EBD- Lição 6 Adulto: ” O Filho é igual com o Pai”

EBD LIÇÃO 11 ADULTOS: A Salvação Não é Obra Humana

CANAL DESCOMPLICANDO A TEOLOGIA

  1. JEOVANE SANTOS.

COMENTADA: LIÇÃO 6 ADULTOS – O Filho é igual com o Pai

Perguntas para Discussão:

  • O que significa afirmar que Jesus é igual ao Pai?
  • Como a compreensão da divindade de Cristo afeta nossa vida cristã?
  • Quais são as implicações de reconhecer Jesus como Deus em nossa adoração e prática diária?

Texto Áureo:
“Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; cetro de equidade é o cetro do teu reino.” (Hb 1.8)

  • Explicação: Este versículo destaca a divindade de Jesus, afirmando que Ele é reconhecido como Deus e que Seu reino é eterno, sublinhando a unidade entre o Filho e o Pai.

Verdade Prática:
O termo teológico “Filho de Deus” é um título; sendo assim, a existência de Jesus é desde a eternidade junto ao Pai.

  • Aplicação: Compreender que Jesus é o Filho de Deus nos convida a uma relação mais profunda com Ele, reconhecendo Sua soberania e autoridade em nossas vidas.

Explicação Pentecostal:
A teologia pentecostal enfatiza a importância da divindade de Cristo para a experiência do Espírito Santo. Reconhecer Jesus como igual ao Pai é fundamental para a prática de uma fé vibrante e cheia do Espírito.

Aplicação Prática:
Afirmar a igualdade de Jesus com o Pai nos encoraja a viver uma vida de adoração autêntica, onde reconhecemos Seu poder e autoridade em todas as áreas de nossas vidas.

Versículos Sugeridos:

  • João 10:30 – “Eu e o Pai somos um.”
  • Colossenses 2:9 – “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.”
  • Filipenses 2:6-11 – “Ele, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus algo a que devesse apegar-se.”

Sugestão de Hino:
 “Ó Deus, meu Pai”

  1. A Doutrina Bíblica da Relação do Filho com o Pai

Texto da Lição:
A relação entre o Filho e o Pai é fundamental para a compreensão da divindade de Cristo. O conceito de “filho” no pensamento judaico implica igualdade com o pai, refletindo a identidade de natureza.

1.1. Ideia de Filho

  • Explicação Pentecostal: O conceito de filho, especialmente no contexto judaico, implica uma profunda conexão e igualdade com o pai, conforme visto em Mateus 23:29-31. A identidade de Jesus como Filho de Deus revela Sua essência divina.
  • Aplicação Prática: Compreender a ideia de Filho nos ajuda a reconhecer a importância da relação de Jesus com o Pai em nossa própria vida espiritual.
  • Versículos Sugeridos:
    • Salmos 8:4 – “Que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites?”
    • Mateus 23:31 – “Assim, vós mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas.”

1.2. Significado Teológico

  • Explicação Pentecostal: A expressão “Filho de Deus” indica a igualdade de natureza, ou seja, mesma substância. Jesus é chamado de Filho porque Ele é Deus e veio de Deus, conforme João 8:42 e João 16:28.
  • Aplicação Prática: Reconhecer a divindade de Cristo nos motiva a confiar plenamente em Sua autoridade e poder em nossas vidas.
  • Versículos Sugeridos:
    • João 8:42 – “Eu saí e vim de Deus.”
    • João 16:28 – “Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai.”

1.3. O Filho é Deus

  • Explicação Pentecostal: A expressão “Filho de Deus” revela a divindade de Cristo, sendo uma referência única à Sua relação com o Pai. A citação de Hebreus 1:8 é crucial para entender essa verdade.
  • Aplicação Prática: Afirmar a divindade de Jesus é essencial para a nossa adoração e compreensão da Trindade.
  • Versículos Sugeridos:
    • Hebreus 1:8 – “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos.”
    • Salmos 45:6-7 – “O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo.”

1.4. Reflexão sobre a Unidade de Deus

  • Explicação Pentecostal: A unidade de Deus é plural, refletindo a relação entre o Pai e o Filho. A Epístola aos Hebreus esclarece que a referência a Deus em Salmos 45 é uma alusão a Jesus.
  • Aplicação Prática: Compreender essa pluralidade nos ajuda a aprofundar nossa relação com a Trindade e a viver em unidade com os propósitos de Deus.
  • Versículos Sugeridos:
    • Hebreus 1:8 – “Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos.”

Perguntas para Discussão:

  • O que a ideia de “filho” significa para você em relação à sua própria identidade como filho de Deus?
  • Como podemos aplicar a compreensão da relação entre o Filho e o Pai em nosso cotidiano?

Definição de Termos:

  • Substância: Refere-se à essência divina compartilhada entre o Pai e o Filho, enfatizando a igualdade e a divindade de Cristo.

Metodologia Sugerida:

  • Propor uma dinâmica em grupo onde os participantes compartilhem suas reflexões sobre a relação entre o Filho e o Pai, promovendo um debate sobre a importância dessa doutrina.

Resumo Geral:
A doutrina da relação entre o Filho e o Pai é fundamental para a fé cristã, enfatizando a igualdade e a divindade de Jesus, e nos convida a uma reflexão profunda sobre nossa própria identidade como filhos de Deus.

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  1. A Heresia do Subordinacionismo

Texto da Lição:
O Subordinacionismo é toda doutrina que declara ser o Filho subordinado ao Pai, ou um deus secundário ou menos divino que o Pai. Essa heresia tem raízes históricas e teológicas que precisam ser compreendidas.

2.1. Orígenes

  • Explicação Pentecostal: Orígenes (185-254) foi um dos principais mentores do subordinacionismo, influenciando a teologia cristã no Oriente por mais de 100 anos. Sua vasta produção literária contém ideias que são tanto de acordo quanto contrárias à ortodoxia da igreja.
  • Aplicação Prática: Estar ciente das influências históricas na teologia nos ajuda a discernir e fortalecer nossa fé.
  • Versículos Sugeridos:
    • Mateus 28:19 – “Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações…”
    • 2 Coríntios 13:13 – “A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós.”

2.2. No Período Pré-Niceno

  • Explicação Pentecostal: O Subordinacionismo surgiu como uma tentativa de preservar o monoteísmo nos séculos II e III, mas negou a divindade absoluta de Jesus, considerando-o inferior ao Pai.
  • Aplicação Prática: Compreender esse contexto histórico nos ajuda a valorizar a verdadeira natureza de Cristo e a importância da Trindade na fé cristã.
  • Versículos Sugeridos:
    • João 14:28 – “O Pai é maior do que eu.”
    • Filipenses 2:6-7 – “Ele, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus algo a que devesse apegar-se.”

2.3. Métodos Usados pelos Subordinacionistas

  • Explicação Pentecostal: Os subordinacionistas utilizam uma exegese inadequada, focando em passagens que apresentam Jesus como homem e ignorando aquelas que afirmam Sua divindade. A Bíblia, no entanto, ensina que Jesus é tanto verdadeiro homem quanto verdadeiro Deus (Romanos 1:1-4; 9:5).
  • Aplicação Prática: Estudar as Escrituras de maneira holística é essencial para reconhecer a plena divindade de Cristo e a igualdade na Trindade.
  • Versículos Sugeridos:
    • Romanos 1:4 – “E foi designado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos.”
    • Colossenses 2:9 – “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.”

Perguntas para Discussão:

  • Quais são os perigos do subordinacionismo na atualidade?
  • Como podemos defender a divindade de Cristo diante de heresias contemporâneas?

Definição de Termos:

  • Subordinacionismo: Doutrina que ensina a subordinação do Filho ao Pai, negando a igualdade e a plena divindade de Cristo.

Metodologia Sugerida:

  • Organizar um debate sobre a importância da Trindade na fé cristã, incentivando os participantes a compartilhar suas opiniões e experiências.

Resumo Geral:
O subordinacionismo representa uma heresia que nega a igualdade entre o Filho e o Pai, e é fundamental que os cristãos estejam cientes dessa doutrina para fortalecer sua compreensão da Trindade e da divindade de Cristo.

  1. Como o Subordinacionismo se Apresenta Hoje

Texto da Lição:
O subordinacionismo não é apenas uma questão histórica; ele se manifesta de várias formas nas crenças contemporâneas, especialmente em contextos religiosos como o islamismo e o movimento das Testemunhas de Jeová.

3.1. No Contexto Islâmico

  • Explicação Pentecostal: O islamismo não considera Jesus como o Filho de Deus, mas como messias e profeta, colocando Maomé em uma posição superior. O Alcorão considera blasfêmia a afirmação de que Jesus é o Filho de Deus, interpretando essa ideia de forma errônea, como se implicasse uma relação conjugal entre Deus e Maria.
  • Aplicação Prática: Reconhecer as diferenças teológicas entre o cristianismo e o islamismo é fundamental para um diálogo respeitoso e esclarecedor.
  • Versículos Sugeridos:
    • Efésios 1:21 – “Acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro.”
    • Filipenses 2:8-11 – “E, sendo encontrado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz.”

3.2. O Movimento das Testemunhas de Jeová

  • Explicação Pentecostal: As Testemunhas de Jeová afirmam acreditar na existência de vários deuses, colocando Jeová como o Deus Todo-Poderoso e Jesus como um deus menor. Essa visão é incompatível com a fé cristã, que defende a unicidade de Deus e a plena divindade de Cristo.
  • Aplicação Prática: É importante que os cristãos estejam preparados para discutir a divindade de Jesus e a Trindade com as Testemunhas de Jeová, utilizando as Escrituras como base.
  • Versículos Sugeridos:
    • Gálatas 4:8 – “Mas, de fato, não conhecendo a Deus, servis a deuses que, por natureza, não são deuses.”
    • 1 Coríntios 8:6 – “Todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.”

Perguntas para Discussão:

  • Como podemos abordar as crenças islâmicas sobre Jesus de forma respeitosa e informativa?
  • Quais estratégias podemos usar para explicar a divindade de Cristo às Testemunhas de Jeová?

Definição de Termos:

  • Subordinacionismo: Doutrina que ensina a subordinação do Filho ao Pai, negando a igualdade e a plena divindade de Cristo.

Metodologia Sugerida:

  • Realizar um debate em grupo sobre como lidar com as diferentes percepções de Jesus em outras religiões, incentivando os participantes a compartilhar suas experiências e estratégias.

Resumo Geral:
O subordinacionismo se manifesta hoje em diferentes contextos religiosos, como o islamismo e o movimento das Testemunhas de Jeová, e é crucial que os cristãos estejam preparados para defender a divindade de Cristo e a verdade da Trindade.

Conclusão

Texto da Lição:
O termo “Filho” em relação a Jesus tem sido assunto de debate teológico desde o período dos Pais da Igreja. A interpretação bíblica que se faz é: Jesus é Filho Unigênito não porque foi gerado, mas sim porque é da mesma substância do Pai.

Resumo:
A compreensão da relação entre o Filho e o Pai é fundamental para a fé cristã. A afirmação de que Jesus é o Filho de Deus revela Sua plena divindade e igualdade com o Pai, estabelecendo a base para a doutrina da Trindade.

Explicação Pentecostal:
Reconhecer Jesus como o Filho Unigênito, da mesma substância do Pai, é essencial para o crescimento espiritual e a comunhão com Deus. Essa verdade nos encoraja a viver uma fé vibrante e cheia do Espírito Santo.

Aplicação Prática:
Motivamos os cristãos a aplicar os princípios da lição em suas vidas diárias, reconhecendo a divindade de Cristo em suas adorações e práticas cotidianas. Que a verdade de que Jesus é igual ao Pai inspire uma vida de devoção e compromisso com os ensinamentos de Cristo.

Versículos Sugeridos:

  • João 8:42 – “Eu saí e vim de Deus.”
  • João 10:30 – “Eu e o Pai somos um.”

Sugestão de Hino:
“Santo, Santo, Santo” Louvores ao Rei.

Metodologia:
Conclua com uma oração em grupo, pedindo a revelação do Espírito Santo sobre a divindade de Cristo em nossas vidas e uma reflexão sobre a importância da relação entre o Filho e o Pai.

Comentário Extra

A expressão “Filho de Deus” possui profundidade teológica e implica uma relação única e eterna entre Jesus e o Pai. Desde os primórdios da Igreja, essa terminologia tem gerado debates e reflexões, especialmente quando se considera a natureza da divindade de Cristo. O conceito de “Filho” não se refere a uma geração no sentido humano, mas à essência divina que Jesus compartilha com o Pai.

A Trindade, composta pelo Pai, Filho e Espírito Santo, é um mistério que desafia a compreensão humana, mas é central para a fé cristã. A igualdade entre o Filho e o Pai não diminui a singularidade de cada pessoa da Trindade, mas revela a harmonia e a unidade que existem entre elas. Essa verdade é vital para a adoração cristã, pois reconhecemos que, ao adorar a Jesus, estamos adorando o próprio Deus.

Além disso, a compreensão da divindade de Cristo nos capacita a experimentar a plenitude do relacionamento com Deus. Jesus, sendo igual ao Pai, é o mediador entre nós e Deus, permitindo-nos acessar Sua presença e graça. Essa verdade nos convida a uma vivência de fé que não é apenas intelectual, mas também experiencial, onde a presença do Espírito Santo nos transforma e nos guia em nossa jornada espiritual.

Portanto, ao refletirmos sobre a relação entre o Filho e o Pai, somos desafiados a aprofundar nossa adoração, a fortalecer nossa fé e a viver com a convicção de que Jesus é verdadeiramente Deus, nosso Salvador e Senhor. Que essa compreensão nos leve a um compromisso renovado em seguir Seus ensinamentos e a proclamar Sua divindade a todos ao nosso redor.

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