LIÇÃO 03 ADULTOS – 3 TRIMESTRE DE 2023 – O PERIGO DO ENSINO PROGRESSISTA
TEXTO ÁUREO: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.” (2 Tm 3.1)
INTERPRETAÇÃO DO TEXTO ÁUREO:
A citação de 2 Timóteo 3:1 nos lembra que, nos últimos dias, enfrentaremos tempos difíceis e desafiadores. Essa passagem bíblica nos alerta para a realidade de que a vida cristã não está isenta de provações e adversidades. Ela nos convida a estar preparados e vigilantes diante das dificuldades que podemos encontrar em nossa jornada.
Embora o contexto original dessa passagem seja amplo e possa se aplicar a diferentes situações, é importante observar que, ao longo da história, houve períodos de perseguição, hostilidade e apostasia em relação à fé cristã. Além disso, individualmente, cada um de nós pode enfrentar tempos difíceis em nossa vida pessoal, familiar, profissional e espiritual.
No entanto, apesar dos tempos trabalhosos que possam surgir, a Bíblia nos oferece encorajamento e esperança. Ela nos lembra que Deus está conosco em meio às dificuldades e nos fortalece para enfrentá-las. Podemos encontrar conforto e orientação em Sua Palavra, e temos a promessa da presença do Espírito Santo em nossas vidas.
Portanto, diante dos tempos trabalhosos, somos chamados a permanecer firmes na fé, confiando em Deus, buscando Sua sabedoria e seguindo Seus princípios. É também um convite para nos unirmos como comunidade de crentes, encorajando e apoiando uns aos outros.
Em resumo, a citação de 2 Timóteo 3:1 nos recorda que podemos enfrentar tempos difíceis, mas com Deus ao nosso lado e seguindo Seus ensinamentos, podemos perseverar e encontrar esperança e força em meio às adversidades.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 2 Timóteo 3.1-9
VERDADE PRÁTICA:
Os ensinos progressistas buscam desconstruir a fé cristã por dentro e afastar as pessoas do verdadeiro cristianismo bíblico, tornando-as meras militantes de causas sociais.
INTERPRETAÇÃO DA VERDADE PRÁTICA:
Alguns críticos afirmam que os ensinos progressistas podem influenciar a fé cristã de maneira negativa, buscando desconstruir os fundamentos do cristianismo bíblico e desviar o foco das verdades centrais da fé para questões sociais.
Essa visão argumenta que, ao enfatizar predominantemente causas sociais, a fé cristã pode se tornar diluída e as pessoas podem se tornar mais engajadas em ações sociais do que em uma relação pessoal com Deus e na prática dos princípios cristãos.
Essa perspectiva pode surgir de uma preocupação de que questões sociais, como justiça social, igualdade e inclusão, se sobreponham ou substituam os aspectos centrais da fé, como a salvação em Cristo, a necessidade de arrependimento e o chamado para uma vida de santidade.
Alguns críticos podem argumentar que a ênfase exagerada nas causas sociais pode levar ao esvaziamento da mensagem do Evangelho e ao afastamento dos princípios morais e éticos ensinados na Bíblia.
No entanto, é importante notar que existem diferentes perspectivas dentro do cristianismo e interpretações diversas das Escrituras. Alguns cristãos acreditam que é fundamental combinar ação social com a fé, buscando seguir o exemplo de Jesus Cristo, que não apenas pregou o Evangelho, mas também demonstrou compaixão, cuidado pelos marginalizados e justiça social.
Embora haja debates legítimos sobre como equilibrar a fé e as questões sociais, é importante lembrar que a essência do cristianismo está enraizada nas Escrituras e na pessoa de Jesus Cristo. O chamado para seguir a Cristo inclui tanto a fé pessoal quanto a responsabilidade social.
A fé cristã não deve ser reduzida a uma mera militância política ou social, mas deve ser vivida em sua plenitude, abrangendo tanto a transformação pessoal quanto a ação em prol do bem-estar e da justiça na sociedade.
É importante buscar um equilíbrio saudável, onde a fé cristã seja vivida integralmente, incluindo a busca pela justiça social e a promoção do Reino de Deus em todas as áreas da vida.
Essa abordagem busca combinar a convicção de fé com uma compreensão profunda dos ensinamentos bíblicos e o direcionamento do Espírito Santo para responder às necessidades sociais e trabalhar pela transformação em todas as esferas da sociedade.
LEITURA DIÁRIA DA REVISTA DOS ADULTOS DO 3º TRIMESTRE 2023
Segunda – 1 Pe 1.15,16 As Escrituras advertem o cristão a viver em santidade
Terça – 2 Tm 3.16,17 A Bíblia é a única revelação escrita de Deus para a humanidade
Quarta – 2 Pe 1.21 As Escrituras são a verdade plena de Deus, dada pelo Espírito Santo
Quinta – Ap 22.18,19 Ninguém pode acrescentar ou retirar coisa alguma das Escrituras
Sexta – Rm 12.7 Exortação à Igreja acerca da dedicação ao ensino das Escrituras
Sábado – Rm 12.1,2 É preciso manter-se em comunhão com Deus e permanecer separado das armadilhas do pecado
I – A DESCARACTERIZAÇÃO DO CRISTIANISMO
- A deterioração moral
A expressão “últimos dias” na Bíblia se refere ao período anterior à volta de Cristo, e é descrito como um tempo desafiador e difícil. O apóstolo Paulo, em sua carta a Timóteo, alerta sobre a impiedade e a degradação moral que estarão presentes nesses dias. Ele descreve uma lista de comportamentos pecaminosos que serão cada vez mais evidentes na sociedade.
Essa lista serve como uma descrição da escalada dos pecados e revela a tendência humana de afastar-se dos princípios morais estabelecidos por Deus. O enfraquecimento da doutrina bíblica e o relativismo moral, que rejeita normas morais absolutas, contribuem para a propagação da má conduta e do pecado.
É importante ressaltar que a exortação à santidade não se limita apenas aos “últimos dias”, mas é uma orientação válida para todas as épocas da jornada cristã. A Bíblia nos chama a viver em santidade, a buscar a pureza de coração e a se afastar do pecado, independentemente do contexto em que vivemos.
Embora seja verdade que possamos observar um crescimento alarmante do pecado em nossa sociedade, como cristãos, somos chamados a ser luz e sal na terra, a viver de acordo com os princípios estabelecidos por Deus em Sua Palavra. A santidade é um chamado constante para os crentes, independentemente das circunstâncias ao nosso redor.
Diante dos desafios morais e éticos da nossa época, devemos buscar a direção de Deus, estudar Sua Palavra e permitir que o Espírito Santo nos guie em nossas decisões e ações. A santidade não é apenas uma resposta aos tempos difíceis, mas um estilo de vida que reflete a transformação interior que recebemos em Cristo.
É por meio da nossa busca pela santidade que podemos impactar o mundo e testemunhar o amor e a verdade de Deus em meio a uma sociedade em decadência moral.
VÍDEO AULA DA LIÇÃO 3 ADULTO O PERIGO DO ENSINO PROGRESSISTA
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A erosão da ortodoxia.
O ensino progressista representa um desafio teológico à ortodoxia bíblica, pois reduz o texto sagrado a um mero registro de experiências religiosas individuais. Isso resulta na rejeição da autoridade das Escrituras e na negligência das verdades doutrinárias contidas nelas. Em vez disso, prioriza-se a cultura, o entretenimento e o sucesso a qualquer custo.
Essa abordagem compromete a fé cristã, levando os indivíduos a se tornarem mais interessados nos prazeres mundanos do que em buscar uma relação genuína com Deus. A vida na igreja se torna vazia do poder transformador do Espírito Santo, incapaz de impactar e mudar o caráter das pessoas.
No entanto, como crentes, não podemos comprometer a verdade de que a Bíblia é a única revelação escrita de Deus, inspirada pelo Espírito Santo. Ela tem o poder de confrontar a consciência dos pecadores, oferecer orientação para a vida e ser a base sólida da nossa fé.
A Bíblia é a Palavra de Deus viva e eficaz, capaz de transformar vidas e direcionar nosso caminho.
Diante das influências progressistas, é essencial permanecermos firmes na nossa convicção da autoridade e veracidade das Escrituras. Devemos estudá-las diligentemente, meditar sobre seus ensinamentos e permitir que elas moldem nosso pensamento e comportamento.
Somente assim seremos capazes de discernir as falsas doutrinas e nos manter ancorados na verdade.
Além disso, devemos buscar o poder do Espírito Santo em nossas vidas e nas igrejas, para que possamos ser testemunhas autênticas do evangelho, capazes de viver em conformidade com os princípios divinos e de compartilhar a mensagem da salvação com o mundo.
Não podemos comprometer a integridade das Escrituras nem permitir que as influências progressistas distorçam a nossa compreensão da verdade. Que sejamos fiéis à Palavra de Deus e buscadores da Sua vontade em todas as áreas de nossas vidas.
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A corrupção da fé.
Com o avanço do progressismo no ensino, o caráter humano é corrompido e a ortodoxia é corroída, resultando na descaracterização do cristianismo e da fé bíblica. O apóstolo Paulo, em sua carta a Timóteo, menciona não apenas as práticas imorais, mas também as falsas doutrinas e os falsos cristãos que promovem a sedução e o engano.
Esses hereges cativam as pessoas por meio de suas paixões e acreditam que os prazeres carnais não podem afetar a alma. Eles toleram e até promovem pecados morais, como prostituição, ideologia de gênero, uso de drogas, aborto e relativismo moral. Sua rebeldia e falta de verdadeira conversão impedem que alcancem o conhecimento da verdade.
No entanto, o engano desses mestres e seus seguidores não passará despercebido pelo juízo divino. Deus trará o julgamento sobre eles e suas falsas doutrinas.
Diante desse contexto, é essencial que os crentes estejam atentos e discernentes. Devemos conhecer e defender a verdade das Escrituras, estar firmes na fé e resistir às influências enganosas do progressismo.
Precisamos buscar um relacionamento íntimo com Deus, cultivar um caráter cristão genuíno e permanecer comprometidos com a autoridade das Escrituras.
Além disso, devemos ser agentes de transformação e testemunhas da verdade em meio a uma sociedade cada vez mais corrompida. Por meio de uma vida santificada, de ações justas e de uma mensagem clara, podemos contrapor as falsas doutrinas e conduzir outros ao conhecimento da verdade encontrada em Cristo.
Lembremo-nos de que, no final, a verdade prevalecerá e o juízo de Deus se manifestará sobre todo engano e falsidade. Confiamos em Sua justiça e em Sua fidelidade para trazer à luz o que está oculto e restaurar a verdadeira essência do cristianismo.
II – AS TEORIAS PROGRESSISTAS
- A desconstrução da Bíblia.
O ensino progressista, que se origina do liberalismo teológico, apresenta uma característica fundamental: a rejeição da inspiração e inerrância das Escrituras. Essa abordagem coloca o homem como centro e resulta em pessoas egocêntricas, que perdem a consciência do pecado.
O progressismo busca reinterpretar as Escrituras de acordo com as paixões humanas, satisfazendo os desejos pecaminosos. Assim, propaga-se um “evangelho” em que a salvação do homem é alcançada por meio de uma reforma social, relativizando o pecado, a moral e a fé bíblica.
No entanto, esse tipo de abordagem se afasta do cristianismo bíblico, distorcendo doutrinas e valores cristãos. A ênfase é deslocada do plano de redenção de Deus para uma visão humanista e secularizada. A Palavra de Deus é desconsiderada em favor de ideias progressistas e relativistas.
É importante lembrar que a Bíblia é a autoridade suprema para os cristãos. Ela é a revelação de Deus e contém as verdades inabaláveis que devemos seguir. Desviar-se desse fundamento leva a uma deturpação da fé e a uma distorção das doutrinas essenciais.
Como crentes, devemos estar atentos e discernir as influências progressistas que se infiltram na igreja. Devemos manter firmemente a autoridade das Escrituras e a centralidade de Cristo em nossa fé. Apegar-se à verdade revelada na Bíblia é essencial para evitar a deturpação da doutrina e preservar a integridade do cristianismo bíblico.
Portanto, é crucial que estudemos e compreendamos as Escrituras, permitindo que elas nos guiem em nossa fé e prática. Devemos rejeitar os ensinamentos que se afastam da verdade bíblica e permanecer fiéis à mensagem do Evangelho conforme nos foi transmitida nas Sagradas Escrituras.
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O Teísmo aberto.
O teísmo aberto é uma corrente da teologia liberal/progressista que apresenta uma visão limitada de Deus e rejeita a ideia de presciência divina. De acordo com essa perspectiva, Deus não conhece o futuro em detalhes e não exerce controle absoluto sobre o universo e a vida humana.
Argumenta-se que o conhecimento de Deus acerca do que está por vir depende das ações livres dos seres humanos.
Essa abordagem desafia a concepção tradicional da presciência divina, em que Deus sabe todas as coisas antecipadamente. Na teologia do teísmo aberto, argumenta-se que Deus foi surpreendido pelo pecado no Jardim do Éden e foi forçado a ajustar os planos da história.
Essa ênfase nas decisões humanas coloca em risco a soberania de Deus e anula o ensinamento bíblico sobre a queda e a corrupção da humanidade, afetando assim as doutrinas da providência divina e da presença do mal moral no mundo.
Uma das implicações lógicas dessa visão é que, se Deus não é soberano e não conhece antecipadamente todos os eventos, então não faria sentido orar a Ele. Afinal, se Deus não tem controle absoluto sobre as circunstâncias e não sabe o que vai acontecer, como poderia responder às orações dos crentes?
No entanto, é importante destacar que o teísmo aberto é uma perspectiva teológica controversa e contestada por muitos estudiosos e teólogos cristãos. A visão tradicional, baseada nas Escrituras, é de um Deus soberano, onisciente e onipotente, que governa o universo e conhece o futuro de forma completa.
A oração é considerada uma comunicação significativa com Deus, que responde de acordo com a Sua vontade e sabedoria.
Cabe aos indivíduos estudar e avaliar essas diferentes abordagens teológicas, comparando-as com as Escrituras e buscando uma compreensão sólida e fundamentada da natureza e do caráter de Deus. É essencial que nossa teologia esteja enraizada na revelação divina contida na Bíblia e seja guiada pelo Espírito Santo.
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A Teologia da Demitologização.
Rudolph Bultmann, um teólogo alemão do século XX, propôs o programa de demitologização do texto bíblico. Ele argumentou que muitos elementos presentes na Bíblia, como o Céu e o Inferno, a tentação, os demônios e a possessão demoníaca, eram conceitos mitológicos que não correspondiam à realidade.
Bultmann defendeu que esses elementos mitológicos deveriam ser separados da verdade contida na Bíblia.
Para Bultmann, a doutrina da concepção, do nascimento virginal e a promessa da vinda de Cristo também eram vistos como mitologia. Ele propunha que a Bíblia só seria crível se fossem removidos os elementos sobrenaturais, como os milagres e as revelações divinas.
No entanto, é importante observar que a visão de Bultmann sobre a demitologização foi contestada e criticada por muitos estudiosos e teólogos. A abordagem de Bultmann tende a reduzir a mensagem da Bíblia a conceitos puramente existenciais e éticos, negando a realidade dos eventos sobrenaturais e das intervenções divinas descritas nas Escrituras.
A posição tradicional é de que a Bíblia é a Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo, e contém tanto verdades espirituais quanto fatos históricos. Os milagres, os sinais e as revelações sobrenaturais são elementos importantes na narrativa bíblica e contribuem para a compreensão da obra de Deus na história da salvação.
A autenticidade e a credibilidade da Bíblia não dependem da remoção dos elementos sobrenaturais, mas da fé e do testemunho daqueles que foram impactados e transformados por ela ao longo da história.
A Bíblia continua sendo aceita e reconhecida por milhões de pessoas como a Palavra viva de Deus, que revela Sua verdade e amor de forma transcendente e transformadora.
É importante que cada indivíduo estude e avalie cuidadosamente as diferentes perspectivas teológicas, considerando tanto as abordagens críticas quanto as interpretações tradicionais, à luz da sua própria busca por compreender a verdade divina.
III – REFUTANDO O ENSINO PROGRESSISTA
- Reafirmando a autoridade bíblica.
A doutrina da inspiração divina, verbal e plenária da Palavra de Deus é fundamental para a refutação do ensino progressista. Ela afirma que a Bíblia foi escrita por meio da inspiração do Espírito Santo, envolvendo tanto as palavras quanto as ideias transmitidas pelos autores bíblicos.
Isso significa que a Bíblia é a revelação de Deus para a humanidade e possui autoridade divina em todos os seus aspectos.
A doutrina de Sola Scriptura, estabelecida durante a Reforma Protestante, reforça a autoridade exclusiva das Escrituras como a fonte final de fé e prática. Isso significa que a Bíblia é a única norma infalível pela qual todas as outras doutrinas e tradições devem ser avaliadas.
Ela possui autoridade suprema e não pode ser substituída ou sobrepujada por qualquer ensinamento humano.
Martinho Lutero, um dos principais líderes da Reforma, enfatizava a importância de distinguir entre a verdade revelada nas Escrituras e as inovações humanas que surgiram dentro do contexto da tradição romana na Idade Média.
Ele chamava a atenção para a necessidade de retornar às fontes bíblicas e rejeitar o que fosse contrário à Palavra de Deus.
Jacó Armínio, por sua vez, alertava que a perfeição das Escrituras é comprometida quando sua verdade é negada ou reinterpretada de acordo com ideologias humanas. Ele destacava a importância de preservar a integridade da Palavra de Deus e resistir à tentação de modificar seu significado original.
Ratificar a autoridade bíblica significa resistir à presunção de qualquer ideologia humana de adicionar ou retirar algo das Escrituras. A Bíblia é vista como completa e suficiente em si mesma, e qualquer tentativa de distorcer ou negar sua verdade é rejeitada.
A advertência presente no livro do Apocalipse (Ap 22.18,19) ressalta a seriedade de preservar a integridade das Escrituras, alertando contra qualquer manipulação ou adulteração da Palavra de Deus.
Portanto, ao reafirmar a doutrina da inspiração divina, a autoridade das Escrituras e o princípio de Sola Scriptura, é possível oferecer uma sólida base teológica para refutar o ensino progressista e manter a verdade e a fidelidade à Palavra de Deus como pilares fundamentais da fé cristã.
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Ensinando as doutrinas bíblicas.
A Grande Comissão, como registrada em Mateus 28:19-20, é um chamado dado por Jesus à igreja para fazer discípulos de todas as nações. Isso envolve duas responsabilidades principais: a proclamação do evangelho e o ensino das doutrinas bíblicas.
A primeira parte da Grande Comissão é a ordem de evangelizar e fazer discípulos. A igreja é chamada a levar a mensagem do evangelho a todas as pessoas, compartilhando o amor de Deus, a obra redentora de Jesus Cristo e a necessidade de arrependimento e fé.
Isso implica em alcançar pessoas de diferentes culturas, contextos e origens, levando-as a uma experiência pessoal de conversão a Cristo.
A segunda parte da Grande Comissão é o mandato educacional, que envolve o ensino das doutrinas bíblicas. A igreja tem a responsabilidade de instruir os discípulos de Cristo, proporcionando-lhes um ensino sólido e fundamentado nas Escrituras.
Isso inclui transmitir o conhecimento das verdades bíblicas, ensinar sobre a natureza de Deus, os princípios morais, a vida cristã, a adoração, o serviço e outros aspectos essenciais da fé cristã.
O ensino desempenha um papel fundamental na formação e transformação dos indivíduos. Ele busca moldar o caráter cristão, renovar a mente e capacitar os discípulos a viverem de acordo com os princípios do Reino de Deus.
O ensino bíblico é um meio pelo qual a igreja expõe a verdade, corrige o erro, encoraja o crescimento espiritual e nutre a comunhão entre os crentes.
A dedicação ao ensino é uma exortação feita pelo apóstolo Paulo. Ele reconhecia a importância vital do ensino na vida da igreja e encorajava os líderes a exercerem esse ministério com diligência e zelo. O ensino bíblico é essencial para a edificação da igreja e para o amadurecimento espiritual dos crentes.
Quando a igreja se empenha no ensino das doutrinas bíblicas, os crentes são equipados para viverem uma vida cristã autêntica, serem transformados em conformidade com a imagem de Cristo e contribuírem para o crescimento saudável da igreja como um todo.
O ensino é uma ferramenta poderosa para edificar uma igreja espiritualmente sólida e comprometida com a verdade das Escrituras.
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Enfatizando a santificação.
A santidade é um aspecto essencial na vida do cristão e está intrinsecamente ligada ao fortalecimento da autoridade bíblica e ao aprendizado das doutrinas cristãs. A santificação é um processo contínuo, realizado pelo Espírito Santo, no qual o crente é separado do pecado e consagrado a Deus.
A santificação começa no momento da regeneração, quando alguém se converte a Cristo e recebe a vida nova nele. É um ato inicial em que somos justificados diante de Deus e nos tornamos filhos adotivos por meio da fé em Jesus.
A partir desse momento, a santificação se desenrola ao longo da vida do crente, sendo um processo gradual de transformação do caráter e conformação à imagem de Cristo.
A santificação envolve a obediência à Palavra de Deus. A Bíblia é a autoridade final e infalível que nos guia em todos os aspectos da vida. Ao estudarmos e aplicarmos os ensinamentos bíblicos, somos capacitados a viver de acordo com a vontade de Deus e a nos afastar do pecado.
A santificação também requer abandonar as concupiscências, ou seja, os desejos pecaminosos da carne, e buscar a retidão moral em todas as áreas da vida.
A vida de santidade é um testemunho poderoso do poder transformador do Evangelho. Ela reflete a imagem de Deus em nós e atrai outros para conhecerem a verdade de Cristo. A santidade não se baseia em nossas próprias forças, mas na operação do Espírito Santo em nós.
É ele quem nos capacita a viver uma vida separada para Deus, resistindo às tentações e crescendo na graça e no conhecimento de Jesus Cristo.
A busca pela santidade é uma jornada contínua, permeada pela dependência de Deus e pela busca constante de conformidade com sua vontade. À medida que nos submetemos ao processo de santificação, experimentamos uma transformação interna que nos torna mais semelhantes a Cristo.
A santidade é, portanto, um chamado para vivermos uma vida de dedicação a Deus, refletindo seu caráter em nosso comportamento, pensamentos e palavras.
CONCLUSÃO:
É verdade que as Escrituras nos alertam sobre a descaracterização da fé nos “últimos dias” e sobre a influência negativa de doutrinas heréticas.
A heresia progressista, ao criticar as Escrituras e promover a enfraquecimento da ortodoxia, pode levar as pessoas a se afastarem do verdadeiro cristianismo e a adotarem uma postura de frouxidão moral.
No entanto, a igreja não deve permanecer inerte diante dessas situações, mas sim resistir à iniquidade e defender a fé.
A defesa da fé envolve colocar em prática os valores imutáveis e atemporais da Bíblia em nossa vida diária. Isso implica em viver de acordo com os ensinamentos e princípios bíblicos, confiando no poder de Deus para nos capacitar a viver de maneira santa e íntegra.
Ao exercitarmos os valores da Bíblia em nossa vida, fortalecemos nossa fé e nos tornamos testemunhas eficazes do poder transformador de Deus. A resistência à iniquidade não se limita apenas à crítica e à rejeição de doutrinas errôneas, mas se manifesta por meio de uma vida de obediência, amor ao próximo, justiça e verdade.
É por meio do nosso testemunho coerente com a Palavra de Deus que podemos impactar positivamente o mundo ao nosso redor e atrair outros para a verdade do evangelho.
Nesse processo, é importante lembrar que a defesa da fé não deve ser feita de forma agressiva ou condenatória, mas sim com amor, paciência e graça. Devemos estar dispostos a dialogar e explicar as verdades bíblicas com clareza e humildade, buscando sempre a reconciliação e o amor ao próximo.
Portanto, a resistência à descaracterização da fé e a defesa da verdade bíblica requerem um compromisso constante com a prática dos valores cristãos em nossa vida diária, confiando no poder de Deus para nos capacitar e buscando ser testemunhas fiéis do Evangelho em todas as áreas de nossa vida.