EBD- Lição 13 Jovens- A Beleza da Unidade Espiritual- 2º Trimestre 2023
Leitura semanal:
SEGUNDA – 1 Sm 17.28,29 A falta de unidade familiar
TERÇA – 1 Sm 18.7-9 Davi teve que lidar com o ciúme de Saul
QUARTA – 2 Sm 5.1-4 A unificação do reino de Israel
QUINTA -J o 17.23 Unidade espiritual gera fidelidade
SEXTA – Jo 15.5 Unidade espiritual gera frutos
SÁBADO – At 2.42 Unidade gera perseverança
Texto principal: “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!” (SI 133.1)
Resumo da lição: A unidade da Igreja de Cristo começa em Deus, em nosso relacionamento pessoal com Cristo .
Leitura bíblica em classe:
João 17.20-23; Salmos 133.1-3
A beleza da unidade
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O salmo 133
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O Salmo 133, escrito por Davi, é um dos Salmos dos degraus ou das peregrinações, que compreende os Salmos de 120 a 134. Esses Salmos eram cantados durante as peregrinações do povo de Deus ao Monte Sião para adorar ao Senhor.
O tema principal do Salmo 133 é a unidade. Ele ressalta a importância da unidade na adoração e na comunidade do povo de Deus. A unidade é retratada como algo precioso e belo, comparado ao óleo precioso derramado sobre a cabeça de Arão, o sumo sacerdote, que fluía para a barba e descia para a orla das suas vestes.
Essa unidade é destacada tanto na família natural quanto na família espiritual. Na família natural, é comparada ao óleo que une a família e traz bênção. Na família espiritual, a unidade é essencial para o testemunho e a comunhão dos crentes. Quando os irmãos vivem em harmonia e amor mútuo, é como o orvalho que desce sobre o monte de Sião, trazendo refrigério e fertilidade.
O Salmo 133 nos ensina que a unidade é um elemento indispensável na adoração e na vida em comunidade. É uma resposta ao egoísmo, às disputas e divisões que podem surgir. Quando vivemos em unidade, honrando e amando uns aos outros, experimentamos a bênção e a presença de Deus de uma maneira especial.
Que possamos buscar a unidade em nossas famílias e nas comunidades cristãs, valorizando e preservando a harmonia e o amor fraternal. Que o nosso testemunho seja marcado pela unidade, revelando a beleza e o poder do evangelho aos que nos cercam.
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Unidade é boa e suave
No verso 1 do Salmo 133, duas expressões se destacam: “quão bom” e “suave”. O salmista deseja enfatizar a beleza da unidade entre irmãos de uma família natural, buscando também promover a unidade espiritual da nação. Ele reconhece que nem sempre é possível que irmãos de sangue vivam em harmonia na mesma família, como é exemplificado nos conflitos entre Esaú e Jacó, bem como entre Abraão e seu sobrinho Ló.
Quando irmãos vivem em conflito, toda a família sofre. No entanto, a força desse verso reside na percepção de que, apesar da degradação causada pela desarmonia familiar, há beleza na unidade e harmonia entre irmãos. Quando a unidade prevalece, toda a família é abençoada, a paz e a harmonia predominam, e a bondade e a suavidade encontram lugar. Quem não deseja desfrutar da bondade e da suavidade de um ambiente familiar harmonioso?
Essa imagem da unidade familiar deve transbordar para a unidade espiritual. O salmista espera que os peregrinos israelitas apliquem essa verdade ao subirem unidos para adorar no Templo. Da mesma forma, na realidade da igreja local, somos irmãos espirituais em Cristo. É belo, bom e suave quando a unidade é uma realidade entre os crentes.
Portanto, o Salmo 133 nos encoraja a buscar e valorizar a unidade, tanto na família natural como na família espiritual. Quando vivemos em unidade, experimentamos bênçãos, paz e uma atmosfera agradável. Que possamos ser agentes de unidade em nossas famílias, igrejas e comunidades, manifestando a bondade e a suavidade que vêm da harmonia entre os irmãos.
Vídeo aula da Lição 13 dos Jovens do 2º Trimestre
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Duas imagens: o óleo da unção e o orvalho de Hermom
No Salmo 133, o salmista utiliza duas imagens poderosas para ilustrar o valor e a beleza da unidade entre irmãos:
- a) O óleo da unção sobre o sumo sacerdote: A consagração do sumo sacerdote era um evento único e sagrado. O óleo da unção era derramado sobre ele, permeando todo o seu corpo, sua cabeça, barba e vestes. Essa imagem representa a unidade espiritual como algo sagrado e perfumado, que exala bom aroma e beleza por onde passa. A unidade é vista como algo que agrada a Deus e que transforma o ambiente em que é vivenciada.
- b) O orvalho de Hermom que desce sobre os montes de Sião: O monte Hermom está geograficamente distante dos montes de Sião, mas é conhecido por sua cobertura de neve devido à sua elevação. Mesmo em uma região quente e ensolarada, o orvalho proveniente do Hermom traz refrigério e vida para a vegetação castigada pelo sol. Essa imagem retrata o amor fraterno e a unidade entre os irmãos como algo que traz frescor e vida em meio às adversidades. A unidade fortalece, traz saúde, conforto, alegria e vida para a família espiritual.
Portanto, o salmista enfatiza que a unidade entre irmãos é um elemento sagrado e perfumado, que agrada a Deus e transforma o ambiente. Ela traz refrigério, vida e bênçãos para todos os envolvidos. Que possamos valorizar e buscar a unidade em nossas relações, tanto na família natural como na família espiritual, para que experimentemos os benefícios e a beleza desse precioso dom.
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– Unidos para a fidelidade e frutificação
- Unidade na igreja
De fato, a unidade na igreja é um desejo de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele orou especificamente pela unidade de todos aqueles que iriam crer nele. Essa oração abrange todos os crentes ao longo dos séculos, incluindo nós hoje. A unidade é considerada boa e suave, assim como o Salmo 133 nos ensina.
A unidade na igreja é importante porque ela reflete a natureza do próprio Deus, que é um em essência e perfeitamente unido na Trindade. Quando a igreja vive em unidade, ela testemunha ao mundo o amor e a bondade de Deus, pois somos chamados a ser um só corpo em Cristo.
No entanto, é importante lembrar que a unidade na igreja não significa uniformidade absoluta ou concordância em todos os aspectos. Significa que, apesar de nossas diferenças individuais, somos capazes de nos amar, respeitar e trabalhar juntos em prol do Reino de Deus. A unidade não exclui a diversidade, mas nos capacita a valorizar e honrar uns aos outros em meio às nossas diferenças.
A busca pela unidade requer humildade, perdão, paciência e amor mútuo. Precisamos estar dispostos a abrir mão de nossos interesses pessoais em favor do bem comum e a buscar a reconciliação quando surgirem conflitos. Essa unidade fortalece a igreja, permite que ela cumpra sua missão no mundo e glorifica o nome de Deus.
Portanto, assim como o salmista valorizava e exaltava a unidade entre os irmãos, também devemos buscar e preservar a unidade na igreja, sabendo que é uma expressão da vontade de Deus e uma bênção para todos os que fazem parte dela.
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A unidade começa em Deus
a unidade na igreja começa em Deus. O relacionamento pessoal com Deus é essencial para que haja verdadeira unidade entre os irmãos. O exemplo que o Senhor Jesus nos deu em sua oração em João 17 mostra que a unidade da igreja está fundamentada em nossa união com o Pai e com o Filho.
Quando estamos em comunhão com Deus, somos capacitados pelo Espírito Santo a amar e perdoar uns aos outros, a buscar a reconciliação e a trabalhar juntos em harmonia. É através do relacionamento pessoal com Deus que recebemos a graça e a capacidade de viver em unidade, superando as diferenças e conflitos que naturalmente surgem entre os seres humanos.
Além disso, o relacionamento pessoal com Deus nos ajuda a desenvolver o caráter de Cristo em nós, que inclui humildade, amor, paciência e bondade. Essas qualidades são fundamentais para promover a unidade na igreja. Quando cada indivíduo está comprometido em buscar a Deus e em seguir seu exemplo, a unidade se torna uma realidade palpável.
É importante ressaltar que a unidade com Deus não é apenas uma experiência individual, mas também uma experiência coletiva. A igreja como um todo é chamada a estar unida em um só corpo, edificando-se mutuamente em amor e servindo juntos para cumprir a missão de Deus no mundo.
Portanto, a unidade na igreja começa em Deus, em nosso relacionamento pessoal com Ele, e se estende à nossa relação com os outros crentes. É um processo contínuo de busca e crescimento espiritual, alimentado pela presença de Deus em nossas vidas e pelo compromisso mútuo de amar e servir uns aos outros.
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Unidade entre irmãos
Você está correto em afirmar que a unidade entre os irmãos na igreja é essencial e deve ser baseada em nossa união espiritual com Cristo. A unidade que vivemos como irmãos espirituais é uma expressão da união do Filho com o Pai, e somos aperfeiçoados por Cristo nessa relação fraternal.
Na Bíblia, encontramos a imagem da igreja como um corpo, onde Cristo é a cabeça (1 Coríntios 12:12; Efésios 5:23). Também somos comparados a um edifício, com Cristo como o fundamento (1 Coríntios 3:10,11). Essas metáforas enfatizam a interdependência e a necessidade de unidade entre os membros do corpo de Cristo.
A unidade entre os irmãos na igreja local é um testemunho poderoso do evangelho e da obra redentora de Cristo. Devemos perseverar nessa unidade, assim como a igreja primitiva fez em Atos dos Apóstolos. A convivência cristã na igreja local é fundamental para o nosso crescimento espiritual e para o cumprimento da missão de Deus.
Essa convivência é sustentada por elementos concretos, como a doutrina (ensinamentos bíblicos), a piedade (vida de devoção a Deus) e o serviço mútuo. Cremos na mesma fé, praticamos a mesma piedade e servimos uns aos outros com amor e dedicação.
É importante lembrar que a unidade não significa uniformidade. Podemos ter diferenças de opinião em certas questões, mas o amor e a busca pelo bem comum devem prevalecer. Devemos valorizar o que temos em comum como crentes em Cristo e buscar a edificação mútua, mantendo a unidade do Espírito no vínculo da paz (Efésios 4:3).
Portanto, a unidade entre os irmãos na igreja é uma expressão da nossa união com Cristo e deve ser uma prioridade em nossa vida cristã. É através dessa unidade que testemunhamos ao mundo o amor de Deus e o poder transformador do evangelho.
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Elementos da unidade da igreja
- Unidade na doutrina
No Novo Testamento, vemos que os primeiros cristãos perseveravam na doutrina dos apóstolos (Atos 2:42). Essa doutrina se refere ao ensino transmitido por Jesus durante seu ministério terreno e após sua ressurreição, quando apareceu aos apóstolos durante 40 dias.
Os apóstolos receberam diretamente de Jesus esse ensinamento e o transmitiram à Igreja. Essa herança apostólica é preciosa e a Igreja tem a responsabilidade de preservá-la. É através dessa doutrina que conhecemos a vontade de Deus, os princípios fundamentais da fé e os ensinamentos que nos guiam em nossa vida cristã.
Os jovens da Igreja de Cristo também devem ter uma consciência doutrinária. É importante que eles tenham acesso intelectual à doutrina da Palavra de Deus. A doutrina não se limita a um conhecimento superficial, mas fala ao nosso intelecto, à nossa razão, através da iluminação do Espírito Santo.
A compreensão correta da doutrina é essencial antes de agirmos. Precisamos pensar corretamente para agir corretamente. O apóstolo Paulo instruiu o jovem Timóteo a perseverar na doutrina que aprendeu, lembrando-o de quem ele aprendeu (2 Timóteo 3:10-14). Assim como Timóteo, os jovens cristãos devem buscar conhecer e compreender a doutrina bíblica para fundamentar sua fé e ação.
O acesso à doutrina não deve ser apenas intelectual, mas também espiritual. É o Espírito Santo que nos capacita a compreender as verdades da Palavra de Deus e a aplicá-las em nossas vidas. Portanto, a busca pela unidade na doutrina envolve um engajamento intelectual e espiritual, buscando conhecer e aplicar corretamente as verdades bíblicas em nossa vida diária.
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Unidade na piedade
Não basta apenas ter um conhecimento intelectual da doutrina correta, mas é necessário viver a doutrina de Cristo em nossa vida diária. A base do Cristianismo bíblico é a pessoa de Jesus Cristo, que morreu, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia. Portanto, nossa relação com Ele é essencial para a unidade na piedade.
Essa relação pessoal com Jesus Cristo é cultivada por meio da prática da vida piedosa. Isso inclui disciplinas espirituais como a oração, o jejum, a leitura devocional da Bíblia e a participação regular nos cultos e reuniões de oração da igreja local.
Ao praticarmos a piedade, estamos desenvolvendo um relacionamento pessoal com Jesus Cristo. É nesse relacionamento que experimentamos o amor por Ele e a vivência concreta da verdade da Palavra de Deus em nossa vida.
A piedade nos permite amar aquilo que compreendemos intelectualmente. À medida que nos envolvemos nas disciplinas espirituais, passamos a experimentar o sentido e a relevância da Palavra de Deus em nossa vida.
A oração nos aproxima de Deus, o jejum nos ajuda a buscar a Sua vontade, a leitura devocional da Bíblia nos alimenta espiritualmente, e a participação nos cultos e reuniões de oração fortalece nossa comunhão com os irmãos na fé.
A unidade na piedade implica em buscar uma vida de santidade, buscando agradar a Deus em todas as áreas de nossa vida. É através dessa busca pela piedade que fortalecemos nosso relacionamento com Jesus Cristo e experimentamos a plenitude da vida cristã. A piedade nos conduz a amar a Deus e ao próximo, vivendo de acordo com os princípios e valores ensinados por Cristo.
Portanto, a unidade na piedade envolve não apenas o conhecimento intelectual da doutrina, mas também o compromisso de viver uma vida piedosa, cultivando um relacionamento pessoal com Jesus Cristo e colocando em prática os princípios e valores do Evangelho em nossa vida diária.
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Unidade no serviço
A prática das boas obras em favor do próximo é uma expressão concreta do amor e do cuidado que devemos ter pelos nossos irmãos na fé. Na igreja apostólica, era comum os cristãos partilharem seus bens para suprir as necessidades dos irmãos (Atos 2:44-45). Essa atitude de generosidade e serviço mútuo é uma marca da unidade na igreja.
A unidade na prática das boas obras envolve pensar corretamente o ensino de Jesus, amar a pessoa de Jesus e, como resultado desse relacionamento com Ele, colocar em prática o que Ele ensinou. Jesus ensinou o amor ao próximo e nos deixou exemplos de compaixão e serviço. O exemplo do bom samaritano, por exemplo, nos ensina sobre a importância de estender a mão para ajudar aqueles que estão em necessidade.
Na juventude cristã, somos chamados a servir ao próximo em unidade, seguindo o exemplo de Cristo. Isso significa pensar na mesma doutrina, compartilhar o mesmo amor por Jesus e colocar em prática os ensinamentos de Jesus em nossas vidas diárias. Ao fazermos isso, seremos instrumentos de bênção para aqueles ao nosso redor e testemunharemos o poder transformador do Evangelho.
Portanto, a unidade na prática das boas obras é uma expressão tangível da nossa fé em ação. Ao conhecermos a doutrina de Cristo, amarmos a pessoa de Cristo e praticarmos o que Ele ensinou, seremos motivados a servir ao próximo em amor e generosidade. Que possamos ser uma juventude cristã comprometida com a unidade e o serviço em nome de Jesus.
Conclusão:
De fato, o Salmo 133 nos ensina sobre a beleza e a importância da unidade entre o povo de Deus. A unidade espiritual é comparada a um perfume que exala seu aroma em todos os ambientes, trazendo consigo a doçura e o encanto dessa comunhão entre irmãos.
Quando os jovens se unem na causa do Evangelho, compartilhando da mesma doutrina, amando a mesma pessoa (Jesus Cristo) e praticando o que Ele ordenou, isso traz grande alegria e agrado ao coração de Deus. Uma juventude unida na fé e comprometida com o propósito do Evangelho é algo incrível e poderoso.
Quando os jovens se unem, eles se fortalecem mutuamente, compartilham experiências, encorajam-se uns aos outros e são instrumentos nas mãos de Deus para impactar o mundo ao seu redor. A unidade na doutrina, no amor a Cristo e na prática do Evangelho é um testemunho vivo do poder de transformação que o Evangelho possui.
Ao viverem em unidade, os jovens podem enfrentar os desafios e as adversidades com mais força e confiança, edificando uns aos outros e crescendo em sua fé. Além disso, a unidade na juventude cristã é um exemplo poderoso para outras pessoas, demonstrando o amor e o poder de Deus em ação.
Portanto, como jovens cristãos, é importante buscarmos essa unidade, valorizando a mesma doutrina, amando a mesma pessoa (Jesus) e colocando em prática os ensinamentos e mandamentos de Cristo. Que a nossa unidade seja um aroma suave que exale a presença de Deus em todos os lugares onde estivermos, impactando vidas e glorificando o nome de Jesus.
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