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EBD Lição 3: O céu – o Destino do Cristão. 2º Trimestre 2024

EBD - Lição 3 - O céu - o Destino do Cristão. 2° Trimestre 2024

EBD Lição 3 comentada : O céu – o Destino do Cristão. 2º Trimestre 2024

Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD

REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu

Comentarista: Pr. Osiel Gomes | Data: 21 de Abril de 2024

TEXTO ÁUREO

“Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.” (Fp 3.20). Nós cristãos um dia gozaremos de todos os privilégios especiais de nossa cidadania celestial porque pertencemos a Cristo. Uma nova realidade experimentada no Céu. 26Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte. 54 E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. 19 E folgarei em Jerusalém e exultarei no meu povo; e nunca mais se ouvirá nela voz de choro nem voz de clamor.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Filipenses 3.13,14,20,21; Apocalipse 21.1-4

Filipenses 3

13 – Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim,

14 – prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.

20 – Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,

21 – que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.

Apocalipse 21

1 – E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.

2 – E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.

3 – E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.

4 – E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.

HINOS SUGERIDOS:  26, 94, 404 da Harpa Cristã

PLANO DE AULA

  1. INTRODUÇÃO

Nesta lição, estudaremos o céu na perspectiva bíblica como morada eterna reservada para os cristãos. Veremos a descrição do Céu segundo o livro do Apocalipse, bem como o fim da carreira cristã. Após uma vida de perseverança na fé, renúncia aos prazeres desse mundo e bom ânimo diante das tribulações, os cristãos desfrutarão do repouso eterno ao lado de Deus. Para tanto, arguiremos acerca do que é exigido dos servos de Deus para que desfrutem da esperança celestial e o que as Escrituras Sagradas estabelecem como regra de fé e prática para a vida cristã enquanto se aguarda o Dia da Redenção.

      2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

  1. A) Objetivos da Lição:
  2. I) Distinguir: o céu como morada final na vida eterna com Deus;
  3. II) Apresentar: o conceito de Céu conforme o Livro do Apocalipse;
  4. III) Pontuar: que o céu é o destino dos cristãos e o lugar de repouso após a árdua carreira da vida cristã neste mundo.
  5. B) Motivação: O Livro do Apocalipse descreve maiores detalhes a respeito de como será o Céu. Nesse sentido, o Novo Céu é um lugar sem precedente, incomum, diferente de qualquer realidade conhecida pela mente humana. Fomente com seus alunos o diálogo sobre os elementos que descrevem o Céu, apresentados no Livro do Apocalipse e pergunte o que eles pensam sobre essa nova realidade. Reforce que a esperança do céu é uma questão de fé.

  6. C) Sugestão de Método: O segundo tópico da lição destaca a descrição do Livro do Apocalipse a respeito do Céu. Após o cumprimento do juízo divino, Deus prometeu criar um Novo Céu e uma Nova Terra, completamente diferentes dos primeiros. Nesse novo ambiente espiritual os cristãos desfrutarão da vida eterna ao lado de Deus. Pergunte aos alunos o que eles compreendem sobre o céu na conjuntura do estado intermediário da alma, após a morte neste tempo presente, e o céu que os cristãos experimentarão depois do juízo final, descrito em Apocalipse 21.1,2. Você pode apresentar essa explicação por meio de projeção digital.

  7. CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: A Palavra de Deus aponta que a vida eterna na nova cidade celestial só estará disponível àqueles que amam e praticam a verdade. Ficarão de fora os pecadores e qualquer que ama e vive no pecado. Portanto, é a esperança do porvir que nos leva a perseverar na fé, a manter uma vida santa, bem como a nutrir o amor de Cristo em nossos corações.

  1. SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão: Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 97, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “O Significado de Jerusalém para a Igreja Cristã”, localizado depois do primeiro tópico, destaca a compreensão de Jerusalém como a Cidade Celestial como destino dos cristãos fiéis; 2) O texto “O novo céu e a nova terra”, ao final do segundo tópico, amplia a reflexão a respeito da vida no Novo Céu e na Nova Terra preparada para os servos de Deus.

ASSISTA A VÍDEO AULA DA LIÇÃO. CLIQUE AQUI

EBD Lição 3 comentada : O céu – o Destino do Cristão. 2º Trimestre 2024

INTRODUÇÃO

Ao homem natural é impossível discernir as coisas espirituais, visto que elas só podem ser discernidas espiritualmente (1 Co 2.14). Da mesma maneira que uma pessoa surda não pode apreciar uma boa música, a pessoa que rejeita Cristo não pode entender as verdades do Espirito de Deus. Por isso, a sabedoria humana apresenta diversas concepções enganosas a respeito do céu, a ponto de negar a sua existência. A falta de conhecimento das coisas de Deus chega a esse absurdo. Contudo, ao cristão é garantido a gloriosa promessa de desfrutar do céu como sua morada na vida eterna com Deus (Jo 11.25,26; 14.2,3; At 1.11). Isso é só para os que creram e seguem a Cristo como senhor e salvador de suas vidas. Em vista disso, o nosso propósito é o de mostrar o céu como destino glorioso de todo cristão peregrino. Isso no leva a ansiar pela nossa verdadeira casa, a Pátria Celestial.
PALAVRA-CHAVE: Céu

I – CÉU: O ALVO DE TODO CRISTÃO

  1. Definindo céu.

A palavra hebraica shamayim, que significa céu, céus (Gn 1.1), aparece 419 vezes no Antigo Testamento. O termo grego ouranós, céu (Mt 3.2; Ap 21.10), aparece 280 vezes no Novo Testamento com dois sentidos: 1) como firmamento, universo, atmosfera; 2) céus siderais e estrelados, região acima dos céus siderais, sede da ordem das coisas eternas e perfeitas onde Deus e criaturas celestes habitam.
Nas traduções da Bíblia em língua portuguesa, a palavra shamayim foi traduzida por “altura”; e ouranós, como “algo elevado”. Ambas as palavras são usadas para se referir a três locais distintos:
1) céu atmosférico (Dt 11.11,17); este é o céu que está acima da terra, onde as nuvens se formam e as aves voam (Dt 11.11,17).
2) universo ou firmamento dos céus (Gn 1.14; 15.5; Hb 1.10); Este céu é o espaço sideral, onde as estrelas, planetas e galáxias estão localizados. Também é mencionado como a expansão dos céus (Gn 1.14; 15.5; Hb 1.10).
3) morada de Deus (Is 63.15; Mt 7.11,21; Ap 3.12). Este é o céu mais significativo para os cristãos, sendo a habitação de Deus e o lugar onde as criaturas celestiais residem. (Is 63.15; Mt 7.11,21; Ap 3.12). É aqui que reside a ordem das coisas eternas e perfeitas, segundo a visão cristã. Dos três locais aplicados à palavra céu, o mais importante para o cristão é o terceiro, a morada de Deus. Esse representa a comunhão com Deus e o destino final dos crentes após a morte.
  1. O céu conforme o ensino de Paulo.

O apóstolo Paulo foi arrebatado até o terceiro céu. Paulo compartilha sua experiência de ser arrebatado até o terceiro céu, onde a presença de Deus se manifesta plenamente. Não por acaso, esse céu está enfatizado nas cartas do apóstolo como lugar celestial, o lar dos salvos em Cristo Jesus, onde temos um destino assegurado: o de estar para sempre com o Senhor (1 Ts 4.17; cf. Ef 1.3,20; 2.6). ).  Para Paulo o céu não é apenas um local distante e abstrato, mas é o verdadeiro lar dos salvos em Cristo Jesus. Por isso, vivendo em Cristo, o crente desenvolve um relacionamento na esfera do reino, de modo que, ainda que não tenha ido para o céu, toda a sua vocação é celestial no presente momento de sua vida. Para Paulo, nossa vocação é celestial, e isso implica em viver de acordo com os princípios e valores do céu, mesmo enquanto estamos aqui na Terra. É como se estivéssemos experimentando um pedacinho do céu no nosso dia a dia, encontrando consolo, paz e força na comunhão com Deus. Dessa forma, o poder que está em sua vida vem do céu e o habilita a vencer a cada dia. É como se ganhássemos uma dose diária de fortificação celestial para enfrentar os desafios e dificuldades que encontramos em nosso caminho.
  1. O alvo do cristão.

Depois de salvo, não pertencemos mais a este mundo. Agora que somos salvos, deixamos de pertencer a este mundo e passamos a buscar algo maior, nosso alvo se torna o céu. Por isso, Paulo ensina que prossegue para o alvo, isto é, a linha de chegada que o atleta alcança o prêmio (1 Co 9.24; 2 Tm 4.8). Esse alvo celestial revela a transformação que ocorre em nossa vida. Passamos a nos voltar para as coisas do céu, reconhecendo que nossa verdadeira pátria está nos céus. Assim, o apóstolo persegue o prêmio com determinação, liberdade, empenho e com os olhos fixos no Autor da Salvação (Hb 12.2). Não pode faltar em nossa vida essas atitudes. Igualmente, o cristão passa a ter o céu como alvo por causa da soberana vocação, que vem de cima, isto é, de Deus por meio de Jesus Cristo. Foi Cristo que nos prometeu esse alvo. O seu alvo revela o resultado de uma nova vida e, por isso, o crente se volta para as coisas do céu (Cl 3.2). Se não tivéssemos essa nova vida em cristo não teríamos esse alvo. A expressão a “nossa pátria está nos céus” sintetiza resume bem essa nova realidade (Fp 3.20). Ao mencionar essa expressão, o apóstolo mostra que temos uma cidadania celestial (Ef 2.19). Temos uma nacionalidade celestial, uma identidade que vai além das fronteiras terrenas. Para viver a plenitude dessa cidadania, o cristão peregrina para algo perfeito, absoluto, em que finalmente terá o corpo abatido transformado conforme o corpo glorioso de Jesus Cristo (1 Co 15.44; 44 Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual. 1Jo 3.2). Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. Esperamos ansiosamente o momento em que nossos corpos se transformarão para serem semelhantes ao corpo glorioso de Jesus Cristo.

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EBD Lição 3 comentada : O céu – o Destino do Cristão. 2º Trimestre 2024

SINÓPSE I

O cristão passa a ter o Céu como alvo por causa da soberana vocação, que vem de cima, isto é, de Deus por meio de Jesus Cristo.

AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

O Significado de Jerusalém para a Igreja Cristã

“[…] Paulo fala a respeito de Jerusalém ‘que é de cima’, que é nossa mãe (Gl 4.26). O livro de Hebreus indica que, ao virem a Cristo para receber a salvação, os crentes não chegaram a uma montanha terrestre, mas ‘ao monte de Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial’ (Hb 12.22). E, ao invés de preparar uma cidade na terra para os crentes, Deus está preparando a nova Jerusalém, que um dia descerá ‘do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido’ (Ap 21.2; cf. 3.12).
Naquele grande dia, as promessas do concerto serão plenamente cumpridas: ‘Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus’ (Ap 21.3). Deus e o Cordeiro reinarão para sempre e sempre no seu trono, nessa cidade santa (Ap 22.3).
A cidade de Jerusalém terrestre ainda tem um papel futuro a desempenhar no reino milenar de Deus? Isaías em 65.17 do seu livro fala de ‘céus novos e nova terra’ (Is 65.17), e em seguida apresenta um ‘Mas’ enfático sobre a grandeza da Jerusalém terrena, no versículo 18. O restante do cap. 65 trata das condições mileniais. Muitos creem que quando Cristo voltar para estabelecer seu reino milenial (Ap 20.1-6), Ele porá o seu trono na cidade de Jerusalém. Depois do julgamento do grande trono branco (Ap 20.11-15), a Jerusalém celestial descerá a nova terra como a sede do reino eterno de Deus (Ap 21.2)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.636).

II – A DESCRIÇÃO DO CÉU SEGUNDO O LIVRO DO APOCALIPSE

  1. O novo céu e a nova terra.

Depois da abertura dos sete selos, conforme Apocalipse 6, em que predominaram a desordem, a tribulação e o juízo, o quadro revelado na sequência é o de um novo estado eterno. O apóstolo João diz que o primeiro céu e a primeira terra passaram, o mar não existe mais; esse céu (também ouranós) é o espaço astronômico, não se trata da habitação eterna de Deus. Então, o apóstolo contempla um novo céu e uma nova terra (Ap 21.1). Haverá uma transformação completa da criação atual por meio do poder de Deus, dando surgimento a uma nova ordem celestial e também terrenal, ao que podemos denominar de estado perfeito. O adjetivo grego kainós (novo), que aparece no texto, traz a ideia de novo com respeito à forma; fresco, recente, não usado. Nesse sentido, o novo céu é um lugar sem precedente, incomum e desconhecido. Todo esse sistema atual será banido, dando surgimento a uma terra e Céu renovados, sem a presença do pecado, do mal, da morte, de todo tipo de sofrimento. Isaías profetizou a criação de novos céus e nova terra (Is 65.17); porque eis que eu crio céus novos e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão. o apóstolo Pedro confirmou essa esperança (2 Pe 3.13). ). 13 Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça. Esse lugar é o destino do cristão, um novo lar completamente redimido, sem qualquer semelhança com o mundo antigo, pois “eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21.5). Pela criação de novos Céus e nova terra, os crentes salvos agora viverão em total comunhão com Deus sem qualquer impedimento ou barreira, pois tudo isso será desfeito.
  1. A linda cidade como nossa nova morada.

No versículo 2 (Ap 21), o apóstolo João faz menção à descida da Cidade Santa e somente a partir do versículo 9 que ele começa a descrever a beleza dessa cidade. Por meio de passagens do Novo Testamento, a Nova Jerusalém pode ser descrita como a morada de Deus, a pátria dos salvos, lugar em que os santos habitarão (Hb 12.23; Gl 4.26; Fp 3.20). Tanto João quanto o apóstolo Paulo falam sobre ela, destacando-a como a nova habitação eterna dos salvos, onde Deus estará presente no meio do seu povo. . Assim, cremos e afirmamos que essa linda cidade será um lugar em que Deus e o Cordeiro são o seu templo; a glória de Deus a iluminará, e o Cordeiro será a sua lâmpada (Ap 21.22,23). A glória escatológica futura da Nova Jerusalém brilha de forma incomparável com a luz da glória de Deus.
Na Nova Jerusalém não haverá dor, tristeza ou sofrimento (Ap 21.4). Além disso, depois da ressureição (Ap 20.4), e quando todas as coisas forem consumadas, essa Jerusalém Celestial descerá do céu e ficará para sempre na nova terra. O apóstolo João descreve a Nova Jerusalém Celestial como o lugar de redimidos que habitam a gloriosa Cidade. Portanto, para nós, a visão descrita em Apocalipse 21 refere-se ao Céu como a eternidade, a Nova Jersusalém como a Nova Cidade, o nosso novo lar criado sem pecado, onde a bem-aventurança eterna será desfrutada pelos santos para todo o sempre. A promessa da Nova Jerusalém traz esperança e alegria aos corações dos salvos em Cristo, pois é a garantia de um novo tempo, onde a santidade e a obediência nos conduzirão à entrada nessa cidade santa pelas portas.

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EBD Lição 3 comentada : O céu – o Destino do Cristão. 2º Trimestre 2024

SINÓPSE II

A Nova Jerusalém pode ser descrita como a morada de Deus, a pátria dos santos, lugar em que os santos habitarão.

AUXÍLIO DOUTRINÁRIO

O Novo Céu e a Nova Terra

“É o destino final dos salvos: ‘E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe’ (Ap 21.1). O céu e a terra que conhecemos desaparecerão para darem lugar a uma nova criação. Isso é anunciado desde o Antigo Testamento e é ratificado no Novo. O próprio Senhor Jesus Cristo confirmou essa palavra profética: ‘O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar’ (Mt 24.35).

A promessa divina de que a terra permanece para sempre significa que sempre haverá uma terra, mas não necessariamente a mesma. A palavra profética também anuncia um novo céu e uma nova terra. Quando for instalado o juízo do Grande Trono Branco, o céu e terra deixarão de existir: ‘E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles’ (Ap 20.11).

Trata-se de uma fase preparatória para o estabelecimento do novo céu e da nova terra. A terra contaminada pelo pecado não resistirá ao esplendor da presença de Deus; o universo físico não se susterá diante da pureza, santidade e glória daquEle que está assentado sobre o trono. E o fato de a morte e o Inferno serem lançados no Lago de Fogo indica que, no novo céu e na nova terra, não haverá morte nem condenação” (Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.199,200).

III – CÉU: O FIM DA JORNADA CRISTÃ

  1. Estaremos onde Deus está.

Em Apocalipse 21, há uma concretização realização cumprimento da jornada cristã em que o crente estará onde Deus habita, conforme o nosso Senhor disse que viria e nos levaria para estarmos com o Pai (Jo 14.3). Nesse lugar, habitaremos com Deus em seu tabernáculo, pois nós seremos o seu povo e Ele o nosso Deus (Ap 21.3). Isso significa que Deus habitará entre o seu povo, estabelecendo uma comunhão íntima e constante. Tudo isso se tornará realidade no futuro, quando nossa união com Deus se dará sem impedimento, cumprindo toda a expectativa tanto do Antigo quanto do Novo Testamentos (Lv 26.11-12; Ez 43.7; 2Co 6.16; Ap 7.15). Contemplaremos não apenas a presença de Cristo, mas também seremos transformados à sua semelhança. Viveremos onde Cristo habita, desfrutando de seu amor, sua glória, seu poder e sua santidade.
  1. As lágrimas cessarão.

Uma das mais gloriosas bênçãos que desfrutaremos no céu é a de que Deus enxugará de nossos olhos todas as lágrimas. Quando o texto bíblico menciona que Deus enxugará todas as lágrimas dos nossos olhos (Apocalipse 21:4), ele está se referindo às lágrimas causadas por desgostos humanas, como resultado de sofrimentos, tragédias e males. Essas lágrimas simbolizam a tristeza, o sofrimento, as tragédias humanas e outros diversos males que não terão lugar nessa nova realidade de vida, pois todas as primeiras coisas são passadas (1 Co 15.26,54; Is 61.3; 65.19).
Na nova ordem estabelecida por Deus, onde tudo é renovado, não haverá mais motivos para chorar, pois todas as dificuldades do passado serão deixadas para trás. Tudo isso será possível porque haverá também uma transformação no mundo físico, de modo que ele será inteiramente transformado e liberto da corrupção, como Paulo esclareceu a respeito da redenção do mundo material (Rm 8.21). 21 na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
  1. O Céu como repouso eterno.

A expressão “repouso” nada tem a ver com tédio, enfado, aborrecimento, pois no Céu haverá constante atividades: adoração (Ap 19.1-8); serviço (Ap 22.3);  mas sem enfado e aborrecimento, quando falamos que o céu é nosso lugar de descanso, não estamos dizendo que não haverá atividade. Pelo contrário, estaremos em um estado completo e pleno de satisfação, livres de qualquer necessidade ou cansaço físico, vivendo na glória celestial, ilimitada aprendizagem (1 Co 13.12). Trata-se de uma dimensão completamente distinta do que conhecemos atualmente. Por isso, quando afirmamos que o Céu será um lugar de repouso ou de descanso é pelo fato de que o crente descansará de suas fatigas, cansaço e exaustão presentes hoje (Ap 14.13);
13 +E ouvi uma voz que vinha do céu, dizendo: “Escreva isto: Felizes os que, de agora em diante, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, eles são verdadeiramente felizes, pois descansarão de seu trabalho árduo; porque suas boas obras os acompanharão”. estaremos plenamente satisfeitos em comunhão uns com os outros e com o nosso Senhor (Mt 8.11); 11 Mas eu vos digo que muitos virão do Oriente e do Ocidente e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no Reino dos céus; Ap 19.9). +E o anjo me disse: “Escreva isto: Felizes os que são convidados para o banquete de casamento do Cordeiro”. E acrescentou: “Essas são as palavras verdadeiras de Deus”. Esse lugar de repouso é o fim de nossa jornada cristã, é a experimentação da morada dos redimidos. Portanto, toda nossa vida cristã atual deve ser vivida com a mente voltada para a realidade eterna do Céu como verdadeira esperança (Cl 3.2). 2 Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra;

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SINÓPSE III

O Céu é o lugar de repouso do cristão e o fim de nossa carreira espiritual.

CONCLUSÃO

Para se viver a esperança celestial é preciso nascer de novo, viver em Cristo e transformar a mente. Essas três ações o Espirito Santo faz quando o homem abre seu coração para o agir de Deus. É preciso ter uma nova natureza (Jo 3.12). Sem isso, é impossível crer nas coisas espirituais, pois estas só podem ser discernidas espiritualmente (1 Co 2.14). 14 Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Portanto, prossigamos a nossa jornada para o Céu de glória, o alvo de todo salvo em Cristo, conforme as regras divinas estabelecidas na Palavra de Deus (1 Co 9.24; Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. 2 Tm 4.8). 8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.

REVISANDO O CONTEÚDO

  1. Dos três locais aplicados à palavra Céu, qual o mais importante para o cristão de acordo com a lição?

Dos três locais aplicados à palavra céu, o mais importante para o cristão é o terceiro, a morada de Deus.

  1. O que o apóstolo mostra com a expressão a “nossa pátria está nos céus”?

Ao mencionar essa expressão, o apóstolo mostra que temos uma cidadania celestial (Ef 2.19).

  1. Segundo a lição, como o apóstolo João descreve a nova Jerusalém?

O apóstolo João descreve a Nova Jerusalém Celestial como o lugar de redimidos que habitam a gloriosa Cidade.

  1. Cite uma das mais gloriosas bênçãos que desfrutaremos no Céu.

Uma das mais gloriosas bênçãos que desfrutaremos no céu é a de que Deus enxugará de nossos olhos todas as lágrimas.

  1. De acordo com a lição, como a nossa vida cristã atual deve ser vivida?

A vida cristã atual deve ser vivida com a mente voltada para a realidade eterna do Céu como verdadeira esperança (Cl 3.2).

 

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