EBD- O Amor dos Primeiros Cristãos na Igreja – Lição 6 Adolescentes

EBD- O Amor dos Primeiros Cristãos na Igreja - Lição 6 Adolescentes

O que significa amor? Quais as características da igreja primitiva? O que significa o primeiro amor?

Na vida cristã, o amor é fundamental. Os cristãos devem amar a Deus com todo o coração e amar seus semelhantes como a si mesmos. Isso significa não apenas falar sobre amor, mas demonstrá-lo através de ações gentis e compassivas.

Ao fazer isso, os cristãos testemunham sua fé e compartilham o amor de Deus com os outros. O amor é a base da vida cristã e ajuda a construir relacionamentos e comunidades mais amorosas e solidárias. É uma parte importante de seguir os ensinamentos de Jesus.

LEITURA BIBLICA: Atos 6.1-7

DEVOCIONAL:

segunda-feira – salmos 112.9

terça-feira – provérbios 14.31

quarta-feira – provérbios 28.6

quinta-feira – jeremias 22.3

sexta-feira – Malaquias 3.5

sábado – marcos 12.41-44

MENSAGEM EM DESTAQUE:

Ser bondoso com os pobres é emprestar ao Senhor, e ele nos devolve o bem que fazemos. (provérbios 19.17)

A pobreza muitas vezes é vista como uma consequência da injustiça, maldade e pecado no mundo, e é um desafio global duradouro.

Os ensinamentos cristãos frequentemente enfatizam a importância de ajudar os necessitados e fazer o bem aos outros, especialmente aqueles que são menos afortunados.

Essa ajuda pode ser expressa de várias maneiras, como fornecer alimento, abrigo, assistência financeira ou apoio emocional.

Os cristãos são incentivados a compartilhar suas bênçãos e prosperidade com os necessitados, seguindo o exemplo de amor e compaixão ensinado por Jesus.

Enquanto a erradicação completa da pobreza pode ser um objetivo desafiador, os esforços para melhorar a vida dos menos afortunados são vistos como um ato de obediência aos ensinamentos de Jesus e um meio de demonstrar amor e compaixão pelos outros.

Isso pode contribuir para um mundo mais justo e solidário, de acordo com os princípios cristãos.

Lição 6 Adolescente- O amor dos primeiros cristãos na igreja ( EBD 4 Trimestre 2023).

INTRODUÇÃO:

Um dos males que o pecado provocou na humanidade é a desigualdade social. Trata-se de uma situação em que há um desequilíbrio ou distribuição desproporcional de renda entre os grupos de uma sociedade. Diga-se de passagem, esse fenômeno não é específico da atualidade, pois nos tempos de Jesus a pobreza também era muito comum (Mt 11.5; 19.21).

A desigualdade social é ampliada pelo pecado e pela ambição e ganância humanas, levando à concentração de riqueza e recursos nas mãos de alguns, enquanto outros têm muito menos.

A desigualdade social é um problema complexo que pode ter várias causas, mas o princípio cristão da solidariedade e da justiça social encoraja os cristãos a agir em direção a um mundo mais igualitário, onde a necessidade das pessoas é atendida e onde a ganância e a exploração são desafiadas. É um desafio contínuo que muitos cristãos abraçam como parte de sua fé.

1 A IGREJA DE JERUSALÉM E A AÇÃO SOCIAL

Depois do dia de Pentecostes, o número de pessoas que aceitou a mensagem do Evangelho aumentava a cada dia. Comunhão, milagres, solidariedade eram realidade na igreja em Jerusalém como resultados da ação do Espírito Santo na vida daquelas pessoas (At 2.42).

No Dia de Pentecostes, que é comemorado cinquenta dias após a Páscoa, de acordo com a tradição cristã, os apóstolos e os primeiros seguidores de Jesus receberam o Espírito Santo, conforme descrito no livro de Atos dos Apóstolos na Bíblia. Isso marcou o nascimento da igreja cristã.

Após essa experiência, os membros da igreja foram energizados e inspirados pelo Espírito Santo, levando a uma profunda solidariedade entre eles.

Eles compartilharam suas possessões e recursos uns com os outros, vivendo em comunhão e apoio mútuo.

Essa demonstração de solidariedade e generosidade era um reflexo dos princípios de amor e cuidado ensinados por Jesus.

A solidariedade e a generosidade entre os membros da igreja primitiva foram um aspecto central da comunidade cristã nascente e serviram como um exemplo de como os cristãos deveriam tratar uns aos outros e àqueles que aceitavam a fé.

Essa tradição continua a ser valorizada e praticada por muitos cristãos hoje como uma parte fundamental de sua fé.

1.1 OS DIFERENTES GRUPOS SOCIAL NA IGREJA

Naqueles dias, as viúvas dos judeus que nasceram fora de Israel não estavam recebendo ajuda. Como assim? Eram basicamente três os grupos sociais: 1) judeus nascidos em Israel; 2) judeus nascidos fora de Israel; e 3) não judeus. Era comum o desejo daqueles de fora de Israel de se mudarem para lá numa idade avançada para morrer e ser sepultado na terra santa.

Provavelmente, eram essas as viúvas que estavam passando necessidade. Elas não tinham parentes e dependiam da ajuda da igreja. Diante do esquecimento que essas mulheres estavam vivendo, os discípulos oraram a Deus para lidar com o transtorno. Guiados pelo Espírito Santo, chegaram a uma solução.

Eles separaram líderes para cuidar da área social, para que, ninguém fosse esquecido e ficasse sem receber a ajuda necessária (At 6.1-4).

Na comunidade cristã primitiva, surgiu um problema em relação ao cuidado das viúvas. Alguns judeus que haviam se mudado para outras cidades voltavam para Jerusalém na velhice, mas suas viúvas ficavam em dificuldades, não recebendo o apoio adequado.

Enquanto isso, as viúvas que eram naturais de Jerusalém eram cuidadas pela comunidade.

Para resolver essa questão, os apóstolos oraram a Deus em busca de uma solução. Como resultado, eles instituíram uma ordem de servos chamada de diáconos.

Esses diáconos foram escolhidos para servir a igreja e desempenhar um papel fundamental no cuidado das viúvas e das necessidades da comunidade. Assim, os diáconos foram encarregados de prestar assistência prática e garantir que ninguém fosse negligenciado na comunidade cristã.

Essa ação marcou o início do diaconato na igreja cristã, onde indivíduos eram selecionados para desempenhar funções de serviço e cuidado dentro da comunidade.

Isso ilustra a importância de cuidar dos necessitados e atender às necessidades dos membros da comunidade, um princípio central nos ensinamentos cristãos.

 1.2 O AUXÍLIO ÀS PESSOAS AFETADAS.

Somos seres humanos e falhos, então, é esperado que surjam problemas. A diferença está em como lidamos com essas limitações.

Em Jerusalém, os discípulos oraram, entregando o problema a Deus e o Espírito Santo os conduziu à solução. Esse acontecimento nos ensina que devemos fazer o mesmo quando precisarmos lidar com as questões administrativas na Obra de Deus.

Antes de tomarmos qualquer decisão, o primeiro passo é buscar a orientação do Senhor, ouvir a sua voz e, somente depois disso, decidir da melhor forma possível.

a ideia de buscar a direção e orientação de Deus por meio da oração e da entrega de nossas preocupações a Ele. Muitos cristãos acreditam que é essencial confiar em Deus e colocar suas vidas nas mãos Dele, buscando Sua orientação e vontade em todas as áreas de suas vidas.

A atitude de orar e buscar a direção de Deus é vista como uma expressão de fé e dependência divina. É um reconhecimento de que, apesar de nossos esforços e ações, confiamos em Deus para guiar nossos passos e nos ajudar a tomar decisões sábias.

A ideia de que algumas pessoas podem acreditar que são independentes e não precisam da orientação de Deus é uma preocupação válida para muitos cristãos. A fé cristã incentiva a humildade e a confiança em Deus, lembrando-nos de que somos dependentes Dele em todas as áreas de nossas vidas.

Buscar a direção de Deus por meio da oração é uma maneira de fortalecer essa dependência e cultivar uma relação mais profunda com Ele.

2 A DESIGUALDADE SOCIAL É UMA REALIDADE

Querido(a) adolescente, o pecado, de fato, prejudica as nossas relações e traz separação entre nós e o nosso Deus. Trata-se de uma situação espiritual que influencia as condições de vida da sociedade.

a desigualdade social é muitas vezes resultado do pecado, da ambição humana e do desejo de poder e superioridade sobre os outros. Muitos cristãos acreditam que a desigualdade é contraproducente à mensagem de igualdade e justiça ensinada por Jesus Cristo.

De fato, os ensinamentos cristãos frequentemente enfatizam a importância de cuidar dos menos afortunados e demonstrar amor e compaixão, tanto para com os irmãos na fé quanto para com as pessoas em geral. Isso é visto como uma forma de viver os princípios de igualdade e justiça.

A compreensão de que todos são igualmente amados por Deus e devem ser tratados com dignidade e respeito é central na fé cristã. Portanto, muitos cristãos consideram a luta contra a desigualdade e o cuidado com os necessitados como uma parte fundamental de sua missão e responsabilidade na sociedade.

2.1 O PECADO PROVOCOU A DESIGUALDADE SOCIAL

A miséria e a pobreza, por Exemplo, resultam da desigualdade que predomina ano após ano na sociedade. Jesus afirmou que os pobres sempre estariam entre nós (Jo 12.8) e a miséria é o aprofundamento da pobreza em razão da ganância do homem.

Em resposta, o Evangelho ameniza essa triste condição da sociedade. O sacrifício de Jesus abrange a vida como um todo – o espírito, a alma e o corpo – e quebra esse padrão criado pelo pecado, trazendo vida e união.

Por isso, precisamos olhar o mundo com amor e não só levar a mensagem de esperança do Evangelho, bem como agir para atender às necessidades materiais das pessoas (At 2.44,45).

a importância do evangelismo, ou seja, a missão de levar a mensagem do Evangelho a todas as pessoas. Também destaca a ideia de que, na Terra, sempre haverá pessoas necessitadas, e é um dever dos cristãos compartilhar a Palavra de Deus com aqueles que ainda não a conhecem.

A unidade na igreja e o apoio mútuo são vistos como princípios centrais na fé cristã. Os cristãos são encorajados a ajudar de todas as maneiras possíveis, seja através de ações práticas, palavras de encorajamento, orações, ou qualquer outra forma de cuidado e apoio, tanto dentro da igreja como na comunidade ao redor.

Essa abordagem reflete os ensinamentos de Jesus sobre o amor ao próximo e a importância de cumprir a Grande Comissão de espalhar a mensagem cristã.

É uma parte essencial da vida cristã e da missão da igreja.

2.2 A DESIGUALDADE DENUNCIADA NA BÍBLIA

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O Antigo Testamento é claro na sua mensagem sobre a ajuda às viúvas, aos órfãos e aos pobres, que eram as pessoas mais vulneráveis e precisavam de ajuda (Êx 22.22; Dt 10.18; 27.19).

Os profetas repreenderam o povo de Israel por deixar de lado os necessitados, pois era algo que desagradava a Deus (Is 1.17; Ez 22.7; Zc 7.10). No Novo Testamento, apóstolo Paulo (2 Co 8—9) e Tiago (1.27) retomam o assunto e mostram a importância do trabalho social.

Deus não aprova a desigualdade social, e Seu desejo é que todos sejam tratados igualmente e tenham suas necessidades atendidas. Isso se alinha com a ênfase cristã na justiça social e no cuidado com os necessitados.

o exemplo de Deus castigando Israel por negligenciar as viúvas que não eram de Israel. Isso se refere à preocupação divina com a justiça e a compaixão para com os estrangeiros e necessitados, que é uma parte importante das Escrituras.

A ideia de que Deus abençoa as pessoas para que elas possam, por sua vez, ajudar os outros é um princípio fundamental na fé cristã.

Os cristãos são encorajados a compartilhar as bênçãos que recebem com a igreja e com o próximo, em um espírito de amor e compaixão. Isso reflete a crença de que a generosidade e o cuidado pelos outros são valores essenciais na vida cristã.

3 A IGREJA E A AÇÃO FILANTRÓPICA

A Igreja pode e deve se envolver em ações sociais e atividades filantrópicas. Filantropia vem do grego fílos, “amigo’’, e anthropos, “homem, ser humano”, e significa “amigo da humanidade”.

Então, é importante estarmos atentos aos problemas sociais e agirmos para que o nome do Senhor seja glorificado.

A ação individual e da filantropia na vida cristã. Muitos crentes reconhecem que não devem apenas esperar que outros ajam, mas devem tomar a iniciativa de fazer o bem.

A ideia é que, ao incorporar o conceito de filantropia e mostrar generosidade tanto para com os membros da igreja como para com os outros, o mundo pode se tornar um lugar melhor.

A filantropia, ou seja, a prática de ajudar os necessitados e contribuir para o bem-estar da sociedade, é vista como uma manifestação prática da fé cristã.

Os cristãos são encorajados a fazer o bem, demonstrar amor e compaixão por meio de suas ações, e contribuir para a melhoria da comunidade e do mundo como um todo.

A mensagem é que, se cada indivíduo agir de maneira filantrópica e se esforçar para ajudar os outros, o impacto coletivo pode fazer uma diferença significativa na construção de um mundo mais amoroso, solidário e justo, de acordo com os princípios cristãos.

Dinâmica O amor dos primeiros cristãos na igreja- EBD 4 Trimestre 2023 (Lição 6 Adolescente).

3.1 AJUDAR O PRÓXIMO É UM DEVER CRISTÃO

Jesus explicou que no Dia em que Deus julgar a humanidade, entrarão no Reino dos Céus aqueles que ajudaram os mais necessitados com comida, água, roupa, remédio e outros cuidados (Mt 25.31-46).

Isso porque “quando vocês fizeram isso ao mais humilde dos meus irmãos, foi a mim que fizeram” (Mt 25.40), disse Jesus. Logo, ajudar aos mais necessitados não se trata apenas de fazer o bem, mas, também, de cumprir o “Ide” de nosso Senhor por meio de ações sociais (Mc 16.15).

Muitas igrejas em todo o mundo possuem programas de serviço social e ministérios dedicados a ajudar o próximo.

Isso pode incluir a prestação de assistência a pessoas necessitadas, como a distribuição de alimentos, roupas e abrigo para os desabrigados, bem como serviços de aconselhamento, suporte emocional e educação.

O trabalho social em igrejas é considerado uma maneira prática de viver os ensinamentos cristãos de amor, compaixão e serviço ao próximo.

Os cristãos acreditam que, ao ajudar os necessitados, estão demonstrando o amor de Cristo na prática, refletindo o amor ágape, que é o amor divino e incondicional.

Cada igreja pode ter seu próprio conjunto de programas e iniciativas sociais, adaptados às necessidades de sua comunidade local.

O objetivo é melhorar a qualidade de vida das pessoas e fazer uma diferença positiva no mundo, de acordo com os princípios cristãos.

3.2 SALVO PARA AS OBRAS

Tiago afirma que “a fé sem obras é morta” (Tg 2.14-20). Nessa ocasião, Tiago não estava tratando da fé para a salvação, e sim a fé como consequência da salvação.

Se cada pessoa fizer um pouco para ajudar conforme sua possibilidade, então, teremos muitas pessoas recebendo assistência. Colabore com essa causa. Lembre-se de que fomos salvos para praticar boas obras.

a ideia de que a salvação não é obtida através de boas ações, mas pela fé na misericórdia de Cristo. A salvação é vista como um dom gracioso de Deus, dado aos crentes como resultado de sua fé em Jesus Cristo, que deu Sua vida para redimir os pecadores.

A fé em Cristo é considerada o meio pelo qual os crentes “nascem de novo” e se tornam uma nova criatura, como você mencionou.

Isso leva a boas obras como uma manifestação da fé, não para garantir a salvação, mas como uma resposta agradecida ao amor e à graça de Deus.

Os crentes são encorajados a ser imitadores de Cristo e a demonstrar Seu amor por meio de suas ações, mas a salvação em si é vista como um dom que não pode ser conquistado por méritos humanos, mas apenas pela fé em Cristo.

CONCLUSÃO
Diversas organizações trabalham para ajudar os necessitados. Por que, então, nós, que somos a igreja, não seguimos a orientação de Jesus em demonstrar nosso amor pelas pessoas doando comida, roupa ou outro auxílio? Quando estendemos a mão aos que estão precisando, estamos fazendo isso para Deus.

Os cristãos são encorajados a seguir o exemplo de Jesus, demonstrando amor ao próximo por meio de ações práticas, como doações de comida e roupas para os necessitados.

Isso é visto como uma forma de servir a Deus, porque Jesus ensinou que ajudar os necessitados é como ajudá-Lo. Portanto, muitas igrejas e organizações cristãs realizam obras de caridade para cumprir essa orientação e mostrar amor em ação.

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Revista da ebd do 4 Trimestre 2023

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