X
    Categorias: ADULTOS

EBD- Missões Transculturais no Antigo Testamento

Lição 3 Missões Transculturais no Antigo Testamento do 4 Trimestre 2023.

O Antigo Testamento, nos mostra que Deus já intencionava salvar outros povos, isso a gente vê claramente, quando Deus convoca Israel para ser um povo que revelasse o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó.

TEXTO ÁUREO.

“Disse mais: Pouco e que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os guardados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até a extremidade da terra.” (Is 49.6).

Já no Antigo Testamento vemos Isaias nos mostrando que, a missão de Jesus não está limita­da a uma única nação, porque seria uma obra pequena demais redimir somente as tribos de Jacó.

Por isso, a promessa do Eterno é a seguinte: Também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra (6).

O programa da salvação inclui o mundo perdido e envolve uma expiação, purificação Essa passagem destaca a missão de Cristo como o Servo que veio para salvar todos os povos.

Consequentemente, através da pregação da Cruz, seus ministros se tornam uma luz para todas as nações.

VERDADE PRÁTICA

O amor de Deus para com as nações deve ser o mesmo objetivo de todos os que militam pela salvação das almas perdidas.  Se não buscarmos em oração o amor de Deus em nossa vida pelas nações, não teremos como ganhá-las para Cristo.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Is 42.5-7; 43.10-13 Os israelitas como servos e testemunhas de Deus.

5 Assim diz Deus, o SENHOR, que criou os céus, e os estendeu, e formou a terra e a tudo quanto produz, que dá a respiração ao povo que nela está e o espírito, aos que andam nela.

6 Eu, o SENHOR, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por concerto do povo e para luz dos gentios;

7 para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos e do cárcere, os que jazem em trevas.

Terça – Ez 22.1-5 Os desvios, a desobediência, idolatrias e pecados morais dos israelitas. 1 E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2 Tu, pois, ó filho do homem, julgarás, julgarás a cidade sanguinária? Faze-lhe conhecer, pois, todas as suas abominações

3 e dize: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Ai da cidade que derrama o sangue no meio dela, para que venha o seu tempo! Que faz ídolos contra si mesma, para se contaminar!

4 Pelo teu sangue que derramaste te fizeste culpada, e pelos teus ídolos que fabricaste te contaminaste, e fizeste chegar os teus dias, e vieste ao fim dos teus anos; por isso, eu te fiz o opróbrio das nações e o escárnio de todas as terras.

5 As que estão perto e as que estão longe de ti escarnecerão de ti, infamada, cheia de inquietação.

Quarta – Jo 4.42 Jesus: De Israel como o Salvador do Mundo 42.

E diziam à mulher: Já não é pelo que disseste que nós cremos, porque nós mesmos o temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo.

Quinta – Is 45.6,22; 49.6; 52.10 Profecias de restauração que incluem as nações entre os redimidos.

6 Para que se saiba desde o nascente do sol e desde o poente que fora de mim não há outro; eu sou o SENHOR, e não há outro. 22 Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.

Sexta – 1 Rs 17.8,9,23,24 Deus em busca de uma pessoa estrangeira por intermédio do profeta Elias. 8 Então, veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo:

9 Levanta-te, e vai a Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente.

Sábado – Jn 1.1,2 Deus em busca de uma nação por intermédio do profeta Jonas.

1 E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo:

2 Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim.

Hinos Sugeridos: 97, 266, 449 da Harpa Cristã.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE.

1 Reis 17.8,9,17-22; Jonas 1.1,2.

Missões Transculturais no Antigo Testamento (Lição 3 Adulto) EBD 4 Trimestre 2023.

INTRODUÇÃO

Na lição anterior, vimos a natureza missionária de Deus por meio de sua relação com Abraão.

Esta lição tem o propósito de con­siderar a nação de Israel como um povo escolhido, com um propósito missionário, e tomar como exemplo desse movimento missionário as narrativas bíblicas sobre Elias e a viúva de Sarepta, e a ida do profeta Jonas a Nínive e, finalmente, analisar as alianças de Deus com a humanidade a partir da nação de Israel.

No Antigo Testamento. Israel não foi escolhido por Deus atoa, havia um proposito todo especial, a salvação de toda a humanidade.

Contudo, o conceito de “missão”, da forma como o conhecemos hoje, não apa­rece com clareza no Antigo Testamento em relação a nação de Israel como povo escolhido de Deus. Não aparece com clareza, mas essa missão missionária para Israel já estava no coração de Deus desde a queda do homem.

PALAVRAS-CHAVES: ANTIGO TESTAMENTO.

Ao longo de toda a revelação do Antigo Testamento, torna-se evidente que o principal ator no drama é Deus. “No princípio criou Deus…”(Gn 1.1). É Deus quem cria, quem julga, quem age, quem escolhe e quem se revela.

I – ISRAEL, UM POVO ESCOLHIDO PARA UM PROPÓSITO MISSIONÁRIO.

  1. O plano de Deus.

O Senhor nosso Deus planejou, desde os tempos antigos, que o testemunho de Jesus Cristo fosse proclamado a todos os habitantes da Terra (Gn 12.3)

3 E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. cf. Mt 24.14; 28.18- 20).

Ou seja, a vontade divina era que todos os moradores da terra tivessem conhecimento a respeito da pessoa de Jesus. Esse conhecimento, era e é, o único meio de salvação a toda a humanidade.

Nesse sentido, o meio planejado por Deus para o mundo conhecer o seu Filho passava por uma nação. A missão de Israel era ser uma luz para as nações, trazendo conhecimento e justiça.

Eles foram chamados para serem luzes espirituais, trazendo a mensagem de Deus e Sua salvação para o mundo.

O Pai chamou a nação de Israel para ser um povo missionário. Dessa forma, os israelitas deveriam ser testemunhas de Deus (Is 42.5-7; 43.10-13).

Assim como Israel foi chamado a ser fiel ao seu chamado, os cristãos são desafiados a serem fiéis ao chamado de levar o evangelho ao mundo, mostrando amor, compaixão e justiça.

A falha de Israel. A missão de Israel incluía viver de acordo com a lei de Deus, que refletia a santidade divina e atrairia outras nações para o verdadeiro Deus.

Os israelitas se contaminaram com as religiões pagãs dos povos vizinhos, além de se preocuparem muito com a identidade racial e nacional, deixando de lado a vocação de ser testemunhas para Deus.

A idolatria foi uma das principais formas de desvio, onde os israelitas adoraram deuses estrangeiros e se afastaram do culto exclusivo a Yahweh.

Nesse aspecto, são muitos os relatos bíblicos que dão conta dos desvios dos israelitas, da sua desobediência à idolatria e pecados morais que relativizaram desvalorizaram a aliança com Deus (Ez 22.1-5).

O desvio levou a condenações divinas e consequências severas, incluindo a disciplina de Deus por meio de invasões e exílios (Ez.22:4,5).

A fidelidade à Aliança era crucial essencial para a bênção e proteção de Deus, e a desobediência resultava em juízo; foi o que ocorreu. Entretanto, em meio a tudo isso, Israel não deixou de ser bênção para outras nações.

  1. A contribuição de Israel para o mundo.

Apesar de suas falhas, Deus tornou Israel uma bênção para as nações. Por exemplo, os judeus receberam e preservaram o Antigo Testamento, o traduziram em grego, a língua mais usada naquele período;

Aos judeus foi confiado a preservação e transmissão das Escrituras Sagradas (Rm.3:1-2). Eles cuidadosamente preservaram os textos do Antigo Testamento, mantendo a revelação de Deus intacta.

A tradução da Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento) foi um passo crucial, permitindo que as Escrituras fossem acessíveis a um público mais amplo, já que o grego era uma língua amplamente usada na época.

Além de escribas judeus manterem viva a ideia de que um dia os povos e as nações ouviriam a Palavra de Deus e responderiam a ela.

Profetas do Antigo Testamento, como Isaías, anteciparam um tempo em que as nações e os gentios ouviriam a Palavra de Deus e seriam iluminados por ela (Is.2:2-4; 42:1-4).

Nesse sentido, Jesus Cristo, a Palavra encarnada, veio de Israel como o Salvador do Mundo (Jo 4.42).

SINOPSE I

Embora Israel tenha falhado em sua missão, a nação contribuiu na revelação do plano de Deus ao mundo.

AUXÍLIO MISSIOLÓGICO

“A FORÇA MORAL E RELIGIOSA DA RELIGIÃO NACIONAL DE ISRAEL

A contracultura e o idealismo mencionados acima não foram assumidos abertamente e cumpridos superficialmente. Eles necessita­ram de fundações profundas e seguras, convicções firmes, persuasões divinamente trabalhadas e uma coragem e lealdade que não hesitavam diante do perigo, da crítica, animosidade, ou do sofrimento.

Nada disso falta na sociedade de crentes do Antigo Testamento – pelo menos não nos advogados e Líderes responsáveis.

[…] Deus revelou- se a Israel através de várias promessas incondicionais que nem o tempo nem as circunstâncias mudam. Sua real realização pode ser interrompida e adiada, mas as promessas são permanentes devido ao caráter imutável e fidelidade moral de Deus.

Seu divino ‘Eu irei’ é sua garantia. As promessas são asseguradas a um povo que tenha fé. Deus permanece o Deus da promessa de Israel.

Essas promessas sagradas conferem tremendas responsabilidades a esse povo. Realmente, a ideia da promessa é tão importante e dinâmica que se torna fundamental na interpretação da organização do Antigo Testamento. Deus e Israel estão unidos irrevogavelmente em uma relação de promessa.

Deus é o Deus de Israel; Israel é o povo de Deus» (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.120-21)

II – O AMOR DE DEUS PARA COM OUTRAS NAÇÕES.

1. Os olhos de Deus sobre todos os povos.

A promessa de que todas as famílias da terra seriam abençoadas através da descendência de Abraão (Gn.12:3) aponta para a inclusão de todas as nações no plano de redenção.

Johannes Blauw, erudito em Missiologia, que escreveu sobre os fundamentos do Antigo Testamento para Missões, afirma que desde o início Deus mantinha seus olhos em todas as nações e povos.

Podemos perceber isso nos capítulos 40 a 55 do livro do profeta Isaías, na ida do profeta Elias a Sarepta e no livro do profeta Jonas.

Jonas foi chamado para ir a Nínive, a capital da Assíria, uma nação pagã e ímpia. Embora Jonas inicialmente relutasse, a missão de Deus era clara: advertir os ninivitas sobre o juízo iminente.

O arrependimento dos ninivitas resultou em Deus poupando a cidade, demonstrando Sua misericórdia e amor por pessoas de todas as nações.

Nos livros proféticos encontramos profecias de restauração, incluindo um dia futuro no qual as nações estarão entre os redimi­dos (Is 45.6,22; 49.6; 52.10). Essas profecias indicam que o plano de Deus transcende as fronteiras de Israel e se estende a todos os povos da Terra.

Portanto, a preocupação de Deus para com as nações é clara no Antigo Testamento. Tudo isto mostra que desde o Antigo Testamento, Deus tinha uma preocupação clara e um plano para a redenção de todas as nações.

Essa visão é aprofundada e realizada por meio da obra de Jesus Cristo e a proclamação do Evangelho no Novo Testamento, onde a salvação é oferecida a todas as pessoas, independentemente de sua origem ou nacionalidade.

2. A viúva de Sarepta e o profeta Elias.

Vejam aqui um exemplo de um encontro transcultural que demonstra a provisão de Deus além das fronteiras culturais e povos.

Sarepta é uma antiga cidade fenícia, localizada próxima ao sul de Sidom. Quando Elias profetizou a grande seca de 3 anos e meio que haveria na terra e castigaria Israel, Deus o enviou justamente a cidade de Sarepta, a casa de uma viúva que era muito pobre.

Quando Deus enviou Elias para lá durante um período de seca severa que afetou Israel, Ele tinha um propósito maior em mente. Vejamos Quando Elias chegou, ela estava preparando a última comida que tinha em casa, já convencida de que ela e seu filho morreriam logo depois.

Mas, quando a viúva obedeceu a palavra de Elias, foi abençoada com o milagre da botija (a multiplicação da farinha e do azeite). Em seguida, o filho dela adoeceu e morreu.

Nesse momento, Elias fez uma coisa maravilhosa que ela nunca esperaria. Pelo poder de Deus, o profeta ressuscitou o menino e o restaurou a vida. A mãe do menino falou: “Nisto conheço, agora, que tu és homem de Deus e que a palavra do Senhor na tua boca é verdade” (1 Rs 17.24).

Este milagre não apenas testemunhou o poder e a graça de Deus, mas também teve um impacto profundo sobre a viúva.

Ela reconheceu que Elias era um verdadeiro homem de Deus e que a palavra do Senhor em sua boca era verdade. Esse encontro não apenas trouxe bênçãos físicas para a viúva e seu filho, mas também abriu seus corações para o Deus de Israel.

Deus Se tornou conhecido e real para ela, apesar de sua origem estrangeira e da adoração a outros deuses. Dessa forma, Deus se tornou conhecido de uma estrangeira. Isso destaca a soberania e a generosidade de Deus em suprir as necessidades mesmo em contextos transculturais.

A Missão de Jonas em Nínive. A história de Jonas é, de fato, uma demonstração notável da misericórdia e preocupação de Deus para com todas as pessoas, mesmo aquelas fora do povo escolhido de Israel.

Jonas foi um dos poucos missionários bíblicos para os estrangeiros. Não é por acaso que o tema do seu livro é “a misericórdia de Deus para com todos os homens” (Jn 1.2; 3.2; 4.4-11).

Mesmo não tendo um conhecimento mais claro sobre de que maneira Israel deveria abençoar as nações, Jonas recebeu a ordem específica de ir a Nínive para advertir aquele povo sobre o juízo divino que estava prestes a se abater sobre os ninivitas, como consequência de seus muitos pecados.

Nínive era a capital da Assíria, uma nação perversa, cruel e imoral (Na 1.11; 2.12,13; 3.1,4,16,19).

Nínive era uma cidade conhecida por sua perversidade, violência e imoralidade, como indicado nas referências bíblicas (Na.1:11; 2:12,13; 3:1,4,16,19).

A mensagem de Jonas, porém, trouxe convicção ao povo de Nínive, e eles se arrependeram sinceramente, demonstrando que Deus deseja a salvação de todos, até mesmo daqueles considerados os mais ímpios de todos.

A Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD), ao comentar o capítulo 3 do livro, destaca ter sido um dos despertamentos espirituais mais notáveis da história, quando o rei conclama a todos ao jejum e a oração e, por isso, o juízo não recaiu sobre eles.

Deus, ao ver o genuíno arrependimento dos ninivitas, suspendeu o juízo que ameaçava a cidade. Isso ilustra a compaixão e a prontidão de Deus em perdoar e oferecer uma segunda chance, mesmo às pessoas mais pecadoras e pagãs.

Este fato histórico destaca que a misericórdia de Deus não está restrita a um grupo específico de pessoas, mas se estende a todos os povos e nações, apontando a universalidade de Seu amor e graça.

Como a cidade não foi condenada, em razão do arrependimento do povo, o profeta ficou profundamente indignado.

Ele esperava que Deus punisse a cidade, mas, em vez disso, Deus demonstrou Sua misericórdia e amor por todas as pessoas, incluindo os estrangeiros de Nínive. Deus não desejava a destruição dos pecadores, mas sim seu arrependimento e transformação.

Todavia, o Senhor o fez ver que Ele ama a humanidade toda (Jn 4.11).

Dinâmica Missões Transculturais no Antigo Testamento (Lição 3 Adulto) EBD 4 Trimestre 2023.

SINOPSE II

Por meio do relato da viúva de Sarepta e de Jonas em Nínive, podemos testemunhar o amor de Deus pelas nações no Antigo Testamento.

III – ALIANÇAS ENTRE DEUS E A HUMANIDADE NO ANTIGO TESTAMENTO.

Uma Aliança é um pacto, um acordo formal entre duas partes que estabelece obrigações mútuas e implica consequências para o cumprimento ou violação das condições estipuladas.

No contexto bíblico, as alianças entre Deus e a humanidade são uma expressão do relacionamento especial e da vontade divina para com Seu povo.

  1. Alianças de Deus.

Com a queda do homem, toda a criação ficou sujeita ao pecado (Gn 3.1-6; Rm 8.20). Entretanto, Deus providenciou meios para redimir libertar salvar a humanidade e restaurar a comunhão perdida (1 Pe 1.19,20).

Assim, Ele estabeleceu algumas alianças com o homem a fim de tornar conhecida a sua glória entre as nações e receber delas a legítima adoração.

Aliança com Adão, Aliança com Noé (Gn.9:11-13), Aliança com Abraão (Gn.17:1-6) Aliança com Moisés (Aliança Mosaica – Êx.19-24) Aliança Davídica (2Sm.7:12,13; 1Cr.17:10-14).

Essas alianças no Antigo Testamento estabelecem a base para a compreensão da relação entre Deus e a humanidade.

Cada aliança mostra a fidelidade e a graça de Deus, apesar das falhas e infidelidades humanas, e aponta para a aliança final e perfeita em Jesus Cristo, que traz redenção e reconciliação para toda a humanidade.

Por isso, há na Bíblia alianças denominadas condicionais e incondicionais entre Deus e a humanidade.

  1. Aliança incondicional e condi­cional.

A Aliança Incondicional é uma disposição soberana de Deus, mediante a qual Ele estabelece um contrato incondicional ou declarativo com o homem, obrigando-se em graça, por um juramento irrestrito, a conceder, de sua própria iniciativa, bênçãos para aqueles com quem compactua (Gn 12.1-4).

Aliança com Abraão (Aliança Incondicional). A aliança que Deus fez com Abraão é frequentemente vista como incondicional.

Deus prometeu abençoar Abraão e sua descendência, tornando-os uma grande nação e abençoando todas as nações por meio dele (Gn.12:1-3; 15:18-21). O propósito dessa aliança era abençoar as nações, tornando a glória de Deus conhecida em todo o mundo.

A Aliança Condicional é uma proposta de Deus, em que, num contrato condicional e mútuo com o ser humano, segundo condições preestabelecidas, Ele promete conceder bênçãos especiais ao indivíduo, desde que este cumpra perfeitamente certas condições, bem como executar punições precisas em caso de não cumprimento (Dt 28).

Aliança Mosaica (Aliança Condicional). A aliança que Deus fez com Israel por meio de Moisés no Monte Sinai foi uma aliança condicional.

Deus deu os Dez Mandamentos e outras leis, prometendo bênçãos se o povo de Israel obedecesse e maldições se desobedecesse (Deuteronômio 28). A obediência de Israel deveria ser um testemunho para as nações circundantes, revelando a santidade e a justiça de Deus.

Assim, por meio de suas alianças, Deus firmou um compromisso com o rei Davi de alcance mundial, que resultou no advento vinda do Senhor Jesus como Salvador, enviado por Deus ao mundo (Gl 4.4).

BAIXAR GRÁTIS O NOSSO APLICATIVO.

É SÓ CLICAR AQUI!

SINOPSE III

Há alianças condicionais e incondicionais na Bíblia que tornam conhecida a glória de Deus entre as nações.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“O CONCERTO DE DEUS COM OS ISRAELITAS 

UM CONCERTO É DEFINIDO. Um concerto é um acordo formal e obrigatório ou uma promessa entre duas partes. É como um contrato, mas, enquanto o contrato é um acordo legal que envolve termos específicos e requisitos, um concerto é um ‘acordo de vida’ em que as partes se comprometem uma com a outra. O casamento é uma forma de concer­to.

No caso do concerto de Deus com o seu povo, Ele promete ser o seu Deus, e eles prometem se reservar como o povo de Deus. O concerto se baseia nas leis e promessas de Deus para o povo e na fidelidade e obediência do povo a Deus.

Enquanto os israelitas permanecessem em seu acordo de vida com Deus, teriam um relacionamento especial com Ele e teriam a vida e o propósito que Deus tencionava para eles.

Por meio do seu concerto com os israelitas, Deus desejava que as outras nações reconhecessem os benefícios de seguir o único Deus verdadeiro, e desejassem fazer parte da sua comunidade de fé (veja Dt 4.6, nota).

No futuro, por meio do Redentor prometido (isto é, o Salvador, Cristo) Deus convidaria as nações do mundo para também aceitar essas promessas.

Nesse sentido, o concerto tinha uma ênfase missionária” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição Global. 1° ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp. 349-50).

CONCLUSÃO

Vimos que o plano de Deus abrange toda a humanidade. Seu alvo é revelar a sua glória a todos os povos. Por diversas vezes, Israel foi advertido pelos profetas para não guardar a mensagem de salvação somente para si, mas proclama-la “entre as nações a sua glória, entre todos os povos, as suas maravilhas” (Sl 96-3).

Os fatos e histórias do Antigo Testamento relatadas nesta Lição ressaltam a importância das missões transculturais na Bíblia, mostrando o desejo de Deus de incluir todas as nações em seu plano redentor e sua capacidade de suprir e transformar vidas, independentemente das fronteiras culturais.

Essa é uma raiz muito importante do Antigo Testamento para entender as missões no Novo, tema da próxima lição.

REVISANDO O CONTEÚDO

  1. Para que Deus chamou o povo de Israel?

O Pai chamou a nação de Israel para ser um povo missionário. Dessa forma, os israelitas deveriam ser servos e testemunhas de Deus (Is 42.5-7; 43.10- 13).

  1. Em que Deus tornou Israel diante de outras nações?
  2. Deus tornou Israel uma bênção para as nações.
  3. Quais os dois exemplos bíblicos, de acordo com a lição, que mostram Deus interessado em pessoas e nações estrangeiras?

O relato da viúva de Sarepta e ode Jonas em Nínive.

  1. O que são as alianças incondicional e condicional?

A aliança incondicional é a disposição soberana de Deus em estabelecer um contrato incondicional ou declarativa e irrestrita pela sua própria iniciativa; a aliança condicional é um contrato condicional e mutuo com o ser humano.

  1. O que Deus estabeleceu com o homem e qual foi o propósito disso?

Por meio de suas alianças, Deus firmou um compromisso com o rei Davi de alcance mundial, que resultou no advento do Senhor Jesus como Salvador.

GRUPO DE INFORMAÇÕES.

É SÓ CLICLAR AQUI!

Pr. Jeovane Santos: Pr. Jeovane Santos da Igreja Assembleia de Deus na Bahia, Bacharel em Teologia, Pedagogo, Licenciado em Matemática, Pós Graduado em Gestão, Autor do Livro Descomplicando a Escatologia, Criador do Canal Descomplicando a Teologia no YouTube e do Curso Completo Para Professores da EBD

Esse website utiliza cookies.

Saiba Mais