EBD – O amor é eterno – Lição 13 Adolescente – 4° Trimestre 2023
O que significa amor? Qual o tipo de amor que deus aprova? O que o amor suporta? Como saber quando somos amados por alguém?
LEITURA BÍBLICA: 1 Coríntios 13
A MENSAGEM: Eu lhes dou este novo mandamento: amem uns aos outros. Assim como eu os amei, amem também uns aos outros. João 13.34
LEITURA SEMANAL
- Segunda » Gn 18.16-33
- Terça » 1 Cr 17.16-26
- Quarta » Sl 23.6
- Quinta » Pv 14.22
- Sexta » Rm 5.5
- Sábado » 2 Co 5.14
INTRODUÇÃO
Nas lições anteriores, estudamos diversas maneiras em que o amor se manifesta pelas ações do crente. Isso acontece porque a pessoa que serve a Jesus Cristo é a habitação do Espírito Santo. Assim, seu comportamento reflete o amor de Deus. Nesta lição, veremos o que podemos aprender com o apóstolo Paulo a partir da lista de características do que é o amor.
Amamos de acordo com o amor de Cristo, pois temos o Espírito Santo de Deus habitando em nós e nascemos de novo. É fundamental compreender que conseguimos amar o próximo porque o Espírito Santo está em nós, nos motivando e incentivando. Somos transformados e regenerados, tornando-nos novas pessoas em Cristo, seres espirituais capazes de amar o próximo.
Aqueles que não nasceram de novo terão dificuldade em amar verdadeiramente. Portanto, é necessário questionar se o amor de Cristo está verdadeiramente em seus corações. Jesus nos chama para amar como Ele nos ama. Muitas vezes, nossa natureza pode resistir a esse chamado, recusando-se a perdoar, ajudar ou contribuir. No entanto, o Espírito Santo nos direciona para a vontade de Deus, que é amar, cuidar, suportar e estar disposto a ajudar o próximo a chegar até Cristo e ser abençoado.
Converse com sua turma sobre a importância de amar, pois isso evidenciará a presença do Espírito Santo em suas vidas. Mesmo quando a natureza humana resistir, é crucial seguir a vontade de Deus, que é amar. Pergunte à sua turma se eles conseguem ser amigos de todos, se conseguem se alegrar com o sucesso do próximo, demonstrando assim o amor cristão em suas vidas.
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1. CONTEXTO PARA ENTENDER O AMOR
A Igreja de Corinto estava com problemas, os irmãos e as irmãs estavam brigando (1 Co 1.10-11). Então, Paulo escreveu para que eles se lembrassem de que Deus os havia escolhido por meio de Cristo. Por isso eles eram salvos e chamados de povo de Deus (1 Co 13.26-31).
O contexto para entender o amor na igreja de Corinto é crucial. Nessa época, a igreja estava enfrentando problemas, com irmãos e irmãs envolvidos em conflitos e brigas. Paulo escreveu para lembrá-los de que Deus os escolheu por meio de Cristo, tornando-os salvos e chamados como povo de Deus.
A Igreja de Corinto era abençoada, repleta de dons espirituais e do poder de Deus. Havia mestres e muitas pessoas importantes na congregação. No entanto, também havia confusões e rivalidades, com pessoas buscando ser mais importantes do que outras. Diante desse cenário, o apóstolo Paulo escreveu uma carta destacando a falta de amor na igreja.
Ele enfatizou que, mesmo que a igreja possuísse muitos dons espirituais, sem amor, tudo estava incompleto. O amor é fundamental, pois é ele que capacita a igreja a perdoar, cuidar e suportar uns aos outros. Assim, Paulo destacou a importância de restaurar o amor na comunidade de Corinto, pois sem esse amor, todos os outros dons e realizações perdem significado.
1.1. OS CONFLITOS NA IGREJA DE CORINTO.
Sabe por que eles estavam brigando? Um estava se achando mais crente e sábio do que o outro (1 Co 3.18-19; 4.7). O apóstolo Paulo citou o profeta Jeremias e escreveu que “quem quiser se orgulhar, que se orgulhe daquilo que o Senhor faz” (1 Co 1.31; Jr 9.24). E natural que haja problemas e divergências entre as pessoas na igreja. Afinal de contas, as pessoas são diferentes e pensam de modo diferente uma das outras. Mas isso não deve ser impedimento para que haja comunhão, pois todos estamos em busca e trabalhando em prol do mesmo propósito.
Os conflitos na igreja de Corinto surgiram devido à arrogância e orgulho entre os membros. Alguns crentes se consideravam mais sábios e superiores que os outros, criando uma atmosfera de competição e exaltação pessoal. O apóstolo Paulo citou o profeta Jeremias, enfatizando que, se alguém quisesse se orgulhar, deveria se orgulhar das obras do Senhor.
Paulo reconheceu que é natural haver divergências entre as pessoas, pois todos têm diferenças de pensamento e habilidades. No entanto, ele destacou que essas diferenças não deveriam impedir a comunhão na igreja, pois todos estavam trabalhando em prol do mesmo propósito.
O grande problema na igreja de Corinto era a falta de amor, pois as pessoas estavam se vangloriando de suas habilidades em detrimento dos outros. Paulo ressaltou a importância de superar as diferenças e colaborar uns com os outros, lembrando que o amor é o elemento fundamental para manter a harmonia na igreja.
Essa lição é crucial para que os líderes, como os professores, possam dialogar com suas turmas sobre a importância de evitar a arrogância, valorizar as diferenças e promover um ambiente de amor e colaboração dentro da igreja e da comunidade cristã.
1.2. A FALTA DE AMOR.
o que estava faltando para que acontecesse essa confusão no meio da igreja? Amor! É nesse contexto que o apóstolo Paulo definiu essa palavra.
O apóstolo Paulo destaca que a falta de amor foi a causa das confusões na igreja de Corinto. Ele enfatiza que mesmo que alguém tenha dons espirituais notáveis, como falar em línguas, pregar com eloquência, ter conhecimento profundo, fé para realizar grandes feitos ou praticar a caridade, sem amor, essas ações perdem seu valor.
A primeira parte do ensinamento de Paulo nos leva a uma reflexão profunda sobre o motivo por trás de nossas ações. Ele questiona se o amor é a base do nosso comportamento ou se há outras motivações por trás de nossas ações. O amor é apresentado como o elemento essencial que dá significado e valor a tudo o que fazemos.
EBD – O amor é eterno – Lição 13 Adolescente – 4° Trimestre 2023
Paulo destaca que, sem amor, as ações na igreja se tornam vazias e sem propósito. Ele indica que a falta de amor resulta em atitudes como arrogância, prepotência e soberba, elementos que destroem a unidade e a harmonia na comunidade cristã.
É vital, conforme apontado pelo apóstolo, que os cristãos se examinem constantemente, buscando garantir que o amor seja o impulso por trás de suas ações. A reflexão sobre a presença ou ausência de amor nos ajuda a corrigir atitudes prejudiciais, como a arrogância e a falta de humildade.
Esses ensinamentos são preciosos para os líderes cristãos, como professores, ao abordar suas turmas. Eles podem conduzir discussões sobre a importância do amor, incentivando a reflexão sobre as motivações por trás de suas ações e promovendo uma atmosfera de respeito, humildade e cooperação na igreja e na comunidade cristã.
2. O AMOR NÃO É …O AMOR É…
Vamos começar por aquilo que não é amor. Assim, eliminamos alguns pontos que podem confundir nosso entendimento.
2.1. O QUE NÃO É AMOR?
o amor não é ciumento, nem orgulhoso e nem vaidoso (1 Co 13.4), ou seja, não desconfia e não fica se exibindo. Além disso, não é grosseiro, nem egoísta, não se irrita, nem guarda mágoas (1 Co 13.5). Isso significa que o amor não é indelicado, indecente, estressado e nem azedo. O amor também não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada (1 Co 13.6).
O verdadeiro amor não é ciumento, orgulhoso nem vaidoso. Não desconfia, não busca se exibir, e não é rude, egoísta, irritadiço ou ressentido. O amor não é indecente, estressado nem azedo. Ele não se regozija com o erro alheio. Prestem atenção, irmãos, o amor não é movido por ciúmes, não é possessivo.
É importante entender que algumas pessoas confundem amor com ciúmes, achando que é querer ter o outro apenas para si. Isso não é amor, conforme nos revela a Bíblia. Devemos esclarecer esse mistério aos nossos adolescentes. Amar é zelar, vigiar, mas não de forma possessiva. Não podemos confundir amor com violência, arrogância ou soberba.
Além disso, o amor é prático e deve ser colocado em ação. Não basta apenas cuidar da pessoa amada quando convém. Quem ama verdadeiramente cuida do outro, independentemente das circunstâncias e do sentimento recíproco. Vamos orientar nossos adolescentes para que aprendam a praticar o amor de maneira correta.
2.2. O QUE É O AMOR?
Vejamos as afirmações do que o amor realmente é: paciente, bondoso (1 Co 13.4) e correto, isto é, se alegra quando alguém faz o que é certo (1 Co 13.6). A última coisa que o apóstolo Paulo escreve é que o amor é eterno (1 Co 13.8).
O amor, como descrito nas afirmações, é paciente, bondoso e correto. Ele se alegra com o que é certo e é eterno, diferenciando-se das mensagens espirituais temporais. Quem ama confia e respeita, mantendo o respeito, a moralidade e a gentileza mesmo em situações complicadas. O verdadeiro amor não desiste, suporta com fé, esperança e paciência.
O amor se manifesta na prática, no comportamento e nas atitudes. Ele é paciente, cuidadoso e protege a saúde espiritual, mental e física da pessoa amada. Não se limita a palavras, mas se traduz em ações consistentes. O amor não é apenas verbalizado; deve ser demonstrado nas atitudes diárias.
Quem ama cuida, zela e defende. O amor é formado por confiança e respeito, não permitindo espaço para o ciúme. Quando o respeito é ausente, o amor também está ausente. A confiança e o respeito são fundamentais no amor verdadeiro.
A exortação é para que todos possam amar e ser amados, cuidando uns dos outros, seja na família, na igreja, entre amigos e lideranças. O verdadeiro amor, segundo Paulo, é aquele que vem de Deus, nascido de novo, regenerado e transformado. Esse amor transcende interesses pessoais e é independente da reciprocidade. Amar verdadeiramente é cuidar, zelar e proteger, uma expressão do amor que vem do coração de Deus.
Portanto, a pergunta final é uma reflexão profunda: Será que estamos verdadeiramente amando?
EBD – O amor é eterno – Lição 13 Adolescente – 4° Trimestre 2023
3. TESTANDO O AMOR
Uma maneira de testar o amor é numa conversa em que você não concorda com a outra pessoa. Numa situação assim, faça o exercício de observar em você sua reação ao ouvir e responder quando sua posição sobre o assunto é diferente.
A maneira de testar o amor proposta é observar como reagimos quando discordamos da pessoa amada. Diante de uma situação em que as opiniões não convergem, é um exercício valioso observar nossa reação. Prestar atenção ao nosso comportamento revela se estamos verdadeiramente amando de acordo com os princípios da Bíblia Sagrada.
É importante refletir sobre como lidamos com o desacordo. Respeitamos a opinião divergente, ou nos deixamos levar por emoções como gritar, brigar ou buscar confusão? Nossa resposta a essas situações é um indicativo do nosso verdadeiro comportamento cristão e se estamos, de fato, seguindo os conselhos do apóstolo Paulo em relação ao amor.
Muitas vezes, podemos afirmar que amamos alguém, mas é nas situações de desacordo que a verdadeira natureza do nosso amor é revelada. Portanto, é uma boa prática avaliar nossas reações e comportamentos nessas circunstâncias para garantir que estamos expressando um amor verdadeiro e alinhado com os princípios cristãos.
3.1. AMAR NÃO SIGNIFICA.
É muito importante esclarecer que amar não significa concordar com a pessoa ou aprovar o que ela faz.
É crucial esclarecer que amar não implica concordar com tudo o que a pessoa faz ou aprovar suas ações, especialmente se estiverem erradas. Em vez disso, estamos lá para orar por ela e ajudá-la a fortalecer sua fé em Jesus. O amor genuíno não envolve dizer que está tudo bem quando há um comportamento impróprio. Engajar-se em discussões acaloradas só cria distância, e nosso objetivo deve ser aproximar-nos.
Amar não significa concordar com tudo ou dizer “sim” a tudo. Pelo contrário, se necessário, é importante chamar a atenção e corrigir, mas sempre com uma postura de respeito, não de confronto ou vingança. É essencial compreender o que é o amor. A pessoa que ama não concorda cegamente ou abaixa a cabeça diante de tudo, mas fornece respostas e posicionamentos claros, demonstrando que a correção é feita porque se preocupa e quer o melhor para a outra pessoa.
Corrigir com sabedoria é crucial, pois há o risco de magoar, ofender ou distanciar quando a abordagem não é cuidadosa. Vigiar as palavras é fundamental, pois as palavras têm o poder de ferir e causar separações. Quem ama pensa duas vezes antes de falar, evita palavras precipitadas e busca expressar a correção de forma amorosa, com compromisso e responsabilidade. A intenção não é destruir, magoar ou ferir, mas sim cuidar e zelar.
Portanto, é fundamental ter sabedoria ao corrigir a pessoa amada, evitando palavras impulsivas que possam resultar em sofrimento e separação. O verdadeiro amor busca construir, não destruir, e procura sempre o bem do outro.
3.2. O AMOR SE REVELA EM OBRAS.
Precisamos mostrar nosso respeito na maneira com que conversamos com a pessoa. Fazer perguntas é uma boa opção para entender a posição da pessoa e conhecê-la melhor. Isso ajuda a frear o julgamento e conduzir o diálogo de modo construtivo.
O amor se revela em obras, e é essencial mostrar respeito na maneira como conversamos com as pessoas. Fazer perguntas é uma opção valiosa para compreender a posição da pessoa e conhecê-la melhor, contribuindo para frear o julgamento e conduzir o diálogo de forma construtiva.
Ao definir o amor, Paulo destaca que ele está acima da fé e da esperança. Apesar de nossa visão embaraçada e incompleta das coisas neste mundo de pecado, a mudança virá quando nos encontrarmos com Jesus em sua vinda final. O amor, portanto, é prático e pode ser observado, analisado e estudado.
É necessário ter sabedoria ao corrigir a pessoa amada, evitando palavras que possam magoar ou ferir. Vigiar as palavras é fundamental, pois estas têm o poder de causar separações. O amor, portanto, exige cuidado e responsabilidade na forma como é expresso.
A reflexão final destaca que nascemos de novo em Cristo para sermos transformados e nos distanciarmos dos comportamentos egoístas e interesseiros. A verdadeira mudança vem de Deus, e é necessário orar constantemente para sermos libertos de sentimentos prejudiciais, como ciúmes e arrogância.
Abra o diálogo sobre o amor, discuta esses princípios com a sua turma e incentive a reflexão sobre como podem aplicar esses ensinamentos em suas vidas.
CONCLUSÃO
Jesus nos ensinou que devemos amar as pessoas assim como Ele nos amou (Jo 13.34). Vimos que esse amor envolve esforço e sacrifício. Então, ao seguirmos o ensino de Jesus, nosso amor deve ser parecido com aquele que o apóstolo Paulo definiu.
Jesus ensinou que devemos amar as pessoas da mesma maneira como Ele nos amou, um amor que envolve esforço e sacrifício. Ao seguir o ensino de Jesus, nosso amor deve refletir o modelo que o apóstolo Paulo definiu. Amar como Cristo nos amou significa sacrificar-se, cuidar, zelar e proteger.
Jesus demonstrou esse amor supremo ao dar Sua vida por nós na cruz do Calvário. Ele amou até o fim, mesmo quando éramos pecadores e não O amávamos em retorno. Seu amor não foi interesseiro; Ele amou incondicionalmente. Podemos aprender com o exemplo de Jesus e aplicar esse amor em nossas vidas.
O amor descrito por Paulo é desinteressado e altruísta, refletindo o amor sacrificial de Cristo. É uma maneira de amar que vai além dos próprios interesses e benefícios pessoais. O amor que Paulo ensina é um compromisso de cuidar, zelar e proteger o próximo, independentemente das circunstâncias.