EBD- Lição 6 Adulto Orando, Contribuindo e Fazendo Missões

EBD- Lição 6 Adulto Orando, Contribuindo e Fazendo Missões

Nesta lição, estudaremos a respeito da responsabilidade do crente com a obra missionária de acordo com o seguinte tripé: oração, contribuição e chamado.

TEXTO ÁUREO

“Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.” (Is 6.8).

Em reposta, ao chamado divino, Isaias submeteu-se inteiramente ao serviço do Senhor. Não importando o quão difícil pudesse ser a sua tarefa, ele prontificou-se; “Eis-me aqui. envia-me a mim”.

VERDADE PRÁTICA

Nem todos são chamados para ir ao campo missionário, mas todos têm a responsabilidade de orar e contribuir com essa obra. Oração e contribuição são privilégios e investimentos eterno, na obra de Deus, quem ora e contribui só lucra.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Cl 4.2,3 Orando para que as portas do Evangelho se abram.

2 Perseverai em oração, velando nela com ação de graças;

3 orando também juntamente por nós, para que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual estou também preso;

Terça – Ef 6.19 Orando para que os missionários preguem ousadamente o Evangelho

19 e por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho, At 4:29; 2Ts 3:1;

Quarta – 1 Co 9.14 O princípio bíblico do sustento financeiro da obra missionária segundo o Novo Testamento 14 Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.

Quinta – Fp 1.5 A cooperação financeira dos filipenses com o ministério de Paulo

5 pela vossa cooperação no evangelho desde o primeiro dia até agora.

Sexta – Is 6.8,9; Jr 1.5 Quando Deus chama para sua obra no mundo.

8 Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.

9 Então, disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis.

5 Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta.

Sábado – Mt 5.13-16 Caráter e testemunho do vocacionado nestes últimos dias da Igreja no mundo.

13 Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens. 16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus. 1Pe 2:12;.

EBD- Orando, Contribuindo e Fazendo Missões- Lição 6 Adulto- EBD 4 Trimestre.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Efésios 6.18-20

INTRODUÇÃO

“Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura” (Mc 16.15; cf. Mt 28.19; At 1.8). Essa passagem bíblica e outras referências ao longo do Novo Testamento mostram que a prioridade da Igreja do Senhor Jesus Cristo é com a evangelização do mundo. A preferência das atividades da igreja tem que ser a evangelização, nada pode ocupar o lugar dessa atividade.

Esse compromisso com o chamado à evangelização mundial exige três ações distintas: orar, contribuir e ir (exercer o chamado). Sem essas três ações o projeto não funciona. Assim, estudaremos essas três ações dentro do contexto da necessidade missionária.

PALAVRA-CHAVE

Fazer.

I – ORANDO PELA CAUSA DE MISSÕES

  1. A importância da oração na obra missionária.

Embora considerado um “gigante na fé”, o apóstolo Paulo não dispensava as orações das igrejas, pois possuía um profundo senso de necessidade dessa disciplina espiritual. 

Não importa o tamanho da nossa capacidade, habilidade, sabedoria e inteligência, necessitamos de oração e orar. Para o apóstolo Paulo, a oração é uma disciplina interligada à obra missionária (Ef 6.18-20). A oração vai na frente do missionário. Ela move a mão de Deus. E a chave do sucesso missionário.

A partir disso, não podemos imaginar uma obra de missões sem pessoas comprometidas com a disciplina da oração.

“Nós seremos úteis espiritualmente apenas se tivermos um lugar secreto, para o qual podemos correr, com frequência, para orar. Ali nós seremos recarregados, como se faz a uma bateria descarregada; e ali receberemos novas instruções do nosso Senhor” Nesse sentido, passamos a destacar pelo menos duas finalidades da oração na obra missionária.

  1. Interceder.

Devemos orar para que as portas do Evangelho sejam abertas (Cl 4.2,3).

Há países e regiões sob o domínio das potestades demoníacas, da feitiçaria. São lugares de difícil acesso e resistência à Palavra de Deus. Orar para que os corações das pessoas se abram à mensagem de salvação, que os missionários tenham ousadia para testemunhar e pregar o Evangelho (Ef 6.19) 19 e por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho. O missionário e a igreja precisam orar, pois a obra missionária muitas vezes envolve enfrentar situações desafiadoras e confrontar crenças enraizadas. A ousadia vem da confiança em Deus e da certeza do chamado, e a oração nutre, sustenta essa confiança.

A fim de que a Palavra de Deus seja propagada (2 Ts 3.1). Devemos interceder pela proteção e segurança deles diante dos perigos que enfrentam (1 Ts 3.2).

O trabalho missionário está frequentemente associado a perigos físicos e espirituais. Devemos interceder pela proteção e segurança dos missionários é decisivo, pois eles frequentemente enfrentam hostilidade e adversidades em áreas onde o Evangelho ainda não foi amplamente aceito. Pedir por sua segurança é um ato de amor e cuidado, garantindo que eles estejam protegidos enquanto compartilham a mensagem de esperança.

Há muitos outros motivos de intercessão: para que o ministério dos missionários seja aceito pelos povos (Rm 15.31);

A oração por aceitação não é apenas para que os missionários sejam tolerados, mas para que sejam genuinamente acolhidos. É uma intercessão para que as pessoas vejam o amor e o cuidado dos missionários e estejam dispostas a ouvir a mensagem que eles compartilham. para que eles recebam a direção de Deus e haja refrigério em suas vidas nas esferas física, emocional e espiritual (Rm 15.32).

  1. Despertar a igreja local para a obra missionária.

A disciplina da oração missionária aumenta o desejo de o crente fazer algo no sentido de levar a salvação para os perdidos e, até mesmo, de ser enviado ao campo missionário.

Vemos também a oração missionária agindo como um agente de despertar. À medida que os crentes intercedem pelos missionários, pelos povos não alcançados e pelo avanço do evangelho, seus corações se incendeiam com uma paixão renovada pela obra missionária. A oração nos faz responsável e nos leva a compartilhar, e nos lembrar que todos são colaboradores na Grande Comissão de Jesus.

Nesse aspecto, é interessante destacar que os mesmos crentes que deveriam orar por ceifeiros em Mateus 9.35-38 são os que foram enviados por Jesus para ceifa em Mateus 10. Vejam que jesus nos  ensina que a oração não pode se separar da ação. Por isso, um grande líder de missões certa vez disse: “Se mais crentes se pusessem de joelhos em oração, mais crentes se poriam em pé na evangelização”.

Frase de Hudson Taylor, um missionário cristão britânico que desempenhou um papel significativo na missão cristã na China durante o século XIX. Essa citação destaca a importância da oração como um incentivador para a ação missionária e tem inspirado gerações de cristãos a se envolverem na obra missionária em todo o mundo.

SINÓPSE I

A oração no contexto de Missões tem o propósito despertar a igreja local para a obra missionária.

AUXÍLIO MISSIOLÓGICO

“A Importância da Intercessão para a Missão Urbana.

A oração é o segredo espiritual para vermos Deus derramar um poderoso avivamento em nossas cidades. Se acreditamos que o avivamento é uma ação soberana do Espírito Santo, a oração é a maneira pela qual veremos essa ação acontecer.

Na intercessão, a Igreja assume sobre os seus ombros a responsabilidade espiritual pelo bem-estar da cidade. No Antigo Testamento, o sacerdote carregava sobre os seus ombros os nomes dos filhos de Israel, para representá-los diante de Deus todas as vezes em que ele chegasse à presença do Senhor. […]

A Igreja, como povo sacerdotal do Senhor, também precisa levar a sua cidade constantemente diante da presença de Deus. Somos colocados pelo Senhor como atalaias nos muros da cidade e temos a responsabilidade de não permitirmos que invasores entrem e destruam nossa sociedade. […] Não podemos estar descansados enquanto nossa cidade estiver sob o perigo iminente da destruição por causa dos seus pecados. […] Nossa negligência na intercessão poderá trazer sérios prejuízos para nossas cidades” (ALVES, José. Missão Urbana: Estratégias para a Conquista de Cidades. 1.ed. Rio de Janeiro: 2020, p.63).

II – CONTRIBUINDO PARA MISSÕES

1. O sustento dos missionários.

Deus estabeleceu ensinos para o sustento daqueles que dedicavam suas vidas à pregação, ao serviço social e à liderança da Igreja Local.

Com base nas leis do Antigo Testamento, quando Deus ordenou que os sacerdotes e levitas deveriam ser sustentados por meio das ofertas das pessoas (Lv 7.28-36; Nm 18.8-21), Vejam que Deus ordenou que as ofertas do povo sustentassem os sacerdotes e levitas.

Esses líderes espirituais eram responsáveis por ministrar no templo e na adoração a Deus, e a comunidade tinha o dever de fornecer para suas necessidades materiais, permitindo que se dedicassem inteiramente ao serviço divino. o apóstolo Paulo instruiu os coríntios: ele reforça esse ensino “assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho, que vivam do evangelho” (1 Co 9.14).

Assim vemos, que a igreja deve sustentar aqueles que se dedicam à proclamação do evangelho. Esse sustento inclui não apenas as necessidades básicas, como alimento e abrigo, mas também o apoio financeiro para a continuidade de seu ministério.

O nosso Senhor ensinou acerca desse mesmo princípio no Evangelho de Mateus (Mt 10.10), quando disse: “O trabalhador é digno do seu alimento”. Em outras palavras, aqueles que estão comprometidos com a obra do evangelho devem receber apoio material daqueles a quem servem.

Em Filipenses 4.10-20, encontramos ensinamentos importantes acerca do modo como os primeiros missionários receberam apoio financeiro.

Após ter deixado a cidade de Filipos, o apóstolo Paulo foi a Tessalônica para pregar o Evangelho e os filipenses enviaram o apoio financeiro e material para o apóstolo (Fp 4.16). Observem que essa ação de bondade nos mostra, a parceria e a cooperação que existiam entre as igrejas locais e os missionários.

  1. Contribuir para missões é juntar tesouros no céu.

Em Mateus 6.20, lemos: “Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam”.

Vemos aqui um convite e um chamado para investir em tesouros eternos. Não é apenas uma questão de bondade financeira, tem valor eterno. Esse versículo revela um contexto de quem domina o coração do ser humano: o tesouro do céu (Deus) ou o tesouro da terra (Mamom).

Nesse sentido, podemos afirmar que quem financia a obra missionária está ajuntando tesouro no céu, pois sua atitude faz com que resultados extraordinários sejam reconhecidos na eternidade.

Cada centavo dado para promover o Evangelho é um investimento em vidas transformadas, em esperança restaurada e em relacionamentos reconciliados com Deus. Por isso, somos convidados a ser participantes na cooperação financeira do anúncio do Evangelho, como os filipenses eram no ministério do apóstolo Paulo (Fp 1.5).

  1. Contribuir para missões é um privilégio.

Não há privilégio maior do que saber que por meio de nossa cooperação financeira, Bíblias estão chegando a lugares que nunca ouviram falar do Evangelho, vidas estão sendo alcançadas na África, na Europa, no outro lado do mundo.

Precisamos compreender e ver o poder transformador do Evangelho e a influência que ele exerce nas vidas ao redor do mundo. Assim  veremos que a oportunidade de participar dessa obra é verdadeiramente um presente espiritual.

Participar dessa cooperação é um privilégio espiritual. Se não podemos participar de maneira presencial, podemos fazer de maneira financeira.

Assim, podemos cooperar na propagação do Evangelho até os confins do mundo (Fp 4.14-20). Colaborar financeiramente para missões é uma maneira prática de cumprir essa comissão, de ser obediente ao mandamento de Jesus. É a nossa resposta ao Seu chamado para fazer discípulos de todas as nações.

SINÓPSE II

Quando o crente contribui para a obra missionária, ao mesmo tempo, está ajuntando tesouros no céu.

III – A CHAMADA PARA IR

  1. Deus quer usar cada crente.

Todo cristão deve estar pronto para ir e fazer o trabalho missionário, levando as Boas-Novas de Salvação aos moradores do campo e da cidade; aos estudantes, às donas de casa, órfãos, profissionais liberais, deficientes físicos, prostitutas, homossexuais, dependentes químicos, enfim, tantos grupos que o Senhor nos proporcionar.

A chamada missionária não é um privilégio exclusivo de alguns escolhidos, mas um mandato divino que se estende a cada crente. Deus, em Sua soberania, deseja usar cada um de Seus filhos como instrumentos de Sua graça e portadores das Boas-Novas de Salvação.

Deus deseja usar a sua Igreja em todos os lugares: hospitais, presídios, albergues, ilhas, aldeias indígenas, vilas, cidades, campos, praças, eventos em massa, individual etc.

É da vontade de Deus usar Sua Igreja em todos os lugares e em todas as esferas da sociedade. Isso significa que a missão vai além das paredes da igreja. É uma chamada para ser sal e luz no mundo, para influenciar positivamente todos os lugares em que vivemos e trabalhamos.

Assim, para pregar o Evangelho, o Senhor não enviará anjos, mas usará homens e mulheres (Hb 2.16; 1 Pe 1.12). Vejam que Deus não enviou anjos para cumprir essa missão, mas escolheu usar homens e mulheres como Seus instrumentos. Isso nos mostra Sua confiança em nossa capacidade de ser testemunhas vivas do Seu amor e graça.

Todavia, há um preço a pagar, ou seja, a obediência à chamada missionária.

Dinâmica Orando, Contribuindo e Fazendo Missões – EBD 4 Trimestre 2023 ( Lição 6 adulto).

  1. A chamada missionária.

Nas Escrituras vemos que Deus chama pessoas para uma grande obra: o profeta Isaías foi chamado por Deus no Templo enquanto o adorava (Is 6.8,9); o profeta Jeremias recebeu sua chamada antes de seu nascimento (Jr 1.5); o profeta Jonas recebeu um chamado específico para uma cidade específica: Nínive (Jn 1.2);

Vejam os exemplos diversos de chamadas missionárias, não há um padrão, uma fórmula fixa para essa convocação. Deus chama Seus servos de maneiras diversas, adaptando Sua abordagem às qualidades individuais de cada pessoa e às particularidades de Sua missão.

A diversidade na chamada missionária nos mostra a amplidão da visão de Deus para o mundo e Sua habilidade em aproveitar diversos dons, talentos para cumprir Seus propósitos, o Senhor Jesus chamou seus discípulos quando a maioria deles ainda exercia uma tarefa profissional (Mt 4.18-22); o apóstolo Paulo foi chamado enquanto viajava para Damasco (At 9.19-31).

Aqui, podemos perceber que não existe um único padrão de chamada missionária, mas é de suma importância reconhecer que a chamada para qualquer tipo de serviço relacionado ao Reino de Cristo vem do próprio Deus.

Portanto, ao contemplarmos a diversidade das chamadas missionárias, lembramos da soberania de Deus sobre Seu povo e de Sua capacidade de guiar e capacitar aqueles que Ele chama.

  1. Caráter e testemunho na obra missionária.

Além de ser chamado por Deus, é preciso fazer a diferença no cumprimento do “Ide” de Jesus (Mt 5.13-16). Note a expressão: “Vós sois o sal da terra” (v.13).

Observem que a obra missionária não se trata ou se resume apenas à chamada divina; também envolve o caráter e o testemunho do missionário. Essa sentença nos remete ao caráter do cristão, pois carrega o sentido de trazer sabor, marcando a vida das pessoas por meio das nossas.

Vejam que o sal não apenas dá sabor à comida, mas também atua como conservante. Da mesma forma, o caráter do cristão deve ser uma influência positiva na sociedade, trazendo graça, amor e valores que preservam a dignidade humana.

Note também a expressão: “Vós sois a luz do mundo” (v.14). Essa sentença traz a ideia do nosso testemunho pessoal, ou seja, a luz deve brilhar em meio às trevas, no contexto em que estamos inseridos. O testemunho pessoal é a manifestação visível de nossa fé, sendo a luz que guia outros na busca da verdade e da esperança.

  1. O perfil do vocacionado.

Podemos dizer que há um conjunto de competências necessárias ao desempenho do chamado missionário. Dentre elas, destacamos as seguintes:

a) ser escolhido por Deus (At 9.15);

A base de qualquer chamado missionário reside na escolha de Deus. Isso não é uma mera decisão humana, mas sim uma resposta à convocação divina.

  1. b) não ser neófitos (1 Tm 3.6);
  2. c) cheio do Espírito Santo (At 1.8); A maturidade espiritual é uma característica crucial, a liderança da igreja deve considerar a experiência e o crescimento espiritual dos candidatos.
  3. d) reconhecido pela Igreja (At 1.21); A confirmação e o reconhecimento pela comunidade de fé são cruciais. A igreja deve discernir a chamada e o preparo do candidato, apoiando sua decisão de se dedicar à missão.
  4. e) ser aprovado nas tarefas locais; Os candidatos devem demonstrar fidelidade e eficácia nas tarefas locais antes de seu envio para a missão global. Isso é uma indicação de que são capazes de cumprir responsabilidades maiores na missão global.
  5. f) estar preparado espiritual, intelectual, psicológica e transculturalmente. Isso envolve um firme fundamento espiritual, compreensão teológica, estabilidade emocional e a capacidade de se adaptar a contextos transculturais diversos. Além de testados, cumpridores dos pré-requisitos acima, dependendo de Deus (2 Co 12.7) e perseverando nEle (2 Tm 4.2).
  6. O vocacionado deve depender de Deus e perseverar na jornada missionária, pois, como Paulo mencionou em 2 Coríntios 12:7, a missão pode envolver desafios e adversidades. A confiança em Deus e a perseverança são qualidades indispensáveis.

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SINÓPSE III

Por intermédio da chamada missionária, Deus quer usar cada crente no campo.

Auxílio Vida cristã

“Filipe

As últimas palavras de Jesus a seus seguidores foi uma ordem para que o evangelho fosse pregado em todos os lugares. No entanto, eles pareceram relutantes à ideia de deixar Jerusalém.

Foi necessária uma intensa perseguição para espalhar os cristãos de Jerusalém pela Judeia e Samaria, para onde Jesus lhes havia instruído a ir. Como a maior parte dos cristãos judeus, Filipe, um dos diáconos responsáveis pela distribuição de alimentos, deixou Jerusalém e divulgou o evangelho por todos os lugares por onde passou.

Mas, diferentemente da maioria, não limitou seu público a outros judeus. […]

Em meio a todo o sucesso e empolgação [do Evangelho em Samaria], Deus guiou Filipe ao deserto em virtude de um compromisso do Senhor em revelar-se a um eunuco etíope, outro estrangeiro que esteve em Jerusalém. Filipe foi imediatamente.

Sua efetividade para compartilhar o evangelho fez com que aquele homem se tornasse um cristão. Como o eunuco tinha uma posição significativa em um país distante, sua conversão pode ter causado um impacto positivo sobre a nação inteira” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: 2004, pp.1495).

CONCLUSÃO

Nosso propósito é que, a partir desta lição, cada aluno tome uma atitude de fé e se comprometa com a obra missionária.

Que se coloque à disposição para se dedicar, ao menos, em uma modalidade da obra missionária: orar, contribuir ou ir. A Igreja de Cristo tem a incumbência divina de perseverar na proclamação da mensagem de salvação a toda criatura. É tempo de salvação e Deus conta conosco para expandir o seu Reino no mundo.

A hora é essa, não podemos perder tempo, ou aproveitamos essa oportunidade, ou deixaremos de colher frutos para o reino de Deus.

REVISANDO O CONTEÚDO

  1. O que a oração era para o apóstolo Paulo?

Para o apóstolo Paulo, a oração era uma ação missionária (Ef 6.18-20).

  1. Pelo que devemos orar no contexto de intercessão para Missões?

Devemos orar para que as portas do Evangelho sejam abertas (Cl 4.2,3).

  1. Que ensinamentos no contexto de Missões encontramos em Filipenses 4.10-20?

Após ter deixado a cidade Filipos, o apóstolo Paulo foi a Tessalônica para pregar o Evangelho e os filipenses, porém, enviaram o apoio financeiro e material para o apóstolo (Fp 4.16).

  1. Para quem devemos levar as Boas-Novas?

As Boas-Novas de Salvação aos moradores do campo e da cidade; aos estudantes, às donas de casa, órfãos, profissionais liberais, deficientes físicos, prostitutas, homossexuais, dependentes químicos, enfim, tantos grupos que o Senhor nos proporcionar.

  1. Quais as principais competências para o desempenho do chamado missionário?
  2. a) Ser escolhidos por Deus (At 9.15); b) não neófitos (1 Tm 3.6); c) cheios do Espírito Santo (At 1.8) etc.

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