suas provações, confiança em seu poder e autoridade, e adoração sincera. Quando abrimos nosso coração e nossa casa para Jesus, somos transformados e experimentamos uma comunhão íntima com Ele.

Que nossa família também seja marcada por uma resposta de adoração, contrição e quebrantamento espiritual diante de Jesus. Que o relacionamento com Ele seja alicerce de nossa vida familiar, conduzindo-nos a um crescimento espiritual e a uma vida de serviço, amor e testemunho ao mundo ao nosso redor.

  • Serviço concreto

De fato, a história de Marta nos ensina sobre a importância do serviço em família e da necessidade de equilibrar nossas responsabilidades diárias com a prioridade espiritual. Marta demonstrou sua devoção a Jesus ao se ocupar com os trabalhos domésticos e se esforçar para oferecer a Ele uma hospitalidade especial.

No entanto, é importante observar que Jesus também a admoestou, indicando que ela estava preocupada com muitas coisas e negligenciando o aspecto mais importante, que é a comunhão e o relacionamento pessoal com Ele. Essa repreensão não significa que o serviço seja desvalorizado, mas destaca a importância de colocar a prioridade correta e equilibrar as tarefas práticas com a atenção ao relacionamento com Deus.

O exemplo de Marta nos lembra que cada membro da família deve ser ativo nas tarefas domésticas e contribuir para a manutenção do lar. O serviço mútuo e a colaboração são fundamentais para criar um ambiente harmonioso e cuidar das necessidades práticas da família.

No entanto, ao fazer isso, devemos ter em mente a prioridade espiritual e não nos esquecer do tempo dedicado à comunhão com Deus, à oração, ao estudo da Palavra e ao cultivo de um relacionamento pessoal com Jesus.

A família que estabelece uma relação de amizade a partir de Jesus deve considerar o serviço mútuo como parte integrante dessa amizade. O serviço realizado com amor e dedicação é uma forma de honrar a Cristo e demonstrar nosso compromisso uns com os outros.

Ao mesmo tempo, é necessário manter um equilíbrio saudável, não se sobrecarregando com as preocupações do lar, mas também reservando tempo para se conectar espiritualmente com Deus e uns com os outros.

Que nossa família seja ativa no serviço, cuidando uns dos outros e contribuindo para a manutenção do lar, mas que também seja sensível à voz de Jesus, priorizando a comunhão com Ele e nutrindo um relacionamento espiritual profundo.

Que encontremos equilíbrio entre o serviço prático e a busca do necessário, para que a presença de Jesus em nosso lar seja celebrada não apenas nas obras que fazemos, mas também no nosso compromisso com Ele e uns com os outros.

  1. Lições que aprendemos com a amizade de Jesus

    • Uma historia de amor

Completamente de acordo. A história da amizade de Jesus com Marta, Maria e Lázaro é uma história de amor mútuo. Eles eram fiéis discípulos de Jesus e acreditavam em tudo o que Ele ensinava. Seu amor por Jesus era demonstrado por meio de sua reverência e hospitalidade.

Essa história nos ensina que o amor é o sentimento que deve nortear as relações dentro da família cristã. Em um lar onde a amizade com Jesus é estabelecida, o amor de Deus não deve faltar. O amor é um atributo fundamental de Deus e é através do amor que podemos expressar nosso compromisso com Ele e uns com os outros.

O apóstolo João escreve em sua carta: “Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade” (1 João 3:18). Esse versículo nos desafia a não apenas falar sobre amor, mas demonstrá-lo em nossas ações diárias. Devemos amar uns aos outros de maneira prática e genuína, assim como Marta, Maria e Lázaro amavam Jesus.

No contexto familiar, o amor se manifesta através do cuidado, do respeito, do perdão, da compreensão e da aceitação mútua. É um amor que está disposto a servir, a sacrificar-se e a estar presente nos momentos de alegria e tristeza. Quando o amor de Deus é o fundamento de um lar, ele se torna um lugar de acolhimento, paz e crescimento espiritual.

Que o amor de Deus permeie nossas famílias, guiando nossas interações e moldando nossos corações. Que possamos seguir o exemplo de Marta, Maria e Lázaro, amando a Jesus e uns aos outros com sinceridade e devoção.

  • Compreender o outro

Com certeza, Marta e Maria tinham personalidades distintas, com formas diferentes de expressar sua devoção a Jesus. Marta era mais ativa e prática, preocupada em servir e cuidar das necessidades práticas, enquanto Maria era mais contemplativa, buscando ouvir e aprender dos ensinamentos de Jesus.

Essa diversidade de personalidades também pode ser encontrada em nossas famílias. Cada membro possui características únicas, temperamentos diferentes e formas distintas de se relacionar com o mundo ao seu redor. É importante reconhecer e respeitar essas diferenças, pois elas enriquecem a dinâmica familiar.

A chave está em ter disposição para conhecer, compreender e administrar de maneira sábia as particularidades de cada membro da família. Isso requer paciência, empatia e respeito. Precisamos estar dispostos a ouvir e valorizar as opiniões e necessidades de cada um, mesmo que sejam diferentes das nossas.

O amor descrito no capítulo 13 de 1 Coríntios é um excelente guia para lidar com as diferenças em família. Ele é paciente, bondoso, não se irrita facilmente, não guarda rancor, busca a reconciliação e valoriza o outro. Ao praticarmos essas características, podemos superar os desafios que surgem devido às diferentes personalidades e construir um ambiente familiar harmonioso.

Ao aceitar e valorizar as diferenças, podemos aprender uns com os outros e crescer juntos como família. Cada membro tem algo único para contribuir, e quando reconhecemos e respeitamos essas individualidades, fortalecemos os laços familiares e promovemos um ambiente de amor e compreensão.

Portanto, é fundamental cultivar a disposição para conhecer e compreender a personalidade de cada membro da família, respeitando suas características individuais e buscando maneiras de conviver de forma harmoniosa. Dessa forma, podemos superar o desafio do amor em casa e construir relacionamentos familiares saudáveis e significativos.

  • Ponderar quanto aos cuidados da vida

É verdade que a história de Marta e Maria nos ensina sobre a importância de equilibrar as responsabilidades práticas do dia a dia com o cuidado espiritual. Marta, preocupada em oferecer uma hospitalidade especial a Jesus, acabou se sobrecarregando com muitos serviços e se esqueceu de priorizar a parte espiritual de sua vida.

Ao chamar a atenção de Marta e dizer que ela estava distraída com muitos serviços, Jesus não estava desvalorizando o trabalho ou sugerindo que devemos ficar ociosos. Ele estava destacando a necessidade de equilibrar nossas atividades externas com nossa vida interior e espiritual.

A vida humana não se resume apenas às demandas do trabalho e às tarefas cotidianas. Jesus nos ensina que somos seres completos, compostos por corpo, alma e espírito. Assim como precisamos alimentar nosso corpo com pão, também precisamos nutrir nossa alma e espírito com a Palavra de Deus e uma vida de comunhão com Ele.

Viver apenas em busca de uma vida social agitada, sem cultivar uma vida espiritual profunda, resulta em vazio e falta de significado. A vida com Deus e a busca por um relacionamento íntimo com Ele devem ser a base de todas as nossas atividades e relacionamentos, inclusive em nossa família.

Uma família cristã deve ser um ambiente em que a vida com Deus seja valorizada e fortalecida, para que, a partir dessa base espiritual, possamos viver de maneira equilibrada, produtiva e abençoada em todas as áreas de nossas vidas.

Portanto, é importante que, assim como Marta aprendeu com a correção amorosa de Jesus, busquemos equilibrar nossas responsabilidades práticas com o cultivo de uma vida espiritual profunda. Ao priorizarmos o relacionamento com Deus em nossa família, teremos uma base sólida para vivermos de forma plena e significativa, desfrutando de uma vida social abençoada e servindo a Cristo de todo o coração.

Conclusão:

A amizade com Jesus é mais do que um relacionamento casual; é uma comunhão constante com Ele em todos os aspectos de nossas vidas. Ele é um amigo incomparável, sempre presente para nos confortar, consolar e fortalecer.

Quando cultivamos essa amizade com Jesus em nossa família, experimentamos o amor genuíno que nos capacita a compreender e cuidar uns dos outros. O amor de Cristo nos capacita a ser pacientes, misericordiosos e atenciosos com os membros da nossa família. Ele nos ensina a buscar o bem-estar e a felicidade uns dos outros.

A família cristã que valoriza a amizade com Jesus tem o privilégio de desfrutar de Sua presença real em seu cotidiano. Ele caminha conosco em todos os momentos, guiando-nos, fortalecendo-nos e nos dando sabedoria para enfrentar os desafios da vida familiar. Ele nos ajuda a encontrar alegria em meio às dificuldades e a construir um ambiente de amor e harmonia em nosso lar.

Portanto, reconhecemos que a amizade com Jesus é essencial para nossa vida e para a vida de nossa família. Não podemos viver sem Ele, pois Ele é a fonte de esperança, paz, alegria e amor. Que possamos nutrir constantemente essa amizade, buscando estar próximos de Jesus, ouvindo Sua voz por meio da oração e do estudo da Palavra, e permitindo que Sua presença transforme nossas vidas e nossos relacionamentos familiares.

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Pr. Jeovane Santos: Pr. Jeovane Santos da Igreja Assembleia de Deus na Bahia, Bacharel em Teologia, Pedagogo, Licenciado em Matemática, Pós Graduado em Gestão, Autor do Livro Descomplicando a Escatologia, Criador do Canal Descomplicando a Teologia no YouTube e do Curso Completo Para Professores da EBD

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