EBD – O amor é doador – Lição 7 Adolescentes – 4 Trimestre 2023

EBD – O amor é doador – Lição 7 Adolescentes – 4 Trimestre 2023

EBD – O amor é doador – Lição 7 Adolescentes – 4 Trimestre 2023

EBD – O amor é doador – Lição 7 Adolescentes – 4 Trimestre 2023

Qual o significado da palavra amor? O que significa doador? Para que devolver o dízimo e qual seu significado?

Na fé cristã, o amor ágape, um amor altruísta e doador, é fundamental. Isso se reflete na prática das ofertas e na generosidade, que envolvem doar recursos e ajudar os necessitados como uma expressão do amor divino em ação. Além disso, os cristãos acreditam que estão na Terra para buscar seu lugar no céu. Portanto, essa busca envolve crescer espiritualmente, buscar a santidade e a justiça, e expressar amor e generosidade em suas ações. Dessa forma, eles procuram viver de acordo com os ensinamentos de Cristo, praticando o amor e a caridade em suas vidas diárias.

LEITURA BÍBLICA Filipenses 4.14-20

A MENSAGEM: Que cada um dê a sua oferta conforme resolveu no seu coração, não com tristeza nem por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria. 2 Coríntios 9.7

DEVOCIONAL:

  • Segunda » Gn 28.18-22
  • Terça » Pv 11.24
  • Quarta » Ml 3.10
  • Quinta » At 20.35
  • Sexta » Lc 6.38
  • Sábado » Rm 15.25-29

INTRODUÇÃO

Nesta lição, veremos o sentido de ofertar e de entregar o dízimo como um reflexo do amor e gratidão que expressamos a Deus pela forma graciosa pela qual Ele tem suprido todas as nossas necessidades.

Trata-se de um tema que está presente em toda a Bíblia e, mais do que um compromisso financeiro com a igreja, representa um ato de adoração. Por essa razão é tão importante entendermos o seu significado.

Devolver o dízimo é um ato de amor, compromisso e responsabilidade na fé cristã. No entanto, muitas vezes, as pessoas dentro das igrejas demonstram um amor excessivo pelo dinheiro e pelas coisas terrenas.

Isso pode afetar sua relação com Deus e sua busca pelo céu. A Bíblia não exige que alguém venda tudo o que tem para doar à igreja, mas sim que ofereça com um coração grato e reconhecido por todas as bênçãos recebidas.

Deus abençoa primeiro, e então, os fiéis são chamados a ofertar e devolver o dízimo como um ato de gratidão. É essencial entender que Deus não pede o dízimo daqueles que não têm; Ele abençoa primeiro e, em seguida, os crentes são chamados a ofertar com um coração aberto.

EBD – O amor é doador – Lição 7 Adolescentes – 4 Trimestre 2023

1- O QUE É OFERTAR

Ofertar é o ato de oferecer algo a Deus em agradecimento. E uma prática presente tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Quando olhamos a história antiga, a oferta não era algo exclusivo do povo de Israel.

Trata-se de uma atividade que diversos povos executavam para suas divindades nos serviços ou cultos religiosos. E quais eram os presentes mais comuns? Sacrifícios de animais, cereais, grãos e dinheiro.

A prática de ofertar a Deus, comum em várias culturas, demonstra gratidão e devoção. Isso transcende a Bíblia Sagrada, sendo um ato religioso que envolve todos os povos. A oferta é essencial para manter a obra do Senhor na igreja e possibilita o crescimento e a prosperidade. Portanto, é fundamental ser generoso em suas ofertas e devolver o dízimo, confiando nas bênçãos de Deus. Além disso, essa tradição é profética, demonstrando fé e reconhecimento por Suas ações em nossa vida.

1.1- A OFERTA É UM ATO RELIGIOSO.

Se não é algo só do povo de Deus, mas de outros povos também, o que aprendemos com isso? Primeiro, há um lado religioso dentro de cada pessoa; e, segundo, desde a antiguidade o ser humano tem uma inclinação para dar presentes à divindade como forma de gratidão.

Se para aqueles que eram ignorantes quanto à fé a prática da oferta era levada à sério, quanto mais àqueles que servem e adoram ao “Deus Vivo”, o “Rei dos reis” e “Senhor dos senhores”. O Senhor é digno da nossa gratidão e adoração (1 Rs 18.22-39).

A oferta é uma prática universal de adoração a Deus, enraizada na inclinação natural de todas as pessoas para agradecer à divindade que as criou. Desde a antiguidade, os seres humanos oferecem presentes a Deus como forma de reverência e gratidão.

Na era contemporânea, as ofertas à casa de Deus são feitas por meio de contribuições financeiras para a manutenção da obra divina. Essa é uma maneira de demonstrar amor e gratidão a Deus, além de garantir que a obra do Senhor prossiga.

Portanto, é essencial ofertar e devolver o dízimo como um ato de adoração a Deus, mostrando que o dinheiro não tem domínio sobre nossas vidas.

1.2- É UM ATO DE ADORAÇÃO A DEUS.

O ser humano foi formado do pó da terra e se tornou ser vivo porque Deus concedeu a respiração a Adão com o seu sopro no nariz (Gn 2.7).

Há, portanto, uma ligação natural entre o ser humano e Deus, ou seja, a vontade de estar perto do Criador e a dependência dEle está dentro de cada pessoa.

Se, então, buscar a Deus e agradá-lo com ofertas é algo que se faz naturalmente, de que maneira vemos isso hoje em dia?

Na antiguidade, os sacrifícios de animais faziam parte da oferta seguida nos cerimoniais judaicos (Lv 23.9-14; 26- 28).

Nos dias atuais, a oferta à Casa de Deus é feita por meio de suprimentos e contribuições financeiras para a manutenção da Obra de Deus.

É importante lembrar que a manutenção e sustento da obra de Deus sempre dependeram das contribuições e ofertas do povo.

Deus abençoa as vidas e abre portas de prosperidade para que as pessoas possam ofertar e devolver o dízimo como uma forma de adoração.

As ofertas e o dízimo não caem do céu, mas são oferecidos voluntariamente pelos adoradores de Deus como demonstração de amor e gratidão.

É um ato de servir a Deus e direcionar o dinheiro para cumprir a vontade divina, mostrando que o dinheiro não controla as vidas das pessoas.

Portanto, é essencial que as pessoas compreendam a importância de ofertar e devolver o dízimo como um ato de adoração a Deus.

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2- OFERTAS E DÍZIMOS NA BÍBLIA

No Antigo Testamento, vemos que Abel e Caim ofertaram com sacrifício de animal e cereais (Gn 4.2-4).

Abraão deu dízimo a Melquisedeque como agradecimento pela vitória contra os reis que haviam sequestrado seu sobrinho Ló (Gn 14).

E o que é dízimo? E a oferta de 10% de tudo o que recebemos. Abraão dizimou e o povo de Israel também o fazia (Ml 3.10).

Ofertar é um ato voluntário, no qual você dá a Deus o que desejar e o que puder. A história de Abel e Caim ilustra a natureza voluntária das ofertas.

Em relação ao dízimo, a palavra “dízimo” significa a décima parte, e é importante entender que devolver o dízimo significa entregar a décima parte de tudo o que você recebe a Deus.

A palavra “dizimar” não deve ser usada nesse contexto, pois significa destruir ou aniquilar, o que não é a intenção ao falar sobre o dízimo.

Portanto, é fundamental usar a palavra “dízimo” corretamente ao falar sobre devolução desse valor a Deus.

2.1- O SACRIFÍCIO DE ANIMAIS NO JUDAÍSMO

Os animais para sacrifício e as outras ofertas levadas ao Tabernáculo e, por conseguinte, ao Templo serviam não só como adoração, remissão dos pecados e agradecimento, mas, também, como manutenção da estrutura religiosa (Nm 15.1- 21).

A Bíblia fala que as ofertas sobem a Deus como cheiro agradável (Êx 29.18; Nm 15.3). Era o método determinado por Deus para que o seu povo mantivesse viva a fé e a comunhão com Ele.

Muitas pessoas dizem que Deus não precisa de dinheiro e que o dinheiro é amaldiçoado. No entanto, a obra de Deus na terra depende de recursos financeiros para funcionar.

Deus não depende do seu dinheiro, mas a obra dEle depende da contribuição das pessoas. Portanto, é essencial ofertar e devolver o dízimo para manter a igreja e as atividades relacionadas ao ministério.

A contribuição financeira é um ato de amor, gratidão e reconhecimento pela grandiosidade de Deus.

No Novo Testamento, o apóstolo Paulo menciona as ofertas que a igreja enviou a ele e a importância de contribuir para manter a administração da igreja e suas atividades.

Ofertar e devolver o dízimo são atos de adoração e reconhecimento das bênçãos de Deus. Não importa a quantidade, mas sim a intenção e o coração com que se faz a contribuição.

Portanto, é um ato voluntário e de amor demonstrar a gratidão a Deus por meio da contribuição financeira.

2.2- A OFERTA NO NOVO TESTAMENTO

No Novo Testamento, o apóstolo Paulo escreve aos filipenses sobre as ofertas que os irmãos e as irmãs lhes enviaram (Fp 4.15).

Nos momentos difíceis do seu ministério, essa igreja lhe socorreu e Paulo estava agradecido por esse gesto de amor.

O apóstolo diz que as ofertas “são como um perfume suave oferecido a Deus, um sacrifício que ele aceita e que lhe agrada” (Fp 4.18).

Embora a estrutura religiosa da época de Paulo fosse diferente dos rituais do Templo, o gesto de ofertar algo a Deus em agradecimento tinha o mesmo significado.

Hoje, as condições também são outras, mas a necessidade de manter a administração das igrejas continua.

São diversas atividades de uma igreja e, por isso, devemos contribuir com ofertas e dízimos.

O ato de ofertar e devolver o dízimo não é uma prática recente, pois tem raízes no Antigo Testamento e continuou no Novo Testamento.

O apóstolo Paulo, por exemplo, recebeu ofertas da igreja para manter o ministério.

A contribuição financeira na igreja é essencial para que as atividades não parem, como pagar despesas de água, luz, zeladoria e outros gastos.

A ênfase está no ato voluntário e de amor ao reconhecer a grandeza de Deus, Seu cuidado e Suas bênçãos.

Não é a quantidade que importa, mas a motivação do coração. Algumas pessoas podem oferecer pequenas quantias, como moedas, mas o importante é onde está o coração da pessoa ao fazer a oferta.

Não se trata de criticar o pastor ou achar que ele ganha muito dinheiro, mas de contribuir com amor e reconhecimento pelas bênçãos de Deus.

Não é necessário pressionar ou obrigar ninguém a contribuir, mas sim incentivar o ato voluntário de amor e gratidão.

3- O CORAÇÃO CRISTÃO E O ATO DE OFERTAR

A Palavra de Deus nos instrui quanto à maneira como utilizamos o nosso dinheiro. Economizar é necessário diante do consumismo que somos diariamente estimulados.

Entretanto, torna-se um problema quando impede alguém de “gastar com generosidade” e indica falta de sabedoria (Pv 11.24).

Ensinar sabedoria financeira e administração de recursos é crucial, e devemos orientar os adolescentes para que cresçam com esse entendimento.

É essencial que compreendam a importância de não gastar mais do que ganham e de não reter o que é devido a Deus, como o dízimo e as ofertas.

Essas contribuições devem ser entregues à casa de Deus, e apenas aqueles designados na igreja têm autoridade para administrar esses recursos.

Não é algo exclusivo para adultos, mas uma prática que todos, independentemente da idade, devem compreender e seguir.

3.1- O FERTA E DÍZIMO SÃO COISAS DE ADULTO?

Você deve estar pensando que esse assunto de oferta e dízimo é coisa de adulto, mas não é, e sabe por quê?

Você, mesmo sendo adolescente, tem motivos para agradecer a Deus por tudo o que Ele tem feito por você.

Por isso, é importante você criar o hábito de ofertar e entregar o dízimo com os ganhos que você recebe.

Se você ainda não contribui com a sua igreja, analise suas condições e ore para que o Espírito Santo lhe ajude a se organizar nesse sentido.

Ofertar e devolver o dízimo não são práticas exclusivas para adultos. Pessoas de todas as idades, incluindo adolescentes, devem compreender a importância desses atos de gratidão e adoração a Deus.

A contribuição é algo que todos devem fazer com alegria e disposição. Ensinar às crianças e adolescentes desde cedo sobre esses princípios é fundamental para que cresçam com o entendimento de que ofertar e devolver o dízimo são ações que demonstram amor e gratidão a Deus.

Mesmo em tempos de escassez financeira, é importante manter a prática, confiando que Deus abrirá portas e proverá as necessidades.

3.2- OFERTAR E ENTREGAR O DÍZIMO DEVEM SER SINCEROS.

Uma vez, Jesus mostrou aos discípulos que a oferta de duas moedinhas da viúva pobre era maior do que a grande quantidade de dinheiro dos ricos, porque ela deu de coração tudo o que tinha (Lc 21.1-4).

Aprendemos que o importante não é a quantidade, mas a gratidão da oferta. O apóstolo Paulo interpretou que as contribuições devem ser dadas com alegria, porque representa, o amor a Deus.

Assim, reclamar e falar mal da oferta e do dízimo não reflete o comportamento cristão. Ao entregar o dízimo a Deus, estamos apenas devolvendo o que Ele nos deu.

Não é um valor que vai fazer falta, porque “Deus pode dar muito mais do que vocês precisam para que vocês tenham sempre tudo o que necessitam e ainda mais do que o necessário para fazerem todo tipo de boas obras” (2 Co 9.8).

Ofertar com sinceridade é crucial, pois Jesus observa o coração por trás das ofertas.

Por outro lado, o valor monetário não é o principal; a alegria, generosidade e disposição de dar são mais importantes. Assim sendo, se ofertar causa tristeza, isso não agrada a Deus.

Portanto, é vital ofertar com alegria, gratidão e coração puro, não por obrigação ou egoísmo. Para os adolescentes, é essencial ensinar que a sinceridade é mais relevante do que a quantia.

A oferta deve ser um ato de amor e adoração a Deus, não um ato relutante ou motivado por dinheiro. Além disso, é importante buscar libertação caso haja apego ao dinheiro.

CONCLUSÃO

O ato de contribuir com ofertas e dízimos na igreja é um gesto de amor e adoração a Deus. O dinheiro será empregado para o cuidado da Casa de Deus.

Isso sobe como perfume agradável ao Senhor. Esse tema é importante para que, desde já, você, adolescente, aprenda que o cristão deve contribuir com alegria e agradecimento por tudo o que Deus tem feito na sua vida.

Converse com os adolescentes sobre como o ato de ofertar é uma expressão de amor, gratidão e reconhecimento por todas as bênçãos que Deus tem concedido, como a vida, a saúde, a paz e a salvação.

Enfatize que ofertar não significa vender todos os seus bens, mas desapegar-se do dinheiro como a coisa mais importante em suas vidas.

Lembre-os de que é fundamental cuidar de sua própria manutenção, de sua família e de sua saúde. Assim, ofertar deve ser feito de maneira equilibrada, mantendo o bem-estar pessoal e contribuindo para a obra da igreja.

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