EBD- Lição 3 Jovens: Instruções a Respeito da Oração

EBD- Lição 3 Jovens: Instruções a Respeito da Oração

LIÇÃO 3 Instruções a Respeito da Oração – JOVENS – 3 TRIMESTRE DE 2023 – 

I – ORAÇÃO: UMA PRIORIDADE

  1. “Antes de tudo”.

Na carta de Paulo a Timóteo, no capítulo 2, o apóstolo ressalta a importância da oração como uma prioridade para a vida cristã e para a vida da igreja. Ele instrui Timóteo a admoestar e estimular os crentes a se envolverem em oração.

Paulo começa enfatizando que há um único Deus e um único mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo. Ele destaca que Jesus se deu a si mesmo como preço de redenção por todos, tornando-se um testemunho em seu tempo. Essa verdade serve como base para a importância da oração.

Paulo afirma que foi constituído pregador, apóstolo e doutor dos gentios na fé e na verdade. Ele tem autoridade para exortar e instruir sobre a oração. Ele deseja que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda.

Essa postura de oração é uma expressão da adoração e comunhão com Deus.

A expressão “antes de tudo” indica que a oração deve ser uma prioridade antes de qualquer outra prática litúrgica. Paulo admoesta Timóteo e a igreja a se engajarem na oração como um dever pessoal e congregacional. Ele destaca que a oração é essencial para o estabelecimento e a vida da igreja.

A oração fortalece o relacionamento com Deus, trazendo comunhão, direção, poder e crescimento espiritual. É através da oração que nos conectamos com Deus, buscando Sua vontade e dependendo de Sua graça.

Além disso, a oração unifica a comunidade de crentes, criando um ambiente propício para o crescimento e a edificação mútua.

Portanto, a exortação de Paulo a Timóteo e à igreja de Éfeso sobre a prioridade da oração nos lembra da importância desse compromisso espiritual em nossas vidas pessoais e na vida da igreja. A oração nos capacita a enfrentar desafios, buscar direção divina e experimentar a presença e o poder de Deus em nosso meio.

  1. Como orar?

Paulo enfatiza que a oração deve abranger todas as áreas da vida e incluir todas as pessoas, desde a própria pessoa até os outros e até mesmo as autoridades. Ele incentiva Timóteo e a igreja a orar por todas as autoridades, reconhecendo a importância de orar pelos governantes e líderes para que haja paz e tranquilidade na sociedade.

Orar pelas autoridades é uma responsabilidade dos crentes, pois através dessas orações buscamos o bem-estar de todos e a manifestação do Reino de Deus em todas as esferas da sociedade. É uma forma de reconhecer que Deus tem o controle sobre todas as coisas, incluindo a autoridade governamental.

Orar pelas autoridades também é um ato de submissão e obediência aos princípios bíblicos que nos exortam a orar por aqueles que estão em posição de liderança. Através das nossas orações, podemos interceder para que os líderes governem com sabedoria, justiça e integridade, e que suas decisões sejam guiadas pelos princípios de Deus.

Além disso, orar pelas autoridades também é uma expressão de amor ao próximo. Ao orarmos por aqueles que estão em posição de autoridade, estamos demonstrando preocupação com o bem-estar da sociedade e buscando o melhor para todos.

Em resumo, Paulo nos ensina que a oração é abrangente e deve ser praticada em todas as áreas da vida. Devemos orar por nós mesmos, pelos outros e pelas autoridades, reconhecendo a soberania de Deus sobre todas as coisas. Ao orar pelas autoridades, buscamos o bem-estar de todos e contribuímos para a manifestação do Reino de Deus em nossa sociedade.

Vídeo aula da lição 3 dos Jovens do 3º Trimestre 2023 

  1. Orar pelas autoridades.

Paulo escreve essa exortação à oração pelas autoridades em um contexto em que tanto as autoridades romanas quanto as judaicas eram desafiadoras e muitas vezes opressoras para os cristãos. Ele próprio havia experimentado perseguições e sofrimentos nas mãos dessas autoridades.

É importante compreender que a ênfase de Paulo não está em apoiar ou endossar as ações cruéis ou injustas dessas autoridades, mas sim em instruir os crentes a orarem por elas. A oração é vista como um meio de buscar a intervenção de Deus na vida dos governantes, para que haja paz, justiça e liberdade religiosa.

Ao invés de incitar revoltas ou agir de forma contrária às autoridades, o ensinamento do Novo Testamento é de submissão e oração. Os cristãos são chamados a respeitar e honrar as autoridades, mesmo que não concordem com suas políticas ou ações.

Essa atitude reflete a confiança na soberania de Deus e na Sua capacidade de agir através das circunstâncias.

Através da oração, os crentes podem interceder pelas autoridades, pedindo a orientação e o favor de Deus sobre suas vidas e governança. Isso não significa que todas as autoridades serão justas ou que todos os problemas serão resolvidos, mas é um ato de confiança em Deus e de reconhecimento de que Ele está no controle de todas as coisas.

Portanto, Paulo nos exorta a orar pelas autoridades, reconhecendo a soberania de Deus sobre elas e buscando a transformação e o bem-estar de todos. Ao invés de nos envolvermos em revoltas ou disputas políticas, somos chamados a ser cidadãos responsáveis, respeitando as autoridades e buscando a paz e o avanço do Reino de Deus através da oração e da obediência aos princípios bíblicos.

II – O PODER DA ORAÇÃO

  1. Uma questão de fé.

A parábola do juiz iníquo nos ensina sobre a importância da persistência na oração, mesmo diante de situações desanimadoras ou aparentemente improváveis. A viúva representava alguém em uma posição de vulnerabilidade e injustiçada, enquanto o juiz era conhecido por sua falta de temor a Deus e falta de consideração pelas pessoas.

Apesar das circunstâncias desfavoráveis, a viúva perseverou em sua busca por justiça, recorrendo continuamente ao juiz. Sua insistência demonstra sua fé na possibilidade de obter ajuda e seu compromisso em não desistir.

Da mesma forma, Jesus nos incentiva a orar constantemente e não desanimar. Ele nos encoraja a ser persistentes em nossa busca por Deus, mesmo quando as respostas parecem demorar a chegar ou quando nos deparamos com obstáculos.

Através dessa parábola, Jesus nos mostra que Deus é um Pai amoroso e justo, que ouve as nossas petições e responde de acordo com a Sua vontade e no momento certo.

A diminuição da frequência e do tempo dedicado à oração pode ser um sinal de uma crise de fé, pois a oração é um meio essencial de comunicação e intimidade com Deus. É através da oração que fortalecemos nossa fé, desenvolvemos confiança em Deus e recebemos direção e orientação do Espírito Santo.

Portanto, é importante manter uma vida de oração constante e perseverante, buscando a Deus em todas as circunstâncias. A oração nos ajuda a fortalecer nossa fé e nos mantém conectados com o poder e a vontade de Deus.

Que possamos cultivar uma vida de oração contínua, confiando em Deus e buscando Sua orientação em todas as áreas de nossa vida.

  1. O perigo do Secularismo

Jesus, ao aplicar a parábola do juiz iníquo aos Seus discípulos, estava chamando a atenção para a importância da fé perseverante na oração. Ele questionou se, quando voltasse, ainda encontraria fé na terra, destacando a possibilidade de desânimo e incredulidade prevalecerem.

Essa advertência de Jesus é relevante para os tempos atuais, nos quais o secularismo e a incredulidade têm se propagado. Diante das dificuldades, tentações e desafios da vida, é comum que as pessoas se afastem da fé e questionem se vale a pena continuar orando e esperando pela intervenção de Deus.

No entanto, Jesus nos encoraja a perseverar na oração, mesmo quando não vemos imediatamente as respostas ou quando as circunstâncias parecem desfavoráveis. Ele nos assegura que Deus fará justiça aos Seus escolhidos, aqueles que clamam a Ele incessantemente.

A oração constante e perseverante é uma expressão de nossa fé e confiança em Deus. Ela nos mantém conectados com Ele e nos ajuda a enfrentar as adversidades com esperança e perseverança. Através da oração, podemos experimentar a intervenção e o cuidado de Deus em nossas vidas, mesmo que as respostas não venham imediatamente.

Portanto, mesmo diante das dificuldades e da incredulidade que permeiam o mundo ao nosso redor, vale a pena continuar orando e confiando em Deus. A fé perseverante nos permite manter um relacionamento íntimo com nosso Pai celestial e nos capacita a enfrentar os desafios da vida com coragem e confiança.

Que possamos ser como a viúva persistente, que não desiste de buscar a justiça de Deus através da oração, sabendo que Ele é fiel e ouve as nossas petições.

A resposta para lidar com nossos problemas e injustiças não está em agir apenas com nossas próprias armas, mas sim em desenvolver e manter uma fé profunda e genuína em Deus. A fé nos capacita a confiar em Seu poder e em Sua intervenção em todas as áreas de nossa vida, inclusive em questões de justiça.

Ter fé não significa que devemos simplesmente esperar passivamente por uma solução divina, mas sim que devemos buscar a vontade de Deus e agir de acordo com Seus princípios e valores. A fé nos dá coragem, sabedoria e discernimento para tomar decisões sábias e enfrentar os desafios com esperança e confiança.

Em vez de confiar em nossas próprias forças e habilidades limitadas, a fé nos direciona para buscar a orientação de Deus através da oração, da meditação na Sua Palavra e do relacionamento com Ele.

É nesse processo de busca e confiança que somos capacitados a enfrentar os problemas de maneira eficaz, seguindo o caminho que Deus nos revela.

A fé nos ajuda a superar o desânimo, a incredulidade e o secularismo que podem nos cercar, permitindo-nos enxergar além das circunstâncias imediatas e confiar na soberania de Deus. Ela nos lembra de que Deus é maior do que qualquer problema ou injustiça que enfrentamos e que Ele tem o poder de agir em nosso favor.

Portanto, ao invés de buscar soluções apenas nas nossas próprias habilidades e recursos, devemos fortalecer nossa fé em Deus, confiando que Ele é capaz de agir em nosso benefício. A fé nos capacita a agir com sabedoria, perseverança e esperança, confiando que Deus está no controle e que Sua justiça prevalecerá.

Que possamos cultivar uma fé firme em Deus e permitir que ela nos guie em todas as áreas de nossa vida, capacitando-nos a enfrentar os desafios, buscar a justiça e viver de acordo com Seus propósitos.

  1. Vida quieta e sossegada

Ao orarmos pelas autoridades, estamos reconhecendo a soberania de Deus sobre todas as coisas, inclusive sobre aqueles que exercem autoridade terrena. Estamos expressando nossa confiança em Deus para direcionar os corações dos governantes de acordo com a Sua vontade.

No entanto, é importante ressaltar que o propósito correto da nossa oração não é buscar apenas benefícios pessoais ou vantagens políticas. O objetivo principal é viver uma vida piedosa e honesta diante de Deus e dos homens. Nossa motivação deve ser a busca por uma vida que reflita os valores e princípios do Reino de Deus, independentemente das circunstâncias políticas ou sociais.

A oração pelas autoridades não é uma forma de manipulação política, mas sim um ato de submissão a Deus e um reconhecimento de que Ele tem o controle sobre todas as coisas. Quando oramos pelas autoridades, estamos colocando em prática o mandamento de Jesus de amar o próximo, incluindo aqueles que estão no poder.

Devemos orar para que Deus guie as autoridades em suas decisões, para que eles ajam com justiça, sabedoria e integridade. Também devemos orar por sua proteção e bem-estar, para que possamos viver uma vida tranquila e pacífica, livre de hostilidades e perseguições.

Portanto, a oração pelas autoridades é uma prática poderosa e necessária na vida do cristão. Ela nos conecta com Deus, molda nosso coração e nos direciona a viver uma vida piedosa e honesta. Que possamos sempre lembrar da importância da oração em todas as áreas de nossa vida, inclusive na esfera governamental.

III – O PROPÓSITO DIVINO

O propósito divino da oração é bom e agradável diante de Deus. Quando buscamos a oração como prioridade em nossa vida, estamos demonstrando confiança em Deus e obediência à Sua vontade. É um ato de fé e submissão, reconhecendo que Ele é soberano e tem o controle de todas as coisas.

A oração não é uma inação ou inatividade, mas sim um combate efetivo. É uma arma espiritual poderosa que nos permite enfrentar os verdadeiros inimigos da igreja e alcançar soluções efetivas para nossos problemas.

Todas as nossas outras ações, por mais justas e necessárias que sejam, só serão corretas e eficazes se forem precedidas pela oração.

É importante lembrar que a salvação não é universal. A Bíblia deixa claro que existem dois destinos distintos para os salvos e os perdidos. A salvação é para aqueles que creem e permanecem fiéis a Deus. No entanto, isso não significa que devemos excluir as autoridades hostis de nossas orações.

Ao contrário, a oração nos coloca em sintonia com a vontade de Deus, que é a salvação de todos os homens, incluindo aqueles que são adversários da fé.

A oração também é um meio de buscarmos unidade em Deus. Quando oramos individualmente e congregacionalmente, estamos buscando ser agentes efetivos do plano de Deus de reunir todas as coisas em Cristo.

Reconhecemos que há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo. Nossa oração expressa nossa união como Corpo de Cristo e fortalece nosso testemunho e pregação do Evangelho.

Portanto, a oração tem um propósito divino que vai além de nossas necessidades pessoais. Ela nos conecta com a vontade de Deus, fortalece nossa fé, busca a salvação de todos e promove a unidade no Corpo de Cristo.

Que possamos valorizar e priorizar a oração em nossa vida diária, reconhecendo sua importância e poder na realização dos propósitos de Deus.

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