EBD – O amor que vence o mal – Lição 12 de Adolescentes – 4° Trimestre 2023
O que significa mal? Nós devemos amar a todos? Devemos ser amigos de todos? E o que fazer com quem não gosta de nós?
O amor que vence o mal merece nossa atenção. Recentemente, estudamos o amor em relação aos amigos, destacando a importância de cuidar e zelar por eles. Afinal, dizem que amigos são como irmãos mais próximos.
Agora, a perspectiva mudará um pouco. O amor continua sendo crucial, mas agora devemos estendê-lo aos nossos inimigos. Sim, é verdade. Devemos orar e ajudar até mesmo aqueles que consideramos inimigos. Você pode pensar: “isso é difícil, pois fomos ensinados pela sociedade e pela TV a destruir nossos inimigos.”
No entanto, a mensagem de Jesus Cristo é clara: devemos amar nossos inimigos. Enquanto a sociedade, o mundo e o sistema insistem em destruir, Cristo nos instrui a amar. Pode parecer desafiador, mas é uma lição importante.
A sociedade pode pressionar para destruir inimigos, mas Jesus diz: ‘Ame seus inimigos.’ Pergunto a você, caro aluno, e aos demais presentes: será fácil seguir essa instrução? Como professor, é crucial ouvir as respostas de seus alunos e considerar a necessidade de discutir esse ensinamento em sala de aula.
LEITURA BÍBLICA Mateus 5.43-48
A MENSAGEM Se o seu inimigo estiver com fome, dê comida a ele; se estiver com sede, dê água. Provérbios 25.21
Devocional
- Segunda – Rm 2.21
- Terça – Sl 57.1- 3
- Quarta – P v 2.9-15
- Quinta – M t 11.28-30
- Sexta – Rm 13.8
- Sábado – 1 Pe 9
INTRODUÇÃO
Já vimos em outras lições que o pecado atrapalha nossa vida com Deus e nosso relacionamento com as outras pessoas. A consequência é sofrimento e destruição. Quando temos um encontro com Jesus, a graça divina extrapola o pecado (Rm 5.20). Dessa forma, a maneira como lidamos com aquelas pessoas que nos fazem mal deve seguir a regra do Reino de Deus e não as paixões humanas.
Se você tem Cristo Jesus em sua vida, significa que você nasceu de novo. Preste atenção! Quando temos um encontro com Cristo, experimentamos um novo nascimento e não estamos mais sujeitos ao pecado; estamos libertos dele. Todos os sentimentos e desejos ruins devem ser removidos de nossas vidas.
Por exemplo, hoje temos a capacidade de orar pelos nossos inimigos. Devemos buscar as bênçãos do Senhor para que aqueles que consideramos inimigos possam encontrar Cristo, se libertar do pecado e, assim, transformarem-se em irmãos. Entretanto, o pecado pode atrapalhar isso. O pecado tenta romper nossa comunhão com Deus, com a família, com irmãos, conhecidos e vizinhos. Ele busca nos afastar das pessoas.
Como adolescente crente, é importante entender que a sociedade pode incentivar a ter inimigos e desencorajar a oração. No entanto, como crentes, precisamos estar do lado de Jesus, que está do lado do amor e da comunhão. Cristo morreu para perdoar nossos pecados, amando-nos mesmo quando éramos pecadores e desobedientes.
Agora, com o amor de Cristo em nossos corações, devemos transmiti-lo aos outros. Como você pode transmitir o amor de Deus se só consegue amar, cuidar e orar pelas pessoas que desejam o seu bem? Faça a diferença no mundo. As pessoas do mundo podem amar apenas aqueles que gostam delas, mas você é diferente. Você tem o Espírito Santo, e precisamos aprender a amar e cuidar de todos
1. AMANDO O INIMIGO.
Certo dia, Jesus ensinava seus discípulos e uma multidão se juntou a eles, VPor isso, subiu ao monte para que de lá todos pudessem ouvi-lo (Mt 5.1). Jesus falou sobre as características daqueles que pertencem ao Reino do Céu. Uma delas é amar os inimigos. Como? Isso mesmo, se você serve a Jesus e pertence ao seu Reino, então, você se sacrifica por aquela pessoa que não gosta de você ou se opõe ao que você faz.
Jesus ensina no Sermão da Montanha, registrado em Mateus 5, 6 e 7, que quem deseja fazer parte do Reino de Deus precisa seguir Seus ensinamentos. Um desses ensinamentos é amar, zelar, orar e ajudar, inclusive amando os inimigos. Jesus destaca a importância de orar pelas pessoas que não gostam de nós, buscando a transformação delas por meio de um encontro com Cristo. A mensagem central é amar e buscar a transformação, não a destruição.
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1.1. ORAR PELOS QUE NOS PERSEGUEM.
Jesus diz que devemos amar e orar por essas pessoas (Mt 5.44). Como você pode perceber, falar do amor de acordo com a visão bíblica é coisa muito séria. Como é possível seguir essa orientação? Tendo Jesus como o centro da nossa vida. Porque a fonte do nosso amor é Deus, não vem de nossas próprias forças (Mt 5.48).
O pastor enfatiza para os adolescentes que o verdadeiro amor, especialmente em relação aos inimigos, é possível apenas por meio do encontro genuíno com Jesus e o nascimento espiritual. Pertencer a uma família cristã ou frequentar a igreja não garante essa transformação.
Destaca a importância de buscar a Deus para libertação do pecado, alcançando equilíbrio emocional e capacidade de amar. Ressalta que, sem essa conexão com Deus, torna-se difícil amar verdadeiramente os inimigos. Conclui incentivando a turma a intensificar a oração e busca por Deus para experimentar uma vida transformada e cheia do amor que possibilita amar a todos, mesmo aqueles que não gostam de nós.
1.2. Um amor na contramão do mundo.
Interessante observar que Jesus começa seu ensino citando um ditado popular “Ame os seus amigos e odeie os seus inimigos” (Mt 5.43) e deixa bem claro que ele está errado. Em outras palavras, Ele diz que “a voz do povo não é a voz de Deus”. Aprendemos com isso que nem sempre o que todo mundo diz ou faz está certo. É preciso avaliar o que se fala por aí com base no que a Palavra de Deus ensina. Querido(a) adolescente, existe alguém que tem incomodado sua vida e seus planos? Ore por essa pessoa para que Deus a abençoe.
O pastor alerta os adolescentes sobre a influência negativa da sociedade e do mundo, que ensinam a odiar e destruir inimigos. Ele destaca que isso representa o espírito da Babilônia, afastando constantemente as pessoas de Deus. O sistema incentiva a não cuidar, não zelar, não orar e não abençoar os inimigos. O pastor questiona se os adolescentes desejam obedecer ao mundo ou seguir a vontade de Deus.
A vontade de Deus, explica o pastor, é abençoar e ser uma fonte de bênção, destacando a importância de ser diferente em diversos contextos. Ele ressalta que a pessoa que não gosta de você pode estar em pecado e distante de Deus. Destaca a necessidade de os cristãos mostrarem diferença em suas atitudes, questionando a validade do novo nascimento se as atitudes não mudam. O pastor encoraja aqueles que têm dificuldade em orar e abençoar inimigos a buscar auxílio, consagração e transformação através da oração, jejum e orientação de líderes.
EBD – O amor que vence o mal – Lição 12 de Adolescentes – 4° Trimestre 2023
2. PASSANDO PELAS PERSEGUIÇÕES.
A Bíblia nos conta de um homem que sofreu perseguições de seus inimigos: Davi. Saul perseguiu Davi injustamente (1 Sm 18.5-15; 19.1) porque estava com ciúmes da sua popularidade entre os soldados e as pessoas do reino. Certo dia, quando teve a oportunidade de matá-lo, Davi poupou a vida do rei Saul (1 Sm 24.2-16). Davi poderia ter dado fim ao seu sofrimento, mas não retribuiu a maldade com maldade, e sim com respeito.
2.1. DAVI APRENDEU A SUPORTAR PERSEGUIÇÕES.
Para você ter uma ideia do que Davi sentia, leia alguns salmos que ele escreveu nesses momentos de perseguição e angústia: Salmos 35, 57, 69 e 109. Sabe qual o segredo de Davi? Ele nunca deixou de louvar a Deus e entregar a situação ao Senhor em oração e confiou que Ele cuidaria de tudo. Foi justamente o que aconteceu, quando Saul morreu numa batalha, Davi foi coroado rei no lugar dele.
o pastor compartilha a história de Saul e Davi, destacando que Deus escolheu Saul como rei de Israel, mas ele foi rejeitado por desobedecer a Deus. Davi, ungido rei ainda jovem, teve que esperar o tempo de Deus se cumprir. Enquanto Saul sentia ciúmes e perseguia Davi, este último evitava retaliar, demonstrando amor e respeito por Deus. Davi teve oportunidades de vingança, mas escolheu não fazê-lo por amor a Deus. O pastor incentiva os ouvintes a serem como Davi, cuidando e amando até mesmo aqueles que os perseguem, em resposta ao amor de Deus em seus corações.
cuidem e abençoem seus inimigos, não significa que essas pessoas estejam corretas ou livres de consequências por seus erros ou pecados. Ele enfatiza que a vingança não é papel dos cristãos, mas algo entregue a Deus, que agirá no tempo e da maneira que Ele escolher. O pastor lembra que nenhuma perseguição ou desafio pode anular as promessas de Deus na vida das pessoas, citando o exemplo de Davi, que esperou pacientemente o tempo de Deus e, aos 40 anos, foi coroado rei de Israel. Ele questiona se a turma também tem paciência e convicção de que Deus está agindo a seu favor.
2.2. APÓSTOLO PAULO, EXEMPLO DE AMOR.
O apóstolo Paulo seguiu o exemplo de Davi, obedeceu à instrução de Jesus sobre amar os inimigos e ensinou a igreja de Roma a fazer o mesmo (Rm 12.17-21). A maneira correta de o crente viver é buscar a paz com todas as pessoas e, quando algo estiver errado, o próprio Deus se ocupará de resolver o problema. Quando uma pessoa age com maldade para prejudicar o próximo, isso não ocorre em razão do que o outro fez contra ela, e sim porque a pessoa tem um dilema dentro de si. Veja o caso de Davi, Saul o perseguia porque se sentia um rei fraco e não porque Davi tinha feito algo contra ele (1 Sm 18.6-9).
As pessoas podem não gostar da sua vida e do seu relacionamento com Deus, e isso pode resultar em ódio e calúnias, como aconteceu com Davi e Saul. Mesmo sem fazer nada contra Saul, Davi era odiado porque Deus o abençoava e prosperava o seu ministério. O pastor enfatiza que quem está fazendo a vontade de Deus pode ser perseguido, mas, no final, Deus concede graça, vitória e abre portas.
Ele alerta que nenhum inimigo pode tirar as bênçãos de Deus se a pessoa estiver no projeto divino, mas esclarece que ter promessa de Deus não impede a morte. As promessas só se cumprirão se estivermos na direção de Deus, obedecendo e fazendo Sua vontade. O pastor desafia a ideia de que quem tem promessa de Deus não morre, afirmando que é preciso buscar e seguir a vontade do Senhor para que as promessas se concretizem na vida.
3. O CHAMADO PARA SER PACIFICADOR.
As pessoas que seguem a Jesus são chamadas para agir com bondade em todo o tempo, mesmo em relação aos seus inimigos. O apóstolo Paulo escreveu que a niguém devamos nada a não ser o amor (Rm 13.8).
O chamado para ser pacificador, conforme mencionado no texto, destaca que os seguidores de Jesus são convocados a agir com bondade em todos os momentos, inclusive em relação aos seus inimigos. Essa ideia é fundamentada nas palavras do apóstolo Paulo, que escreveu em Romanos 13:8 que a única dívida que devemos ter é a do amor.
Essencialmente, Paulo está incentivando os cristãos a viverem em conformidade com o amor, mostrando compaixão e benevolência, mesmo diante das dificuldades ou conflitos. A mensagem central é a prática do amor, não apenas entre aqueles que compartilham da mesma fé, mas estendendo-o a todos, incluindo aqueles que possam ser considerados inimigos.
Portanto, o chamado para ser pacificador implica em viver de acordo com o princípio do amor, seguindo o exemplo de Jesus, que ensinou a importância de amar até mesmo aqueles que nos causam adversidade. Isso reflete a busca pela paz, reconciliação e promoção do bem, independentemente das circunstâncias desafiadoras.
EBD – O amor que vence o mal – Lição 12 de Adolescentes – 4° Trimestre 2023
3.1. CHAMADOS PARA SER PACIFICADORES.
Querido(a) adolescente, você sabia que existe uma profissão de pacificador? Sim, alguns advogados trabalham como conciliadores para ajudar as pessoas a resolverem suas disputas. Diplomatas também têm a opção de trabalhar para lidar com os conflitos internacionais entre dois países ou entre empresas. Imagine se é um crente em Jesus que ocupa essa posição? O quanto do amor de Deus ele não poderá compartilhar com aqueles envolvidos no confronto!
A mensagem transmitida aos adolescentes é que, ao ocupar posições profissionais ou de influência como pacificadores, os seguidores de Jesus têm uma oportunidade significativa de compartilhar o amor de Deus. A ideia é que, ao incorporar os princípios do amor e da paz ensinados por Jesus, esses crentes podem exercer uma influência positiva nos conflitos que encontram.
Ao ocupar essas funções, um cristão pacificador pode ser um agente de reconciliação, promovendo a compreensão mútua e buscando soluções que reflitam os valores do amor e da harmonia. A ênfase está na oportunidade que essas posições oferecem para disseminar os princípios cristãos de amor e paz em contextos desafiadores.
3.2. VIVENDO EM HARMONIA COM TODOS.
A Bíblia instrui que devemos buscara paz com todos e nos esforçarmos para viver uma vida completamente dedicada ao Senhor, pois sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). Essa deve ser a nossa postura enquanto cristãos. Deus nos chama para nos comportarmos diferente da maneira como o mundo se comporta.
A ideia é que os crentes devem se esforçar para evitar conflitos, buscar a paz em seus relacionamentos e viver de acordo com os padrões morais e éticos estabelecidos pela fé cristã. A referência à santificação ressalta a importância de uma vida consagrada a Deus, afastando-se do pecado e buscando a santidade como parte integrante do testemunho cristão.
Ao viverem de maneira diferente do comportamento do mundo, os cristãos são chamados a serem exemplos de amor, paz e santidade. A instrução final é que Deus espera uma postura distinta daqueles que seguem a fé cristã, agindo de acordo com os princípios divinos em vez de se conformar com os padrões do mundo ao seu redor.
CONCLUSÃO
As pessoas que pertencem ao Reino do Céu são amigas de Jesus. Elas reconhecem que são falhas e que precisam da graça divina para amar em momento de perseguição. Que essa seja nossa meta!
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